terça-feira, 18 de outubro de 2022
Ida Red - O Preço da Liberdade
sexta-feira, 18 de março de 2022
Três Enterros
Título Original: The Three Burials of Melquiades Estrada
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Tommy Lee Jones
Roteiro: Guillermo Arriaga
Elenco: Tommy Lee Jones, January Jones, Melissa Leo, Barry Pepper, Dwight Yoakam, Julio Cesar Cedillo,
Sinopse:
Pete Perkins (Tommy Lee Jones) é o capataz de um rancho localizado na fronteira entre México e Estados Unidos. A região é violenta, infestada de criminosos, imigrantes ilegais e policiais norte-americanos corruptos, os gringos fardados da fronteira. E Perkins precisa lidar com todos eles.
Comentários:
Tommy Lee Jones na direção? Coisa rara de se ver. E o que mais surpreende é que ele se saiu muito bem na nova função. Seu resultado como cineasta é dos melhores. O filme tem boa mistura de cenas de ação, drama e uma certa melancolia que atravessa toda a história, da primeira à última cena. O cenário natural também ganha destaque, com todas aquelas paisagens de deserto hostil, tudo aliado a uma certa brutalidade que move a maioria dos personagens. É um filme, enfim, que me agradou bastante. Pelo visto Tommy Lee Jones também tem talento como cineasta. Pena que ele nunca mais tenha se aventurado nessa área. Em conclusão temos aqui um bom filme, revelando toda a violência que pode nascer em uma região castigada pelo sol e pela rudeza de seus moradores. Não é um lugar onde os fracos possam viver em paz.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 6 de maio de 2021
Noviciado
Gostei bastante desse filme. A história se passa na década de 1950. Cathleen (Margaret Qualley) é a jovem garota, filha de mãe solteira, que tem uma vida familiar caótica. A mãe tem muitos amantes e não tem controle ou estabilidade emocional. Então freiras de uma escola católica da região visitam sua família e oferecem uma bolsa de estudos para a menina. Os anos passam e ela se torna uma ótima aluna. Mais do que isso, ela decide entrar para o convento, para se tornar freira. A mãe não gosta nada da ideia, mas acaba cedendo. Aos 18 anos então Cathleen entra para a ordem religiosa. Afinal a vida familiar, sem valores morais e sem organização nenhuma, contrapõe-se à vida religiosa, toda organizada, com regras e silêncio. Paz é o que a garota espera encontrar nessa nova vida.
Esse filme tem um contexto histórico dos mais interessantes. Ao mesmo tempo em que conta a história da jovem que decide ser freira durante os anos 1950, também mostra as mudanças que a própria Igreja Católica vinha sofrendo durante o concílio Vaticano II. Sob o comando do Papa João XXIII, a Igreja adotou uma série de alterações, que iam desde o fim das missas rezadas em latim, até o novo status de costumes e tradições dentro de ordens religiosas de freiras. E essas mudanças nem sempre foram recebidas de bom grado, pelo contrário. As atitudes de madre superiora que dirige o convento do filme mostra bem isso. Para algumas dessas religiosas as mudanças foram um verdadeiro choque. Enfim, um filme muito bom, esclarecedor até, sobre os bastidores da Igreja Católica em uma época de profundas alterações em seus ritos e clero.
Noviciado (Novitiate, Estados Unidos, 2017) Direção: Maggie Betts / Roteiro: Maggie Betts / Elenco: Margaret Qualley, Melissa Leo, Lisa Stewart, Alyssa Brindley / Sinopse: O filme, baseado em fatos reais, conta a história de uma jovem americana que durante a década de 1950 decide se tornar freira. Era uma época de grandes mudanças dentro da própria Igreja Católica. Filme premiado no Sundance Film Festival.
Pablo Aluísio.
sábado, 3 de fevereiro de 2018
A Mulher Mais Odiada dos Estados Unidos
Esse é um filme interessante que mostra como o ateísmo foi ganhando organização nos Estados Unidos. Embora a Madalyn Murray O'Hair possa até ser vista hoje em dia como uma pioneira do ateísmo, uma das primeiras pessoas a levantar essa bandeira nos Estados Unidos, o roteiro do filme também mostra aspectos nada lisonjeiros de sua vida. Por exemplo, ela mantinha contas secretas no exterior, alguns milhões de dólares escondidos da receita americana. Também transformou sua organização, chamada de "Ateus Americanos", em uma máquina de fazer dinheiro. Sem pudores, desbocada, falando palavrões em série, Madalyn acabou tendo um fim trágico, ao ser vítima de um crime promovido por ex-empregados de sua própria organização. Curiosamente o seu filho acabou largando o ateísmo, se tornando um homem religioso que procurou combater o próprio ateísmo tão propagado por sua mãe nos anos 60. Assista ao filme, eu particularmente recomendo, mesmo sendo uma produção Netflix (entenda-se, com pequeno orçamento). É uma história que no mínimo deve ser conhecida seja você ateu ou não.
A Mulher Mais Odiada dos Estados (The Most Hated Woman in America, Estados Unidos, ) Direção: Tommy O'Haver / Roteiro: Tommy O'Haver, Irene Turner / Elenco: Melissa Leo, Brandon Mychal Smith, Juno Temple / Sinopse: Durante os anos 60 uma advogada desempregada, mãe solteira de dois filhos, decide processar o Estado porque seu filho mais velho estaria sendo obrigado a rezar todos os dias, antes da aula. Isso acaba sendo o estopim para ela se tornar uma das mais famosas ativistas do ateísmo nos Estados Unidos. O filme assim conta a história real de Madalyn Murray O'Hair, explorando também em detalhes a tragédia que marcou o fim de sua vida.
Pablo Aluísio.
domingo, 11 de setembro de 2016
Até o Fim
Título no Brasil: Até o Fim
Título Original: All the Way
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Jay Roach
Roteiro: Robert Schenkkan
Elenco: Bryan Cranston, Frank Langella, Bradley Whitford, Melissa Leo, Stephen Root, Anthony Mackie
Sinopse:
Após o assassinato de JFK em Dallas, assume a presidência dos Estados Unidos seu vice, Lyndon Johnson (Bryan Cranston). Na Casa Branca seu grande desafio passa a ser a aprovação pelo Congresso da Lei dos Direitos Civis. Para isso ele passa a contar com o apoio do pastor e líder negro Martin Luther King, Jr (Anthony Mackie). Os desafios porém são muitos, inclusive dobrar a ferrenha oposição de parlamentares do Sul, região tradicionalmente mais racista daquele país. Enquanto tenta a aprovação da lei o presidente Johnson também precisa lidar com o crescente envolvimento militar americano em um país asiático distante chamado Vietnã. Filme indicado a oito prêmios Emmy, entre eles melhor filme, melhor direção (Jay Roach), melhor ator (Bryan Cranston) e melhor atriz (Melissa Leo).
Comentários:
Lyndon Johnson (1908 - 1973) foi um presidente americano diferente. Ele era um político tradicional e meio apagado que de repente se viu no meio do furação após o assassinato em Dallas do presidente John Kennedy. Como era o vice de JFK assumiu a presidência. Ao contrário de seu antecessor ele passava longe de ser um grande estatista. Meio bronco e chucro, um autêntico caipira sulista, ele tinha um jeito diferente de tratar com todos os problemas políticos que lhe surgiam pela frente. Era um sujeito pragmático, que nem sempre pensava com muita sensatez. Também sondava constantemente com a ilegalidade, como podemos ver no filme em suas delicadas relações com o diretor geral do FBI, J. Edgar Hoover. Esse presidente ficou marcado na história por dois eventos principais durante seu mandato, um positivo e outro negativo. O positivo foi a aprovação da lei dos direitos civis, uma velha bandeira de JFK. O negativo foi o envolvimento cada vez maior dos Estados Unidos na lama do Vietnã, o conflito armado mais desastroso da história daquela nação. Como ele não tinha muita visão de política internacional foi enviando cada vez mais tropas para o Vietnã, o que acabou causando aquele desastre imenso que bem conhecemos.
O roteiro do filme porém pouco lida com a questão dessa guerra (que inclusive foi determinante para que ele depois desistisse de se reeleger por uma segunda vez). Ao invés disso prefere mostrar os esforços de Johnson em aprovar as leis de direitos civis em prol da população negra, sem desviar a atenção do presidente da tormentosa questão de sua própria reeleição. Quem interpreta o presidente nesse bom filme é o talentoso ator Bryan Cranston. Usando forte maquiagem para se parecer com Lyndon Johnson, ele pouco lembra de seu papel mais famoso, o do professor de química Walter White da série "Breaking Bad". Penso que nessa altura do campeonato ninguém mais tem dúvidas de como ele é um grande ator. Aqui, na pele do presidente Johnson, ele consegue simplesmente desaparecer em seu personagem (algo que apenas os grande atores conseguem realizar). Outro grande destaque vem da interpretação do veterano Frank Langella. Ele interpreta um velho senador do sul chamado Richard Russell, um político que luta para derrubar a lei que amplia os direitos dos negros, embora ele próprio seja um grande amigo pessoal do presidente. Enfim, muito bom esse filme. Historicamente bem realizado, é um interessante retrato desse presidente que se considerava acima de tudo um mero acidente da história.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
O Voo
Como se pode perceber o tema central do filme é o alcoolismo e o vício em drogas do protagonista. Ele não consegue parar de beber e se drogas, sempre chamando seu traficante a qualquer hora (personagem interpretado por John Goodman com aquele humor que lhe é peculiar). Por isso o órgão responsável pelo controle aéreo nos EUA começa uma série de investigações que o levará ao banco dos réus. Afinal qual foi a causa do acidente do avião que ele pilotava? Um defeito da própria aeronave ou o fato do piloto estar completamente embriagado e drogado? A trama a partir de então girará justamente em torno dessa questão. Denzel Washington está novamente muito bem em seu personagem. Sua caracterização nunca cai na caricatura ou no ridículo e ele sai ileso do filme. Por esse excelente desempenho ele foi inclusive indicado ao Oscar de Melhor Ator. Seu personagem é aquele tipo de sujeito que ainda está em fase de negação completa e não aceita que os outros imponham limites aos seus excessos envolvendo drogas e bebidas. É curioso que um drama assim sobre alcoolismo seja dirigido pelo cineasta Robert Zemeckis, uma vez que sua especialidade sempre foram os filmes de ficção para adolescentes como a franquia “De Volta Para o Futuro”. Apesar de não ser bem sua praia ele até que não se sai mal, muito embora a conclusão do filme possa vir a incomodar alguns pela falta de veracidade (sim, ter ética hoje em dia virou sinônimo de atitude pouco plausível, para espanto de todos nós). No saldo final “The Flight” mantém o bom nível dos filmes estrelados por Denzel Washington, um ator que ao contrário de seu personagem nesse filme, nunca falha!
O Voo (Flight, Estados Unidos, 2012) Direção: Robert Zemeckis / Roteiro: John Gatins / Elenco: Denzel Washington, James Badge Dale, Don Cheadle, John Goodman, Kelly Reilly, Bruce Greenwood, Melissa Leo / Sinopse: Depois de uma noite de bebedeiras, sexo e drogas um piloto comercial tenta pilotar um avião rumo a Atlanta, mesmo estando completamente embriagado e drogado. Indicado ao Oscar de Melhor Ator (Denzel Washington) e Melhor Roteiro Original.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Mildred Pierce
Como sempre a HBO capricha e muito em suas produções televisivas. Temos aqui uma excelente reconstituição de época. A atriz Kate Winslet está excepcionalmente muito bem no papel. Ela se despe de qualquer vaidade e encarna com perfeição a personagem principal, uma mulher que levou muitas bordoadas da vida mas que não se abateu por isso. Outro ponto positivo é o desenvolvimento do roteiro que acompanha as mudanças de costumes na sociedade americana ao longo das décadas. A minissérie também serve como ótimo programa para as mulheres que queiram abrir seu próprio negócio pois no fundo o argumento é sobre o empreendedorismo e os sonhos de Mildred Pierce, que ousou transformar em realidade suas idéias e seu projeto de vida. Achei inclusive paralelos interessantes com pessoas conhecidas de meu próprio círculo social o que demonstra muito bem que o filme pode servir de inspiração para quem tem planos de abrir seu próprio negócio e ir em frente. O resultado final de Mildred Pierce agradou bastante os críticos e o filme recebeu um festival de prêmios. Kate Winslet foi premiada como melhor atriz no Emmy, no Globo de Ouro e no Screen Actors. Guy Pearce e Evan Rachel Wood também foram premiados. A minissérie também levantou o Emmy e o Globo de Ouro de Melhor Minissérie do ano. Então o que você está esperando? Corra para assistir.
Mildred Pierce (Mildred Pierce, Estados Unidos, 2012) Direção: Todd Haynes / Roteiro: Todd Haynes, Jon Raymond / Elenco: Kate Winslet, Guy Pearce, Evan Rachel Wood, Melissa Leo / Sinopse: Mildred Pierce (Kate Winslet) é uma garçonete sem muitas perspectivas de vida que decide acreditar em seus sonhos ao abrir um restaurante.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Treme
O argumento tenta mostrar o cotidiano de típicos moradores da cidade. Assim temos a família negra que perdeu sua casa e não tem onde morar; o professor e escritor universitário que usa a internet para atacar o governo que nada faz em prol da população sem ajuda governamental; a advogada que tenta encontrar um jovem negro que desapareceu sob a custódia da polícia local (também tão violenta e corrupta quanto a nossa); o músico negro que tenta sobreviver de sua arte; a jovem cozinheira que tenta sobreviver numa cidade devastada e por fim um DJ e aspirante a músico que ama a cidade, mesmo ela estando toda quebrada. O retrato de todos esses personagens é muito humano. A série é um tapa na cara da classe política dos EUA e um retrato revelador de seus moradores. New Orleans também é um dos personagens da série. Cidade com muita personalidade e cultura marcante (diferente da maioria das cidades americanas que não tem carisma nenhum), a comunidade tenta sobreviver um dia de cada vez mesmo que tudo ao redor esteja mofado, destruído, alagado. Para piorar ainda mais todos têm que lidar com as altas taxas de criminalidade que assolam as ruas após a tragédia. Enfim, recomendo bastante. Quem ainda não conhece não deixe de dar uma olhada.
Treme (Treme, Estados Unidos, 2010 - 2012) Criado por Eric Overmyer e David Simon / Direção: Anthony Hemingway, Ernest R. Dickerson, Agnieszka Holland entre outros / Roteiro: Eric Overmyer, David Simon, George Pelecanos, entre outros / Elenco: Khandi Alexander, Rob Brown, Kim Dickens, John Goodman, Melissa Leo, Steve Zahn / Sinopse: A série "Treme" mostra a luta do dia a dia dos moradores de New Orleans que tentam voltar ao normal mesmo após o desastre natural que se abateu sobre a comunidade. Abandonados pela classe política eles tentam reerguer tudo contando apenas com si mesmos.
Pablo Aluísio
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
O Vencedor
A atuação do Mark Wahlberg não me chamou muito atenção, mas pelo menos aqui ele não compromete, o que já é um ponto muito positivo. Em um filme com esse tipo de atuação com Bale ele realmente não poderia se destacar, seria algo impensado. Por fim gostei do argumento e do roteiro, que tenta fugir o máximo possível do estigma de filmes sobre lutadores de boxes. Claro que muitas coisas que já vimos em vários outros roteiros ainda estão lá (como o fracasso e a redenção numa luta gloriosa, por exemplo) mas isso não tira o brilho do filme já que o diretor foi inteligente o bastante para focar principalmente nos problemas familiares dos personagens. Enfim, é um filme muito bom e em tempos de dez indicados ao Oscar merece seu lugar no páreo, embora suas chances de levar o prêmio máximo fossem realmente pequenas.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Corações Perdidos
Doug Riley (James Gandolfini) e Lois (Melissa Leo) formam um casal atormentado pela morte da filha. Ao acaso Doug acaba conhecendo a jovem Mallory (Kristen Stewart), que vive como prostituta nas ruas e em bares fazendo strip tease. Identificando na garota a própria imagem de sua filha morta, Doug resolve lhe ajudar de alguma forma. "Corações Perdidos" é um bom drama moderno. Há pelos menos dois grandes intérpretes em cena, Gandolfini e Melissa Leo. Eles trazem uma carga emocional muito forte ao roteiro que naturalmente já tem fortes tintas, lidando com temas complicados e pesados, como a morte e a redenção na vida das pessoas. Infelizmente se nota ao assistir ao filme o desnível de atuação entre o ótimo James Gandolfini e a fraca Kristen Stewart. Um roteiro tão complexo como esse, que trata sobre tantas emoções fortes não encontrou em Stewart uma atriz à altura. Ela falha em vários momentos, deixando geralmente o talentoso Gandolfini em situação complicada nas cenas mais dramáticas, tendo que carregar o filme nas costas em várias ocasiões. Kristen Stewart ainda é muito imatura como atriz. Ela ainda precisaria de alguns anos para enfrentar de forma adequada um roteiro desses. Mesmo que seu personagem ajude (uma adolescente que se prostitui nos bares de strippers de New Orleans) ela nunca consegue ser convincente no filme.
Outro fato que chama atenção é a aceitação difícil do argumento da produção. Mesmo sentindo enormemente a perda de sua filha, quem em sã consciência iria "adotar" uma garota como aquela? Além da barra pesada, de se prostituir e se drogar, a personagem da Kristen é agressiva, boca suja e não transparece nenhuma simpatia! Eu sinceramente acredito que na vida real ninguém iria se envolver em algo assim tão perigoso mesmo como forma de superar o trauma da morte de sua filha adolescente. De qualquer forma, apesar de todos esses problemas "Corações Perdidos" ainda vale a sessão. Se não chega a empolgar pelo menos também não aborrece.
Corações Perdidos (Welcome to the Riley's, Estados Unidos, 2010) Direção: Jake Scott / Roteiro: Ken Hixon / Elenco: Kristen Stewart, Melissa Leo, James Gandolfini, Lance E. Nichols, David Jensen, Kathy Lamkin, Eisa Davis, Russell Steinberg / Sinopse: Doug Riley (James Gandolfini) e Lois (Melissa Leo) formam um casal atormentado pela morte da filha. Ao acaso Doug acaba conhecendo a jovem Mallory (Kristen Stewart), que vive como prostituta nas ruas e em bares fazendo strip tease. Identificando na garota a própria imagem de sua filha morta, Doug resolve lhe ajudar de alguma forma.
Pablo Aluísio.