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sábado, 19 de dezembro de 2020

Adeus, Amor

Título no Brasil: Adeus, Amor
Título Original: Bye Bye Birdie
Ano de Produção: 1963
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: George Sidney
Roteiro: Michael Stewart, Irving Brecher
Elenco: Ann-Margret, Dick Van Dyke, Janet Leigh, Maureen Stapleton, Bobby Rydell, Jesse Pearson

Sinopse:
Um famoso cantor de rock, ídolo internacional da música jovem, vai até uma cidadezinha perdida no Ohio para gravar seu programa de despedida antes de ir servir o exército americano. Lá é feito um concurso para escolher a fã número 1 dele que ganhará o direito de beijar seu grande ídolo. A adolescente Kim McAfee (Ann-Margret) entra no concurso disposta a sair vencedora.

Comentários:
Um musical simpático, bem humorado e com uma inédita postura de sátira besteirol, algo que era bem raro no começo dos anos 60. Para o cinema em geral o filme revelou a linda Ann-Margret que chamou tanto a atenção do público que o diretor George Sidney a levou para contracenar com Elvis Presley em "Amor a Toda Velocidade". Aliás nada mais conveniente, pois Ann-Margret foi chamada por um cronista de Nova Iorque como a "Elvis de saias". Curiosamente um dos satirizados dentro do enredo é o próprio Elvis, pois o personagem chave da estória é um roqueiro famoso que vai servir o exército deixando suas fãs apavoradas e desesperadas! Era a própria história de Elvis que servia como paródia ao roteiro desse filme.  A produção é apenas mediana. Porém o sabor de nostalgia, principalmente para quem viveu aqueles tempos, é simplesmente impecável. Além disso o espectador é ainda presenteado com a presença carismática da atriz Ann-Margret, aqui bem jovem e no auge de sua beleza. Enfim, deixo a dica desse filme que é pura diversão. Aproveite a festa e caso tenha vivido aqueles anos distantes sinta muitas saudades! Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor música (Johnny Green) e melhor som (Charles J. Rice). Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme - comédia ou musical e melhor atriz - comédia ou musical (Ann-Margret).

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Artistas do Amor

Título no Brasil: Artistas do Amor
Título Original: The Art of Love
Ano de Produção: 1965
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Norman Jewison
Roteiro: Richard Alan Simmons, William Sackheim
Elenco: James Garner, Dick Van Dyke, Elke Sommer

Sinopse:
As coisas não andam nada bem para o pintor Paul Sloane (Dick Van Dyke). Apesar de ser talentoso, ele não consegue vender nenhum de seus quadros. Sentindo-se um fracasso, acaba sendo consolado pelo dono da galeria onde expõe suas obras. Esse lhe explica que no mundo da arte apenas os pintores famosos e mortos é que vendem pinturas a preços exorbitantes. Isso dá uma ideia para Sloane. Por que não fingir sua própria morte para ver se alguma de suas pinturas finalmente é vendida? 

Comentários:
Uma comédia divertida estrelada pelo ator e comediante Dick Van Dyke, que foi muito popular durante a década de 60 nos Estados Unidos (basta lembrar de seu maior sucesso, "Mary Poppins" e de sua série de grande audiência na TV, "The Van Dyke Show"). Com certo receio poderia qualificar essa película como uma comédia de humor negro, mas poderia ser mal entendido. Isso porque não há nada de muito ofensivo em seu humor simples e direto. Pelo contrário, é uma daquelas produções super coloridas que faziam a festa da garotada nos cinemas. As brincadeiras todas são feitas em cima do fato do pintor fingir que está morto para vender seus quadros e todas as confusões que nascem dessa farsa. O roteiro brinca o tempo todo com o mito de Vincent Van Gogh, que em vida não conseguiu vender nenhuma pintura, só se tornando um sucesso de vendas após sua trágica morte. O diretor Norman Jewison tenta, de certa maneira, repetir a fórmula de seu filme anterior, "Não Me Mandem Flores", com Rock Hudson, que também tinha esse clima de humor negro, brincando com a morte. De uma maneira ou outra vale a pena dar algumas risadas nostálgicas com essa pequena e divertida comédia dos anos 60.

Pablo Aluísio.