Um dos grandes fracassos comerciais da carreira de Bruce Willis. Um roteiro confuso, que procura ser sensual sem conseguir, resultando tudo em muita estética cinematográfica, mas pouca qualidade de fato. Ao assistir o filme você ficará com a sensação de estar vendo a uma longa peça publicitária da década de 90, com tudo de ruim que isso possa significar. A fotografia surge saturada e no meio da tentativa de tudo soar chic a coisa desanda, virando uma breguice realmente insuportável. Na época a ruindade do filme foi comentada, mas o que mais chamou a atenção da crítica e do público foram as cenas gratuitas de nudez de Bruce Willis!
Como se não bastasse ser bem ruim a fita, o espectador ainda tinha que aguentar os ataques de ego do peladão Willis! Acredito que ele hoje em dia tenha muita vergonha dessas sequências. E a estória? Do que se trata? Willis interpreta um psiquiatra que fica abalado com o suicídio de uma de suas pacientes. Depois tenta recuperar o equilíbrio com um colega de profissão, porém descobre alarmado que ele foi morto, provavelmente por uma de suas clientes. Enfim, bobagem pura, sendo que esse filme você pode dispensar sem maiores problemas. Mesmo assim conseguiu ser indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Canção Original ("The Color of the Night"). Porém depois foi "vencedor" do Framboesa de Ouro na categoria de Pior Filme do Ano! Realmente não houve salvação...
A Cor da Noite (Color of Night, Estados Unidos, 1994) Direção: Richard Rush / Roteiro: Billy Ray, Matthew Chapman / Elenco: Bruce Willis, Jane March, Rubén Blades / Sinopse: A história de um homem mais velho que se envolve sexualmente com uma garota mais jovem.
Pablo Aluísio.
A Cor da Noite
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