domingo, 5 de março de 2023

Na Sua Casa ou na Minha?

Título no Brasil: Na Sua Casa ou na Minha?
Título Original: Your Place or Mine
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Aline Brosh McKenna
Roteiro: Aline Brosh McKenna
Elenco: Reese Witherspoon, Ashton Kutcher, Jesse Williams, Steve Zahn, Rachel Bloom, Zoe Chao

Sinopse:
Amigos de longa data, namorados na juventude, trocam de casas durante um certo período de tempo. Ele vai para a casa dela em Los Angeles para cuidar de seu filho adolescente. Ela viaja para Nova Iorque onde vai ficar no apartamento do amigo, enquanto faz um curso de pós graduação. E logo se descobrem novamente apaixonados. 

Comentários:
Essa historia romântica não é nenhuma novidade no cinema. Foi um tema por demais explorado em comédias românticas, principalmente nos anos 80 e 90. A referência mais óbvia é "Harry e Sally - Feitos um para o outro". Aquela velha situação onde dois melhores amigos, depois de muitos anos, chegam na conclusão de que na verdade deveriam ser namorados, que perderam muito tempo procurando o amor em outras pessoas, pessoas erradas. Um aspecto que também chama a atenção para o filme é seu elenco. O ator Ashton Kutcher falha porque já não tem mais idade para interpretar de forma convincente esse tipo de personagem. Mais um papel do carinha que se recusa a crescer, virar um homem adulto. Ele construiu toda a sua carreira assim, mas chega um tempo que não dá mais. Melhor se sai Reese Witherspoon, ela também faz seu tipo habitual, mas de forma bem melhor, mais convincente. O filme não é nada demais, mas é simpático, vale uma sessão descompromissada. 

Pablo Aluísio.

Amor de Redenção

Título no Brasil: Amor de Redenção
Título Original: Redeeming Love
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Nthibah Pictures
Direção: D.J. Caruso
Roteiro: Francine Rivers, D.J. Caruso
Elenco: Abigail Cowen, Tom Lewis, Eric Dane, Famke Janssen, Logan Marshall-Green, Jamie-Lee O'Donnell

Sinopse:
O filme conta a história de Angel, uma jovem garota que acaba sendo levada para o mundo da prostituição nos tempos do velho oeste. Trabalhando em um bordel numa cidade de mineradores de ouro, ela acaba conhecendo um bom homem que está determinado a tirá-la daquela vida. Será que o amor vencerá essa batalha?

Comentários:
Bom filme. Eu poderia definir essa produção como um faroeste romântico. Isso porque a história se passa no velho oeste, tempos duros, tempos rústicos, em plena corrida do ouro. Um pequeno fazendeiro se apaixona por uma jovem prostituta e luta para tirar ela dessa vida. O filme tem uma bonita fotografia, com cenas que mais se parecem um cartão postal, com o nascer do sol ao fundo. A atriz Abigail Cowen que interpreta a principal personagem, a Angel, também é bem carismática. Ela tenta acreditar no amor, mas isso é bem complicado quando se tem uma experiência de vida como a dela. Imagine ter que se deitar com todos aqueles homens rudes, mineradores, pistoleiros e bandoleiros daqueles tempos violentos e nada sofisticados. Por fim vale a pena elogiar esse roteiro cheio de boas intenções. É um filme, acima de tudo, bem romântico. Então se você aprecia esse gênero não deixe de conferir. 

Pablo Aluísio.

sábado, 4 de março de 2023

A Sombra de Stalin

Título no Brasil: A Sombra de Stalin
Título Original:  Mr. Jones
Ano de Lançamento: 2019
País: Reino Unido, Ucrânia, Polônia 
Estúdio: Crab Apple Films
Direção: Agnieszka Holland
Roteiro: Andrea Chalupa
Elenco: James Norton, Vanessa Kirby, Peter Sarsgaard, Joseph Mawle, Kenneth Cranham, Celyn Jones

Sinopse:
um jornalista  galês resolve colocar em prática um plano ousado, para muitos um plano impossível. Ele viaja para a União Soviética com o firme propósito de entrevistar o ditador Stálin. Chegando na URSS ele descobre muita miséria e desigualdades sociais, algo que o regime comunista prometeu acabar e que agora tenta esconder de todas as formas. 

Comentários:
Muito bom esse filme do ponto de vista histórico e político, pois desvenda a promiscua relação que existia entre alguns jornalistas estrangeiros que viviam em Moscou e a realidade que eles insistiam em encobrir do público do resto do mundo. De forma clara, o protagonista desse filme, baseado em fatos reais, é bom frisar, escancarou a verdade por trás da propaganda de massa do partido comunista da URSS. O povo sofria muito com a tirania do regime soviético, além de existir fome real em muitas províncias distantes do centro do poder, inclusive na Ucrânia, naquele momento dominada pelos soviéticos, sofrendo uma infame política de fome oficial determinada pelo regime. Os russos queriam punir os ucranianos por suas posições de luta por independência. Logo se vê que esse problema vem de longe em termos históricos. Assim deixo a recomendação desse filme. Não é uma produção de encher os olhos, como se fazia no passado de Hollywood, mas principalmente conta uma história importante que merece ser conhecida nos dias atuais. A mensagem é importante. Abaixo toda forma de opressão ideológica e política.

Pablo Aluísio.

Conversando com um Serial Killer: O Canibal de Milwaukee

Título no Brasil: Conversando com um Serial Killer: O Canibal de Milwaukee
Título Original: Conversations with a Killer: The Jeffrey Dahmer Tapes
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Joe Berlinger
Roteiro: Joe Berlinger
Elenco: Jeffrey Dahmer, Anne E. Schwartz, Michael Ross, Wendy Patrickus, Kenneth Smail, Gerald P. Boyle

Sinopse:
Essa minissérie em 3 episódios se utiliza de material de arquivo, antigas fitas k7 que foram gravadas com depoimentos e respostas dadas pelo próprio assassino em série Jeffrey Dahmer. Alguns desses tapes estavam sob guarda de sua advogada por anos e o resto conta com material produzido pelos próprios policiais envolvidos no caso. 

Comentários:
Pois é, abriram as portas do inferno mesmo! Depois do sucesso da série da Netflix mostrando a história do serial killer Jeffrey Dahmer a coisa toda apenas avançou mais. Outros programas e minisséries sobre o tema foram produzidos e outros ainda foram desenterrados por causa da grande procura e interesse pela história macabra desse canibal que parecia externamente ser uma pessoa tão comum! O interessante é que temos a chance de ouvir os áudios reais com a voz do assassino. Uma coisa que me chamou a atenção é que ele nunca mudava seu tom de voz, sempre tedioso e monótono, até tímido em alguns momentos. Parecia ser calmo, educado, extremamente controlado, dono de si e de suas emoções. Como uma pessoa com esse tipo de comportamento social era capaz de praticar as maiores barbaridades? A série traz algumas pistas sobre isso. Seja bem-vindo ao inferno dos assassinos em série! 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 3 de março de 2023

Munique: No Limite da Guerra

Título no Brasil: Munique: No Limite da Guerra
Título Original: Munich: The Edge of War
Ano de Lançamento: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Christian Schwochow
Roteiro: Ben Power, Robert Harris
Elenco: George MacKay, Jannis Niewöhner, Jeremy Irons, 
Liv Lisa Fries, Jessica Brown Findlay, Mark Lewis Jones

Sinopse:
O filme conta a história de dois jovens que estudaram juntos em uma universdade da Inglaterra. Anos depois eles se reencontram, mas em circunstâncias bem diferentes, em lados opostos de uma grave crise diplomática que dará origem à II grande guerra mundial. 

Comentários:
Gostei bastante desse filme que mostra os  bastidores da diplomacia internacional pouco antes da explosão da II guerra mundial. Os protagonistas são dois jovens que trabalham nos governos britânico e alemão, só que isso não é o mais importante nessa história, mas sim mostrar aquele que seria o último grande esforço da Inglaterra em evitar uma guerra de proporções mundiais. O primeiro-ministro inglês Neville Chamberlain viaja até a Alemanha para se encontrar pessoalmente com Hitler. Havia rumores que ele iria começar a invadir países vizinhos. Confiando em um homem que não tinha honra e nem palavra, Chamberlain acabou retornando para Londres com uma declaração de Hitler que não iria atravessar as fronteiras da Alemanha. Claro, era a palavra de um mentiroso e como logo iria se tornar claro, a guerra se tornaria simplesmente inevitável. Um bom filme, mostrando a panela de pressão prestes a explodir, fato histórico que levaria milhões de pessoas a perderem suas vidas nos anos de guerra que se seguiriam. 

Pablo Aluísio.

A Vida em Outros Planetas

Título no Brasil: A Vida em Outros Planetas
Título Original: Alien Worlds
Ano de Lançamento: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Daniel M. Smith
Roteiro: Tim Lambert
Elenco: Sophie Okonedo, Leigh Joel Scott, Douglas Vakoch, Robert Hollingworth, Donato Giovannelli, Didier Queloz

Sinopse:
Caso exista vida em outros planetas, como seria os animais e os seres que viveriam nesses mundos distantes? É justamente essa a principal questão que essa nova minissérie tenta responder. Todas as criaturas que aparecem na série são originadas em hipóteses baseadas no suposto habitat desses planetas em que viveriam.

Comentários:
A astronomia moderna já encontrou milhares de exoplanetas no universo. São planetas fora do nosso sistema solar, alguns localizados em galáxias distantes, milhares de anos-luz do nosso mundo. Alguns deles seriam bem promissores para o aparecimento de vida, mas como seriam os seres e a criaturas que viveram nesses planetas distantes? Basicamente é o que temos nessa interessante minissérie. Partindo das características desses planetas, os cientistas traçaram que tipo de vida prosperaria ali. Claro que apesar da base científica, tudo seria ainda mera especulação. Não se encontrou até o momento nenhum tipo de vida no universo fora do nosso pequeno planeta Terra. De qualquer maneira, com a ajuda de computação gráfica, esses seres ganham vida na tela, alguns mais parecidos com os nossos animais e outros completamente desconhecidos de nossa percepção comum, Então é isso, deixo essa boa dica de minissérie da Netflix que mistura ciência especulativa com entretenimento de qualidade. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 2 de março de 2023

A Baleia

Título no Brasil: A Baleia
Título Original: The Whale
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: A24
Direção: Darren Aronofsky
Roteiro: Darren Aronofsky
Elenco: Brendan Fraser, Sadie Sink, Ty Simpkins, Hong Chau, Samantha Morton, Sathya Sridharan

Sinopse: 
O filme conta a história de um professor que está morrendo. Além de sérios problemas com obesidade mórbida, ele ainda sofre de um grave problema do coração. E não aceita ser tratado em um hospital. Ao seu redor, no cotidiano, ele conta com a ajuda de uma amiga enfermeira e precisa lidar com a filha adolescente rebelde, de complicado relacionamento. 

Comentários:
O que mais se destaca nesse excelente drama é o trabalho do ator Brendan Fraser. Ele está realmente excepcional em seu complexo personagem, um homem atormentado pelos fantasmas de seu passado, mas que ainda de forma muito humana conserva bons sentimentos, pensamentos positivos. Seu grande problema vem com o relacionamento conturbado com sua filha. No passado ele largou sua família para viver um amor homossexual com um de seus alunos. A filha então o culpa por tudo o que de ruim aconteceu com ela. Há também outro personagem bem interessante, a de um jovem missionário que deseja converter o professor antes de sua morte, para que ele seja salvo por Jesus. Só que o professor é um intelectual, que inclusive já leu as escrituras e de forma bem honesta acha a questão da religião uma grande bobagem. Isso abre margem para o roteiro colocar essas questões, até de forma bem sutil, no centro do argumento do filme. Enfim, belo trabalho do diretor Darren Aronofsky. Ele novamente acerta na escolha da história e principalmente do elenco. O ator Brendan Fraser inclusive é um dos favoritos ao Oscar de melhor ator nesse ano. Ele superou uma grave crise de depressão e esse filme é dado como seu grande retorno ao cinema. Veremos se ele vai levantar a estatueta na próxima cerimônia da academia. Se vencer, será um prêmio merecido.

Pablo Aluísio.

Mar Em Chamas

Título no Brasil: Mar Em Chamas
Título Original: Nordsjøen
Ano de Lançamento: 2021
País: Noruega
Estúdio: Zefyr Media Fund
Direção: John Andreas Andersen
Roteiro: Harald Rosenløw-Eeg, Lars Gudmestad
Elenco: Kristine Kujath Thorp, Henrik Bjelland, Rolf Kristian Larsen, Anneke von der Lippe, Bjørn Floberg

Sinopse:
Uma jovem engenheira especializada em robótica de investigação de embarcações afundadas e exploração submarina, vai enfrentar o desafio de sua vida quando ocorre uma grande colapso envolvendo plataformas de exploração de petróleo na costa da Noruega.

Comentários:
Eu gostei desse filme, em especial da parte tecnológica. Tem um robô de mergulho em águas profundas que me interessou bastante. Além disso o roteiro é bom, explorando a questão de um grande colapso envolvendo a costa da Noruega, uma região com muitas fendas oceânicas. Justamente o que faz a região ser rica em reservas de petróleo é a mesma que a transforma em um dos lugares mais perigosos do mundo para a extração do precioso ouro negro. E se houver um grande vazamento de óleo na costa o que se pode fazer? Bom, uma das ideias é tocar fogo no óleo, transformando o mar em chamas, justificando daí o título desse bom filme catástrofe, outro rodado na produtiva indústria cinematográfica norueguesa. Eles estão fazendo bons filmes a cada ano. Uma lição para outros países, entre eles o próprio Brasil. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de março de 2023

Elvis Presley - King Creole - Parte 2

Essa trilha sonora do filme "King Creole" (Balada Sangrenta, no Brasil) é realmente muito boa. Os compositores e arranjadores tinham a complicada missão de unir o som de New Orleans e seu cenário musical mais do que rico, com a sonoridade do novo gênero musical que estava nascendo, o Rock. Não era algo fácil de fazer, mas ouvindo esse disco nos dias atuais chegamos facilmente na conclusão de que todos os envolvidos, criadores e músicos, conseguiram o que estavam procurando, com enorme êxito.

Basta colocar o disco para tocar e ouvir as primeiras notas da música tema, "King Creole", para perceber que vinha coisa muito boa por aí. Essa canção foi encomendada especialmente para a dupla Leiber e Stoller. Eles já tinham uma parceria de enorme sucesso ao lado de Elvis. Basta lembrar da trilha sonora anterior, "Jailhouse Rock" para bem entender que essa união de talentos tinha dado mais do que certo. Essa é uma faixa forte, com arranjos marcantes e letra relevante. Nada de bobagens, apenas um recado duro e visceral. Interessante é que a interpretação de Elvis da música no filme é um tanto convencional, dentro dos padrões. Para uma música tão marcante o diretor Curtiz deveria ter pensado em algo mais forte, contundente.

E as semelhanças de fórmula com outras trilhas sonoras continuavam. Afinal o que era "Lover Doll" a não ser uma nova tentativa de repetir o êxito de Teddy Bear. Só que havia um diferencial por aqui. O personagem de Elvis no filme era um sujeito que vivia em uma linha divisória bem clara, entre ser um bom rapaz ou cair na marginalidade. Na cena do filme ele canta e encanta com essa canção de tema tão pueril enquanto seus comparsas de quadrilha roubam a loja. Pois é meus caros, penso que esse personagem Danny Fisher foi o papel mais forte e marcante de Elvis no mundo do cinema. Falavam muito em James Dean, mas o Danny de Elvis estava mais para um jovem James Cagney, o ator que mais interpretou gângsters famosos nas telas de cinema.

E apesar de Danny ser um cara forjado nas ruas, vivendo em espeluncas administradas pela máfia, ele tentava vencer na vida com os estudos. A família dele acreditava que apenas a formação educacional iria salvar ele do mundo do crime, o que era uma visão certa do mundo naquela fase histórica. Só que ele tinha dois lados. Em uma cena poderia representar o bom moço, para em outra se envolver com pequenos crimes, furtos e coisas do tipo. Para representar o lado bom de Danny, a trilha sonora trazia a canção "Steadfast, Loyal and True", algo como uma espécie de hino escolar, muito tradicional nos Estados Unidos. Os jovens aprendiam a música da escola e depois que se formavam esses temas musicais funcionavam como boas lembravas, como símbolo de nostalgia dos tempos colegiais. Elvis cantou a música praticamente sozinho, com o mínimo de acompanhamento. Um bom momento do disco para curtir apenas sua voz, sem banda e grupo de apoio. Ficou bem bonito.

Pablo Aluísio.

Norah Jones - First Sessions

Alguns artistas já nascem prontos. Basta ouvir suas primeiras sessões de gravação para entender bem isso. Se tem dúvidas procure ouvir as primeiras gravações de alguns mitos da música no passado como, por exemplo, Elvis Presley ou The Beatles. Tirando a maior falta de experiência todos eles já se pareciam em quase tudo com o que um dia iriam se tornar. Elvis já era Elvis na Sun Records. O mesmo com os Beatles na Decca. Duvida? Basta ouvir. O mesmo se aplica aqui, tirando obviamente as devidas proporções, nesse primeiro EP (compacto duplo na definição da velha escola) da cantora Norah Jones. São apenas cinco faixas, mas Norah já é Norah. Engraçado que essas primeiras gravações conseguem ser extremamente superiores inclusive ao que ela vem apresentando ultimamente em seus CDs. A cantora está involuindo? Não necessariamente. Acredito que o grande problema para Norah nos dias atuais é a escolha errada de repertório. Ela tentou mudar nesses últimos tempos, o que vejo como um erro. Alguém precisa lembrar a ela a velha máxima de que "em time que se está ganhando não se mexe".

Pois bem. Nesses primeiros registros já temos uma amostra do talento de Norah Jones, algo que ficaria claro em seu primeiro álbum oficial - que venderia milhões e seria consagrado pela crítica e público. A seleção musical é das melhores, com Norah simplesmente perfeita. Quando ouvi pela primeira vez o CD há muitos anos, percebi já em primeira audição de forma imediata, o extremo bom gosto das faixas. Hoje em dia é algo raro - até mesmo entre colecionadores - adquirir a primeira edição do EP, isso porque foram produzidos apenas 10 mil cópias. Norah Jones praticamente bancou de forma independente sua estreia nos estúdios, os vendendo geralmente ao público que comparecia em seus primeiros concertos. Mais indie do que isso impossível. Na seleção alguns verdadeiros clássicos do repertório de Norah com destaque para "Don't Know Why" (que verdadeiramente amo de paixão) e "Lonestar" (baladinha country que me faz ainda ter esperanças no gênero). Em suma, um belo trabalho que demonstra acima de tudo que Norah já estava pronta desde os seus primeiros momentos dentro de um estúdio. Talento já nasce com o artista, não tem jeito.

Norah Jones - First Sessions (2001)
Don't Know Why
Come Away with Me
Something Is Calling
Turn Me
Lonestar
Peace

Pablo Aluísio.