quinta-feira, 18 de julho de 2024
Guardiões da Galáxia Vol. 3
domingo, 18 de setembro de 2022
Thor: Amor e Trovão
terça-feira, 6 de julho de 2021
A Guerra do Amanhã
Esse filme funciona porque ele não tenta ser aquilo que não é. Não há pretensão nenhuma em se fazer cinema cult. O interesse aqui é colocar seres humanos, armados até os dentes, para exterminar os aliens. E o design dessas criaturas ficou muito boa. Uma mistura de morcego com aranha, com tentáculos que lembram polvos marinhos. Uma mistureba que deu certo. Os efeitos especiais ficaram ótimos e o paradoxo do tempo, quando um militar dos dias atuais encontra sua filha no futuro, como uma cientista que procura a substância química que vai destruir aqueles bichos, traz boas ideias para o roteiro. O único ponto fraco do filme que encontrei foi seu final, um tanto piegas e sentimental, algo que não caiu bem. Pensei em outro desfecho, bem mais trágico e distópico. Mesmo assim o filme funciona muito bem. È um velho tema que ganhou roupagem nova e que garante a pipoca e a diversão.
A Guerra do Amanhã (The Tomorrow War, Estados Unidos, 2021) Direção: Chris McKay / Roteiro: Zach Dean / Elenco: Chris Pratt, Yvonne Strahovski, J.K. Simmons, Betty Gilpin, Sam Richardson / Sinopse: Em 2051 uma raça de aliens começa a devorar a humanidade. Para ajudar nessa guerra de sobrevivência um grupo de militares viaja no tempo para recrutar seres humanos do passado para que ajudem a lutar contra essas criaturas terríveis.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 4 de julho de 2018
Passageiros
Aí entra a grande inventividade do roteiro. Para não ficar solitário até o fim de seus dias esse mesmo tripulante decide tirar uma jovem garota de sua hibernação - para viver ao seu lado. Falta de ética? Absurdo moral? Tudo isso, mas o roteiro tenta contornar essas questões para contar uma história de amor. Com praticamente apenas dois atores em cena (Jennifer Lawrence e Chris Pratt) o filme funciona, o que não deixa de ser uma surpresa. Os dois vão se conhecendo e como estão sozinhos no meio do universo acabam se apaixonando. O filme não fez o sucesso esperado, talvez por não ter sido muito bem entendido e recebido pela crítica, mas vale a pena ser conhecido. É um daqueles roteiros que ficam em nossa mente por bastante tempo, justamente por causa de sua originalidade. Algo, convenhamos, bem complicado de encontrar hoje em dia dentro do cinemão comercial americano.
Passageiros (Passengers, Estados Unidos, 2016) Direção: Morten Tyldum / Roteiro: Jon Spaihts / Elenco: Jennifer Lawrence, Chris Pratt, Michael Sheen, Andy Garcia / Sinopse: Trpulante de uma viagem espacial acaba sendo despertado antes da hora de sua câmara de hibernação. Para não ficar sozinho até o fim de seus dias ele resolve retirar desse estado uma jovem passageira, bem bonita e atraente. Isso acaba selando seus destinos para sempre.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 8 de junho de 2018
Jurassic World: Reino Ameaçado
Pois bem, esse é mais um filme da bem sucedida franquia inaugurada há muitos anos por Steven Spielberg quando ele dirigiu o primeiro filme que foi um sucesso estrondoso. Embora mantenha o controle dos filmes hoje em dia, através de sua companhia cinematográfica (a Amblin Entertainment), Spielberg não mais dirige os filmes. Geralmente ele passa a bola para algum diretor mais jovem e promissor. No caso aqui o escolhido foi J.A. Bayona, de "O Orfanato", "Sete Minutos Depois da Meia-Noite" e da série "Penny Dreadful". O cineasta espanhol fez um bom trabalho. "Jurassic World: Reino Ameaçado" é um filme eficiente, com roteiro redondinho e que mantém a chama acessa desse universo bem acessa.
Claro que não se pode comparar esse filme ao original. Aqui a intenção é apenas abrir as portas para outros futuros filmes que certamente virão por aí. Spielberg é além de um grande diretor, um grande produtor que sabe o que faz. Essa produção aqui custou meros 170 milhões de dólares, bem menos do que "Han Solo" seu principal concorrente nas bilheterias. Acabou faturando mais e sendo mais bem sucedido do que o concorrente da Disney. Bem conduzido, esse novo filme da saga Jurasssic Park só tem um probleminha em minha opinião. As cenas finais foram rodadas em uma fotografia muito escura. Qual é o sentido de desenvolver dinossauros super realistas para escondê-los em sombras e penumbra? E se você for assistir tudo em 3D as coisas vão ficar ainda mais escuras! Fora isso, tudo bem OK. O parque dos dinossauros pelo visto ficou mesmo pequeno para esses monstros. Agora o mundo pertence a eles (assista ao filme e entenda bem o que eu quis dizer nessa frase final).
Jurassic World: Reino Ameaçado (Jurassic World: Fallen Kingdom, Estados Unidos, 2018) Direção: J.A. Bayona / Roteiro: Derek Connolly, Colin Trevorrow / Elenco: Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Rafe Spall, Toby Jones, Jeff Goldblum / Sinopse: Após o colapso da ilha onde um dia funcionou o Jurassic Park, um magnata decide resgatar algumas espécies de uma segunda extinção. Sua intenção oficial seria a preservação dos dinossauros, mas parece haver algo a mais, uma forma lucrativa de lidar com todos esses répteis maravilhosos.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 8 de agosto de 2017
Guardiões da Galáxia Vol. 2
A trama gira em torno do fato de que Peter Quill (Chris Pratt) finalmente encontrou seu pai! E ele é nada mais, nada menos, do que Kurt Russell! Brincadeiras à parte, é isso mesmo. Russell interpreta um sujeito chamado Ego. No começo parece ser mais um viajante espacial, um cara boa praça, muito amigável. Só que no fundo ele é uma espécie de deus antigo que tem ambições nada sutis sobre o universo. Colocar Kurt Russell no elenco foi certamente uma das melhores decisões dos produtores, porque esse veterano das telas, de tantos filmes de ação, acaba sendo um chamariz a mais para um público mais velho se interessar em assistir a esse filme. E por falar em filmes de ação dos anos 80, os fãs desse estilo terão outra surpresa com a participação especial de Sylvester Stallone. Tudo bem, ele só tem duas cenas no filme inteiro, mas que não deixam de agradar aos cinéfilos que cresceram vendo seus filmes. Em termos de produção também não há o que reclamar. A direção de arte optou por um universo muito colorido, com uso de toneladas de efeitos especiais de bom gosto (o que era previsível). O roteiro também está bem OK, com trama interessante, se fechando muito bem no final. Então é isso, mais um acerto da Marvel nos cinemas. Um filme divertido, que vai agradar tanto aos leitores de quadrinhos, como aos espectadores que só gostam de cinema.
Guardiões da Galáxia Vol. 2 (Guardians of the Galaxy Vol. 2, Estados Unidos, 2017) Direção: James Gunn / Roteiro: James Gunn, Dan Abnett / Elenco: Chris Pratt, Kurt Russell, Sylvester Stallone, Zoe Saldana, Dave Bautista, Vin Diesel, Bradley Cooper, Michael Rooker / Sinopse: Peter Quill (Chris Pratt) nunca conheceu seu pai. Durante mais uma viagem pela galáxia acaba encontrando com Ego (Kurt Russell) que se apresenta como seu pai perdido. Ele teve um romance com a mãe de Peter na Terra e desse relacionamento Quinn nasceu. Só que Ego não é uma pessoa comum, ele é uma antiga entidade, com poderes realmente divinos. Filme vencedor do Golden Trailer Awards, indicado ao Teen Choice Awards.
Pablo Aluísio.
domingo, 1 de janeiro de 2017
Passageiros
E Jim fica nessa situação desesperadora por um longo ano de viagem - vivendo praticamente sozinho na grande nave, sem ter nenhum ser humano para conversar ou conviver. Apenas o robô barman Arthur (Michael Sheen) traz uma falsa impressão que ele realmente não está sozinho nessa longa viagem que para ele não terá fim e nem um destino. Então Jim toma uma decisão moralmente condenável, mas compreensível, ao despertar uma jovem escritora de sua hibernação. Obviamente ele jamais poderia fazer isso, mas acaba tomando a decisão, trazendo Aurora Lane (Jennifer Lawrence) para seu convívio. Muito bem, se eu fosse definir esse filme de maneira bem simples diria que se trata mesmo de um "Romance Espacial". Achou estranho? Pois é, o roteiro soa assim realmente. Claro que um casal sozinho em uma nave enorme iria se relacionar mais cedo ou mais tarde e assim começa a parte romântica do filme que não é de todo mal, pelo contrário, acaba se revelando a melhor coisa dessa ficção. Eles sabem que estão condenados a viver até o fim de seus dias dentro dos corredores daquele nave espacial e acabam se apaixonando. Acabei gostando do filme, confesso. A fita tem colecionado críticas negativas, mas como passo longe de ser um desses críticos ranzinzas, terminei curtindo a proposta do roteiro. Claro que contou pontos a favor disso o fato de ter um lado romântico à prova de tudo. O namoro dos personagens acabou fazendo com que eu ficasse cativado pelo filme. Até Oscar Wilde gostaria, tenho certeza. O romantismo é meio bobo mesmo, mas não existe nada melhor, pode ter certeza. Deixe o emocional falar mais alto e se divirta!
Passageiros (Passengers, Estados Unidos, 2016) Direção: Morten Tyldum / Roteiro: Jon Spaihts / Elenco: Jennifer Lawrence, Chris Pratt, Michael Sheen, Andy Garcia / Sinopse: Dois passageiros de uma viagem espacial acabam sendo despertados antes da hora de suas câmaras de hibernação, o que acaba selando seus destinos para sempre.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de abril de 2016
Guardiões da Galáxia
Título Original: Guardians of the Galaxy
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Studios
Direção: James Gunn
Roteiro: James Gunn, Nicole Perlman
Elenco: Chris Pratt, Vin Diesel, Bradley Cooper
Sinopse:
Um improvável grupo, formado por membros com problemas criminais diversos pela galáxia, se reúne para tentar deter uma incrível ameaça contra todos os seres livres do universo. Adaptação para o cinema dos personagens de histórias em quadrinhos criados por Dan Abnett e Andy Lanning para a editora Marvel Comics. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Maquiagem e Melhores Efeitos Especiais. Também indicado ao BAFTA Awards nas mesmas categorias.
Comentários:
Baseado em personagens não tão famosos do universo Marvel, "Guardians of the Galaxy" acabou caindo no gosto do público, dando continuidade à incrível série de sucessos do cinema baseados em histórias em quadrinhos. Ao custo de 170 milhões de dólares o filme certamente acertou seu alvo, a do público jovem que lota os cinemas atualmente em busca da mais pura diversão. E o filme não nega suas intenções em nenhum momento, pois é de fato uma fita produzida para divertir, acima de tudo. Para o cinéfilo mais veterano será fácil encontrar semelhanças demais com o universo "Star Wars", mas mesmo assim o divertimento estará garantido. Os personagens são claramente carismáticos, o roteiro valoriza a mais pura ação, com muita adrenalina e os efeitos especiais são realmente muito bem realizados. Apesar de tudo isso, de ser um filme tecnicamente irrepreensível em termos de produção de um modo em geral, o filme também passa longe de ser a obra prima que alguns críticos disseram por aí. É bom, divertido e tudo o mais, porém não chegaria ao ponto de qualificar como excelente ou algo próximo a isso. Como fez sucesso nas bilheterias é certo que teremos mais sequências nos próximos anos, provavelmente uma ou duas continuações, porém sem maiores surpresas. Não vá assistir esperando por um filmão e se divirta sem maiores compromissos.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros
Isso é o de menos, melhor esquecer os personagens "humanos". Jurassic World é um filme de efeitos digitais, efeitos especiais e tecnologia. A criançada não quer saber de garotos fedelhos e nem tiazonas com problemas de relacionamento e vida profissional, a meninada quer ver os dinossauros! Nesse aspecto o filme é até bem interessante, mas apenas no que se refere aos dinos que realmente existiram em uma época remota da existência do nosso planeta. Isso porque os roteiristas não se contentaram com a riqueza natural do mundo pré-histórico e resolveram criar um híbrido genético, uma criatura mais mortal e feroz que um T-Rex, mais esperto que um Velociraptor e mais sagaz que um animal comum, nascido e gerado pela mãe natureza. Assim seguindo a velha máxima em filmes de ficção em que seres humanos se dão muito mal ao mexerem com o mundo natural, as coisas logo viram pelo avesso. A super máquina de matar engana seus tratadores e foge de sua jaula. Em pouco tempo começa a comer todo humano que encontra pela frente e o mais incrível de tudo é que o faz apenas pelo sabor de matar (ou matar de forma esportiva como bem salienta um futuro bife do bichão). Quando começa a matança é melhor você esquecer qualquer tentativa de achar um fiapo de roteiro pela frente. Vira tudo a mesma coisa, a turma corre de um lado para o outro e os dinossauros correm atrás de comida rápida e fácil. O banquete de carne humana está servido! "Jurassic World" não consegue ser um grande filme, mas rendeu horrores nas bilheterias, provando mais uma vez que não adianta procurar muito por inteligência nas filas de cinemas comerciais. Ela está definitivamente extinta na cabeça desse povo todo!
Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros (Jurassic World, Estados Unidos, 2015) Direção: Colin Trevorrow / Roteiro: Rick Jaffa, Amanda Silver, baseados na obra de Michael Crichton / Elenco: Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Ty Simpkins / Sinopse: Mais um filme da franquia cinematográfica de grande sucesso Jurassic Park. Os dinossauros estão de volta e estão vorazes.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros
Título Original: Jurassic World
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Amblin Entertainment, Legendary Pictures
Direção: Colin Trevorrow
Roteiro: Rick Jaffa, Amanda Silver
Elenco: Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Ty Simpkins
Sinopse:
Duas décadas depois dos trágicos acontecimentos vistos em "Jurassic Park" há um novo parque temático em funcionamento na Costa Rica, chamado Jurassic World. Sucesso de público, a empresa que administra o parque temático investe em novos dinossauros, não se contentando em apenas recriar espécies do passado, mas também criando novas criaturas em laboratório. Afinal de contas uma nova atração certamente traria mais lucros para a empresa. Fruto de engenharia genética, o Indominus rex é a grande aposta para atrair um novo público. Criado a partir de combinações de animais diferentes o novo dinossauro mostra ter uma inteligência acima da média, além de uma ferocidade jamais vista antes.
Comentários:
Quarto filme da franquia "Jurassic Park". Os roteiristas resolveram ignorar os acontecimentos das partes 2 e 3 e criaram um ponte direta com o primeiro filme. Embora Steven Spielberg não tenha dirigido "Jurassic World", preferindo só atuar como produtor executivo, o que temos aqui é uma obra com a marca registrada do cineasta. Talvez por isso também não seja um filme muito inovador, procurando mesmo repetir as velhas fórmulas do passado. Os personagens humanos, vamos colocar desse modo, não são muito interessantes. Há duas irmãs, sendo uma delas a executiva que cuida do parque. Ela tem que conviver por alguns dias com seus sobrinhos, mas não encontra muito tempo para isso. Na verdade nem está muito preocupada com esse tipo de coisa, pois é uma mulher moderna que não está definitivamente muito preocupada em ter filhos ou se casar, preferindo investir em sua carreira, ao contrário da irmã que virou uma dona de casa típica (e pra lá de chata). Os garotos são protagonistas típicos dos filmes de Spielberg, jovens de famílias suburbanas que estão enfrentando alguns problemas como o iminente divórcio do pais (velha obsessão de Steven, presente em praticamente todos os seus filmes com personagens jovens, talvez impulsionado pelo fato de que os próprios pais do diretor se divorciaram quando ele era garoto, criando um certo trauma em sua mente!).
Por fim há um ex-militar, Owen (Chris Pratt de "Guardiões da Galáxia"), que está promovendo um treinamento básico para velociraptors. Uma das boas cenas do filme surge justamente quando um funcionário do parque cai acidentalmente na jaula dos animais e Owen precisa colocar em prática suas técnicas de treinamento. Bom, a verdade porém é que ninguém vai ver algum filme de "Jurassic Park" em busca de personagens profundos ou psicologicamente interessantes, mas sim para ver os dinossauros. O primeiro a surgir em cena leva cerca de vinte minutos de filme para aparecer, o que deixará a garotada meio frustrada. Depois disso as grandes novidades são mesmo o novo dino geneticamente modificado Indominus rex e um grupo de velociraptors que parecem responder a um treinamento de adestramento (por mais absurdo que isso possa parecer!). Essa foi a forma encontrada pelos roteiristas para reaproveitar mais uma vez esses predadores pré-históricos que tanto sucesso fizeram nos filmes anteriores. Uma maneira de colocá-los ao lado dos mocinhos na história. Outros monstros jurássicos que se destacam são os pterodáctilos que promovem um verdadeiro massacre quando são libertados de seu aviário (esses dinossauros alados já tinham se destacado na parte 3 da franquia). Cheio de erros e equívocos científicos por todos os lados (não vá levar nada do que vê em cena muito à sério), "Jurassic World" se mostra acima de tudo como uma boa diversão, para assistir no cinema comendo pipoca sem stress. O resultado final é bom, mas nada excepcional. De todos os filmes da série "Jurassic Park" ele se apresenta superior apenas a "Jurassic Park 3", sendo superado por boa margem por todos os demais. O enredo simples ao extremo demonstra que os produtores não estavam em busca de nada marcante, mas apenas a produção de mais um blockbuster do circuito comercial, com tudo o que de ruim e quadrado que isso possa significar.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Guardiões da Galáxia
Título no Brasil: Guardiões da Galáxia
Título Original: Guardians of the Galaxy
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Studios, Columbia Pictures
Direção: James Gunn
Roteiro: James Gunn, Nicole Perlman
Elenco: Chris Pratt, Vin Diesel, Bradley Cooper, Josh Brolin, Glenn Close, John C. Reilly
Sinopse:
Um grupo formado por seres de diversos planetas da galáxia se une contra o terrível Ronan (Lee Pace) que está em busca de uma poderosa partícula que fez parte da origem do universo. Adaptação para o cinema dos personagem criados em quadrinhos por Stan Lee. Filme indicado aos prêmios Annie Awards e Black Reel Awards.
Comentários:
Não achei tão excepcional como muitos diziam. Na verdade temos aqui uma adaptação correta dos quadrinhos e nada muito além disso. É fato que de uma forma ou outra está ocorrendo uma certa saturação em filmes adaptados de HQs, então quando o espectador se depara com um filme que seja pelo menos bem realizado, tentando ser o mais fiel possível ao material original, se cria um certo exagero em relação aos méritos cinematográficos do mesmo. O roteiro é bem centrado, porém não foge muito da velha fórmula de heróis tentando salvar o mundo (no caso aqui a galáxia). Para a Marvel sem dúvida é um excelente investimento já que esses personagens não são tão populares do público em geral como um Homem-Aranha ou um Thor. Na verdade esse grupo de estranhos seres só é mais conhecido mesmo dentro do universo dos fãs de quadrinhos. A sorte para os roteiristas do filme é que Stan Lee (sempre ele, o maior criador de heróis da Marvel), deu personalidades marcantes para todos os membros do grupo.
Peter Quill (Chris Pratt) é o único terráqueo da trupe. Sequestrado quando ainda garoto em plenos anos 80, logo após a morte de sua mãe, ele passa seus dias enfrentando vilões enquanto ouve música oitentista em seu velho walkman (quem se lembra dessa velharia?). Rocket Raccoon (Bradley Cooper) é um mercenário durão que tem um inegável talento com máquinas, porém como é apenas um guaxinim precisa de alguém com força bruta ao seu lado, função desempenhada por Groot, que mais parece uma árvore ambulante. Os vilões também são bacanas, com destaque para Ronan e Thanos (tão conhecido vilão do universo Marvel). O filme tem um excelente elenco, mas infelizmente a imensa maioria dos atores está desperdiçada. Josh Brolin, Glenn Close e John C. Reilly praticamente não servem para nada. Para ser bem sincero nem deveriam estar aqui. Fora isso muitos efeitos especiais e uma direção de arte que se não chega a ser brilhante pelo menos se mostra certeira. Pelas expectativas criadas fiquei com um leve sabor de decepção após o fim da exibição. De fato "Guardiões da Galáxia" é uma boa aventura, divertida, porém passa muito longe de ser uma obra prima.
Pablo Aluísio.