segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A Lenda do Pianista do Mar

Título no Brasil: A Lenda do Pianista do Mar
Título Original: La leggenda del pianista sull'oceano
Ano de Produção: 1998
País: Itália
Estúdio: Medusa Film, Sciarlò Company
Direção: Giuseppe Tornatore
Roteiro: Alessandro Baricco, Giuseppe Tornatore
Elenco: Tim Roth, Pruitt Taylor Vince, Bill Nunn

Sinopse:
No começo do século XX, nasce a bordo de um navio um menino que é batizado com o nome de Danny Boodmann (Tim Roth). Os anos passam e ele aprende a tocar piano. Se torna um grande músico. Só que ele nunca deixa o navio onde nasceu.

Comentários:
O cinema italiano tem uma longa tradição em filmes emocionais, nostálgicos e líricos. O cineasta Giuseppe Tornatore (de "Cinema Paradiso", "Malena" e "Lembranças de um Amor Eterno") sempre teve grande talento para dirigir filmes nessa linha. Aqui ele assina uma de suas obras mais ternas, mais sensíveis. Tudo parece seguir como se fosse uma grande fábula. Isso é uma característica da obra original, uma peça teatral em forma de monólogo, onde um ator no palco contava a estória do tal pianista do mar. E em um filme onde a música é tão importante, o espectador ainda é presenteado com uma linda trilha sonora assinada pelo grande mestre da música no cinema Ennio Morricone, que inclusive foi premiado merecidamente com o Globo de Ouro por esse trabalho. Mais do que justo, merecido! Em termos de premiação aliás o filme foi muito bem, inclusive vencendo em várias categorias importantes do David di Donatello Awards, uma das premiações mais importantes do cinema italiano. Belo e poético, esse "A Lenda do Pianista do Mar" é uma excelente pedida para aquele tipo de público mais sensível, que gosta de cinema de arte produzido na Europa.

Pablo Aluísio.

4 comentários:

  1. Avaliação:
    Direção: ★★★
    Elenco: ★★★
    Produção: ★★★
    Roteiro: ★★★
    Cotação Geral: ★★★
    Nota Geral: 7.9

    Cotações:
    ★★★★★ Excelente
    ★★★★ Muito Bom
    ★★★ Bom
    ★★ Regular
    ★ Ruim

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  2. Tim Roth; um ator condenado a interpretar malucos/psicopatas. Pelo seu post aqui ele tentava trilhar novos caminhos; oelo jeito não deu. Em Lie to Me ele quase consegue se livrar do espectro do Quentin Tarantino, pena que seu personagem que era tão parecido com o House que ficou no meio do caminho. A vida nas telas não é fácil para os feios.

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  3. Complementado: ator muito intenso e talentoso, mas com tantos cacoetes de interpretação que é confundido com um canastrão.

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  4. Esse filme é bem na linha mais cult. Assim o Roth procurou ser mais sutil. O problema de certos atores é que em determinado momento eles acabam fazendo sucesso em um tipo de papel. E depois disso os produtores só os chamam para fazer os mesmos tipos.

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