terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Kong: A Ilha da Caveira

Esse novo filme do gorilão King Kong não é necessariamente um remake. Na verdade se trata de uma tentativa de se criar uma nova série de filmes. Tanto isso fica óbvio que ao contrário dos anteriores tudo se passa na Ilha da Caveira, sem a ida do gigante para Nova Iorque. De forma geral até gostei dessa nova versão. É um filme de aventuras ao estilo antigo, das matinês dos anos 30, 40... Por isso não espere por um roteiro extremamente bem elaborado e nem por personagens profundos. Esse é na essência um filme de monstros com tudo de bom e ruim que isso possa significar. Em termos de produção não há o que reclamar, com tudo muito bem realizado. O filme é um blockbuster de Hollywood (com financiamento de investidores chineses) e custou absurdos 185 milhões de dólares no total! É dinheiro que não acaba mais...

Um dos melhores aspectos desse novo filme de King Kong é o design do bichão. Os produtores decidiram esquecer o visual dos filmes dos anos 70 e da recente produção dirigida por Peter Jackson. O diretor de "O Senhor dos Anéis" havia optado por um Kong mal encarado, cheio de cicatrizes e com uma face levemente defeituosa por causa dos combates que ele havia travado com dinossauros ao longo dos anos. Aqui não, a inspiração veio mais de longe, do primeiro filme, do clássico original. Por isso seus braços são maiores, numa clara imitação do boneco original (cuja existência hoje em dia se resume a sua carcaça metálica que foi a leilão alguns anos atrás!). O curioso é que apesar de ser um blockbuster o estúdio resolveu confiar o filme a um diretor praticamente novato, o pouco conhecido Jordan Vogt-Roberts, que veio do mundo da TV para o cinema. Ele até que se saiu muito bem, fazendo um filme redondinho que funciona muito bem. No elenco não temos maiores destaques, até porque qualquer personagem humano em um filme de King Kong será sempre um coadjuvante. Os mais conhecidos são Samuel L. Jackson, John Goodman, Tom Hiddleston e John Goodman. Não faz diferença, pois no final das contas todos eles não passam de carne fresca para o Rei Kong.

Kong: A Ilha da Caveira (Kong: Skull Island, Estados Unidos, 2017) Direção: Jordan Vogt-Roberts / Roteiro: Dan Gilroy, Max Borenstein / Elenco: Samuel L. Jackson, John Goodman, Tom Hiddleston / Sinopse: Expedição é enviada para uma remota ilha nos mares do sul. Mal sabem os aventureiros que o lugar é dominado por estranhas criaturas gigantes e mortais.

Pablo Aluísio.

O Mal Entre Nós

Título no Brasil: O Mal Entre Nós
Título Original: The Evil in Us
Ano de Produção: 2016
País: Canadá
Estúdio: Sandcastle Pictures
Direção: Jason William Lee
Roteiro: Jason William Lee
Elenco: David Aboussafy, Melanie Joy Adams, Chris Allen, Debs Howard
  
Sinopse:
Um grupo de jovens resolve passar o fim de semana na cabana do pai de um deles, bem no meio de uma reserva florestal. Lugar bonito e agradável. Juntos eles procuram se divertir, namorando, curtindo e usando drogas! O problema é que dentro dos papelotes de cocaína se encontra um vírus neurológico extremamente poderoso e nocivo que transforma os que o ingere em verdadeiros seres bestiais, sedentos por sangue e tripas!

Comentários:
Filme de terror canadense que pega uma carona na moda dos filmes e séries sobre apocalipse zumbi. Ecos do sucesso de "The Walking Dead". Claro que em um nicho tão saturado fica mesmo complicado fazer algo bom, que seja minimamente original. Vários aspectos do roteiro, como a ideia de levar jovens para uma cabana remota na floresta, são mais do que batidos! Um nível acima do clichê absoluto! Para compensar um pouco a sensação de "mais do mesmo" o roteirista Jason William Lee resolveu tirar uma casquinha, imagine só, do atual presidente Donald Trump! Explico. Nas cenas finais do filme acabamos descobrindo que a proliferação do novo vírus zumbi faz parte dos planos de um político milionário e inescrupuloso que planeja conquistar a presidência dos Estados Unidos! Junte as peças e perceba a nada sutil semelhança com o jeitão de ser de Trump! Pelo visto ele em breve se tornará mais um alvo, um vilão caricato de filmes como esse. Fora isso, nada muito positivo a comentar, a não ser a beleza das atrizes canadenses! Os produtores do filme estão realmente de parabéns pois só há garotas bem bonitas em cena, em especial Debs Howard! Pena que o diretor fugindo de outro clichê bem frequente em filmes como esse não resolveu apostar em cenas de nudez gratuita! Que vergonha sr. Jason William Lee!

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Max Steel

Título no Brasil: Max Steel
Título Original: Max Steel
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Mattel Entertainment
Direção: Stewart Hendler
Roteiro: Christopher Yost
Elenco: Ben Winchell, Andy Garcia, Josh Brener, Maria Bello
  
Sinopse:
Max McGrath (Ben Winchell) é um adolescente comum de sua idade. Ele mora sozinho com sua mãe, pois seu pai morreu anos atrás em uma explosão no centro de pesquisas onde trabalhava. Aos poucos Max vai percebendo que ele tem um estranho poder de dominar e manipular energias, principalmente envolvendo bizarros fluidos que emanam de suas mãos! Ao mesmo tempo em que vai descobrindo isso, ele começa a perceber que pessoas estão rondado sua vida, querendo colocar as mãos nele! Para Max tudo ainda fica mais confuso quando surge Steel, uma estranha criatura robótica que parece ter (ou não) as respostas para todas as suas perguntas!

Comentários:
Assim como aconteceu com os quadrinhos e os games, a indústria de brinquedos também está de olho no lucrativo mundo do cinema. Dessa maneira temos aqui a adaptação para as telas de uma popular linha de brinquedos chamado Max Steel. Esses bonecos foram lançados nos anos 90 e embora não sejam muito populares nos Estados Unidos, causaram sensação nos países latinos, em especial México, Brasil e Espanha. Com isso a fabricante Mattel resolveu criar um desenho animado em cima da sua linha de produtos e agora tudo chega ao cinema. Não é uma super produção (custou apenas 10 milhões de dólares, valor bem baixo em termos de produções de Hollywood), mas que conseguiu espaço no circuito comercial de cinemas (chegou a ser lançado recentemente no Brasil). É curioso porque o filme tenta realmente se levar à sério. O protagonista, um jovem em idade colegial, descobre que tem poderes envolvendo manipulação de energia, provavelmente herdados de seu pai (um alienígena!). Como é o primeiro filme (será que virão outros?) o roteiro perde um bom tempo tentando apresentar ao espectador o seu personagem principal. Não funciona muito. Há um robozinho assistente de Max, chamado Steel, que tem a personalidade parecida com a do C3PO de "Star Wars". Aquele mesmo jeitão meio idiota. Embora seja bem feito em termos de efeitos especiais, não ajuda muito no final das contas. O filme piora quando finalmente Max descobre que terá que enfrentar o vilão, um sujeito que ele pensava ser apenas amigo de longa data de seu pai. Esse antagonista é interpretado, sem muita convicção, pelo bom ator Andy Garcia. Na cena final porém a tentativa de se levar muito à sério como filme de ficção vem abaixo, principalmente quando ficamos com aquela sensação de estar assistindo a algum episódio da série "Power Rangers"!. Assim não vejo mesmo muito futuro em Max Steel no cinema. O lugar dele parece mesmo ser nas prateleiras das lojas de brinquedos. É melhor ficar por lá mesmo!

Pablo Aluísio.

Um Príncipe em Minha Vida

Título no Brasil: Um Príncipe em Minha Vida
Título Original: The Prince & Me
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: Martha Coolidge
Roteiro: Mark Amin, Katherine Fugate
Elenco: Julia Stiles, Luke Mably, Miranda Richardson, James Fox
  
Sinopse:
Edward (Luke Mably) é um príncipe da Dinamarca, herdeiro do trono, que vai até os Estados Unidos em busca de uma vida comum, normal. No novo país conhece e se apaixona por Paige Morgan (Julia Stiles), uma jovem americana comum. Ela sonha em um dia se tornar médica. Os dois começam a namorar, porém Edward não diz para sua nova namorada que ele é herdeiro do trono do reino da Dinamarca e que se um dia vierem a se casar ela será a futura rainha daquele país do norte europeu!

Comentários:
Quem diria que esse filme, tão despretensioso, iria dar origem a três sequências, todas feitas para a TV? Virou uma espécie de novelinha para adolescentes, mostrando o romance, namoro e depois casamento de um nobre europeu e uma americana comum - ou seja, o roteiro brinca com o velho sonho de todas as mulheres em um dia encontrar o verdadeiro príncipe encantado de suas vidas! É um romance ao velho estilo, porém com uma edição mais esperta, para agradar às garotas dos dias de hoje. O elenco é bonitinho, esforçado, mas sem nenhum grande talento dramático em cena. Luke Mably mais parece um manequim de exposição de lojas de departamentos, sem qualquer sinal de vida ou carisma. Um pouquinho melhor se sai Julia Stiles, que já naquela época mostrava ter mais futuro no cinema. Curiosamente o filme usou a República Tcheca como cenário para a Dinamarca - complicado entender a razão! Muito provavelmente foi mais barato para a produção fazer o filme por lá, por causa dos impostos. Pena, porque quem conhece a Europa mais a fundo vai logo perceber a diferença de cenários. Enfim, mais um romance adolescente feito especialmente para eles. Se for o seu caso, arrisque!

Pablo Aluísio.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Cães Selvagens

Esse é um filme sobre um grupo de bandidos que após saírem da prisão voltam ao mundo do crime. Até aí nada de muito diferente de várias outras produções com enredos semelhantes. O diferencial vem mesmo da abordagem que o veterano cineasta Paul Schrader usa para contar sua história. Nada é muito convencional nesse aspecto. Com roteiro baseado no conto policial escrito por Edward Bunker, o filme tem um viés que beira o nonsense e o absurdo, causando óbvio desconforto no espectador. Um exemplo disso vem logo na primeira cena. Willem Dafoe interpreta um ex-presidiário que depois de cumprir uma longa pena na prisão ganha a liberdade. Ele vive (ou melhor dizendo, explora) uma mulher, uma mãe solteira com problemas de obesidade. Ele vive em sua casa, cheirando cocaína, ficando o tempo todo doidão. Quando ela não suporta mais essa situação o expulsa de lá, mas isso logo se mostra uma péssima ideia. O sujeito surta completamente e comete um crime horrível. Essa cena, extremamente violenta, foi filmada com fundo musical lúdico, infantiloide, meio bobo, que dá uma sensação de óbvio desconforto em quem assiste. É uma espécie de opereta do absurdo, da violência gratuita!
 
Paul Schrader porém não desiste. Logo o trio de criminosos em busca de "serviços" vê uma boa chance no horizonte. Por 700 mil dólares eles topam fazer um sequestro, envolvendo um bebê! Lógico que algo assim tão hediondo poderia colocar tudo a perder e conforme vamos acompanhando o crime realmente se torna uma armadilha mortal. É tudo mostrado com toques de insanidade, de puro delírio. O ator Willem Dafoe, que sempre considerei um dos melhores de sua geração, é um dos grandes destaques do filme em termos de atuação, justamente pelo fato de seu personagem ser o mais insano de todos, devidamente conhecido pelo apelido de "cachorro louco"! Claro que a grande estrela do elenco Nicolas Cage está lá, mas diante de Dafoe ele desaparece completamente! A cena final é puro delírio. Paul Schrader saturou a tela com cores fortes e envolveu tudo em uma neblina quase sobrenatural, com resultados muito bons. Admito que não esperava por algo assim tão diferente. Paul Schrader parece ter tido o firme propósito de dirigir o filme mais sui generis de sua longa e extensa filmografia. Acabou atingindo seus objetivos.

Cães Selvagens (Dog Eat Dog, Estados Unidos, 2016) Direção: Paul Schrader / Roteiro:  Matthew Wilder, baseado na obra de Edward Bunker / Elenco: Nicolas Cage, Willem Dafoe, Christopher Matthew Cook / Sinopse: Três condenados ganham a liberdade após cumprirem suas penas. De volta às ruas eles retornam para as atividades criminosas, trabalhando para um chefão mafioso conhecido como "El Greggo". Após alguns serviços eles aceitam participar de um crime hediondo, o sequestro de um bebê, filho de um ricaço da cidade.

Pablo Aluísio.

Seis Dias, Sete Noites

Título no Brasil: Seis Dias, Sete Noites
Título Original: Six Days Seven Nights
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Caravan Pictures
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Michael Browning
Elenco: Harrison Ford, Anne Heche, David Schwimmer, Danny Trejo
  
Sinopse:
Quinn Harris (Harrison Ford) é o piloto de um avião bimotor que cai em uma ilha isolada dos mares do sul. Nada poderia ser pior do que sofrer um acidente em uma região tão isolada, mas como diz o ditado nada é tão ruim que não possa piorar. Sua passageira é a antipática Robin Monroe (Anne Heche), uma mulher nervosa e impaciente, editora de moda de uma famosa revista de Nova Iorque. Agora, eles vão precisar esquecer as diferenças em prol de um objetivo comum: sobreviver! Filme indicado ao BMI Film & TV Awards.

Comentários:
Esse é aquele tipo de filme que você chegava na locadora no fim de semana, não encontrava nada do que estava procurando, e acabava locando, levando para casa, por causa dos nomes envolvidos. Se não vejamos: o elenco trazia Harrison Ford (da série Indiana Jones e Star Wars, precisa dizer mais alguma coisa?) e a direção era de Ivan Reitman (de Os Caça-Fantasmas). Claro que ao olhar a sinopse, aquele poster muito fraquinho e o jeitão de comédia sem graça, você acabava torcendo o nariz, mas na falta de algo melhor... E ao chegar em casa, já nos primeiros minutos, descobria que tinha locado uma bomba! Sim, o filme é muito fraco, diria mais, é ruinzão mesmo. Complicado entender como um estúdio investiu 70 milhões de dólares em uma coisa dessas, pior é conseguir compreender como tanta gente boa foi se envolver em algo tão péssimo! E quem disse a Harrison Ford que ele sabia fazer filmes como esse? Escolha ruim, do começo ao fim! O troco veio na bilheteria: o filme foi um dos grandes fracassos comerciais do ano nos Estados Unidos, merecidamente aliás. Enfim, bomba tóxica, fuja!

Pablo Aluísio.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

O Dia do Juízo Final

Título no Brasil: O Dia do Juízo Final
Título Original: Day of Reckoning
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Epic Pictures Group
Direção: Joel Novoa
Roteiro: Gregory Gieras
Elenco: Jackson Hurst, Heather McComb, Jay Jay Warren
  
Sinopse:
Durante uma escavação em busca de minérios fósseis, uma abertura nas profundezas abre um portal, de onde saem criaturas aladas monstruosas que invadem o planeta, matando milhões de pessoas ao redor do mundo. Esse dia trágico passa a ser conhecido como o "Dia do Juízo Final". Quinze anos depois, um novo eclipse solar parece determinar a volta de todos esses monstros. Enquanto o governo tenta evacuar as ruas, uma família se vê bem diante de um novo ataque iminente. Agora será preciso correr por suas vidas...

Comentários:
O canal SyFy tem se especializado na produção e exibição desse tipo de produção bem ao estilo B. Bom, não há muito o que esperar de um filme de monstros como esse. O roteiro é primário e o elenco realmente péssimo. É aquele tipo de enredo onde se busca encher linguiça com uma suposta história de uma família com problemas (pai divorciado, mãe tentando recomeçar sua vida amorosa e filho apaixonado pela garota da escola) enquanto se poupa orçamento para o surgimento dos monstros alados (afinal os efeitos especiais parecem ter sido a única coisa para atrair público para uma fita como essa!). É a tal coisa, se ao menos essas criaturas digitais fossem minimamente bem realizadas, mas nem isso! A decepção vem em relação a tudo mesmo, sem exceção! Tudo é muito mal feito, beirando o grotesco! Tudo é absurdamente mal realizado, os monstros que possuem diversas formas, são risíveis. Nem jogos de game, dos mais vagabundos, conseguem recriar digitalmente monstrengos tão desengonçados como esses aqui, que vão aparecendo ao longo do filme. Tudo muito ruim. O conselho final que deixo é: não vá perder seu tempo e procure por coisas melhores. O canal SyFy, pelo visto, vai continuar por um longo tempo nessa sua tradição de decepcionar todos os fãs de filmes de terror e ficção com filmes de quinta categoria! Uma lástima mesmo!

Pablo Aluísio.

Vale da Luta

Título no Brasil: Vale da Luta
Título Original: Fight Valley
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Cinestyle Media Group
Direção: Rob Hawk
Roteiro: Rob Hawk
Elenco: Susie Celek, Miesha Tate, Erin O'Brien
  
Sinopse:
Uma jovem mulher é encontrada morta. Tudo leva a crer que ela se envolveu no submundo das lutas clandestinas, com combates realizados em lugares distantes e escondidos, como florestas e propriedades abandonadas. Agora sua irmã Windsor (Susie Celek) decide descobrir o que efetivamente aconteceu. Ela se infiltra nesse mundo para encontrar o assassino de sua querida irmã assassinada.

Comentários:
Filme B de ação que a despeito disso conseguiu espaço no circuito comercial de cinemas, tanto nos Estados Unidos como no Brasil! Vai entender... O elenco é praticamente todo feminino, o que também não deixa de ser uma surpresa em termos de filmes desse gênero. O diretor e roteirista Rob Hawk claramente não parece preocupado em desenvolver um roteiro minimamente bem escrito. Ao invés disso ele investe mesmo nas cenas de lutas, que chegaram a ganhar elogios entre a imprensa americana. A trama tem inúmeras reviravoltas, mas nenhuma delas chega a funcionar direito. Na verdade o diretor Hawk se empenha mesmo em criar as condições suficientes para o "grande clímax", onde as jovens feministas se encontram para um grande quebra pau! Não acredito que vá interessar a muitos, embora essa coisa de fazer um filme de ação apenas com mulheres vá despertar pelo menos a curiosidade e o apoio dos movimentos mais centrados no fim do machismo no cinema, afinal se eles podem, por que elas não? Em termos puramente cinematográficos, por outro lado, não é muito convincente. Arrisque por sua própria conta e risco. O filme está em cartaz em todo o Brasil nesse fim de semana.

Pablo Aluísio.