O ator Sylvester Stallone nasceu em um bairro pobre e quente de Nova Iorque chamado Hell´s Kitchen. Ele era de uma família de descendentes de italianos. O pai tinha o sonho de se tornar um cantor famoso ao estilo Frank Sinatra. Infelizmente sua carreira nunca decolou e ele ganhava a vida como cabeleireiro. Sua mãe era uma típica matrona italiana, com temperamento forte e decidido. Em vários sentidos ela era a verdadeira chefe da família Stallone. Durante seu nascimento houve problemas. Stallone nasceu com o uso de fórceps o que acabou danificando os nervos de sua face, o que fez com que tivesse problemas de articulação no rosto. Também atrapalhou sua capacidade de falar. Some-se a isso o fato de ter sofrido muito bullying na época da escola e você entenderá porque em determinada época de sua juventude o ator tenha se tornado praticamente um delinquente juvenil. A falta de jeito, de grana e de perspectivas, fez com que Sly (seu apelido desde a infância) tentasse algo diferente na vida.
Ele queria ser ator. Esse sonho foi sendo destruído por dezenas de professores de cursos de arte dramática dizendo que ele não conseguiria pois não tinha jeito para a profissão. Stallone porém não deu ouvidos e seguiu em frente. Ele se casou com sua namoradinha de adolescência chamada Sasha e foi tentar sobreviver trabalhando em qualquer emprego que surgisse pela frente. De dia trabalhava como açougueiro, jardineiro, etc. De noite ficava insistindo em seu velho sonho, frequentando escolas de teatro. No começo foi complicado. Ninguém estava disposto a lhe dar um papel. Stallone percebeu que precisava de algum diferencial. Acabou encontrando na academia (que pertencia à sua mãe). Ele começou a malhar de forma obsessiva, ganhando músculos. Também comprou uma velha máquina de escrever. Talvez pudesse dar certo como roteirista caso sua carreira como ator não fosse para lugar nenhum. Ele escreveu cerca de 20 esboços até o dia em que assistindo a uma luta de Muhammad Ali na TV teve uma ideia genial para um roteiro. Ali era o grande campeão dos pesos pesados. Agora imagine se um sujeito completamente desconhecido o enfrentasse e vencesse uma luta contra esse mito do boxe! Não seria algo absolutamente histórico? O personagem Rocky Balboa acabava de nascer....
"Rocky: Um Lutador" chegou nas telas de cinema em 1976. Foi um grande sucesso de público e crítica. Embora tenha sido dirigido pelo cineasta John G. Avildsen, todos os méritos foram dados para Sylvester Stallone. O filme foi premiado com o Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Edição. Stallone foi indicado tanto ao Oscar como ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator, mas não venceu. O resultado porém foi extremamente positivo. Literalmente da noite para o dia ele virou um nome quente em Hollywood, passando a fazer parte de todas as listas de futuros astros pelas revistas especializadas em cinema. Poucos se atentaram para o fato de que Stallone já tinha uma série de filmes menores em sua carreira antes de Rocky. No tempos duros ele havia chegado até mesmo a estrelar um filme pornô barato que anos depois, para aproveitar sua fama de estrela de cinema, foi renomeado para "O Garanhão Italiano", sendo lançado no mercado de vídeo VHS. Nada disso porém abalou a carreira de Stallone que passou a escrever diversos roteiros para o cinema. Ele queria se consolidar no cinema, não ficando preso apenas ao personagem Rocky Balboa.
Antes porém que qualquer um desses roteiros se transformassem em filmes, Stallone aceitou o convite de Norman Jewison para atuar no drama "F.I.S.T". Era um filme de época, ambientado na década de 1930, explorando o mundo brutal do sindicalismo americano em seus primórdios. O filme foi bem recebido pela crítica, mas fez pouco sucesso. Na realidade foi uma forma de Stallone em se consolidar como um ator de respeito em Hollywood naqueles tempos pioneiros. Outro bom filme dessa fase foi "A Taberna do Inferno", lançado em 1978. Essa produção foi extremamente importante para Stallone pois foi a primeira vez que ele dirigiu um filme em sua carreira. Era um teste de fogo para o ator. O resultado foi muito bom. Stallone interpretava um personagem chamado Cosmo Carboni. O enredo tinha bastante a ver com a própria vida de Sylvester Stallone e mostrava a dura vida de três ítalo-americanos na Nova Iorque dos anos 1940. Foi, segundo o próprio Stallone, um de seus mais memoráveis momentos no cinema. Mesmo com a boa receptividade, o fato é que o filme também não rendeu muito dinheiro. Assim como "F.I.S.T" era uma produção para elevar seu prestígio, não necessariamente um chamariz de bilheteria. Essa só viria mesmo na sequência de seu maior sucesso. Sim, Stallone estava voltando para a primeira continuação da história do lutador Rocky Balboa e havia acertado um cachê recorde com o estúdio para voltar aos ringues.
Os anos 70 chegaram ao final com mais um grande sucesso de bilheteria na carreira de Sylvester Stallone. O filme "Rocky II" foi um enorme êxito comercial. Quando Stallone anunciou sua sequência a crítica em geral caiu em cima dele, afirmando que era uma tolice fazer uma continuação em cima de um filme como "Rocky, Um Lutador", cuja história já havia se fechado bem em si mesmo. Mal eles sabiam o que Stallone planejava. Ele queria criar uma longa série de filmes com o seu personagem. Embora não tivesse divulgado isso, o fato é que Sly já tinha pronto os roteiros de duas outras continuações, se essa fosse bem sucedida. Dito e feito. "Rocky II: A Revanche" lotou os cinemas. Stallone assumiu completamente o controle do filme, dirigindo e escrevendo o roteiro. As negociações com o estúdio foram tensas pois os executivos não queriam dar tanto controle assim ao ator. Stallone porém era inflexível, ou ele teria controle sobre tudo ou nada feito. E como sem ele não haveria filme a companhia acabou cedendo. O elenco e a equipe técnica foram basicamente os mesmos do filme anterior. Stallone havia criado um vínculo com todos eles. Um fato curioso de seu roteiro é que Stallone não queria transformar o boxeador Apollo Creed (Carl Weathers) em um vilão da série, mas apenas em um rival dos ringues. Por isso começou a desenvolver melhor o personagem, criando um lado mais humano nele.
Depois do sucesso Stallone pode finalmente respirar aliviado. Afinal ele tinha uma série de filmes de sucesso e seu prestígio comercial em Hollywood seguia firme. O que o ator não sabia é que ele estava prestes a entrar na melhor década de sua carreira. Os anos 80 iriam consagrar Stallone de uma maneira jamais vista. Em pouco tempo ele se tornaria o ator mais bem pago da indústria, batendo recordes de cachês milionários pelos filmes que faria nos anos seguintes. Stallone passou o ano de 1980 em branco, sem lançar filmes, apenas colhendo as glórias e o sucesso de Rocky II. Em 1981 ele finalmente divulgou sua volta às telas. Ele iria surgir no filme policial "Os Falcões da Noite". Embora não fosse escrito por Stallone e nem dirigido por ele, esse policial de ação foi um percursor das fitas de grande sucesso que ele iria estrelar em poucos anos. Esteticamente essa produção está mais para os anos 70, com seu estilo mais cru e realista. Stallone interpreta um tira chamado Deke DaSilva que enfrenta um ótimo vilão, um psicopata interpretado pelo ótimo ator Rutger Hauer. Até mesmo Billy Dee Williams, de Star Wars, também estava no elenco. Stallone, com barba e cara de mau, usava a violência para prender o criminoso de forma pouco usual para a época. Era um prenúncio do que iria vir em sua filmografia.
O filme "Fuga Para a Vitória" de 1981 foi um caso curioso dentro da filmografia de Sylvester Stallone. Ele abriu mão de ser o ator principal do filme para ter a oportunidade de trabalhar ao lado do grande mestre do cinema John Huston. Embora já fosse um astro de grandes bilheterias em Hollywood, Stallone não queria perder a oportunidade de ver um dos diretores de cinema mais aclamados da história trabalhando em um set de filmagem. Como mero coadjuvante ele não teve um papel de destaque dentro do filme, isso coube a Michael Caine, mas o fato de ter ficado em segundo plano não foi visto pelo ator como algo ruim. Além disso duas outras razões o convenceram a fazer o filme: o fato de não ter a responsabilidade do sucesso da produção em seus ombros e a chance de atuar com o Rei do futebol, Pelé! No final de tudo, como ele próprio diria anos depois em entrevistas, valeu bastante a experiência.
Lançado em julho de 1981 nos cinemas, "Fuga Para a Vitória" não se tornou um grande sucesso de bilheteria, mas conseguiu gerar lucro para o estúdio. Com orçamento de pouco mais de 10 milhões de dólares consegui render nos cinemas meros 27 milhões. Um bom número, mas nada comparado com os grandes sucessos que Stallone vinha colecionando em sua carreira cinematográfica. Por essa razão um mês após o fim das filmagens dessa produção com John Huston, Stallone começou a escrever um novo roteiro para a terceira continuação da série do lutador Rocky Balboa. Para voltar a interpretar seu personagem mais famoso a United Artists aceitou pagar a Stallone o cachê recorde de 8 milhões de dólares! Um valor que abalou as estruturas em Hollywood na época, pois foi considerado acima de qualquer comparação com outros atores da indústria. Esse seria o primeiro grande cachê milionário da carreira de Stallone que nos anos que viriam iria bater sucessivos recordes chegando ao ponto, no auge, de receber quase 30 milhões de dólares por apenas um filme! Esses números realmente astronômicos jamais voltariam a se repetir na história de Hollywood, fazendo com que na década de 80 Stallone se tornasse o ator mais bem pago de todos os tempos.
A crítica americana começou a se voltar contra Stallone a partir do filme "Rocky III". Para esses jornalistas ranzinzas essa produção não tinha razão de ser, era apenas uma tentativa leviana de Stallone em faturar em cima do seu personagem mais famoso. O ator não se importou com essas opiniões. Ele explicou: "A história de Rocky não cabe em apenas um filme! Há muito o que se contar sobre ele. Não vou dar ouvidos aos críticos. Eu tenho que continuar a contar a história de Rocky e é isso que eu irei fazer". Stallone concentrou tudo em suas mãos para esse terceiro filme de Rocky Balboa. Ele assumiu a direção e o controle artístico absoluto do filme. Além disso escreveu sozinho o roteiro. O estúdio lhe deu todo o apoio e não atrapalhou o astro durante as filmagens. Ele fez o que quis e quando quis, sem se reportar a ninguém. "Foi uma liberdade incrível que tive, mas também veio as responsabilidades. Eu sabia que Hollywood estava de olho em mim, perguntando se eu conseguiria fazer tudo de forma adequada" - diria em entrevistas após o lançamento do filme.
"Rocky III - O Desafio Supremo" chegou nas telas americanas em maio de 1982 (no Brasil só foi lançado em agosto). Stallone conseguiu manter o orçamento nos eixos e o filme custou relativamente pouco, 17 milhões de dólares, recuperados no primeiro fim de semana em cartaz. Foi um grande sucesso de bilheteria, o público adorou de verdade. Quando a bilheteria começou a bater os 300 milhões de dólares (imagine o lucro que esse filme produziu!) Stallone respirou aliviado. Ele tinha mais um grande sucesso em mãos! Os produtores de Hollywood estavam aos seus pés. O roteiro escrito pelo ator não apostava apenas na luta em si, mas também em acontecimentos dramáticos na vida do boxeador. Para interpretar seu rival nos ringues Stallone contratou o ator negro Mr. T, muito conhecido pelo seu jeito peculiar de ser. Era justamente essa personalidade diferente que Stallone procurava para dar vida ao excêntrico Clubber Lang. "Não poderia ter encontrado um ator mais ideal para o filme" - confessaria Stallone em entrevistas. "Era o tipo que procurava, para dar uma cara, um rosto ao filme. Ele era ótimo dentro e fora das lutas". Com o sucesso de Rocky III Stallone começou a procurar por um novo roteiro para seu próximo filme. A história de um veterano do Vietnã logo despertaria sua atenção.
Em 1982 Stallone entrou em um novo projeto que iria se tornar um dos maiores sucessos de sua carreira. Era a adaptação de um livro contando a história de um veterano da guerra do Vietnã que chegava numa pequena cidade para reencontrar um velho companheiro de farda e passava a sofrer represálias do xerife local. Na época se discutia bastante sobre um certo preconceito contra os que lutaram no Vietnã. Para muitos na sociedade americana era algo vergonhoso ter perdido aquele conflito nas selvas distantes daquele país. Por isso John Rambo era visto como uma pessoa que definitivamente não era bem-vinda naquele lugar. Stallone até cogitou em dirigir o filme, mas no final a direção foi entregue ao cineasta Ted Kotcheff que acabou fazendo um belo trabalho. A única maior interferência de Stallone no filme foi a sugestão dada aos roteiristas para que não seguissem o final do livro. No romance original Rambo morria. Stallone obviamente vendo o potencial do personagem conseguiu mudar esse desfecho para o filme. Ele inclusive iria depois comprar os direitos autorais da obra escrita por David Morrell.
Com o controle do personagem em mãos, Stallone iria dominar tudo nos filmes seguintes, produzindo mais três continuações (recentemente o projeto de um quinto filme da série chegou a ser anunciado). O resultado comercial de "Rambo - Programado Para Matar" ou "Rambo I" como também é conhecido, foi espetacular. Para falar a verdade o filme deu início ao chamado cinema de ação dos anos 80, com personagens durões, que mais se pareciam com um exército de um homem só. Stallone e seu Rambo foi o grande incentivador da explosão dos filmes de ação que iria acontecer nos anos seguintes. Isso é inegável. Depois de Rocky e Rambo, Stallone estava numa posição privilegiada em Hollywood. Todos os produtores queriam lhe contratar. As maiores produções eram lhe oferecidas, mas ao invés de estrelar uma grande superprodução Stallone escolheu dois projetos que surpreenderam muita gente. Eram filmes bem fora da rota do que se esperava dele naquele período de sua carreira.
O primeiro foi "Rhinestone: Um Brilho na Noite". Pouco conhecido mesmo entre os fãs do ator essa era uma comédia romântica musical, com Stallone fazendo escada para a cantora de country music Dolly Parton. Um filme muito distante de outros de sua filmograia, uma produção que pouca gente esperaria encontrar o astro de filmes de ação. Até hoje muitos se perguntam o que diabos Stallone estaria fazendo em um filme assim, onde ele nem sequer era o primeiro nome do elenco? Na verdade o ator escolheu esse filme justamente para manter em pé seu prestígio como ator, indo para um caminho mais de humor que ele sempre quis seguir. Seu personagem era uma espécie de caricatura de sua imagem nas telas. O filme se não é ruim, pelo menos passou longe de ser vergonhoso. Pelo contrário, tem até seu charme. So que nas bilheterias realmente não fez qualquer sucesso. Quase passou em brancas nuvens.
A outra surpresa foi ver Stallone dirigindo a sequência de "Os Embalos de Sábado à noite". O filme se chamava "Os Embalos de Sábado Continuam", Com custo milionário e contando com um John Travolta turbinado por malhação pesada, incentivada pelo próprio Stallone, o filme tentava levar em frente a história do dançarino suburbano Tony Manero. O que pegou todos de surpresa foi o fato de que o público não queria mais saber da discoteca de Manero. Sem interesse do público, o filme afundou nas bilheterias, sendo um dos grandes fracassos comerciais daquele ano de 1983. Diante do resultado ruim dos dois filmes, Stallone então começou a se mexer para seguir em frente com seus personagens mais famosos. Rambo e Rocky estariam de volta às telas em poucos meses.
Em 1985 Stallone estrelou dois grandes sucessos de bilheterias. Algo que elevou seu cachê às alturas, o transformando no ator mais bem pago de Hollywood. O primeiro blockbuster estreou em maio. Era "Rambo II - A Missão", a tão aguardada sequência do primeiro filme. O roteiro foi escrito pelo próprio ator. Ele resolveu levar o personagem John Rambo de volta ao Vietnã para uma missão secreta e não oficial do governo americano. O foco em Rambo agora seria a pura ação. Stallone apenas capturou as características do personagem do livro original, o transformando agora em um super soldado indestrutível que volta ao campo de batalha de uma guerra que havia sido perdida pelos Estados Unidos. A crítica acusou Stallone de ufanismo, porém o ator não deu ouvidos. O público adorou. Em poucas semanas Rambo II já havia ultrapassado a marca dos 300 milhões de dólares de bilheteria. Um resultado espetacular do ponto de vista comercial.
Em dezembro surgiu nas telas outro mega sucesso do ator. "Rocky IV" logo se tornou o mais bem sucedido filme da franquia criada por Stallone. O velho lutador de boxe voltava dessa vez para reerguer o orgulho americano contra um lutador russo imbatível. O gigante Dolph Lundgren interpretava o intimidador desportista e soldado soviético Drago. Um homem praticamente criado em laboratório, feito para jogar Rocky e a bandeira dos Estados Unidos no chão. Era uma metáfora muito bem bolada por parte de Stallone. Ele apenas levou para um ringue de boxe a rivalidade da guerra fria entre seu país e a União Soviética. Com um roteiro desses não havia como errar. Foi um tiro certo. O filme estourou nas bilheterias. Rocky IV fez mais sucesso do que Rambo II. Em poucos dias o filme batia 400 milhões de dólares nos cinemas. Em um ano Stallone havia conseguido arrecadar quase 1 bilhão de dólares ao redor do mundo com apenas dois filmes! Era algo inédito até então. Um aspecto interessante é que ambos os filmes foram elogiados pelo presidente americano Ronald Reagan. O republicado, da ala mais direitista do partido, declarou em um discurso que os filmes recuperavam o verdadeiro espírito da América. Sem dúvida, nos anos 80 Stallone realmente escalou os picos da glória e do sucesso no cinema.
Pablo Aluísio.
Os Filmes de Sylvester Stallone
ResponderExcluirTexto Compilado
Pablo Aluísio.
O Stallone foi, não sei exatamente por qual motivo, tratado como o bobo, quase um retardado, no mundo do cinema, quando na verdade é um dos grandes gênios do cinema comercial.
ResponderExcluirComo o preconceito pode ser pernicioso e até destrutivo.
Stallone usou tudo aquilo que supostamente seriam seus defeitos como algo a seu favor. Levou sua personalidade para muitos de seus personagens. O público se identificou e o sucesso veio naturalmente.
ResponderExcluirPra mim, só o fato dele escrever uma ficção como Rock, já basta pra coloca-lo entre os grandes e, não contente com isso, ainda por cima interpretar o protagonista com tanta garra e sensibilidade é pra poucos no mundo do cinema.
ResponderExcluirExatamente. Muitas vezes basta apenas um filme para consagrar um ator, diretor ou atriz na história do cinema.
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