A ex-estrelinha teen Shailene Woodley (agora já não mais adolescente) interpreta essa personagem Tami Oldham, que inclusive é baseada em uma escritora americana. Após terminar o ensino médio ela decidiu pegar sua mochila e ganhar o mundo. Planejou que iria viajar pelos países ao estilo mochilão. Arranjava um emprego aqui e outro acolá, apenas para bancar suas despesas pessoais. Assim vai parar longe, mais precisamente na Polinésia Francesa, no Pacífico Sul. Numa das ilhas dessa região remota acabou conhecendo outro americano aventureiro como ela. O tal sujeito tinha um veleiro e após um breve namoro com Tami decidiu convidá-la para uma viagem especial.
Péssima ideia. Veleiros como aquele nunca foram adequados para longas jornadas, ainda mais no Pacífico, um oceano conturbado, dado a tempestades ferozes. E foi justamente o que aconteceu. Enquanto viajavam pelos mares do sul foram pegos em cheio por uma tempestade enorme. O pequeno barco, claro, não conseguiu superar essa adversidade da natureza. Uma onda gigante acabou pegando o veleiro de Tami e seu namorado em cheio, quebrando os mastros, rasgando as velas e destruindo os equipamento de navegação. A partir desse ponto o filme então passa a mostrar a luta pela sobrevivência dos jovens namorados, em uma embarcação completamente à deriva, longe de rotas de outros navios, perdidos no oceano sem fim.
Pois é, meus caros. Não foi o primeiro filme com veleiros perdidos no oceano que assisti. Em certos aspectos me lembrou de um filme recente com Robert Redford que conta uma história bem parecida. Embora eu não seja um especialista em navegação, já sei depois de assistir a esses filmes que entrar em alto-mar com veleiro, esperando fazer longas viagens, é algo estúpido de se fazer. E com a popularização na venda desse tipo de embarcação a coisa só piora a cada ano. Todos que compram um veleiro pensam que já podem ir até o Havaí de barco. Nada mais imprudente do que isso. Esse filme é bom, bem interessante. A Shailene Woodley, praticamente sem maquiagem, com o rosto muito queimado de sol, me pareceu bem envelhecida. isso apesar de ter apenas 28 anos. Ela tentou recuperar o mesmo sucesso do hit de sua carreira, "A Culpa é das Estrelas", com um roteiro que repete romances maravilhosos interrompidos por grandes tragédias. No caso desse filme, apesar de quase naufragar, até que ainda funcionou bem, para minha surpresa.
Vidas à Deriva (Adrift, Estados Unidos, Irlanda, Islândia, Hong Kong, 2018) Direção: Baltasar Kormákur / Roteiro: Aaron Kandell, Jordan Kandell / Elenco: Shailene Woodley, Sam Claflin, Jeffrey Thomas / Sinopse: Jovem garota americana que vive como mochileira, viajando pelo mundo, embarca com o namorado para uma viagem de veleiro no Pacífico Sul, mas acaba sendo atingida por uma enorme tempestade em alto-mar, ficando à deriva, tentando sobreviver até a chegada de um resgate. Filme indicado ao Teen Choice Awards.
Pablo Aluísio.
Vidas à Deriva
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Pablo:
ResponderExcluirEsse negócio de navegação a vela é coisa para Vikings. Gente como o Amir Klink, que depois de ficar com o seu barco "encalhado" na Antártida seis meses, na hora que se viu livre em vez de voltar correndo pra casa, como qualquer mortal, deu uma esticadinha até a África.
Serge Renine.
Pois é Serge. Concordo com você. Tem que ter experiência e tem que ter vivência no mar. O que não é o caso desse casal que queria ter um romance em alto-mar e acabou pagando caro pela inexperiência. Trágico... tudo trágico...
ResponderExcluirEi Dom Pablo, eu vi esse filme. O que mais me chamou a atenção foi os pezões dessa atriz. Ela é magrela demais, deve calçar 45. E ainda acham ela bonita. Cruzes! kkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirLord Erick... Lord Erick...
ResponderExcluirNão faça isso... ahahahahaha