Mostrando postagens com marcador Stacy Keach. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Stacy Keach. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Fuga de Los Angeles

Título no Brasil: Fuga de Los Angeles 
Título Original: Escape from L.A.
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Carpenter
Roteiro: John Carpenter, Nick Castle
Elenco: Kurt Russell, Steve Buscemi, Stacy Keach, Georges Corraface, Pam Grier, Michelle Forbes

Sinopse:
Após o desaparecimento de um artefato nuclear, o governo dos Estados Unidos volta a procurar pelos serviços do mercenário Snake Plissken (Kurt Russell). Ele precisará localizar e recuperar o tal objeto atômico em uma Los Angeles dominada pelo crime, com uma população formada por ladrões, assassinos e criminosos de todos os tipos. 

Comentários:
Que filme ruim! Veja, não me entenda mal. Eu considero o personagem do Snake Plissken um dos mais lembrados dos anos 80. O primeiro filme "Fuga de Nova York" é bem legal, desperta muita nostalgia ainda hoje, mas essa sequência dos anos 90 é ruim de doer! Eu me recordo que a reação nos Estados Unidos foi tão negativa que o filme veio parar diretamente no mercado VHS no Brasil. Sinal inequívoco na época que se tratava de uma bomba! Pior do que isso, os efeitos digitais, ainda primários, dando os primeiros passos no cinema, eram bem ruins, já naqueles tempos. Eu me lembro de rir da ruindade dos efeitos visuais que tentavam imitar um onda gigante atingindo Los Angeles. Pura podreira trash! Concluindo, nada se salva mesmo. O roteiro que poderia ser um ponto positivo, se tentasse seguir os passos do primeiro filme, poderia ser definido tranquilamente como uma piada de mau gosto. John Carpenter, que sempre considerei muito, errou e errou feio nesse segundo filme! Enfim, melhor esquecer. Afundou nas bilheterias e acabou com uma franquia que até poderia ser bem promissora, se não tivessem feito um filme tão ruim como esse! 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Os Novos Centuriões

Título no Brasil: Os Novos Centuriões
Título Original: The New Centurions
Ano de Lançamento: 1972
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Richard Fleischer
Roteiro: Stirling Silliphant, Joseph Wambaugh
Elenco: George C. Scott, Stacy Keach, Erik Estrada, Jane Alexander, Scott Wilson, Clifton James

Sinopse:
Um jovem estudante de direito entra para o departamento de polícia de Los Angeles para ajudar a pagar seus estudos. Como patrulheiro ele vira parceiro do veterano policial Kilvinski (George C. Scott). Esse velho tira vai se tornar seu professor da ruas, ensinando como sobreviver em uma cidade dominada pelo crime e pela corrupção. 

Comentários:
Eu costumo dizer que a década de 1970 foi a era de ouro dos filmes policiais em Hollywood. Essa película só vem para confirmar essa minha opinião há muito sedimentada. É um daqueles filmes crus, mostrando todo o lado sórdido de uma grande cidade norte-americana como Los Angeles. Traficantes, viciados, prostitutas, cafetões e criminosos de todos os tipos formavam uma verdadeira fauna urbana nessa selva de pedra implacável. O elenco é todo muito bom, com destaque, como sempre, para o ótimo George C. Scott. Ele interpreta um policial durão que sabia muito bem as regras das ruas mais violentas da cidade. Nem sempre a lei era suficiente para impor a ordem nesses lugares. E no elenco coadjuvante temos Erik Estrada que iria se tornar astro da TV na série de grande sucesso CHIPs. Enfim, um filme policial muito bom dos anos 70. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Cavalgada dos Proscritos

Em 1980 chegou aos cinemas esse bom western intitulado "Cavalgada dos Proscritos". Na história o famoso criminoso do velho oeste Jesse James (James Keach) e seu irmão Frank James (Stacy Keach) resolvem formar um bando de assaltantes de bancos e trens no Missouri do século XIX, poucos meses depois do fim da guerra civil. Ao lado dos irmãos Youngers eles colocam as pequenas cidades do oeste em pavorosa. Para enfrentá-los a agência de investigação Pinkerton envia seus melhores homens. Esse é mais um filme enfocando a lendária figura do fora da lei Jesse James (1847 - 1882). O roteiro procura inovar bastante na forma como conta essa história. Assim ao invés de focar exclusivamente na figura de Jesse James, o texto procura também desenvolver os outros homens de seu bando, em especial os irmãos Youngers, que cavalgaram por muitos anos ao lado de Jesse. 

Há três grandes cenas nessa produção que merecem menção. A primeira quando o grupo fica encurralado numa casinha de madeira no pé da montanha. Cercados pelos Pinkertons eles precisam descer um desfiladeiro em debandada debaixo de uma chuva de tiros. Outra cena muito boa é o tiroteio final ocorrido nas ruas de uma cidadezinha de Minnesota. Nessa sequência em particular o estilo do diretor Walter Hill homenageia o grande Sam Peckinpah ao filmar tudo em câmera lenta, mostrando todos os mínimos detalhes da violência do confronto entre bandidos e policiais. Por fim há a cena que abre a história. Nesse momento o que é valorizado é a tensão pois o grupo está em um banco, cercado por homens da lei do lado de fora. Curiosamente o bando de Jesse James é formado por três grupos de irmãos no elenco, os Carradines (David, Keith e Robert), os Quaids (Dennis e Randy) e os Keachs (James e Stacy), tudo contribuindo para o excelente resultado final desse western que é certamente muito recomendado para os fãs do gênero.

Cavalgada dos Proscritos (The Long Riders, Estados Unidos, 1980) Estúdio: United Artists, MGM / Direção: Walter Hill / Roteiro: Bill Bryden, Steven Smith / Elenco: David Carradine, Stacy Keach, Dennis Quaid, Keith Carradine, Robert Carradine, James Keach, Stacy Keach, Randy Quaid, Nicholas Guest / Sinopse: No velho oeste americano o criminoso e pistoleiro Jesse James decide formar uma quadrilha especializada em roubos a bancos e ferrovias. Assim que os primeiros crimes são cometidos, um grupo de homens da lei começa a caçar os bandidos. Filme indicado ao Cannes Film Festival.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 20 de outubro de 2020

O Massacre dos Pistoleiros

Mais um filme de western que explora o famoso duelo no O.K. Curral em Tombstone. Essa é certamente uma das histórias mais exploradas no cinema sobre o velho oeste. Só para se ter uma ideia, estima-se que já foram feitos mais de 50 filmes sobre o xerife de Tombstone, Wyatt Earp e seu amigo, o dentista, pistoleiro e jogador de cartas inveterado Doc Holliday. Geralmente em quase todos os faroestes o personagem central, como não poderia deixar de ser, era Earp, mas aqui nessa produção da década de 1970 temos uma novidade pois o filme enfoca em primeiro plano a figura de Doc Holliday e seu romance com Katie Elder, uma prostituta que o amava, apesar de todos os seus problemas. Isso fica bem claro logo nas primeiras cenas quando Doc literalmente “ganha” a companhia da jovem em um jogo de pôquer! Depois disso ela não larga mais de seu pé. Como vivia de cidade em cidade, atrás de jogos e um clima mais ameno para sua tuberculose, acaba chegando em Tombstone, uma cidade isolada do Arizona. Para sua surpresa o homem da lei no local é justamente o seu velho amigo Earp. O reencontro de velhos amigos acaba sendo uma das melhores cenas do filme, que aliás apresenta um roteiro que procura ser fiel aos acontecimentos históricos reais.

A partir daí não convém mais contar nada, embora todo fã de western saiba muito bem o que vai acontecer, culminando tudo no famoso tiroteio contra os irmãos Clanton em um pequeno curral conhecido apenas como OK. O duelo real inclusive durou poucos minutos, foi uma troca de balas cara a cara, face a face, onde um pouco de sorte também contou a favor dos sobreviventes. O que impressiona até hoje foi o sangue frio desses homens que duelaram sem medo da morte. Eram outros tempos, outra mentalidade que imperava nesses pioneiros do velho oeste americano. O tom desse filme é de pura sobriedade. Achei inclusive o filme bem seco, com um tom realista, duro, como convém a uma produção dos anos 70. Doc Holliday, na pele do bom ator Stacy Keach, é uma figura até mesmo um pouco sombria, quase uma sombra do homem que poderia ter se tornado se não tivesse contraído tuberculose, uma doença terrível na época, sem cura, praticamente um atestado de morte iminente.

Muitos historiadores inclusive atribuem a isso a grande valentia e frieza que Doc demonstrava em momentos cruciais, afinal de contas ele não temia pela morte já que ela poderia acontecer a qualquer momento. Praticamente não tinha instinto de preservação. No O.K. Curral isso ficou bem nítido pois Doc estava bem no centro do fogo cruzado, mas não recuou nem um passo sequer do confronto. Era um ótimo pistoleiro e por isso virou uma lenda do oeste americano. Por fim, um último ponto importante: o roteiro de “O Massacre dos Pistoleiros” valoriza bastante a presença de Kate, aqui interpretada por uma jovem e bonita Faye Dunaway. Se você tem especial interesse nela e em sua carreira, o filme vai parecer uma ótima escolha.

O Massacre dos Pistoleiros (Doc, Estados Unidos, 1971) Direção: Frank Perry / Roteiro: Pete Hamill / Elenco: Stacy Keach, Faye Dunaway, Harris Yulin / Sinopse: Doc Holliday (Stacy Keach) vaga pelo velho oeste em busca de torneios de pôquer, mulheres, desafios e dinheiro, não necessariamente nessa ordem. Ao chegar em Tombstone encontra seu velho amigo, o xerife Wyatt Earp (Harris Yulin). Juntos enfrentarão a terrível gangue dos Clantons.

Pablo Aluísio.

sábado, 14 de setembro de 2013

Aviões

Estreou muito bem nos Estados Unidos essa nova animação da Disney, "Aviões". Nem é preciso ir muito longe para entender de onde veio a ideia central dessa produção. É basicamente o mesmo argumento usado em "Carros", a animação da Pixar. Na verdade há alguns anos a Pixar foi incorporada pela Disney o que foi de certa forma algo ruim para o mundo da animação pois ambos os estúdios estavam em uma sadia concorrência pelo milionário mercado da animação onde quem ganhava mesmo no final das contas era o espectador. Agora que uma faz parte da outra essa saudável briga entre eles deixou de existir. A Disney como se sabe segue um padrão de qualidade e moralidade ao qual não abre mão e isso não acontecia com a Pixar que, no ponto de vista de roteiros, era sempre muito mais ousada, usando piadas com inúmeras referências ao mundo pop em geral e temática mais adulta.

Mas deixando isso de lado o que temos aqui em "Aviões" é certamente mais um produto de extremo perfeccionismo que do ponto de vista técnico é realmente impecável. O argumento é bem mais infantilizado, temos que reconhecer, o que faz "Aviões" ser mais indicado para crianças menores de 10 anos. Não se vê nenhum traço mais ousado por parte do texto, ficando tudo, como já tinha dito antes, dentro dos padrões familiares dos estúdios Disney. O comediante Dane Cook dubla a voz do personagem principal o que não deixa de ser uma surpresa e tanto já que Cook ficou conhecido justamente por seu humor mais pesado, bem vulgar em certos momentos. Basta lembrar de alguns de seus filmes no cinema como por exemplo "Funcionário do Mês", "Maldita Sorte" e "Amigos, Amigos, Mulheres à Parte" para entender melhor do que se trata. No mais é isso, "Aviões" é irmão gêmeo de "Carros", a ponto inclusive da própria Disney usar como slogan a frase: " From above the world of Cars". Se você gostou de "Carros" certamente gostará desse aqui também. Boa viagem!

Aviões (Planes, Estados Unidos, 2013) Direção: Klay Hall / Roteiro: Jeffrey M. Howard, John Lasseter / Elenco (vozes): Carlos Alazraqui, Dane Cook, Stacy Keach / Sinopse: Assim como aconteceu em "Carros" aqui temos aviões animados em incríveis aventuras pelos céus do mundo.

Pablo Aluísio.