Michael Keaton interpreta Bob Jones, um sujeito que descobre estar sofrendo de uma doença terminal que não o deixará acompanhar o crescimento e a vida de seus filhos em um futuro próximo. Inicialmente decepcionado com a trágica notícia, ele decide então gravar uma série de fitas para os garotos, com conselhos que todos os pais deveriam dar para os filhos. Numa delas ensina os meninos a tirarem a barba da forma correta, na outra deixa dicas preciosas de beisebol e por aí vai. Um filme que tentou ser leve, mas que tem um tema pesado, que simplesmente não dá para aliviar.
O filme não é grande coisa, mas também não chega a ser ruim completamente. Para ajudar na duração temos a linda Nicole Kidman interpretando Gail, a esposa de Bob (Keaton). Ela talvez seja o único motivo para rever o filme nos dias de hoje. Ainda jovem e muito bonita (se bem que ela nunca deixou de ser uma linda mulher), a atriz empresta graça e carisma a um roteiro meio capenga que perde o pique depois da segunda metade de duração. No final das contas o filme não fez muito sucesso (na realidade seu resultado comercial foi bem fraco) o que fez com que a carreira de Keaton fosse cada vez mais para o buraco. Foram tempos difíceis para o ex-Batman.
Minha Vida (My Life, Estados Unidos, 1993) Direção: Bruce Joel Rubin / Roteiro: Bruce Joel Rubin / Elenco: Michael Keaton, Nicole Kidman, Bradley Whitford / Sinopse: Um homem que descobre que vai morrer em breve decide gravar uma série de vídeos para serem assistidos pelos seus filhos, em um futuro próximo.
Pablo Aluísio.
Minha Vida
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