quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Um Monstro no Caminho

Título no Brasil: Um Monstro no Caminho
Título no Brasil: The Monster
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Atlas Independent
Direção: Bryan Bertino
Roteiro: Bryan Bertino
Elenco: Zoe Kazan, Ella Ballentine, Aaron Douglas, Christine Ebadi, Marc Hickox, Scott Speedman
  
Sinopse:
Mãe e filha, viajando por uma estrada no meio da floresta, acabam sofrendo um acidente, quando um lobo atravessa a pista. Enquanto esperam por socorro, descobrem que não estão sozinhas, que uma estranha criatura se esconde na escuridão, entre as árvores do lugar. Agora elas tentarão sobreviver a todo custo. Filme indicado ao Fangoria Chainsaw Awards e ao Rondo Hatton Classic Horror Awards. 

Comentários:
Esse diretor Bryan Bertino não rodou apenas um filme de monstros. Ele quis também explorar a conturbada relação entre mãe e filha. Divorciada, com problemas de alcoolismo, a mãe precisa reconquistar o amor da filha, porém logo descobre que ela a odeia. Assim a viagem se desenrola no pior clima possível até que elas sofrem um acidente e descobrem que no meio da floresta se esconde uma criatura, um monstro que mais se parece com um dinossauro! É a tal coisa, o filme até que funciona relativamente bem, mostrando os problemas familiares entre mãe e filha. A coisa só piora justamente quando o tal monstro resolve dar as caras. No começo o diretor aproveita para trabalhar o suspense e se sai bem, depois conforme a presença da criatura vai ficando cada vez mais frequente o filme vai piorando a cada cena. Talvez o filme seria melhor se o tal dinossauro nunca fosse mostrado completamente, para que tudo ficasse apenas na exploração do suspense de seu aparecimento. Como isso não pode acontecer, justamente pelo estilo do filme, o que sobra é uma encruzilhada em termos de roteiro. Basicamente o que temos é isso, um filme chamado "The Monster" (O Monstro), onde o próprio monstro acaba estragando tudo!

Pablo Aluísio.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

A Batalha de Riddick

Título no Brasil: A Batalha de Riddick
Título Original: The Chronicles of Riddick
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: David Twohy
Roteiro: Jim Wheat, Ken Wheat
Elenco: Vin Diesel, Judi Dench, Colm Feore, Thandie Newton, Karl Urban, Alexa Davalos

Sinopse:
Procurando por uma rota de fuga o criminoso procurado Riddick (Diesel) vai parar em um planeta distante, inóspido, chamado Helion Prime. Nesse mundo estranho ele tentará sobreviver a todos os desafios, inclusive a uma raça guerreira e cruel.

Comentários:
É um bom filme de ficção, provavelmente o melhor já feito por Vin Diesel. Também é o mais inteligente filme da carreira desse brucutu do cinema. Na verdade se trata de uma sequência, uma continuação. O primeiro filme "Eclipse Mortal" também era muito bom, porém esse aqui supera em termos de roteiro, produção e design. A trama também é muito superior ao primeiro filme, contando com reviravoltas bem colocadas, situações e cenas bem desenvolvidas. O elenco de apoio contou com a presença de Judi Dench, só para se ter uma ideia de como o estúdio levou à sério esse Sci-fi. Infelizmente apesar de todo o capricho o filme não foi bem nas bilheterias. Saiu-se bem pior do que o primeiro filme, isso apesar do investimento de mais de 100 milhões de dólares na produção. O público fã de Diesel provavelmente achou sofisticado demais, já que eles apenas queriam pancadaria (no futuro) e mais nada. Ignore esse fato e assista ao filme pelas suas qualidades cinematográficas. Você não vai se arrepender.

Pablo Aluísio.

Velozes & Furiosos 4

Título no Brasil: Velozes & Furiosos 4
Título Original: Fast & Furious
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Justin Lin
Roteiro: Chris Morgan, Gary Scott Thompson
Elenco: Vin Diesel, Paul Walker, Michelle Rodriguez, Jordana Brewster, John Ortiz, Laz Alonso

Sinopse:
O agente Brian O'Conner (Walker) volta ao FBI e decide contatar mais uma vez Dominic Toretto (Diesel) para pegar um poderoso e perigoso chefão do tráfico internacional de heroína que está agindo em Los Angeles.

Comentários:
É incrível como o tempo passa rápido. Já faz dez anos que esse quarto filme da franquia " Velozes & Furiosos" chegou aos cinemas! De qualquer maneira eu ainda considero um dos bons filmes dessa série. Claro, já havia virado rotina e em alguns momentos a falta de novas ideias já se fazia sentir, porém é fato também que é um dos filmes que ainda traz a equipe principal da franquia em seu elenco, a saber Vin Diesel, Paul Walker e Michelle Rodriguez. Pobre Walker, só teria mais quatro anos de vida pela frente, morrendo de forma trágica em um acidente de carro, o que levaria muitos a lembrar justamente dessa franquia sobre carros envenenados. É a vida e os meandros do destino. Mas enfim... Aqui a Universal contratou novamente o diretor oriental Justin Lin para caprichar ainda mais nas cenas de velocidade e ação. Ele já havia agradado bastante ao dirigir "Velozes & Furiosos: Desafio em Tóquio". Então foi uma escolha natural. Acabou dando certo de novo, o que o fez ser escolhido pela terceira vez para dirigir um filme da franquia em "Velozes & Furiosos 5: Operação Rio". Em suma, se você gosta dos filmes pode ir sem receios. Todos os elementos da fórmula que transformaram esses filmes em sucessos de bilheteria estão aqui. Aposta certa, satisfação garantida.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

O Pequeno Stuart Little

Com o avanço da computação gráfica não houve mais limites para o cinema. Qualquer universo era possível, até mesmo trazer um simpático ratinho chamado Stuart Little para contracenar com atores de carne e osso. A tecnologia usada nesse filme foi a mesma de "Toy Story" só que ainda mais modernizada. O resultado ficou muito bom, principalmente para o público infantil. Essa foi uma tentativa da Columbia Pictures em entrar no acirrado e concorrido mundo da animação - um nicho cinematográfico que vale milhões de dólares no mundo todo. Para isso o estúdio torrou incríveis 120 milhões de dólares em sua produção, o tornando um dos filmes mais caros da história nesse segmento. É muito grana mesmo, não há como negar.

E a estorinha conta que enredo? Bom, temos uma família tipicamente americana que resolve adotar um filho, só que eles acabam adotando um ratinho, isso mesmo, um pequeno roedor com gestos adolescentes e voz juvenil de Michael J. Fox (ainda bastante jovial e sadio, sem demonstrar os problemas que o Mal de Parkinson causaram em sua vida). O resultado é simpático, fez sucesso e deu origem a continuações. Agora curiosamente o tal ratinho não conseguiu ser um sucesso no mundo das franquias de produtos. Pelo visto a aversão das pessoas por ratos acabou falando mais alto.

O Pequeno Stuart Little (Stuart Little, Estados Unidos, 1999) Direção: Rob Minkoff / Roteiro:  M. Night Shyamalan / Elenco: Michael J. Fox, Geena Davis, Hugh Laurie / Sinopse: Uma família resolve adotar um ratinho chamado "Stuart Little" (com voz de Michael J. Fox). O novo membro da família acaba se tornando o alvo preferido do gato de estimação Snowbell. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhores efeitos especiais (John Dykstra, Jerome Chen e Henry F. Anderson III).

Pablo Aluísio.

O Pequeno Stuart Little 2

Título no Brasil: O Pequeno Stuart Little 2
Título Original: Stuart Little 2
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Rob Minkoff
Roteiro: Douglas Wick
Elenco: Michael J. Fox, Geena Davis, Hugh Laurie, Nathan Lane, Melanie Griffith, Jonathan Lipnicki,

Sinopse:
Baseado no livro infantil escrito por  E.B. White, esse segundo filme mostra a jornada de Stuart e Snowbell pelo país, em resgate a um amigo que está passando por apuros. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria Efeitos Especiais. 

Comentários:
Como diria um amigo, "Esse rato é meio esquisito!". Pois é, essa coisa de fazer o protagonista muito realista, quase como um rato real, não chegou a agradar todo mundo. A única diferença dele para os ratos da natureza é que o Stuart Little anda sobre dois pés e usa suéter. Fora isso, os traços recriados por computador são idênticos. Pois bem, esse segundo filme nasceu obviamente do sucesso do primeiro, só que as coisas não deram muito certo, comercialmente falando. O filme custou 120 milhões de dólares e fracassou nas bilheterias. Com isso a franquia também foi deixada de lado. Esse segundo filme é piorzinho que o primeiro. A verdade pura e simples é que não havia mais enredo a contar, por isso fizeram mais uma sequência do tipo "igual, mas tentando ser diferente". Não colou, o público não comprou a ideia. A única coisa a se lamentar foi o bom trabalho que os atores fizeram na dublagem original. J. Fox, Geeena Davis, Nathan Lane (ótima comediante) e até Melanie Griffith tentaram, mas não deu certo. O filme realmente não fez sucesso.

Pablo Aluísio.

domingo, 4 de agosto de 2019

Assalto ao Carro Blindado

Título no Brasil: Assalto ao Carro Blindado
Título Original: Armored
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio:  Screen Gems, Stars Road Entertainment
Direção: Nimród Antal
Roteiro: James V. Simpson
Elenco: Matt Dillon, Laurence Fishburne, Jean Reno, Columbus Short, Fred Ward, Milo Ventimiglia

Sinopse:
Um grupo de seguranças armados que trabalham numa companhia de transporte de valores decide que é chegado o momento deles colocaram a mão naquela fortuna toda. Para isso planejam um falso roubo aos carros fortes. Depois de enganar a polícia eles querem a vida boa de milionários, mas antes disso acontecer seus planos começam a dar incrivelmente errado.

Comentários:
Pequeno grande filme B! É assim que eu qualificaria esse bom filme sobre roubo. Afinal pense bem, qual seria o plano mais simples e seguro de roubar um transporte de milhões de dólares? Ora, o mais óbvio seria mesmo os próprios vigilantes de segurança da companhia de transprote de valores aplicarem um golpe, forjando um falso assalto, para no final ficar com todo o dinheiro, toda a fortuna. No começo do filme todos eles são retratados como boas pessoas, trabalhadores honestos. Porém o dia a dia de lidar com todo aquele dinheiro acaba despertando a cobiça de alguns deles. E essa cobiça se alastra, fazendo com que todos tenham que entrar no plano de roubo, mesmo que não estejam dispostos a isso. O roteiro é ótimo no desenvolvimento dos acontecimentos. Como se pode perceber as coisas acabam não dando certo como planejado. Simples detalhes, como a presença não esperada de um mendigo no lugar onde eles iriam esconder o dinheiro, coloca tudo a perder. Era para ser um roubo limpo, sem vítimas ou violência, mas... logo começam as mortes. E assim vai, nessa levada, de um thriller muito bem escrito, muito eficiente em seu desenrolar e na conclusão. Ficou realmente muito bom. Ótima diversão que demonstra que para se fazer bom cinema não se precisa de milhões de dólares, mas apenas de boas ideias na mente de um bom roteirista.

Pablo Aluísio.

sábado, 3 de agosto de 2019

O Pagamento

Título no Brasil: O Pagamento
Título Original: Paycheck
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Woo
Roteiro: Dean Georgaris
Elenco: Ben Affleck, Aaron Eckhart, Uma Thurman, Paul Giamatti, Michael C. Hall, Kathryn Morris

Sinopse:
Baseado em um conto escrito por Philip K. Dick, o filme "Paycheck" conta a história de um programador de tecnologia que é contratado para invadir os sistemas de empresas concorrentes. Para encobrir o crime sua memória é apagada após o processo, só que ele começa a ter flashs desses momentos, causando uma verdadeira caçada humana.

Comentários:
Existem filmes que você assiste, mas que depois de alguns anos esquece que assistiu. É o meu caso nesse "O Pagamento". Segundo meus apontamentos o assisti no cinema em abril de 2004. Tudo bem, informação segura, só que me recordo muito pouco dessa produção high-tech que procurava faturar em cima da febre da era da informática. Claro, alguns nomes são sintomáticos por aqui. O primeiro é a do diretor John Woo, especialista em cenas de ação. O segundo é de Philip K. Dick, o visionário escritor de ficção que criou o mundo de "Blade Runner". Obviamente que essa produção passa longe do clássico cult movie dos anos 80, mas que pelo sim, pelo não, merece ser conferida pelo menos uma vez, mesmo que anos depois você esqueça de tudo, tal como o perssonagem interpretado pelo ator (de uma só expressão) Ben Affleck! Por fim um aviso aos que primam pela literatura de Dick. Aqui apenas a ideia original foi aproveitada. O conceito ainda está lá, mesmo que soterrado por clichês de Hollywood, por isso nem tente comparar o filme ao conto que lhe deu origem. São literalmente dois universos que não se encontram.

Pablo Aluísio.

Confissões de uma Adolescente em Crise

Esse "Confissões de uma Adolescente em Crise" foi lançado no Brasil também com o título de "Confissões de uma Diva".  Seria melhor traduzir mais ao pé da letra como "Confissões de uma Drama Queen", já que essa expressão em inglês que significa pessoas exageradas já é bem conhecida no Brasil. De qualquer forma as três formas estão valendo. Bom, se houve algum motivo para assistir a esse filme foi certamente a presença da atriz Lindsay Lohan. Ela era uma gracinha na época, uma ruivinha muito fofa e bonitinha, que encantava pelo carisma, acima de tudo. Como se sabe o tempo passou, ela se envolveu com drogas pesadas e o que era brilho virou pó (literalmente).

Esse filme aqui é um dos primeiros dela a fazer sucesso entre os adolescentes. E como se sabe amor de fã teen é forte, despudorado, bem exagerado. Não demorou muito para ela virar uma das inúmeras estrelas desse nicho, aparecendo em capas de revistas, cadernos escolares, etc. Como era de se esperar temos aqui um enredo envolvendo, claro, adolescentes. No caso é a estorinha de uma jovem chamada Lola que sonha ser atriz de teatro em Nova Iorque. Só que seus pais, duros, resolvem se mudar, indo morar em New Jersey, uma cidade suburbana próxima à Big Apple. Depois disso o óbvio nesse tipo de filme: ela também se muda para uma nova escola e precisa enfrentar a selva dos anos escolares. Tudo de praxe. É a tal coisa, se ainda vale por alguma coisa é pelo prazer de rever a Lindsay lindinha antes das drogas destruírem ela sem dó e nem piedade.

Confissões de uma Adolescente em Crise (Confessions of a Teenage Drama Queen, Estados Unidos, 2004) Direção: Sara Sugarman / Roteiro: Gail Parent, baseado no livro de Dyan Sheldon / Elenco: Lindsay Lohan, Megan Fox, Adam Garcia / Sinopse: O filme conta a estória de Lola (Lohan), uma garota que tem o sonho de ser uma atriz de teatro em Nova Iorque. Seus planos porém vão por água abaixo quando ela descobre que vai se mudar para New Jersey. Pior do que isso, terá que se adaptar em uma nova escola.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Dia dos Mortos

Voltando um pouquinho no tempo me lembro de ter alugado "Dia dos Mortos" nos anos 80. Estou falando do filme original, que tem até seus fãs, pois era dirigido pelo mestre George Romero. Assim quando vi essa nova versão fiquei com pelo menos um pouco de curiosidade. Me dei mal. Tudo bem, sempre achei filmes de zumbis os piores em termos de terror. Esses monstros são meio estúpidos, sempre se arrastando por aí para comer cérebros. Nunca gostei, em época nenhuma da minha vida. Mesmo assim resolvi arriscar para ver se havia alguma novidade nesse remake mal disfarçado.

Pois bem, então chegamos nesse "Dia dos Mortos" versão 2018. Que filme ruim! Não adianta jogar panos quentes em cima. É pura perda de tempo. A produção é muito ruim, elenco abaixo da crítica e um roteiro que parece amador, de tão mal feito. O filme tem um enredo péssimo. Um vírus escapa do laboratório e se espalha pelo mundo. Sobra apenas algumas pessoas não infectadas. Só que essas pessoas precisam sobreviver ao mesmo tempo em que tentam achar a cura! O mesmo de sempre, só que piorado, bem piorado. Embora seja um filme curto foi penoso chegar em seu final, de tão fraco e ruim que é! Esqueça mais esse plágio disfarçado, procure pelo filme original, feito nos anos 80. Não tem comparação.

Dia dos Mortos (Day of the Dead: Bloodline, Estados Unidos, 2018) Direção: Hèctor Hernández Vicens / Roteiro: Mark Tonderai, Lars Jacobson / Elenco: Sophie Skelton, Johnathon Schaech, Jeff Gum / Sinopse: Jovem estudante de medicina presencia a proliferação de um vírus que transforma todos os infectados em zumbis. No meio do caos que se instala ela consegue chegar em uma base militar onde vivem alguns sobreviventes não infectados. No laboratório desse lugar tentará encontrar um cura para a estranha doença.

Pablo Aluísio.

A Jornada de Hank Williams

Título no Brasil: A Jornada de Hank Williams
Título Original: I Saw the Light
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures Classics
Direção: Marc Abraham
Roteiro: Marc Abraham, Colin Escott
Elenco: Tom Hiddleston, Elizabeth Olsen, Maddie Hasson, Cherry Jones, Wrenn Schmidt, David Krumholtz

Sinopse:
Filme baseado em fatos reais. Na década de 1950 um cantor de música country nascido no Alabama chamado Hank Williams começa a fazer sucesso após se apresentar em um programa de rádio. Sucesso após sucesso, ele tenta conciliar a fama com seus problemas pessoais e familiares. Algo nada fácil para quem não conseguia superar seu alcoolismo.

Comentários:
Hank Williams não é muito conhecido no Brasil. Nos Estados Unidos porém ele é um verdadeiro ícone da música, em especial da country music. Em sua curta carreira que durou apenas seis anos ele conseguiu o feito de emplacar 36 músicas em primeiro lugar, feito que só seria superado após sua morte por Elvis Presley. Esse bom filme conta parte de sua vida. O foco é mais centrado em sua vida pessoal. Hank era um bom homem que tinha duas fraquezas: as mulheres e as bebidas. Isso colocou fim em seu primeiro casamento e o fez se casar com uma jovem de apenas 16 anos de idade, o que piorou ainda mais sua situação pessoal. Além de ser muito mulherengo, Hawk afundou na bebida. Em determinado momento ele não conseguia mais se apresentar ou gravar nada, por causa de seu alcoolismo crônico. Aliado a isso ele tinha problemas no coração que nunca foram devidamente tratados. Juntando tudo não foi de se admirar que tenha morrido tão cedo. Isso porém em nada abalou seu prestígio no mundo da música porque ele foi realmente grande nesse aspecto. Compôs grandes clássicos e se tornou imortal por suas criações e obras primas. Esse filme assim se propôs a contar parte de sua história. Em termos gerais o fez de forma muito eficiente. Para quem gosta da história da música norte-americana se torna mesmo um item indispensável.

Pablo Aluísio.