quarta-feira, 24 de junho de 2020

A Revolução em Paris

Título no Brasil: A Revolução em Paris
Título Original: Un Peuple et Son Roi
Ano de Produção: 2018
País: França, Bélgica
Estúdio: Archipel 35, StudioCanal
Direção: Pierre Schoeller
Roteiro: Pierre Schoeller
Elenco: Gaspard Ulliel, Adèle Haenel, Olivier Gourmet, Louis Garrel, Laurent Lafitte, Louis-Do de Lencquesaing

Sinopse:
Filme com roteiro baseado em fatos históricos reais. No reinado de Louis XVI, o povo de Paris toma as ruas pedindo por direitos, pão e comida. A crise econômica chega ao seu auge e a monarquia absolutista passa a ser alvo de violentos protestos por toda a nação. A Revolução Francesa estava começando.

Comentários:
Esse filme se propõe a contar os eventos revolucionários sob o ponto de vista do povo e da assembleia nacional que foi convocada após a tomada da Bastilha, fato que se tornou símbolo do começo da Revolução Francesa. O interessante desse roteiro é que ele não traz um protagonista individual, mas sim coletivo. Não há basicamente personagens centrais, mas sim pessoas diversas que participaram de um jeito ou de outro da Revolução. Há a camada popular, com as mulheres marchando em direção ao Palácio de Versalhes e os deputados da Assembleia que é reunida para se tomar as decisões mais importantes daquele reino em dissolução. Outro aspecto a se notar é que o roteiro tem dois marcos bem precisos. O marco inicial se dá na tomada da Bastilha e o ato final na subida do Rei Louis XVI até a Guilhotina. Para quem é da área jurídica há um interessante mosaico trazendo trechos dos principais discursos que foram realizados, em espcial os que foram proferidos por Robespierre e Jean-Paul Marat. Só deixa a desejar o pouco espaço que o filme deu para Maria Antonieta. Tem no máximo uma ou duas falas, muito pouco para uma pessoa que tanto simbolizou na época. De qualquer maneira o filme é válido por trazer um panorama geral dos acontecimentos históricos.

Pablo Aluísio.

4 comentários:

  1. "Se não tem pão, que comam brioches". A frase que nunca foi dita, mas que custou muito caro.

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  2. A Maria Antonieta foi uma das primeiras vítimas de fake news da história. Olha o perigo que uma mentira bem contada pode causar...

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