Título no Brasil: Vítor ou Vitória?
Título Original: Victor Victoria
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Blake Edwards
Roteiro: Blake Edwards, Hans Hoemburg (
Elenco: Julie Andrews, James Garner, Robert Preston, Lesley Ann Warren, Alex Karras, ohn Rhys-Davies
Sinopse:
Na década de 1930 a atriz e cantora Victoria Grant (Julie Andrews) precisa se travestir de homem para conseguir trabalho nos palcos e fazer sucesso. E aos poucos, seu disfarce vai sendo descoberto. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor música original (Henry Mancini e Leslie Bricusse).
Comentários:
A peça teatral musical que deu origem ao roteiro desse filme foi escrita na década de 1930, na Alemanha. Após fazer sucesso acabou sendo proibida e censurada pelo nazistas quando esses chegaram ao poder. Por isso o diretor Blake Edwards fez questão de dirigir essa adaptação tardia. E seu esforço resultou em um excelente musical, o último grande filme nesse estilo da carreira da atriz Julie Andrews. Você pode até não gostar do estilo dela como cantora ou como atriz, porém será inegável reconhecer seu talento. Julie foi mesmo um talento único em Hollywood, sendo a última grande estrela musical do cinema, em uma fase em que esse gênero, tão consagrado no passado, vivia já seu período de decadência artística e comercial. Ela conseguiu, praticamente sozinha, revitalizar o musical em uma série de filmes bem sucedidos. E por esse trabalho nessa produção teve uma merecida indicação ao Oscar de melhor atriz. Em minha opinião deveria ter vencido. Por essa razão deixo a indicação desse excelente "Vítor ou Vitória?", uma obra de arte que venceu até mesmo o ódio da ideologia nazista.
Pablo Aluísio.
sábado, 19 de junho de 2021
Bancando a Ama-Seca
Título no Brasil: Bancando a Ama-Seca
Título Original: Rock-a-Bye Baby
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Frank Tashlin
Roteiro: Frank Tashlin, Preston Sturges
Elenco: Jerry Lewis, Marilyn Maxwell, Connie Stevens, Salvatore Baccaloni, Hans Conried, Isobel Elsom
Sinopse:
Clayton Poole (Jerry Lewis) precisa cuidar de três bebês, mesmo não tendo nenhuma experiência com crianças antes. Vai ter que aprender tudo na prática, cometendo seus próprios erros. E isso, claro, dá origem a muitas confusões, enquanto sua ex-namorada se torna uma estrela de cinema.
Comentários:
Quem costumava assistir a Sessão da Tarde da Globo nos anos 70 e 80 certamente assistiu a essa comédia de Jerry Lewis que foi reprisada a exaustão na programação das tardes. É um dos clássicos mais lembrados de Jerry Lewis em nosso país. E ele, como sempre, estava ótimo no filme. Aqui a dupla com Dean Martin já havia sido desfeita e Jerry precisava levar o filme sozinho nas costas. E quer saber a verdade? Poucos sentiam falta de Martin. Na realidade Jerry Lewis bastava para trazer muita diversão e humor em suas produções na carreira solo. O filme também é bem lembrado pela cena hilária que Jerry imita e satiriza Elvis Presley. Cantando uma letra sem nenhum sentido, ele canta e toca um rock em pleno palco com sua banda. E não é que ficou ótimo? Mesmo com sua conhecida voz estridente... Enfim, excelente e nostálgico momento de Jerry Lewis no cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Rock-a-Bye Baby
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Frank Tashlin
Roteiro: Frank Tashlin, Preston Sturges
Elenco: Jerry Lewis, Marilyn Maxwell, Connie Stevens, Salvatore Baccaloni, Hans Conried, Isobel Elsom
Sinopse:
Clayton Poole (Jerry Lewis) precisa cuidar de três bebês, mesmo não tendo nenhuma experiência com crianças antes. Vai ter que aprender tudo na prática, cometendo seus próprios erros. E isso, claro, dá origem a muitas confusões, enquanto sua ex-namorada se torna uma estrela de cinema.
Comentários:
Quem costumava assistir a Sessão da Tarde da Globo nos anos 70 e 80 certamente assistiu a essa comédia de Jerry Lewis que foi reprisada a exaustão na programação das tardes. É um dos clássicos mais lembrados de Jerry Lewis em nosso país. E ele, como sempre, estava ótimo no filme. Aqui a dupla com Dean Martin já havia sido desfeita e Jerry precisava levar o filme sozinho nas costas. E quer saber a verdade? Poucos sentiam falta de Martin. Na realidade Jerry Lewis bastava para trazer muita diversão e humor em suas produções na carreira solo. O filme também é bem lembrado pela cena hilária que Jerry imita e satiriza Elvis Presley. Cantando uma letra sem nenhum sentido, ele canta e toca um rock em pleno palco com sua banda. E não é que ficou ótimo? Mesmo com sua conhecida voz estridente... Enfim, excelente e nostálgico momento de Jerry Lewis no cinema.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 18 de junho de 2021
Amor e Monstros
Título no Brasil: Amor e Monstros
Título Original: Love and Monsters
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, Netflix
Direção: Michael Matthews
Roteiro: Brian Duffield, Matthew Robinson
Elenco: Dylan O'Brien, Jessica Henwick, Michael Rooker, Dan Ewing, Ariana Greenblatt, Ellen Hollman
Sinopse:
Após a queda de fragmentos de um asteroide na Terra, a fauna começa a sofrer mutações inesperadas. Os insetos se tornam gigantescos e começam a caçar seres humanos. E no meio desse caos um jovem decide enfrentar uma viagem de sete dias em campo aberto para reencontrar o amor de sua vida. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhores efeitos especiais.
Comentários:
Fica claro desde as primeiras cenas que "Amor e Monstros" é um filme produzido para um público juvenil, para jovens que estão na idade escolar, tendo suas primeiras paixões, etc. E nada melhor para essas pessoas do que um filme com monstros gigantes. E é interessante que no meio de tudo isso há ainda algumas linhas de diálogo do protagonista que soam bem divertidas, irônicas, de um sujeito que vai fazer de tudo para encontrar a garota de seus sonhos e que vai acabar quebrando a cara, de um jeito ou de outro. E as criaturas digitais, que provavelmente vão ser o foco de interesse de muita gente que vai assistir a esse filme? Olha, são bem feitas, mas sinceramente falando eu até esperava por mais monstros. Tem um sapo gigante, um caramujo do tamanho de um prédio, uns insetos indefinidos, que podem ser baratas ou formigas enormes, um monstro que rasteja debaixo do chão, mas nada também muito diferente do que já se viu em filmes como "Tropas Estelares". Enfim, um filme que diverte, pelo menos. Sõ não vá esperando por nenhuma obra-prima do cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Love and Monsters
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, Netflix
Direção: Michael Matthews
Roteiro: Brian Duffield, Matthew Robinson
Elenco: Dylan O'Brien, Jessica Henwick, Michael Rooker, Dan Ewing, Ariana Greenblatt, Ellen Hollman
Sinopse:
Após a queda de fragmentos de um asteroide na Terra, a fauna começa a sofrer mutações inesperadas. Os insetos se tornam gigantescos e começam a caçar seres humanos. E no meio desse caos um jovem decide enfrentar uma viagem de sete dias em campo aberto para reencontrar o amor de sua vida. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhores efeitos especiais.
Comentários:
Fica claro desde as primeiras cenas que "Amor e Monstros" é um filme produzido para um público juvenil, para jovens que estão na idade escolar, tendo suas primeiras paixões, etc. E nada melhor para essas pessoas do que um filme com monstros gigantes. E é interessante que no meio de tudo isso há ainda algumas linhas de diálogo do protagonista que soam bem divertidas, irônicas, de um sujeito que vai fazer de tudo para encontrar a garota de seus sonhos e que vai acabar quebrando a cara, de um jeito ou de outro. E as criaturas digitais, que provavelmente vão ser o foco de interesse de muita gente que vai assistir a esse filme? Olha, são bem feitas, mas sinceramente falando eu até esperava por mais monstros. Tem um sapo gigante, um caramujo do tamanho de um prédio, uns insetos indefinidos, que podem ser baratas ou formigas enormes, um monstro que rasteja debaixo do chão, mas nada também muito diferente do que já se viu em filmes como "Tropas Estelares". Enfim, um filme que diverte, pelo menos. Sõ não vá esperando por nenhuma obra-prima do cinema.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 17 de junho de 2021
Sexta-Feira Muito Louca
Título no Brasil: Sexta-Feira Muito Louca
Título Original: Freaky Friday
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Mark Waters
Roteiro: Mary Rodgers, Heather Hach
Elenco: Jamie Lee Curtis, Lindsay Lohan, Mark Harmon, Harold Gould, Chad Michael Murray, Christina Vidal
Sinopse:
Uma mãe sobrecarregada no trabalho e sua filha rebelde não se dão bem. Quando eles trocam de corpos, cada uma é forçada a se adaptar à vida do outra em uma sexta-feira assustadora, mas também muito divertida e engraçada. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz - musical ou comédia (Jamie Lee Curtis).
Comentários:
Acredite, houve uma modinha no cinema com essa bobagem de "troca de corpos". Vários e vários filmes foram feitos com essa coisa, cada roteiro, um pior do que o outro. A única graça era ver atores de idades ou gêneros diferentes, tentando se passar por outra pessoa. Esse aqui até que é divertido, porque tem uma boa dupla feminina principal. A Jamie Lee Curtis sempre teve um feeling para comédias, embora tenha feito sua carreira como a "rainha do grito" em filmes de terror. Já a Lindsay Lohan nunca mais estaria tão bonita em cena. Era uma adolescente, talentosa e carismática. Pena que depois ela se afundou completamente no mundo das drogas. Rever um filme como esse dá saudades de seu passado, isso antes das tragédias de sua vida pessoal.
Pablo Aluísio.
Título Original: Freaky Friday
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Mark Waters
Roteiro: Mary Rodgers, Heather Hach
Elenco: Jamie Lee Curtis, Lindsay Lohan, Mark Harmon, Harold Gould, Chad Michael Murray, Christina Vidal
Sinopse:
Uma mãe sobrecarregada no trabalho e sua filha rebelde não se dão bem. Quando eles trocam de corpos, cada uma é forçada a se adaptar à vida do outra em uma sexta-feira assustadora, mas também muito divertida e engraçada. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz - musical ou comédia (Jamie Lee Curtis).
Comentários:
Acredite, houve uma modinha no cinema com essa bobagem de "troca de corpos". Vários e vários filmes foram feitos com essa coisa, cada roteiro, um pior do que o outro. A única graça era ver atores de idades ou gêneros diferentes, tentando se passar por outra pessoa. Esse aqui até que é divertido, porque tem uma boa dupla feminina principal. A Jamie Lee Curtis sempre teve um feeling para comédias, embora tenha feito sua carreira como a "rainha do grito" em filmes de terror. Já a Lindsay Lohan nunca mais estaria tão bonita em cena. Era uma adolescente, talentosa e carismática. Pena que depois ela se afundou completamente no mundo das drogas. Rever um filme como esse dá saudades de seu passado, isso antes das tragédias de sua vida pessoal.
Pablo Aluísio.
Ainda Muito Loucos
Título no Brasil: Ainda Muito Loucos
Título Original: Still Crazy
Ano de Produção:
País: Inglaterra
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Brian Gibson
Roteiro: Dick Clement, Ian La Frenais
Elenco: Stephen Rea, Billy Connolly, Jimmy Nail, Timothy Spall, Bill Nighy, Juliet Aubrey
Sinopse:
Na década de 1970 um grupo de rock chamado "Strange Fruit" teve seu auge de sucesso. Eles tiveram tudo o que era possível alcançar, fama, sucesso, notoriedade. Porém o tempo passou e eles caíram na ruína. Agora tentam um retorno, mas não vai ser fácil.
Comentários:
Uma vez li um artigo onde se afirmava que uma das coisas mais ridículas que existem é um velho roqueiro, tentando posar de jovem rebelde. Acontece muito. O tempo passa, os grupos acabam, esses senhores ficam sem dinheiro na terceira idade e aí surgem essas reuniões de antigos grupos de rock, na maioria das vezes mera tentativa de ganhar alguns trocados com a fama alcançada no passado distante. Esse filme retrata isso, mas procura tirar o pé do drama para investir um pouco no humor, na situação da graça. Bill Nighy está impecável com uma espécie de "Sergei" britânico. Ninguém mais sabe quem ele é, mas em sua mente ele pensa que ainda está arrasando. Ator talentoso, com ótimo feeling para a comédia. Em alguns momentos lembra até mesmo Keith Richards, com aquela combinação muito bizarra de figurino metal com rugas e cabelos brancos. Afinal era de se esperar que a idade trouxesse algum tipo de maturidade. Já o tecladista do grupo, interpretado bem pelo ator Stephen Rea, já é um homem que se comporta e se veste com o padrão de sua idade, apenas quer reviver os bons tempos da juventude, numa vibe de nostalgia mesmo. Enfim, filme divertido, que tira diversão desse tipo de "comeback" de bandas de rock que fizeram sucesso em uma época que já não existe mais.
Pablo Aluísio.
Título Original: Still Crazy
Ano de Produção:
País: Inglaterra
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Brian Gibson
Roteiro: Dick Clement, Ian La Frenais
Elenco: Stephen Rea, Billy Connolly, Jimmy Nail, Timothy Spall, Bill Nighy, Juliet Aubrey
Sinopse:
Na década de 1970 um grupo de rock chamado "Strange Fruit" teve seu auge de sucesso. Eles tiveram tudo o que era possível alcançar, fama, sucesso, notoriedade. Porém o tempo passou e eles caíram na ruína. Agora tentam um retorno, mas não vai ser fácil.
Comentários:
Uma vez li um artigo onde se afirmava que uma das coisas mais ridículas que existem é um velho roqueiro, tentando posar de jovem rebelde. Acontece muito. O tempo passa, os grupos acabam, esses senhores ficam sem dinheiro na terceira idade e aí surgem essas reuniões de antigos grupos de rock, na maioria das vezes mera tentativa de ganhar alguns trocados com a fama alcançada no passado distante. Esse filme retrata isso, mas procura tirar o pé do drama para investir um pouco no humor, na situação da graça. Bill Nighy está impecável com uma espécie de "Sergei" britânico. Ninguém mais sabe quem ele é, mas em sua mente ele pensa que ainda está arrasando. Ator talentoso, com ótimo feeling para a comédia. Em alguns momentos lembra até mesmo Keith Richards, com aquela combinação muito bizarra de figurino metal com rugas e cabelos brancos. Afinal era de se esperar que a idade trouxesse algum tipo de maturidade. Já o tecladista do grupo, interpretado bem pelo ator Stephen Rea, já é um homem que se comporta e se veste com o padrão de sua idade, apenas quer reviver os bons tempos da juventude, numa vibe de nostalgia mesmo. Enfim, filme divertido, que tira diversão desse tipo de "comeback" de bandas de rock que fizeram sucesso em uma época que já não existe mais.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 16 de junho de 2021
A-X-L
Título no Brasil: A-X-L - O Cão Robô
Título Original: A-X-L
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Lakeshore Entertainment
Direção: Oliver Daly
Roteiro: Oliver Daly
Elenco: Alex Neustaedter, Becky G, Alex MacNicoll, Dominic Rains, Thomas Jane, Lou Taylor Pucci
Sinopse:
Uma arma de guerra das forças armadas dos Estados Unidos, um cão robótico, foge das instalações militares e acaba encontrando um jovem que sonha em ser campeão de motocross. O cão militar chamado A-X-L acaba ae afeiçoando ao seu "novo dono" enquanto o governo americano tenta resgatar o robô de alta tecnologia.
Comentários:
O cinema sempre explorou filmes mostrando a amizade entre os seres humanos e seus cães, conhecidos por serem os melhores amigos do homem. E com o avanço da tecnologia digital as coisas mudaram de figura. Agora os filmes trazem cães robóticos. Claro que as crianças vão adorar ver uma criatura como essa. O filme é dirigido justamente para um público infantil e até juvenil (adolescentes no meio). No geral o roteiro redondinho é cheio de clichês inofensivos. O cão robô até que é bem feito numa mistura de efeitos de computação gráfica com animatronics. Deu para convencer. Curiosamente a produtora do filme acabou indo à falência logo após o lançamento da produção, mais por culpa da pandemia do que pelo pouco retorno que "A-X-L " acabou trazendo. De qualquer forma temos aqui um promissor campeão de reprises na Sessão da Tarde em um futuro bem próximo.
Pablo Aluísio.
Título Original: A-X-L
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Lakeshore Entertainment
Direção: Oliver Daly
Roteiro: Oliver Daly
Elenco: Alex Neustaedter, Becky G, Alex MacNicoll, Dominic Rains, Thomas Jane, Lou Taylor Pucci
Sinopse:
Uma arma de guerra das forças armadas dos Estados Unidos, um cão robótico, foge das instalações militares e acaba encontrando um jovem que sonha em ser campeão de motocross. O cão militar chamado A-X-L acaba ae afeiçoando ao seu "novo dono" enquanto o governo americano tenta resgatar o robô de alta tecnologia.
Comentários:
O cinema sempre explorou filmes mostrando a amizade entre os seres humanos e seus cães, conhecidos por serem os melhores amigos do homem. E com o avanço da tecnologia digital as coisas mudaram de figura. Agora os filmes trazem cães robóticos. Claro que as crianças vão adorar ver uma criatura como essa. O filme é dirigido justamente para um público infantil e até juvenil (adolescentes no meio). No geral o roteiro redondinho é cheio de clichês inofensivos. O cão robô até que é bem feito numa mistura de efeitos de computação gráfica com animatronics. Deu para convencer. Curiosamente a produtora do filme acabou indo à falência logo após o lançamento da produção, mais por culpa da pandemia do que pelo pouco retorno que "A-X-L " acabou trazendo. De qualquer forma temos aqui um promissor campeão de reprises na Sessão da Tarde em um futuro bem próximo.
Pablo Aluísio.
K-9: Um Policial Bom pra Cachorro
Título no Brasil: K-9 - Um Policial Bom pra Cachorro
Título Original: K-9
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rod Daniel
Roteiro: Steven Siegel, Scott Myers
Elenco: James Belushi, Mel Harris, Kevin Tighe, Ed O'Neill, James Handy, Daniel Davis
Sinopse:
O detetive Dooley (Belushi) é considerado um policial fora dos padrões, rebelde e indisciplinado. Ele então é transferido para o setor K-9 (canine) do departamento de polícia, onde passa a atuar ao lado de um pastor alemão em suas missões.
Comentários:
A primeira vez que ouvi falar em James Belushi foi com esse filme. Claro que conhecia bastante seu irmão John Belushi, um comediante de sucesso que morreu cedo demais, vítima de uma overdose de drogas. Com sua morte, Jim começou a tentar ter também uma carreira no cinema. Sua carreira demorou a acontecer e esse filme aqui foi um de seus primeiros "sucessos". Coloco entre aspas porque esse tipo de produção só fazia sucesso mesmo nas locadoras de vídeos VHS, pois no cinema mesmo não chamava muita atenção. De qualquer maneira foi um começo para Jim. Curiosamente ainda haveria uma (péssima) continuação chamada "K-911: Um Policial Bom pra Cachorro 2", que de tão ruim nem merece comentários.
Pablo Aluísio.
Título Original: K-9
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rod Daniel
Roteiro: Steven Siegel, Scott Myers
Elenco: James Belushi, Mel Harris, Kevin Tighe, Ed O'Neill, James Handy, Daniel Davis
Sinopse:
O detetive Dooley (Belushi) é considerado um policial fora dos padrões, rebelde e indisciplinado. Ele então é transferido para o setor K-9 (canine) do departamento de polícia, onde passa a atuar ao lado de um pastor alemão em suas missões.
Comentários:
A primeira vez que ouvi falar em James Belushi foi com esse filme. Claro que conhecia bastante seu irmão John Belushi, um comediante de sucesso que morreu cedo demais, vítima de uma overdose de drogas. Com sua morte, Jim começou a tentar ter também uma carreira no cinema. Sua carreira demorou a acontecer e esse filme aqui foi um de seus primeiros "sucessos". Coloco entre aspas porque esse tipo de produção só fazia sucesso mesmo nas locadoras de vídeos VHS, pois no cinema mesmo não chamava muita atenção. De qualquer maneira foi um começo para Jim. Curiosamente ainda haveria uma (péssima) continuação chamada "K-911: Um Policial Bom pra Cachorro 2", que de tão ruim nem merece comentários.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 15 de junho de 2021
Anônimo
O nome original em inglês desse filme é Nobody (Ninguém). Uma boa definição para o protagonista Hutch Mansell (Bob Odenkirk). Ele é pai de dois filhos, leva uma vida tediosa que se resume a ir para o trabalho (nada empolgante) e no fim do dia voltar para a casa. A rotina é tão massacrante que todos os dias parecem iguais, sem mudanças. Uma noite sua casa é invadida por um casal de assaltantes. Há uma tentativa de reação, mas no último segundo Hutch decide recuar. O filho mais velho dele leva a pior. E roubam uma pulseirinha de sua filhinha, algo que se torna um gatilho para Hutch. Ele decide então ir atrás dos ladrões e num efeito colateral completamente imprevisível ele mata um parente de um chefão da máfia russa. Pronto, aberto a caixa de Pandora, a violência explode sem limites. E o passado dele retorna também. Para quem pensava que Hutch era apenas um pai tedioso de vida ordinária, se descobre que ele no passado foi assassino de uma das agências do governo americano.
Você provavelmente conhece o ator Bob Odenkirk das séries de sucesso "Better Call Saul" e "Breaking Bad". Nas duas séries ele interpretava o mesmo personagem do advogado Saul Goodman, tudo numa pegada mais de humor. Agora, nessa produção, Bob Odenkirk tenta ir por outro caminho, em um filme de ação que parece ter saído de alguma coleção de vídeos VHS guardada desde os anos 80. Há muita violência estilizada, cenas exageradas, metralhadoras matando dezenas de pessoas e coisas do tipo. Há igualmente uma leve camada de humor negro e também uma boa trilha sonora, cheia de músicas antigas. É um bom filme, principalmente para quem aprecia o gênero de filmes de ação com boas cenas de tiroteios e lutas corporais extremamente violentas. Se é o seu tipo de filme, certamente não vai se decepcionar.
Anônimo (Nobody, Estados Unidos, 2021) Direção: Ilya Naishuller / Roteiro: Derek Kolstad / Elenco: Bob Odenkirk, Aleksey Serebryakov, Christopher Lloyd, Connie Nielsen / Sinopse: A casa do pacato pai de família Hutch Mansell (Bob Odenkirk) é assaltada. O que os criminosos não poderiam prever é que ele iria atrás deles e que no passado aquele senhor havia sido um assassino profissional.
Pablo Aluísio.
Você provavelmente conhece o ator Bob Odenkirk das séries de sucesso "Better Call Saul" e "Breaking Bad". Nas duas séries ele interpretava o mesmo personagem do advogado Saul Goodman, tudo numa pegada mais de humor. Agora, nessa produção, Bob Odenkirk tenta ir por outro caminho, em um filme de ação que parece ter saído de alguma coleção de vídeos VHS guardada desde os anos 80. Há muita violência estilizada, cenas exageradas, metralhadoras matando dezenas de pessoas e coisas do tipo. Há igualmente uma leve camada de humor negro e também uma boa trilha sonora, cheia de músicas antigas. É um bom filme, principalmente para quem aprecia o gênero de filmes de ação com boas cenas de tiroteios e lutas corporais extremamente violentas. Se é o seu tipo de filme, certamente não vai se decepcionar.
Anônimo (Nobody, Estados Unidos, 2021) Direção: Ilya Naishuller / Roteiro: Derek Kolstad / Elenco: Bob Odenkirk, Aleksey Serebryakov, Christopher Lloyd, Connie Nielsen / Sinopse: A casa do pacato pai de família Hutch Mansell (Bob Odenkirk) é assaltada. O que os criminosos não poderiam prever é que ele iria atrás deles e que no passado aquele senhor havia sido um assassino profissional.
Pablo Aluísio.
Monsenhor
Título no Brasil: Monsenhor
Título Original: Monsignor
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Frank Yablans Presentations
Direção: Frank Perry
Roteiro: Jack-Alain Léger
Elenco: Christopher Reeve, Geneviève Bujold, Fernando Rey, Jason Miller, Joe Cortese, Adolfo Celi
Sinopse:
John Flaherty (Christopher Reeve) é um jovem padre americano que vai até o Vaticano durante a II Guerra Mundial, no ano de 1944. Jovem e bonito, ele acaba se apaixonando por uma linda garota que conhece em uma biblioteca de Roma.
Comentários:
Depois de "Superman - O Filme" e "Superman II", o ator Christopher Reeve sentiu o problema de ficar estigmatizado por um único personagem, no caso o famoso super-herói dos quadrinhos da DC. Como escapar de algo assim? O ator então começou a procurar por outros filmes, roteiros diferentes e personagens mais ousados. Acabou estrelando esse filme que fugia bem dos padrões da época. O padre que interpretou era tudo, menos um santo. Além de se apaixonar por uma bonita jovem, ele ainda se envolvia com negócios escusos, envolvendo até mesmo a máfia italiana! É um bom filme, sem dúvida, mas que no final de contas não conseguiu mudar a imagem de Reeve. Para falar a verdade ficamos com a sensação de estar assistindo a um estranho filme onde o Superman usava batina! Acredite se quiser...De qualquer forma, tirando esse coisa toda é inegável que se trata de um filme que agrada, com boa reconstituição de época e boa história que prende a atenção do espectador. No geral eu gostei do filme com um todo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Monsignor
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Frank Yablans Presentations
Direção: Frank Perry
Roteiro: Jack-Alain Léger
Elenco: Christopher Reeve, Geneviève Bujold, Fernando Rey, Jason Miller, Joe Cortese, Adolfo Celi
Sinopse:
John Flaherty (Christopher Reeve) é um jovem padre americano que vai até o Vaticano durante a II Guerra Mundial, no ano de 1944. Jovem e bonito, ele acaba se apaixonando por uma linda garota que conhece em uma biblioteca de Roma.
Comentários:
Depois de "Superman - O Filme" e "Superman II", o ator Christopher Reeve sentiu o problema de ficar estigmatizado por um único personagem, no caso o famoso super-herói dos quadrinhos da DC. Como escapar de algo assim? O ator então começou a procurar por outros filmes, roteiros diferentes e personagens mais ousados. Acabou estrelando esse filme que fugia bem dos padrões da época. O padre que interpretou era tudo, menos um santo. Além de se apaixonar por uma bonita jovem, ele ainda se envolvia com negócios escusos, envolvendo até mesmo a máfia italiana! É um bom filme, sem dúvida, mas que no final de contas não conseguiu mudar a imagem de Reeve. Para falar a verdade ficamos com a sensação de estar assistindo a um estranho filme onde o Superman usava batina! Acredite se quiser...De qualquer forma, tirando esse coisa toda é inegável que se trata de um filme que agrada, com boa reconstituição de época e boa história que prende a atenção do espectador. No geral eu gostei do filme com um todo.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 14 de junho de 2021
Espiral - O Legado de Jogos Mortais
Título no Brasil: Espiral - O Legado de Jogos Mortais
Título Original: Spiral: From the Book of Saw
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate, Twisted Pictures
Direção: Darren Lynn Bousman
Roteiro: Josh Stolberg, Pete Goldfinger
Elenco: Chris Rock, Samuel L. Jackson, Max Minghella, Marisol Nichols, Dan Petronijevic, Richard Zeppieri
Sinopse:
Uma série de assassinatos de policiais imitando o estilo do serial killer Jigsaw são investigados pelo detetive Zeke Banks (Chris Rock). Jigsaw está morto há anos, então se trata de um imitador. E o detetive mal desconfia que o alvo final de todos esses crimes será ele e seu pai, um policial aposentado.
Comentários:
Essa franquia Jogos Mortais parecia estar encerrada depois de tantos filmes. Para surpresa de muita gente o ator Chris Rock comprou parte dos direitos autorais da série e se tornou produtor executivo desse novo filme que claramente tenta dar uma sobrevida aos jogos mortais. Lançado bem no meio da pandemia acabou dando um belo retorno em lucro para os envolvidos, o que provavelmente dará origem e outros filmes. O final em aberto dá toda a pinta disso. Já em relação aos méritos do filme temos que reconhecer que ele tem uma melhor produção do que os anteriores. Chega ao luxo de ter Samuel L. Jackson como coadjuvante. Só nao espere por mais violência. Esse aqui me pareceu bem mais contido no quesito sangue e tripas. Parece que Chris Rock tentou dar uma amenizada, para atrair um leque maior do público. Acabou dando certo pelo que se viu nas bilheterias do cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Spiral: From the Book of Saw
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate, Twisted Pictures
Direção: Darren Lynn Bousman
Roteiro: Josh Stolberg, Pete Goldfinger
Elenco: Chris Rock, Samuel L. Jackson, Max Minghella, Marisol Nichols, Dan Petronijevic, Richard Zeppieri
Sinopse:
Uma série de assassinatos de policiais imitando o estilo do serial killer Jigsaw são investigados pelo detetive Zeke Banks (Chris Rock). Jigsaw está morto há anos, então se trata de um imitador. E o detetive mal desconfia que o alvo final de todos esses crimes será ele e seu pai, um policial aposentado.
Comentários:
Essa franquia Jogos Mortais parecia estar encerrada depois de tantos filmes. Para surpresa de muita gente o ator Chris Rock comprou parte dos direitos autorais da série e se tornou produtor executivo desse novo filme que claramente tenta dar uma sobrevida aos jogos mortais. Lançado bem no meio da pandemia acabou dando um belo retorno em lucro para os envolvidos, o que provavelmente dará origem e outros filmes. O final em aberto dá toda a pinta disso. Já em relação aos méritos do filme temos que reconhecer que ele tem uma melhor produção do que os anteriores. Chega ao luxo de ter Samuel L. Jackson como coadjuvante. Só nao espere por mais violência. Esse aqui me pareceu bem mais contido no quesito sangue e tripas. Parece que Chris Rock tentou dar uma amenizada, para atrair um leque maior do público. Acabou dando certo pelo que se viu nas bilheterias do cinema.
Pablo Aluísio.
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