quinta-feira, 18 de setembro de 2025
A Colônia
quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Screamboat: Terror a Bordo
Stalker - O Jogo da Morte
terça-feira, 16 de setembro de 2025
Jonah Hex
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jimmy Hayward
Roteiro: Brian Taylor, Mark Neveldine
Elenco: Josh Brolin, Megan Fox, John Malkovich, Michael Fassbender, Will Arnett, John Gallagher Jr
Sinopse:
Baseado nos personagens criados por John Albano e Tony DeZuniga para a DC Comics, o filme "Jonah Hex: Caçador de Recompensas" conta a estória de um misterioso cowboy e pistoleiro que apresenta poderes paranormais, conseguindo inclusive conversar com os mortos. Após ver toda a sua família ser morta, parte em busca de vingança contra os assassinos.
Comentários:
Por definição eu gosto de filmes de Western. Esse porém é um western diferente que foi baseado em um personagem em quadrinhos. No cinema o estranho Jonah Hex poderia render bem mais, porém devo confessar que ficou no meio do caminho. Sua adaptação para as telas de cinema apresenta vários problemas. O filme é muito curto, quase um média metragem, com pouco mais de 70 minutos. O roteiro é simplório e não se desenvolve (basicamente todo o argumento pode ser resumido na seguinte frase: "Homem mau mata família de homem honrado e esse vai atrás de vingança"). O filme é só isso. Tem uma subtrama envolvendo uma arma de destruição em massa que será usada pelo vilão para destruir Washington, mas nem isso consegue prender a atenção do espectador. O ator Josh Brolin, que interpreta o protagonista Jonah Hex, não tem carisma e chega às raias da antipatia. Malkovich, um bom ator, está mais canastrão do que nunca desfilando um festival de caretas grotescas. Isso sem falar no seu visual, usando uma peruca simplesmente ridícula. Já Megan Fox é um desastre completo. A garota simplesmente não sabe atuar, não sabe expressar nenhum tipo de sentimento em cena, em algumas ocasiões notei que ela nem sabe falar direito! A única coisa que sabe fazer é um biquinho atrás do outro posando de bonitona (coisa que ela é). Uma atriz bonita, mas bem vazia em termos de talento. Mereceu todos os "prêmios" do Framboesa de Ouro que recebeu certamente. Jonah Hex não é um personagem ruim pelo que vi. Há cenas interessantes quando ele fala com os mortos (esse é um de seus poderes como todo bom personagem de HQ), mas até isso é desperdiçado. No geral é a tal coisa, o Hex pode até ser interessante, mas esse filme não.
Pablo Aluísio.
A Morte Tem Seu Preço
Título Original: Gunsmoke
Ano de Produção: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Nathan Juran
Roteiro: D.D. Beauchamp
Elenco: Audie Murphy, Susan Cabot, Paul Kelly, Charles Drake, Mary Castle, Jack Kelly
Sinopse:
Reb Kittredge (Audie Murphy) é um jovem pistoleiro contratado que acaba se arrependendo de seu passado. Assim passa a defender a vida de um rancheiro e sua filha, ameaçados por um facínora que ambiciona suas terras.
Comentários:
Acredito que a década de 1950 legou alguns dos melhores filmes de faroeste da história. Mesmo quando esses filmes eram, digamos, considerados menores, a boa qualidade cinematográfica se revelava nas telas. Audie Murphy foi provavelmente o rei dos filmes B de western. Eram produções feitas com orçamentos menores, mas que nem por isso deixavam de se destacar. Esse "Gunsmoke" é muito bom. Inclusive daria origem a uma série de TV alguns anos depois (sem Murphy no papel principal). O tema aqui é o arrependimento. O personagem de Audie Murphy é um pistoleiro, um homem que colocava seu colt de aluguel a quem lhe pagasse melhor. Só que não seria de bom tom colocar o herói mais condecorado da segunda guerra mundial numa cilada dessas. Por isso o roteiro ia pelo caminho da redenção. O roteiro apenas adaptou a novela escrita por Norman A. Fox. Romances de western eram comuns na época e o cinema, claro, aproveitou muitas dessas histórias, transformando tudo em bons filmes do gênero.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 15 de setembro de 2025
Os Filmes de Marlon Brando - Parte 1
domingo, 14 de setembro de 2025
aka Charlie Sheen
sábado, 13 de setembro de 2025
Elvis Presley - Elvis Now - Parte 1
Bom, é consenso que uma das razões do sucesso de vendas de "Elvis Now" foi mesmo a inclusão de uma bela versão de "Hey Jude", o clássico imortal dos Beatles. Elvis deu uma leveza toda própria à sua versão, culminando em uma sonoridade e uma performance realmente magistral. Um aspecto que gosto muito dessa gravação é que Elvis canta a balada com uma certa suavidade, uma leveza, que não havia nem mesmo na versão original dos Beatles. Isso se deveu ao fato de que Elvis na verdade não tinha programado nada no sentido de gravar a música dos Beatles. A coisa simplesmente aconteceu dentro do estúdio, quase como se fosse um ensaio sem maiores compromissos. Perceba que Elvis não segue à risca a ordem da letra original. Ele começa até mesmo com um verso errado. Também podemos perceber o quanto ele estava relaxado ao rir um pouco quase no final da faixa (coisa que nos velhos tempos inutilizaria qualquer take com pretensões de se tornar uma faixa oficial). No final das contas era apenas Elvis cantarolando uma música de que gostava, sem pressão, sem pretensão de soar perfeito.
Outro fato curioso é que durante anos os Beatles silenciaram sobre a gravação de "Hey Jude" por parte de Elvis. Na realidade eles nem sequer existiam mais como grupo em 1972. Isso porém não evitou uma certa expectativa sobre a opinião do quarteto sobre essa faixa. Tudo ficou meio omisso até que Paul McCartney visitou Memphis durante uma de suas concorridas turnês. Ele foi até Graceland, visitou o museu, posou ao lado das guitarras que tinham pertencido a Elvis e depois, falando com a imprensa americana, confidenciou que havia amado a versão de Elvis para uma de suas maiores criações, justamente a versão de "Hey Jude" que ouvimos nesse disco. O próprio explicou tudo com seu jeito peculiar de se expressar ao afirmar: "Adoro ouvir Elvis cantando Hey Jude! É ótimo, tenho o disco até hoje comigo! Fantástica interpretação!". Assim se o próprio criador desse hino imortal dos anos 60 adorou a faixa quem somos nós para criticar qualquer coisa, não é mesmo?
Outro aspecto curioso desse disco foi a opção da RCA Victor em colocar a versão completa, sem cortes, de "I Was Born About Ten Thousand Years Ago". Como sabemos essa música foi picotada no disco "Elvis Country" de maneira até interessante, original, mas também torturante para quem queria ouvi-la completa. Para apaziguar as críticas de quem ficou insatisfeito por tê-la apenas aos pedaços no disco de 1971, a gravadora resolveu ouvir as reclamações, a selecionando aqui da forma como foi gravada, completa, sem Interrupções ou algo do tipo. A letra, como já tivemos a oportunidade de explicar, ia bem ao encontro de algumas crenças e doutrinas religiosas que Elvis vinha estudando naqueles tempos, com referências a reencarnação e imortalidade da alma. Por isso a afirmação de se ter mais de dez mil anos! Coisas que Elvis conversava praticamente todos os dias com seu cabeleireiro e "guru" Larry Geller. Ler e debater temas religiosos era um dos passatempos preferidos do cantor, algo que ele nunca abandonou, colecionando literatura sobre o assunto até o dia em que morreu.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 12 de setembro de 2025
Amor & Amizade
Título no Brasil: Amor & Amizade
Título Original: Love & Friendship
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos, Inglaterra, França
Estúdio: Westerly Films
Direção: Whit Stillman
Roteiro: Whit Stillman
Elenco: Kate Beckinsale, Chloë Sevigny, Xavier Samuel, Morfydd Clark, Stephen Fry, Tom Bennett
Sinopse:
Lady Susan Vernon (Kate Beckinsale) é um jovem viúva que precisa lidar com o fato de que está arruinada financeiramente. Sem dinheiro, ela vai morar com seu irmão. Para piorar tudo sua filha, Frederica (Morfydd Clark), é problemática, tendo sido expulsa da escola. Susan decide então arranjar um casamento promissor para ela com o tolo, fútil e rico Sir James Martin (Tom Bennett), porém a garota se recusa a se casar apenas por dinheiro. Com tantos problemas pela frente Lady Susan então resolve ela mesma arranjar um bom partido, se aproximando de Reginald DeCourcy (Xavier Samuel), herdeiro de uma rica e tradicional família inglesa. Os pais dele porém desaprovam completamente o romance.
Comentários:
Filme baseado no romance "Lady Susan" de autoria da escritora Jane Austen, publicado originalmente em 1871. As obras dessa talentosa romancista se passam em uma Inglaterra vitoriana, onde as mulheres precisavam garantir seu futuro de qualquer maneira, muitas vezes entrando em um jogo de flerte e sedução que parecia não ter fim. Debaixo de tudo havia o mero interesse financeiro em se casar com um homem rico que lhes trouxesse uma vida confortável. Por isso a grande maioria das personagens de Jane Austen era formada por mulheres bem interesseiras, que acabavam também tendo que suprimir suas verdadeiras paixões em prol de um dote financeiro bem recompensador. Essas estórias mostravam acima de tudo o grande poder de manipulação das mulheres de uma maneira em geral. Nessa nova produção o diretor Whit Stillman tentou ser o mais fiel possível ao livro original.
Como são muitos os personagens ele resolveu apresentar breves introduções de cada um dentro da trama. Achei a ideia fora do comum e de certa maneira um pouco desnecessária. O elenco traz a atriz Kate Beckinsale como a protagonista. Eu costumo dizer que Kate foi injustamente estigmatizada como a vampira Selene da franquia "Anjos da Noite". Ela é muito mais talentosa do que se supõe. Nesse filme temos uma amostra disso. Ela tem ótimos diálogos (retirados diretamente da obra original) e se sai muito bem em seu papel. Alguns podem até dizer que ela de certa forma apresenta um pouco de ansiedade interpretando Lady Susan, declamando seu texto de uma maneira um pouco rápida demais, com certa pressa e impaciência. Não penso assim. A própria personagem vive uma situação ansiosa, tendo que resolver sua vida, arranjando bons partidos tanto para ela que ficou viúva como para a filha, que parece não ter tido ainda consciência da situação delicada em que vivem. Em termos gerais temos um bom filme, bastante sofisticado, elegante e coeso. Uma bem-vinda adaptação da sempre interessante (e atemporal) obra de Jane Austen.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
Aftermath
Roman então é informado que o avião de sua família caiu. Imediatamente ele também percebe que seu mundo acabou! Pior, ele descobre que tudo foi causado por uma falha humana, pelo erro de um controlador de tráfego aéreo. A partir daí sua vida perde a razão de ser. Roman entra em uma crise depressiva que quase se torna suicida. O roteiro também explora o inferno que a vida do operador de voo se torna após o acidente. Roman começa a criar uma obsessão em conhecer pessoalmente aquele que com seu erro causou a morte de sua família e o que já era desastroso começa a ficar trágico de vez. Esse filme é surpreendente porque Arnold Schwarzenegger aceitou interpretar um personagem que foge completamente de seu habitual, principalmente quando comete uma verdadeira loucura, uma insanidade causada pelo desespero. Tenho percebido que em seus últimos filmes, os realizados após ele retornar ao cinema, Arnold Schwarzenegger tem se preocupado em colocar sempre um elemento comum nos roteiros dos filmes em que atua: a família! O próprio ator viu sua família desmoronar após um caso de infidelidade de sua parte e desde então parece ter adotado uma espécie de calvário nas telas sobre o que aconteceu em sua vida real. Esse "Aftermath" é mais um passo nessa direção. Arnold Schwarzenegger louva a importância da família ao mesmo tempo em que parece gritar por alguma ajuda através de seu personagem. Algo surpreendentemente sincero, humano e atroz!
Aftermath (Estados Unidos, 2017) Direção: Elliott Lester / Roteiro: Javier Gullón / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Maggie Grace, Scoot McNairy / Sinopse: Roman (Arnold Schwarzenegger) é um homem comum que se vê em uma grande tragédia pessoal ao ser informado que sua esposa e filha morreram em um trágico acidente aéreo. A partir desse ponto ele começa a criar uma obsessão em encontrar o controlador de voo que acabou causando o acidente por causa de um erro na torre de controle.
Pablo Aluísio.









