sábado, 30 de novembro de 2024

Batman

Revendo Batman de 1989
Apareceu no streaming e decidi rever. Fazia muitos anos que tinha visto pela última vez. Coloque aí décadas de distância. Eu confesso que nem quando vi pela primeira vez gostei muito. E estou falando do lançamento original do filme no final dos anos 80. Eu deveria ter uns 16 anos de idade, por aí. Ainda assim fiquei longe de cair naquela besteira de marketing da tal Batmania. Já era crescido demais para isso e como nunca fui fã de quadrinhos a coisa piorou ainda mais. Assisti, achei OK e nada demais. Vida que segue. 

Então nessa revisão o filme ficou ainda pior. Achei o roteiro mal desenvolvido, cartunesco mesmo. Nada daquele papo de que o Batman desse filme é dark, sombrio. Achei nada disso. Ele é bem quadrinhos mesmo, comics acima de tudo. E esse Michael Keaton e seus biquinhos são particularmente irritantes. O cara simplesmente não deu certo nem como Bruce Wayne e nem como Batman. E não, não se trata do mesmo personagem, tem nuances diferentes por ali. Como Wayne, o Keaton nunca foi grande ator para isso. Como Batman a roupa não ajudou. Ele ficou de pescoço duro, nada bom para enfrentar bandidos em lutas de artes marciais.

Então chegamos no Coringa. Esse sim roubou o filme. Agora isso tem nome e sobrenome: Jack Nicholson. Mesmo em um papel raso e sem profundidade nenhuma, puro comics, lembra, o Jack foi muito bem. Provavelmente porque ele não levou à sério em nenhum momento o personagem e ele estava certo nisso, é um personagem de quadrinhos, nada mais. Vilão de história em quadrinhos, literalmente. Não é Shakespeare. 

Então é isso. Um filme meio vazio. Tem uma direção de arte bonita e nada muito além disso. O roteiro não é tão bom, os demais atores também não são lá essas coisas. Achei a Kim Basinger péssima. Com cara de tonta e nem um pouco tão bonita como dizem. enfim, o tempo cobrou seu preço. O filme já não é tão maravilhoso como um dia disseram que era. Ficou Batdatado! 

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Gato de Botas 2

Título no Brasil: Gato de Botas 2: O Último Pedido
Título Original: Puss in Boots: The Last Wish
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks Animation
Direção: Joel Crawford, Januel Mercado
Roteiro: Paul Fisher, Tommy Swerdlow
Elenco: Antonio Banderas, Salma Hayek, Harvey Guillén

Sinopse:
O aventureiro e destemido espadachim Gato de Botas está preocupado. Isso porque ele já usou oito de suas nove vidas. E os desafios não param de chegar até ele. Agora precisa descobrir o lugar onde existe uma árvore mágica, onde ele poderá fazer pedidos, entre eles o de ter suas vidas perdidas de volta! 

Comentários:
Não tem jeito. Não há outra conclusão. A indústria cinematográfica dos Estados Unidos hoje em dia vive especialmente dessas animações ultra lucrativas. Veja o caso desse segundo filme do Gato de Botas. Rendeu nas bilheterias quase 500 milhões de dólares! E olha que nem foi das animações mais badaladas do ano. Se Walt Disney, que sofreu tanto para lançar o primeiro longa-metragem de animação, "Branca de Neve e os Sete Anões", fosse vivo, ele iria ficar mais do que surpreso com o que acontece nos dias de hoje. Mas enfim, deixando tudo isso de lado, temos que admitir que essa é outra boa animação dos estúdios DreamWorks. Tudo muito bem feito e realizado, focado mais em crianças menores, até por volta ali dos 12 anos de idade. Penso que elas vão se divertir e adorar as aventuras desse gato dos antigos contos de fadas. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Morte em LaRoy, Texas

Título no Brasil: Morte em LaRoy, Texas 
Título Original: LaRoy, Texas
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Adastra Films
Direção: Shane Atkinson
Roteiro: Shane Atkinson
Elenco: Dylan Baker, Steve Zahn, John Magaro

Sinopse:
Um assassino profissional chega em uma pequena cidade do Texas para cumprir mais um "serviço" contratado, mas logo encontra problemas. Alguém se faz passar por ele e fica com o dinheiro contratado. Pior do que isso, ele precisa lidar com uma gente estranha e esquisita, que a cada dia se enrola mais em crimes e problemas com a lei. Em certo sentido eles são mais criminosos do que o próprio matador de aluguel. 

Comentários:
Esses texanos formam uma população esquisita, para dizer o mínimo. Eles possuem uma estranha fixação por concursos de miss, são evangélicos fundamentalistas, republicanos reacionários ferrenhos, adoram usar um figurino de cowboy e muitas vezes se enrolam em crimes dos mais diversos tipos. O roteiro desse filme faz uma crônica sobre essa gente. Os personagens são tipos bem conhecidos. Um dos centrais é o marido corno que acaba cometendo um crime, apesar de ter uma personalidade das mais pacatas. Sua esposa é uma ex-miss frustrada que agora precisa lidar com um casamento fracassado e com o fato de se ter tornado amante do irmão do próprio marido! Completa o quadro um detetive particular bem idiota, um profissional que vive de encomendas de morte e um grupo de policiais mais do que imprestáveis. Basicamente um monte de panacas! Enfim, um filme bem mordaz sobre os texanos e seu estranho modo de vida. E eu, devo confessar, acabei gostando de todo esse rocambole. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

O Entardecer de uma Estrela

Título no Brasil: O Entardecer de uma Estrela 
Título Original: The Evening Star
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Rysher Films
Direção: Robert Harling
Roteiro: Larry McMurtry, Robert Harling
Elenco: Shirley MacLaine, Jack Nicholson, Bill Paxton, Juliette Lewis, Ben Johnson, Scott Wolf, Miranda Richardson

Sinopse:
Passados vários anos da morte precoce de sua filha, Aurora (Shirley MacLaine) agora luta para criar os netos. Ela já está idosa e cuidar de todos eles se torna algo bem delicado, uma vez que são netos problemáticos, onde um deles acaba se envolvendo com drogas e a outra não sabe muito bem o que deseja fazer de sua vida. E como se isso ainda não fosse o bastante, Aurora acaba reencontrando um velho amor de seu passado. 

Comentários:
Continuação bem tardia do clássico "Laços de Ternura". O filme original foi um marco, vencendo todos os principais prêmios do Oscar em seu ano de lançamento, inclusive o de melhor filme. Então os produtores decidiram fazer uma sequência. Jack Nicholson, que havia vencido o Oscar pelo papel de astronauta no primeiro filme, não queria voltar a esse personagem. Em sua opinião "Laços de Ternura" não deveria ter uma continuação (opinião que também compartilho). Mas a atriz Shirley MacLaine queria muito fazer esse filme e pressionou por anos o colega para voltar. Depois de muita insistência, o bom e velho Jack então aceitou o convite para uma pequena participação especial. O resultado é um bom filme, não há como negar. Eu apreciei saber o que teria acontecido com Aurora e seus netos, mas não era tão necessário se contar essa história. Penso que a atriz Shirley MacLaine teve um segundo momento de reconhecimento em sua veterana carreira, agora na terceira idade e era justamente isso o que ela tentava alcançar. Não a julgo por isso. Ainda assim não tem como comparar esse filme com "Laços de Ternura". Como obra-prima cinematográfica temos apenas o primeiro filme. Esse segundo é meramente uma curiosidade. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Os Vampiros de Salem

Título no Brasil: Os Vampiros de Salem
Título Original: Salem's Lot
Ano de Lançamento: 1979
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tobe Hooper
Roteiro: Stephen King, Paul Monash
Elenco: David Soul, James Mason, Lance Kerwin

Sinopse:
Um escritor volta para sua cidade natal após muitos anos vivendo fora. Ele deseja escrever um livro sobre uma velha mansão onde, quando criança, passou por uma experiência assustadora. Só que o local agora tem dois novos inquilinos. Tipos estranhos, vindos de longe. Para a cidade é dito que eles querem abrir uma loja de antiguidades, mas há algo muito mais sinistro por trás de tudo. 

Comentários:
Essa foi a primeira adaptação do livro "A Hora do Vampiro" de Stephen King. Eu assisti agora no formato longa-metragem, mas na realidade essa produção foi lançada como minissérie de televisão nos anos 70. Praticamente todos os personagens importantes do livro estão aqui, mesmo que alguns tenham sido amenizados. Os garotos, por exemplo, são usados apenas como vítimas ocasionais. O roteiro não desenvolve eles em nenhum nível. A produção é boa, elegante, algo até acima da média do que era feita na TV na época. O visual do vampiro Barlow também ficou muito bom. Visual de Nosferatu. Ele é apenas um monstro. Nada muito desenvolvido é usado em relação a esse personagem. E esse é um dos deslizes dessa adaptação. Em termos de elenco o melhor desempenho vem do James Mason. Que classe tinha esse ator! Sua presença mantém o interesse do filme em sua parte inicial. Em geral é uma produção muito boa, diria até elegante. Se há sinais de excesso de apelações desnecessárias, isso se deve ao material original. Não havia mesmo o que fazer por parte dos realizadores dessa adaptação. 

Pablo Aluísio.

Os Olhos de Laura Mars

Título no Brasil: Os Olhos de Laura Mars
Título Original: Eyes of Laura Mars
Ano de Lançamento: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Irvin Kershner
Roteiro: John Carpenter, David Zelag Goodman
Elenco: Faye Dunaway, Tommy Lee Jones, Brad Dourif

Sinopse:
Uma fotógrafa bem popular em Nova Iorque cria um estilo em que imita cenas de crimes nas suas sessões de fotos. O problema é que um assassino começa a reproduzir o cenário dessas fotos de arte em seus crimes reais. Logo um detetive coloca a artista na mira, por ter suspeitas do envolvimento dela naquela série de homicídios. 

Comentários:
Um filme interessante que passeia entre dois gêneros que muitas vezes se unem, a dos filmes de serial killers, com doses de suspense e terror. Essa produção é do final dos anos 70 e uma das curiosidades vem de seu elenco. O policial é interpretado por um jovem Tommy Lee Jones, com uma vasta cabeleira aos ventos! Quem diria... Quem o conhece de filmes mais recentes vai levar um susto por causa de seu visual jovial! Também temos Raul Julia, em um dos seus primeiros papéis no cinema. Um tipo latino, parasita de mulheres mais velhas. Ele é um dos suspeitos dos crimes. Por fim há o talento de Faye Dunaway. Talvez esse não fosse o tipo de filme que ela costumava fazer, por essa razão derrapa em alguns momentos no exagero e no caricato. Só que isso não atrapalha o quadro geral. A única coisa que não gostei muito foi do plot twist final. Achei forçado demais. Nada convincente. Ainda assim não tive arrependimentos de assistir a essa produção dos anos 70 que qualifico tranquilamente como um bom filme. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Rebeldia Indomável

Título no Brasil: Rebeldia Indomável
Título Original: Cool Hand Luke
Ano de Lançamento: 1967
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Stuart Rosenberg
Roteiro: Donn Pearce, Frank Pierson
Elenco: Paul Newman, George Kennedy, Jo Van Fleet, Dennis Hopper, Harry Dean Stanton, Strother Martin

Sinopse:
Lucas 'Luke' Jackson (Newman) é preso por um crime menor. Julgado e condenado, é enviado para uma prisão de trabalhos forçados. No começo tenta se adaptar, mas não demora muito e começa e confrontar os policiais e começa uma série de tentativas de fuga, uma mais bem elaborada do que a outra. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (George Kennedy). 

Comentários:
Um filme muito bom da carreira do ator Paul Newman. Ele interpreta esse prisioneiro que está decidido a jamais se render, sempre procurando por uma forma de fugir. Muitos se lembram desse filme por causa de uma cena em particular, quando o prisioneiro interpretado por Newman faz uma aposta com seus colegas de cela que conseguiria comer 50 ovos de uma só vez! Claro que a coisa toda vira uma loucura e um grande teste de resistência por parte dele! O próprio Paul Newman diria anos depois que por causa dessa cena ela havia parado de comer ovos por anos! Piadas à parte, esse roteiro no fundo louva essas pessoas que são decididas a ir em busca de um objetivo, de qualquer maneira, com obstinação, mesmo que paguem um alto preço por isso! Outro ponto digno de nota vem do elenco de apoio, com destaque para George Kennedy que sempre foi um bom ator, mas ao mesmo tempo sempre subestimado em Hollywood. Aqui, pelo menos, ele foi premiado com o Oscar. Um tardio reconhecimento! Enfim, um bom filme, com elenco afinado e uma boa história de prisão para contar. Não faltando nenhum elemento importante para essa produção dos anos 60 agradar aos apreciadores de cinema clássico. 

Pablo Aluísio.

Sangue, Suor e Lágrimas

Título no Brasil: Sangue, Suor e Lágrimas
Título Original: Fighter Squadron
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Raoul Walsh
Roteiro: Seton I. Miller, Martin Rackin
Elenco: Edmond O'Brien, Robert Stack, Rock Hudson, John Rodney, Tom D'Andrea, Shepperd Strudwick, Arthur Space

Sinopse:
Numa base aérea americana na Inglaterra, durante a segunda guerra mundial, dois oficiais lutam pelo controle dos homens de uma esquadrilha de caças. O objetivo é treinar todos os membros da equipe para um momento chave dentro da guerra, a invasão do norte da França, na Normandia, numa das maiores operações militares da história que passaria a ser conhecida pelo codinome código de "Dia D". A invasão se tornaria o momento da virada na guerra, marcando o começo da vitória aliada no conflito.

Comentários:
Esse filme seria como qualquer outro feito para louvar o heroísmo dos que lutaram na segunda guerra mundial se não fosse por um detalhe importante: foi o primeiro filme da carreira do futuro astro Rock Hudson. Na época Rock ainda era um novato em Hollywood procurando por um lugar ao sol. Ele tinha acabado de assinar um contrato com o agente Henry Wilson e havia caído nas graças do diretor Raoul Walsh que resolveu lhe dar uma oportunidade, pequena é verdade, mas que significou bastante para o ator naquele momento de sua carreira. O papel de Rock é insignificante, ele interpreta um tenente com apenas uma linha de diálogo em cena. Isso porém foi o bastante para chamar a atenção dos produtores que viram potencial ali. Claro, Rock não era um grande ator, mas tinha um visual impecável, era bonito, alto, o estilo galã perfeito para os filmes românticos. A Universal saiu na frente e contratou Rock Hudson. Imediatamente o colocou no programa de treinamento de atores do estúdio (o melhor que havia na cidade) e começou a lapidar seu futuro como grande astro. "Sangue, Suor e Lágrimas" recebeu esse título por causa do famoso discurso do primeiro ministro Winston Churchill que logo no começo da segunda guerra mundial discursou pelo rádio ao povo inglês afirmando que não prometia nada a não ser sangue, suor e lágrimas! No geral o que temos aqui é uma eficiente fita de guerra, com alguns bons momentos de tensão e ação. Não chega a se destacar como outros que eram lançados no mesmo período mas cumpre bem suas pretensões (modestas) do ponto de vista cinematográfico. Além disso só pelo simples fato de ter sido a estreia de Rock Hudson no cinema já vale a sua atenção. Um filme mediano mas certamente histórico dentro da sétima arte. 

Pablo Aluísio.

domingo, 24 de novembro de 2024

Rolling Stones - Now!

Rolling Stones - Now!
Os Stones sempre beberam na fonte do blues e do Rhythm and blues e esse álbum só veio para confirmar isso. O grupo foi no passado e trouxe várias músicas importantes de grandes nomes desse estilo musical. Essa verdadeira ode a um passado que estava se perdendo naquela década levou muitos críticos a tecerem elogios significativos a esse disco. É bom lembrar que grupos de rock naqueles tempos nem sempre contavam com o apoio da crítica. Dizia-se que o Rock era um estilo musical menor e sem muita importância. Que os verdadeiros mestres da música estavam sendo deixados para trás por causa desses roqueiros cabeludos que não tinham nada de bom a oferecer. 

Pois bem, nesse aspecto os Stones mudaram a situação, gravando músicas que eram verdadeiras homenagens a esses nomes do passado. Além disso, não podemos nos esquecer, sempre que um velho músico tinha uma de suas músicas gravada por grupos populares como os Stones, eles mesmo sofriam uma melhora em sua situação financeira. Muitos deles eram músicos negros, desempregados, vivendo de programas sociais pagos pelo governo dos Estados Unidos. Para Mick Jagger esse era um aspecto não dito e nem escrito, mas muito importante. Quando eles gravavam essas músicas, ajudavam também seus criadores. 

The Rolling Stones - Now! (1965)
Everybody Needs Somebody To Love
Down Home Girl
You Can't Catch Me
Heart Of Stone
What A Shame
Mona (I Need You Baby)
Down The Road Apiece
Off The Hook
Pain In My Heart
Oh Baby (We Got A Good Thing Goin')
Little Red Rooster
Surprise, Surprise

Pablo Aluísio. 

The Beach Boys - Surfin' U.S.A.

The Beach Boys - Surfin' U.S.A.
Eu sou da opinião de que certos artistas são agradáveis de se ouvir porque são simples. A ideia que deu origem a eles são simples. As músicas possuem 3 ou 4 acordes. Esse é o segredo. E poucos grupos musiciais da história da música foram tão exemplificativos disso como os Beach Boys. Eles eram, no começo da carreira, apenas jovens californianos que faziam música para jovens californianos que curtiam surf e praia. Nada mais. Simples como uma prancha de surf. E é dessa fase inicial do grupo que eu gosto mais. Eu sei que eles depois tentaram evoluir como banda, fazendo projetos ousados como Pet Sounds e tudo mais. Porém nada disso me deixou muito satisfeito ao ouvir. Em se tratando de Beach Boys eu prefiro a simplicidade de sua carreira. E seus álbuns dessa primeira fase são irresistivelmente saborosos!

Esse foi o segundo disco do grupo. E seguia basicamente a sonoridade do primeiro. Uma delícia de se ouvir. E para não deixar dúvidas sosbre o que eles queriam, colocaram logo na capa um surfista surfando um grande tubo, em uma grande onda das praias da Califórnia. Assim não tinha do que se reclamar. Era puro Surf Music e nada além disso. Nada intelectual, nada pretensioso, não queriam mudar o mundo com suas músicas, não queriam passar uma mensagem política... não, nada disso. Só queriam curtir um som num dia na praia. Esse sempre foi o melhor que o Beach Boys tinha a oferecer. Uma maravilhosa de se ouvir. 

The Beach Boys - Surfin' U.S.A. (1963)
Surfin' U.S.A.
Farmer's Daughter
Misirlou
Stoked
Lonely Sea
Shut Down
Noble Surfer
Honky Tonk
Lana
Surf Jam
Let's Go Trippin'
Finders Keepers

Pablo Aluísio.