quarta-feira, 5 de julho de 2023

A Pedreira

A Pedreira 
Um reverendo dirigindo em uma estrada secundária acaba dando carona a um homem andando por ela no meio de um dia particularmente quente. Má ideia. O caronista é na verdade um criminoso fugitivo. O religioso de certa forma percebe isso e começa uma espécie de sermão sobre redenção e toda aquela coisa da doutrina cristã. Arrependa-se de seus pecados e tudo mais. O bandido começa a encher o saco daquela conversa toda e como está planejando roubar o carro do bom homem, nem pensa duas vezes. O mata a sangue frio e depois joga seu corpo em uma pedreira abandonada, seguindo viagem após o assassinato. Vai parar na mesma cidadezinha onde o reverendo era esperado para assumir sua nova paróquia e assim decide assumir sua identidade na maior cara de pau do mundo... 

De certa forma é uma velha tradição de filmes com esse tipo de história, a do criminoso que se faz passar por homem religioso, homem de Deus. Lobo em pele de cordeiro. Claro que nada acaba bem. E há grandes filmes contando esse tipo de enredo. Esse filme aqui, por outro lado, começa muito bem, mas infelizmente derrapa no final por trazer um desfecho muito piegas. Eu tenho particularmente má vontade com esse tipo de coisa de transformar vilões em bons homens. Ora, o sujeito foi criminoso a vida inteira, roubou, matou, cometeu atrocidades e aí vem aquele papo furado do roteiro mostrando redenção pessoal da noite para o dia. Nada convincente. Prefiro que o vilão seja vilão até o fim. As bondades ficam para os mocinhos. E tenho dito. 

A Pedreira (The Quarry, Estados Unidos, 2020) Direção: Scott Teems / Roteiro: Scott Teems / Elenco: Shea Whigham, Michael Shannon, Catalina Sandino Moreno / Sinopse: Um assassino foragido da justiça mata um pregador durante uma carona que esse último lhe deu numa estrada perdida no meio do nada. E o bandido passa então a assumir a identidade do reverendo, inclusive pregando para cristãos em uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos. Até quando sua farsa dará certo?

Pablo Aluísio.

Jade

Título no Brasil: Jade
Título Original: Jade
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: William Friedkin
Roteiro: Joe Eszterhas
Elenco: David Caruso, Linda Fiorentino, Chazz Palminteri, 
Richard Crenna, Michael Biehn, Donna Murphy

Sinopse:
O filme conta a história de um promotor que se vê envolvido em uma intricada trama de assassinato e corrupção. Tudo começa com a morte de um comerciante de arte e depois o crime vai se revelando de múltiplas faces. Pessoas e figurões como o governador e até mesmo sua antiga amante estão envolvidos, o que irá complicar muito a solução do caso.

Comentários:
Eu não gostei desse filme. Isso, de certa forma me surpreendeu, porque eu geralmente gosto de filmes desse estilo. São filmes que lembram as antigas produções envolvendo os detetives. O problema definitivamente é a falta de um roteiro melhor. A produção é muito boa e a direção de fotografia se destaca. Só que acabou caindo naquela categoria de filmes em que há muito estilo, mas pouca história interessante para se contar. É mais uma tentativa de transformar o ator David Caruso em astro de cinema. Ele era popular na época por causa de uma série de TV que fazia muito sucesso nos Estados Unidos. Sua transição para a tela grande não foi bem sucedida. Esse foi um dos poucos filmes em que ele atuou como ator principal.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 4 de julho de 2023

A Conquista

A Conquista
Eu sou de um tempo em que a simples presença do ator Morgan Freeman no elenco já era garantia de bom filme. O tempo passou e hoje em dia já não podemos pensar dessa forma. O bom e velho Morgan tem aparecido em alguns filmes bem fracos. Um deles é justamente esse aqui. Ele interpreta um policial corrupto, já aposentado e preso em uma cadeira de rodas, que ainda dá as cartas no submundo do crime. Para cobrar velhas dívidas ele mantém como refém uma garotinha para chantagear sua mãe. Ela deve ir, madrugada adentro, para cobrar cinco dívidas vencidas. O problema é que os devedores são todos criminosos e cobrar dinheiro de pessoas desse baixo nível sempre é algo mais do que perigoso. 

E o filme se resume a isso. Cinco cobranças de dívidas na madrugada que terminam em muita violência e cenas de ação. O personagem do Freeman acompanha tudo pela câmera acoplada no capacete de seu cobradora chantageada. Nada mais do que isso. A história se passa em apenas uma madrugada e o roteiro, genérico demais, só desperta bocejos no velho cinéfilo. A única coisa que se salva é justamante o Morgan Freeman. Com dicção perfeita e aquela dignidade toda em cena que percebemos bem, ele salva o filme de ser uma perda de tempo completa. 

A Conquista (Vanquish, Estados Unidos, 2021) Direção: George Gallo / Roteiro: George Gallo / Elenco: Morgan Freeman, Ruby Rose, Patrick Muldoon / Sinopse: A atriz Ruby Rose interpreta Victoria, uma jovem boa de briga que precisa cobrar dívidas em nome de um ex-policial corrupto que mantém sua filha como refém em seu apartamento high-tech. 

Pablo Aluísio.

A Rede

Título no Brasil: A Rede
Título Original: The Net
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Irwin Winkler
Roteiro: John Brancato, Michael Ferris
Elenco: Sandra Bullock, Jeremy Northam, Dennis Miller, Diane Baker, Ray McKinnon, L. Scott Caldwell

Sinopse: 
Especialista em computadores descobre informações secretas em disco que recebeu apenas algumas horas antes de sair de férias. Sua vida então se transforma em um pesadelo, seus registros são apagados e recebe uma nova identidade, com ficha policial. Ela então se esforça para descobrir por que isso aconteceu e quem está por trás de tudo.

Comentários:
Na década de 90, a internet ainda era uma grande novidade. Poucas pessoas tinham acesso ao redor do mundo. O cinema, então, aproveitou para explorar histórias envolvendo essa nova tecnologia. Esse filme vai justamente nessa onda de descobrimento de uma rede mundial de computadores. A história é muito bem desenvolvida e o filme conta com o carisma absoluto da atriz Sandra Bullock. É um thriller de ação com um bom enredo por trás. Em uma época ainda bem primitiva da internet, havia todo tipo de insegurança em relação a vazamento de dados na rede. Algo que iria se revelar justificado nos anos que viriam. O filme acabou fazendo bastante sucesso. Consolidando ainda mais a carreira da atriz entre as mais bem pagas de Hollywood.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 3 de julho de 2023

Um Ato de Esperança

Um Ato de Esperança
Um filme baseado em fatos reais que conta uma história interessante. Uma juíza precisa decidir sobre a vida e a morte de um jovem. Ele está hospitalizado, precisando urgentemente de uma transfusão de sangue. Só que seus pais fazem parte da religião Testemunhas de Jeové e essa possui uma doutrina que impede que esse procedimento da medicina seja realizado entre os membros dessa igreja. As Testemunhas de Jeová acreditam que o sangue deve continuar puro, tal como dado por Deus. Qualquer transfusão iria romper essa pureza do sangue que na doutrina deles é equivalente à alma humana presenteada pelo ser divino. Então até onde vai o direito de seguir uma doutrina religiosa mesmo que isso signifique a perda da vida de um jovem?

A magistrada é interpretada pela talentosa atriz Emma Thompson. Sua personagem tem problemas na vida pessoal. O casamento vai mal, praticamente está acabado e ela tenta superar essa crise. É uma mulher educada e culta, pianista, que se vê numa situação limite. O filme desenvolve muito bem sua história e seu ponto de vista e só derrapa um pouco ao sugerir uma aproximação romântica entre a juíza e o rapaz hospitalizado que precisa de transfusão. Ainda bem que o roteiro pisa no freio e não estraga o filme indo além do razóavel. 

Um Ato de Esperança (The Children Act, Estados Unidos, 2017) Direção: Richard Eyre / Roteiro: Richard Eyre / Elenco: Emma Thompson, Stanley Tucci, Reena Lalbihari / Sinopse: Juíza culta e experiente precisa decidir entre a vida e a morte de um jovem que precisa de uma transfusão de sangue que seus pais impedem por serem seguidores da religião "As Testemunhas de Jeová". 

Pablo Aluísio.

A Cor da Fúria

Título no Brasil: A Cor da Fúria
Título Original: White Man's Burden
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Home Box Office (HBO)
Direção: Desmond Nakano
Roteiro: Desmond Nakano
Elenco: John Travolta, Harry Belafonte, Kelly Lynch, Margaret Avery, Tom Bower, Andrew Lawrence

Sinopse:
Em uma América com claras mudanças dentro da sociedade, onde afro-americanos e americanos brancos inverteram os papéis culturais, um operário branco sequestra um dono de fábrica negro por demiti-lo.

Comentários:
O filme tem bom elenco. Tanto John Travolta como Harry Belafonte estão muito bem em seus papéis. O roteiro subverteu o que geralmente acontece dentro de uma sociedade racista como a dos Estados Unidos. Travolta é o homem branco, operário, pobre, em situação complicada. Belafonte é o executivo negro, rico e bem sucedido. E quando ele demite o operário Travolta, as coisas fogem do controle. Mesmo sendo bem intencionado no quadro geral, um roteiro como esse iria levantar muitas polêmicas se fosse lançado nos dias atuais. Será que a questão racial seria entendida e interpretada de forma correta? Eu penso que haveria, sim, algum tipo de mal entendido, e isso iria trazer muitos problemas para essa produção. De qualquer forma, o filme vale a pena. Não acredito que atores desse tipo iriam se envolver em algo que estaria de alguma forma e até mesmo de forma subliminar exaltando qualquer tipo de discurso de racismo reverso, como foi cogitado em seu lançamento original.

Pablo Aluísio.

domingo, 2 de julho de 2023

Cinema News - Edição XIX

Novo Indiana Jones não empolga...
O Novo filme do personagem Indiana Jones não anda empolgando nem o público e nem muito menos a crítica. Ao custo de quase 300 milhões de dólares o filme "Indiana Jones e a Relíquia do Destino" precisa de uma bilheteria robusta nos próximo dias para ser considerado um sucesso cinematográfico lucrativo. A crítica norte-americana não gostou do filme. Ele é quase sempre citado como sem novidades, morno e genérico demais. Muitos consideram o filme completamente decepcionante. Para o público mais jovem também não há maiores atrativos. Jovens demais para terem visto o auge do personagem nos cinemas, muitos ignoram o lançamento. De uma forma ou outra uma coisa é certa: o filme marca a despedida de Harrison Ford ao papel. Talvez a Disney tenha planos de renovação completa para as próximas produções, se é que serão produzidos e lançados novos filmes no futuro. Tudo depende da bilheteria final desse novo Indiana Jones.  

O Sucesso de "Guardiões da Galáxia Vol. 3"
Ao custo de 250 milhões de dólares e lançado há algumas semanas nos cinemas dos Estados Unidos, o filme "Guardiões da Galáxia Vol. 3" segue firme nas bilheterias. Para se ter uma ideia o filme ultrapassou os 840 milhões de dólares de receita nesse fim de semana. Assim é provável que chegue e rompa a marca do 1 bilhão de dólares de bilheteria ao redor do mundo com o faturamento do streaming. Vai entrar em um seleto grupo de sucessos cinematográficos absolutos. Mais uma franquia de enorme sucesso da Marvel nos cinemas. 

"Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" no Top 1
A Bilheteria de "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" surpreendeu todos em Hollywood. Depois de ficar semanas no topo das maiores bilheterias dos Estados Unidos, a animação Marvel "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" bateu até mesmo o novo filme dos Transformers. Pois é, eu mesmo fiquei surpreso com o sucesso dessa produção. Até o momento o novo filme do Homem-Aranha em sua versão animada com o personagem Morales faturou algo em torno de 575 milhões de dólares. Nada mal para uma animação feita digitalmente. Também mostra que a Marvel ainda tem muito fôlego para segurar as pontas e fazer bonito nas bilheterias de cinema ao redor do mundo. 

A polêmica da Pequena Sereia
Mais um filme baseado nos clássicos da animação Disney. Esse aqui levantou uma grande polêmica porque a atriz que interpreta a protagonista é negra. No original a sereia seria ruiva. Pronto, isso foi o bastante para levantar uma grande polêmica em todo o mundo pois muitas pessoas interpretaram o filme como mera lacração. Será mesmo? Penso de outra forma. Essa escalação foi baseada na política de inclusão que a Disney vem seguindo à risca nos últimos anos. Não tem nada de errado nisso, penso ser positivo. Claro que algo assim também vai levantar polêmica, como levantou e a Disney também vai surfar nessa onda de publicidade gratuita. Por outro lado uma sereia negra não é nada fiel ao material original. Então há razões para ambos os lados e seus argumentos. O filme rendeu até o momento 507 milhões de dólares. Para uns isso foi a prova do fracasso da lacração, enquanto para outros é a prova do sucesso. Como o filme custou 250 milhões penso que o meio termo seja o mais adequado. A tal lacração ajudou a promoção do filme, faturando meio bilhão nas bilheterias. E também afastou outra parcela do público. 

Pablo Aluísio.

O Passageiro do Futuro 2

Título no Brasil: O Passageiro do Futuro 2
Título Original: Lawnmower Man 2: Beyond Cyberspace
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Farhad Mann
Roteiro: Farhad Mann
Elenco: Patrick Bergin, Matt Frewer, Austin O'Brien, Patrick LaBrecque, Camille Cooper, Crystal Celeste Grant

Sinopse:
Após a destruição da Virtual Space Industries no final do primeiro filme, Jobe é descoberto nos escombros e levado às instalações de Jonathan Walker, um poderoso magnata corporativo, onde seu rosto é reconstruído e trazido de volta através da realidade virtual.

Comentários:
Filme bem ruim. O primeiro filme até que teve uma repercussão quando foi lançado. Tudo por causa do uso intensivo da computação gráfica no cinema, que era novidade na época. Esse aqui foi feito apenas para ganhar um dinheiro a mais em cima do nome do primeiro filme. Só que esqueça qualquer tipo de qualidade nesta segunda produção. Tudo é muito fraco, roteiro, direção e, principalmente, a atuação. Fiquei com a impressão de que os produtores se confiaram apenas nos efeitos especiais e não em um elenco realmente empenhado em atuar bem. O resultado se vê na tela. Curiosamente, a única coisa em que esse filme sustentava, que era os efeitos digitais, não sobreviveram ao tempo. Aqui tudo soa muito velho, antiquado e ultrapassado. Cinema que arrisca e aposta apenas na tecnologia acaba se dando mal com o tempo. Essa é uma regra não escrita da sétima arte.

Pablo Aluísio.

sábado, 1 de julho de 2023

Peaky Blinders - Primeira Temporada

Peaky Blinders - Primeira Temporada 
Dentro do catálogo da Netflix atualmente essa série sem dúvida é uma das mais consistentes em termos de roteiro, produção e atuação. A história se passa na Inglaterra quando uma gangue de origem familiar chamada de Peaky Blinders atuava no submundo do crime de Londres e regiões próximas, principalmente no setor de apostas ilegais. De forma em geral eles seriam considerados na época como marginais de baixo clero, mas isso aos poucos passa a mudar quando eles ficam sob liderança de Thomas Shelby, um sujeito com uma inteligência acima da média, bom senso de oportunidades e um instinto certeiro para jogar naquele ambiente hostil e perigoso. 

Nessa primeira temporada a polícia local ganha um novo comandante, um veterano experiente e linha dura escolhido pessoalmente pelo primeiro-ministro. O que está em jogo é um carregamento de armas das forças armadas inglesas que foram parar nas mãos do IRA, o exército revolucionário irlandês. E por um lance de sorte parte das armas acaba indo para os Peaky Blinders. Assim a questão passa a ser de interesse de segurança nacional e não da criminalidade comum, do dia a dia. A série é muito bem produzida, contando com um elenco acima da média, com destaque para o antagonismo entre os personagens interpretados por Cillian Murphy e Sam Neill. Eles andam na tênue linha que separa o crime da lei e em muitos momentos o espectador vai ficar na dúvida sobre quem seria o criminoso e quem seria o representante da lei. Enfim, uma série muito recomendada. 

Peaky Blinders - Primeira Temporada (Reino Unido, Estados Unidos, 2013) Direção: Otto Bathurst, Tom Harper / Roteiro: Steven Knight, Stephen Russell / Elenco: Cillian Murphy, Sam Neill, Annabelle Wallis, Charlie Creed-Miles / Sinopse: Primeira temporada da série "Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas" contando com seis episódios, sendo exibida originalmente na Inglaterra entre os meses de setembro a outubro de 2013. 

Pablo Aluísio.

Ilusões Perigosas

Título no Brasil: Ilusões Perigosas
Título Original: Haunted
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Lumière Pictures
Direção: Lewis Gilbert
Roteiro: James Herbert
Elenco: Aidan Quinn, Kate Beckinsale, Anthony Andrews, John Gielgud, Anna Massey, Geraldine Somerville

Sinopse:
Um professor cético visita uma remota propriedade britânica para desmascarar alegações de fenômenos psíquicos, mas logo se vê assombrado por um fantasma de seu próprio passado.

Comentários:
Eu gostei bastante desse filme quando o assisti pela primeira vez nos anos 90. Poderia definir essa produção como um filme de fantasmas, com o sabor dos antigos filmes de terror ingleses, mas com um roteiro mais de acordo com os tempos atuais, os tempos modernos. O personagem principal, um professor cético que tenta desvendar e desmascarar eventos sobrenaturais, é um grande achado dessa roteiro. Interpretado pelo ator Aidan Quinn, ele está realmente no centro dos acontecimentos. Outro destaque é a atriz Kate Beckinsale, que depois iria se consagrar numa longa série de filmes de terror sobre vampiros chamado "Anjos da Noite". Com um elegante fotografia e cenas externas muito bem construídas, essa produção de horror dos anos 90 é um grande achado. Infelizmente, anda meio esquecida nos dias atuais, mas ainda vale muito a pena conhecer.

Pablo Aluísio.