Título no Brasil: O Casamento dos Meus Sonhos
Título Original: The Wedding Planner
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Adam Shankman
Roteiro: Pamela Falk, Michael Ellis
Elenco: Jennifer Lopez, Matthew McConaughey, Bridgette Wilson-Sampras, ustin Chambers, Judy Greer, Alex Rocco
Sinopse:
Mary Fiore (Jennifer Lopez) é a fornecedora mais bem-sucedida de romance e glamour de San Francisco. Ela conhece todos os truques. Ela conhece todas as regras. Mas então ela quebra a regra mais importante de todas: a de não se apaixonar pelo noivo!
Comentários:
Alguém ai ainda consegue assistir comédias românticas sobre casamentos? Eu sei que esse tipo de filme é especialmente indicado para um público feminino bem específico, mas mesmo assim acredito que a fórmula já se saturou. Esse exemplar do estilo pode até ser considerado um dos mais bem sucedidos de sua linha, com mais de 150 milhões de dólares arrecadados ao redor do mundo, mas ainda assim não trouxe maiores surpresas. Para os produtores, não importa. Ao custo de 30 milhões de dólares, o filme fez bastante dinheiro, basta fazer contas básicas. Porém para quem estiver interessado em bom cinema... não espere encontrar nada muito especial. Vale pelo carisma do casal protagonista, aqui naquela velha coisa de "eu não quero me apaixonar", mas que como todos sabemos, vão acabar todos se apaixonando. Ela ama ele, que ama ela. Pelo menos temos assim um final feliz, especialmente recomendado para as românticas inveteradas de plantão. Acredite, elas existem... ainda!
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 12 de março de 2021
quinta-feira, 11 de março de 2021
Sonic
Título no Brasil: Sonic - O Filme
Título Original: Sonic
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos, Japão
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Jeff Fowler
Roteiro: Pat Casey, Josh Miller
Elenco: Jim Carrey, Ben Schwartz, James Marsden, Tika Sumpter, Natasha Rothwell, Adam Pally
Sinopse:
Sonic é uma criaturinha muito rápida que vive em outro planeta, outra dimensão. Precisando fugir de seus inimigos ele acaba vindo parar na Terra onde conhece e se torna amigo de um policial de cidade pequena e sua esposa. Só que a presença de Sonic não passa despercebida de um cientista bastante inteligente e bem doido, interpretado por Jim Carrey, que decide que vai capturá-lo de todo jeito, nem que seja a última coisa que vai fazer.
Comentários:
Dentro do que esse tipo de filme se propõe a fazer, até que foi divertido. Claro, eu não faço parte do público alvo desse tipo de produção que são as crianças, mas olhando sob um ponto de vista do que os pequeninos vão querer ver no cinema, está de muito bom tamanho. Tecnicamente bem feito, com muitas cenas de aventura e um roteiro redondinho, não penso que Sonic vai desapontar a gurizada. Esse personagem é dos mais populares do mundo dos games, então é quase como entrar em campo já com a partida ganha. E tem um vilão igualmente divertido, interpretado por um Jim Carrey fazendo as caretas que seus fãs adoram. De um jeito ou de outro o fato é que Sonic fez sucesso, faturando mais de 200 milhões de dólares, isso às vésperas da pandemia, poucos dias antes dos cinemas fecharem suas portas por causa do vírus. Provavelmente se tivesse mais tempo, Sonic poderia faturar ainda mais. Agora só resta aos fãs de animação digital conferir esse filme nos serviços de streaming. Boa diversão para todos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Sonic
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos, Japão
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Jeff Fowler
Roteiro: Pat Casey, Josh Miller
Elenco: Jim Carrey, Ben Schwartz, James Marsden, Tika Sumpter, Natasha Rothwell, Adam Pally
Sinopse:
Sonic é uma criaturinha muito rápida que vive em outro planeta, outra dimensão. Precisando fugir de seus inimigos ele acaba vindo parar na Terra onde conhece e se torna amigo de um policial de cidade pequena e sua esposa. Só que a presença de Sonic não passa despercebida de um cientista bastante inteligente e bem doido, interpretado por Jim Carrey, que decide que vai capturá-lo de todo jeito, nem que seja a última coisa que vai fazer.
Comentários:
Dentro do que esse tipo de filme se propõe a fazer, até que foi divertido. Claro, eu não faço parte do público alvo desse tipo de produção que são as crianças, mas olhando sob um ponto de vista do que os pequeninos vão querer ver no cinema, está de muito bom tamanho. Tecnicamente bem feito, com muitas cenas de aventura e um roteiro redondinho, não penso que Sonic vai desapontar a gurizada. Esse personagem é dos mais populares do mundo dos games, então é quase como entrar em campo já com a partida ganha. E tem um vilão igualmente divertido, interpretado por um Jim Carrey fazendo as caretas que seus fãs adoram. De um jeito ou de outro o fato é que Sonic fez sucesso, faturando mais de 200 milhões de dólares, isso às vésperas da pandemia, poucos dias antes dos cinemas fecharem suas portas por causa do vírus. Provavelmente se tivesse mais tempo, Sonic poderia faturar ainda mais. Agora só resta aos fãs de animação digital conferir esse filme nos serviços de streaming. Boa diversão para todos.
Pablo Aluísio.
O Pacto
Título no Brasil: O Pacto
Título Original: El Pacto
Ano de Produção: 2018
País: Espanha
Estúdio: 4 Cats Pictures, Ikiru Films
Direção: David Victori
Roteiro: Jordi Vallejo, David Victori
Elenco: Belén Rueda, Darío Grandinetti, Mireia Oriol, Antonio Durán 'Morris', Jordi Recasens, Carlus Fàbrega
Sinopse:
Após a filha ficar em coma, sua mãe, uma defensora pública, fica desesperada. Ele então decide se encontrar com uma estranha figura. Esse lhe promete que sua filha vai sobreviver, voltará ao normal, mas que para isso ela precisa firmar um pacto. E só depois ele lhe dirá o que ela precisará fazer para pagar sua parte nesse sinistro acordo.
Comentários:
O cinema espanhol já se firmou como um dos grandes centros produtores de filmes de terror no mundo. E são bons filmes de terror, tanto que muitos deles acabam virando remakes nos Estados Unidos. Algo que também acontece no Japão, outro pólo cinematográfico muito conhecido pelos filmes de terror que são produzidos todos os anos. Pois bem, aqui temos uma nova versão sobre uma velha história. Na cultura judaico-cristã é muito conhecido essa coisa toda de pactos com o Diabo. É uma premissa religiosa até bem conhecida. E é justamente esse aspecto que o roteiro explora, porém numa levada mais psicológica, sem apelar para criaturas de efeitos digitais e nem em seguidores de Lúcifer com chifres. Tudo é desenvolvido mais em um tipo de realismo nada fantástico. O próprio Diabo pode surgir como um homem comum, que está ao seu lado nas ruas, na vida cotidiana. Sob esse aspecto até que o filme se mostra bem interessante. Um pouco arrastado, bem no estilo do cinema europeu, esse filme não vai agradar a todos, mas tem suas boas ideias em um roteiro que até mesmo surpreende em alguns momentos.
Pablo Aluísio.
Título Original: El Pacto
Ano de Produção: 2018
País: Espanha
Estúdio: 4 Cats Pictures, Ikiru Films
Direção: David Victori
Roteiro: Jordi Vallejo, David Victori
Elenco: Belén Rueda, Darío Grandinetti, Mireia Oriol, Antonio Durán 'Morris', Jordi Recasens, Carlus Fàbrega
Sinopse:
Após a filha ficar em coma, sua mãe, uma defensora pública, fica desesperada. Ele então decide se encontrar com uma estranha figura. Esse lhe promete que sua filha vai sobreviver, voltará ao normal, mas que para isso ela precisa firmar um pacto. E só depois ele lhe dirá o que ela precisará fazer para pagar sua parte nesse sinistro acordo.
Comentários:
O cinema espanhol já se firmou como um dos grandes centros produtores de filmes de terror no mundo. E são bons filmes de terror, tanto que muitos deles acabam virando remakes nos Estados Unidos. Algo que também acontece no Japão, outro pólo cinematográfico muito conhecido pelos filmes de terror que são produzidos todos os anos. Pois bem, aqui temos uma nova versão sobre uma velha história. Na cultura judaico-cristã é muito conhecido essa coisa toda de pactos com o Diabo. É uma premissa religiosa até bem conhecida. E é justamente esse aspecto que o roteiro explora, porém numa levada mais psicológica, sem apelar para criaturas de efeitos digitais e nem em seguidores de Lúcifer com chifres. Tudo é desenvolvido mais em um tipo de realismo nada fantástico. O próprio Diabo pode surgir como um homem comum, que está ao seu lado nas ruas, na vida cotidiana. Sob esse aspecto até que o filme se mostra bem interessante. Um pouco arrastado, bem no estilo do cinema europeu, esse filme não vai agradar a todos, mas tem suas boas ideias em um roteiro que até mesmo surpreende em alguns momentos.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 10 de março de 2021
Thundercats
Título no Brasil: Thundercats
Título Original: Thundercats
Ano de Produção: 1985 - 1989
País: Estados Unidos, Japão
Estúdio: Rankin / Bass Productions
Direção: Katsuhito Akiyama
Roteiro: Jules Bass, Doug Bernstein, Beth Bornstein
Elenco: Larry Kenney, Earl Hammond, Lynne Lipton, Earle Hyman, Peter Newman, Gerrianne Raphael
Sinopse:
Depois da destruição de seu planeta de origem, os Thundercats vão parar em um novo planeta, chamado de Terceiro Mundo. Lá descobrem que terão que enfrentar vários desafios e aventuras. E vão precisar também vencer o vilão Mumm-Ra que vai tentar destrui-los.
Comentários:
Essa série animada foi uma das mais populares nos anos 80 (isso se não foi mesmo a mais popular, rivalizando com outro grande sucesso, He-Man). O curioso é que seu criador Tobin Wolf se baseou no folclore japonês. Havia uma lenda em que gatos selvagens surgiam de raios, em noites de tempestade. Assim Wolf teve a ideia de criar esses personagens, verdadeiros "gatos do trovão". Deu certo. Inicialmente ele pensou numa linha de quadrinhos para sua criação, mas a série de TV veio em primeiro lugar. Líder de audiência na TV americana (e no Brasil também), "Thundercats" rendeu quatro temporadas, mais de 130 episódios e uma verdadeira febre dentro da cultura pop. Os animadores eram japoneses e os roteiristas e dubladores, americanos. A divisão de tarefas, fruto do talento de todos os envolvidos, numa verdadeira cooperação internacional, transformou a animação em um hit de audiência. Mais tarde, como seu criador havia planejado, Thundercats virou também história em quadrinhos (publicado pela Marvel e depois DC Comics) e invadiu o mundo dos brinquedos, games, produtos licenciados, etc. Claro, isso gerou uma fortuna considerável, deixando todos os seus realizadores ricos e bem sucedidos. Só na venda da marca para brinquedos e outros produtos já se recuperava em muito o custo da produção dos desenhos. Depois dessas primeiras temporadas nos anos 80 houve algumas tentativas de reviver os Thundercats em novas séries animadas. Só que o sucesso espetacular da série original jamais foi alcançado.
Pablo Aluísio.
Título Original: Thundercats
Ano de Produção: 1985 - 1989
País: Estados Unidos, Japão
Estúdio: Rankin / Bass Productions
Direção: Katsuhito Akiyama
Roteiro: Jules Bass, Doug Bernstein, Beth Bornstein
Elenco: Larry Kenney, Earl Hammond, Lynne Lipton, Earle Hyman, Peter Newman, Gerrianne Raphael
Sinopse:
Depois da destruição de seu planeta de origem, os Thundercats vão parar em um novo planeta, chamado de Terceiro Mundo. Lá descobrem que terão que enfrentar vários desafios e aventuras. E vão precisar também vencer o vilão Mumm-Ra que vai tentar destrui-los.
Comentários:
Essa série animada foi uma das mais populares nos anos 80 (isso se não foi mesmo a mais popular, rivalizando com outro grande sucesso, He-Man). O curioso é que seu criador Tobin Wolf se baseou no folclore japonês. Havia uma lenda em que gatos selvagens surgiam de raios, em noites de tempestade. Assim Wolf teve a ideia de criar esses personagens, verdadeiros "gatos do trovão". Deu certo. Inicialmente ele pensou numa linha de quadrinhos para sua criação, mas a série de TV veio em primeiro lugar. Líder de audiência na TV americana (e no Brasil também), "Thundercats" rendeu quatro temporadas, mais de 130 episódios e uma verdadeira febre dentro da cultura pop. Os animadores eram japoneses e os roteiristas e dubladores, americanos. A divisão de tarefas, fruto do talento de todos os envolvidos, numa verdadeira cooperação internacional, transformou a animação em um hit de audiência. Mais tarde, como seu criador havia planejado, Thundercats virou também história em quadrinhos (publicado pela Marvel e depois DC Comics) e invadiu o mundo dos brinquedos, games, produtos licenciados, etc. Claro, isso gerou uma fortuna considerável, deixando todos os seus realizadores ricos e bem sucedidos. Só na venda da marca para brinquedos e outros produtos já se recuperava em muito o custo da produção dos desenhos. Depois dessas primeiras temporadas nos anos 80 houve algumas tentativas de reviver os Thundercats em novas séries animadas. Só que o sucesso espetacular da série original jamais foi alcançado.
Pablo Aluísio.
Pequenos Espiões 3
Título no Brasil: Pequenos Espiões 3 - Game Over
Título Original: Spy Kids 3 - Game Over
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Robert Rodriguez
Roteiro: Robert Rodriguez
Elenco: Daryl Sabara, Alexa PenaVega, Antonio Banderas, Sylvester Stallone, Ricardo Montalban, Carla Gugino
Sinopse:
Carmen está presa em um jogo de realidade virtual projetado pelo novo inimigo dos Kids, o Toymaker. Cabe a Juni salvar sua irmã e, em última instância, o mundo. Terceiro filme da franquia de filmes juvenis Spy Kids.
Comentários:
Esse filme é uma porcaria, mas não totalmente destituído de interesse para quem gosta de cinema, mesmo que pelas razões menos corretas. O interesse virá pela presença de dois grandes nomes da Hollywood do passado. O ator Ricardo Montalban nunca foi um astro de primeiro time, isso é verdade, entretanto já desfrutou de um certo prestígio dentro da indústria cinematográfica, atuando inclusive em sucessos do cinema e da televisão. Aqui ele perdeu a linha. E o que dizer de Sylvester Stallone? De ator mais bem pago do cinema americano nos anos 80 ele passou a essa triste condição de coadjuvante em um filme como esse? É quase inacreditável para quem chegou a ganhar 20 milhões de dólares por um único filme! Algumas vezes fico me perguntando como um ator pode ganhar tanto dinheiro (e ficar rico nesse processo) e ainda assim ter qeu pagar um mico desses! Será que o Stallone acabou com toda a sua fortuna? É inacreditável pensar que sim...
Pablo Aluísio.
Título Original: Spy Kids 3 - Game Over
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Robert Rodriguez
Roteiro: Robert Rodriguez
Elenco: Daryl Sabara, Alexa PenaVega, Antonio Banderas, Sylvester Stallone, Ricardo Montalban, Carla Gugino
Sinopse:
Carmen está presa em um jogo de realidade virtual projetado pelo novo inimigo dos Kids, o Toymaker. Cabe a Juni salvar sua irmã e, em última instância, o mundo. Terceiro filme da franquia de filmes juvenis Spy Kids.
Comentários:
Esse filme é uma porcaria, mas não totalmente destituído de interesse para quem gosta de cinema, mesmo que pelas razões menos corretas. O interesse virá pela presença de dois grandes nomes da Hollywood do passado. O ator Ricardo Montalban nunca foi um astro de primeiro time, isso é verdade, entretanto já desfrutou de um certo prestígio dentro da indústria cinematográfica, atuando inclusive em sucessos do cinema e da televisão. Aqui ele perdeu a linha. E o que dizer de Sylvester Stallone? De ator mais bem pago do cinema americano nos anos 80 ele passou a essa triste condição de coadjuvante em um filme como esse? É quase inacreditável para quem chegou a ganhar 20 milhões de dólares por um único filme! Algumas vezes fico me perguntando como um ator pode ganhar tanto dinheiro (e ficar rico nesse processo) e ainda assim ter qeu pagar um mico desses! Será que o Stallone acabou com toda a sua fortuna? É inacreditável pensar que sim...
Pablo Aluísio.
terça-feira, 9 de março de 2021
A Fantástica Fábrica de Chocolate
Título no Brasil: A Fantástica Fábrica de Chocolate
Título Original: Charlie and the Chocolate Factory
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Burton
Roteiro: John August
Elenco: Johnny Depp, Freddie Highmore, Helena Bonham Carter, David Kelly, Noah Taylor, Missi Pyle
Sinopse:
Roteiro baseado no livro infantil escrito por Roald Dahl. Um garoto pobre consegue entrar em um concurso para conhecer a fábrica de chocolates do lendário, excêntrico e estranho Willy Wonka (Johnny Depp). Dentro da fábrica, Charlie e as outras crianças, vão viver uma aventura que eles jamais poderiam imaginar. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor figurino (Gabriella Pescucci).
Comentários:
Esse filme é um remake do clássico filme com Gene Wilder, que foi muito popular, inclusive no Brasil, nos anos 70. Eu gosto bastante de Tim Burton, de seus filmes bem diferenciados, com ótimo design de produção (que era chamada antigamente de direção de arte). Você sabe imediatamente quando está assistindo a um filme de Tim Burton por causa dos cenários, figurinos, ambientações, etc. Por isso era até fiquei com boas expectativas para essa nova versão do clássico "Charlie and the Chocolate Factory". Só que... esqueça! Essa nova versão ficou muito ruim. Eu que sempre adorei o primeiro filme não consegui gostar de nada nesse remake. A coisa toda soa artificial, sem charme, sem alma, sem coração. Como Tim Burton conseguiu errar tanto a mão na direção desse filme? Tudo o que havia de belo, nostálgico, lírico, se perdeu completamente nesse remake. Johnny Depp também não encontrou o tom certo para interpretar Willy Wonka. Compare com o trabalho de Gene Wilder. Com Depp o personagem ficou mais parecendo um lunático psicopata. A trilha sonora, um dos aspectos mais memoráveis do original, também se perdeu completamente. Enfim, em minha visão, nada deu certo nesse novo filme. Uma decepção!
Pablo Aluísio.
Título Original: Charlie and the Chocolate Factory
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Burton
Roteiro: John August
Elenco: Johnny Depp, Freddie Highmore, Helena Bonham Carter, David Kelly, Noah Taylor, Missi Pyle
Sinopse:
Roteiro baseado no livro infantil escrito por Roald Dahl. Um garoto pobre consegue entrar em um concurso para conhecer a fábrica de chocolates do lendário, excêntrico e estranho Willy Wonka (Johnny Depp). Dentro da fábrica, Charlie e as outras crianças, vão viver uma aventura que eles jamais poderiam imaginar. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor figurino (Gabriella Pescucci).
Comentários:
Esse filme é um remake do clássico filme com Gene Wilder, que foi muito popular, inclusive no Brasil, nos anos 70. Eu gosto bastante de Tim Burton, de seus filmes bem diferenciados, com ótimo design de produção (que era chamada antigamente de direção de arte). Você sabe imediatamente quando está assistindo a um filme de Tim Burton por causa dos cenários, figurinos, ambientações, etc. Por isso era até fiquei com boas expectativas para essa nova versão do clássico "Charlie and the Chocolate Factory". Só que... esqueça! Essa nova versão ficou muito ruim. Eu que sempre adorei o primeiro filme não consegui gostar de nada nesse remake. A coisa toda soa artificial, sem charme, sem alma, sem coração. Como Tim Burton conseguiu errar tanto a mão na direção desse filme? Tudo o que havia de belo, nostálgico, lírico, se perdeu completamente nesse remake. Johnny Depp também não encontrou o tom certo para interpretar Willy Wonka. Compare com o trabalho de Gene Wilder. Com Depp o personagem ficou mais parecendo um lunático psicopata. A trilha sonora, um dos aspectos mais memoráveis do original, também se perdeu completamente. Enfim, em minha visão, nada deu certo nesse novo filme. Uma decepção!
Pablo Aluísio.
Miranda
Título no Brasil: Miranda
Título Original: Miranda
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Feelgood Films
Direção: Marc Munden
Roteiro: Rob Young
Elenco: Christina Ricci, John Hurt, Kyle MacLachlan, John Simm, Julian Rhind-Tutt, Cavan Clerkin
Sinopse:
Um bibliotecário inicia um caso apaixonado com uma mulher misteriosa que entra em sua biblioteca. Quando ela desaparece subitamente, ele viaja até Londres para procurá-la, apenas para descobrir o que aconteceu.
Comentários:
A atriz Christina Ricci ainda é bem jovem, mas seguramente nunca optou pelo caminho mais fácil. Ela sempre optou por um tipo de cinema mais autoral, independente, poderia dizer até que estranho. Seus filmes são de maneira em geral bem estranhos, fora do convencional. Ela virou uma espécie de diva cult jovem. E talentosa, como sempre foi, essa combinação entre coragem e filmes fora do padrão deu muito certo. Um dos filmes que seguem esse caminho é esse "Miranda", um filme que considero muito bom, interessante, embora devo avisar que não é um filme tão fácil, normal, convencional. Pelo contrário é aquele tipo de roteiro que gosta de uma certa turbulência com o espectador. Há espectadores que adoraram o filme enquanto outros odiaram. Parece que não existe um terceiro caminho. É um filme eclético, que você pode até discordar, mas que não ficará imune ao que o filme propõe.
Pablo Aluísio.
Título Original: Miranda
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Feelgood Films
Direção: Marc Munden
Roteiro: Rob Young
Elenco: Christina Ricci, John Hurt, Kyle MacLachlan, John Simm, Julian Rhind-Tutt, Cavan Clerkin
Sinopse:
Um bibliotecário inicia um caso apaixonado com uma mulher misteriosa que entra em sua biblioteca. Quando ela desaparece subitamente, ele viaja até Londres para procurá-la, apenas para descobrir o que aconteceu.
Comentários:
A atriz Christina Ricci ainda é bem jovem, mas seguramente nunca optou pelo caminho mais fácil. Ela sempre optou por um tipo de cinema mais autoral, independente, poderia dizer até que estranho. Seus filmes são de maneira em geral bem estranhos, fora do convencional. Ela virou uma espécie de diva cult jovem. E talentosa, como sempre foi, essa combinação entre coragem e filmes fora do padrão deu muito certo. Um dos filmes que seguem esse caminho é esse "Miranda", um filme que considero muito bom, interessante, embora devo avisar que não é um filme tão fácil, normal, convencional. Pelo contrário é aquele tipo de roteiro que gosta de uma certa turbulência com o espectador. Há espectadores que adoraram o filme enquanto outros odiaram. Parece que não existe um terceiro caminho. É um filme eclético, que você pode até discordar, mas que não ficará imune ao que o filme propõe.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 8 de março de 2021
Defendor
O protagonista desse filme é um lunático. Mas calma, não devemos julgá-lo assim de forma tão fria e até mesmo um pouco cruel. Na verdade o seu mundo real é tão sem graça e sem objetivos que ele cria sua própria fantasia e se transporta para lá. Usando um uniforme barato, que imita os super-heróis dos quadrinhos, saindo pelas ruas, ele acaba enfrentando os bandidos que encontra pela frente. Em sua utopia inocente, ele sempre vai vencer os caras maus porque afinal de contas ele é o herói da história. Só que no mundo real nem sempre os mocinhos vencem no final. As leis são diferentes.
O protagonista desse filme também tem algum tipo de retardo mental. Ele tem pouco discernimento, um QI muito baixo. Os criminosos que topam com ele pelas ruas o chamam de retardado. Ele usa coisas estranhas para enfrentar os inimigos, como vespas dentro de um potinho de vidro. Sua arma mais letal não passa de um bastão antigo. Claro que algo assim não poderia terminar muito bem. E para complicar tudo ele ainda se apaixona por uma garota de programa que diz a ele que seu antigo cafetão é o tal de Capitão Indústria, o pior criminoso da Terra. Alguém que só existe na sua mente.
O protagonista desse filme não tem um final feliz. O roteiro do filme procura ser realistas apesar do tal Defendor usar um uniforme preto, caçando criminosos como se fosse uma versão mais pobre e maluca do Batman. Ele geralmente apanha dos bandidos, mas nunca desiste, o que é trágico e gera uma certa compaixão do espectador para com sua luta inglória. E não espere por um final feliz porque não haverá. O curioso de tudo é que no final você fica em dúvida se viu um tipo de comédia involuntária, um drama triste sobre uma pessoa com problemas mentais ou uma história de super-herói no mundo real. Mesmo com todos os clichês, ainda acredito que esse seja o maior mérito desse filme.
Defendor (Defendor, Estados Unidos, 2009) Direção: Peter Stebbings / Roteiro: Peter Stebbings / Elenco: Woody Harrelson, Kat Dennings, Sandra Oh, Elias Koteas / Sinopse: Quando criança, Arthur Poppington (Woody Harrelson) foi abandonado pela mãe. Adulto, ele passa a desenvolver uma fantasia de que é um super-herói, como os dos gibis. Se auto denominando "Defendor" ele passa a combater o mundo do crime nas ruas.
Pablo Aluísio.
O protagonista desse filme também tem algum tipo de retardo mental. Ele tem pouco discernimento, um QI muito baixo. Os criminosos que topam com ele pelas ruas o chamam de retardado. Ele usa coisas estranhas para enfrentar os inimigos, como vespas dentro de um potinho de vidro. Sua arma mais letal não passa de um bastão antigo. Claro que algo assim não poderia terminar muito bem. E para complicar tudo ele ainda se apaixona por uma garota de programa que diz a ele que seu antigo cafetão é o tal de Capitão Indústria, o pior criminoso da Terra. Alguém que só existe na sua mente.
O protagonista desse filme não tem um final feliz. O roteiro do filme procura ser realistas apesar do tal Defendor usar um uniforme preto, caçando criminosos como se fosse uma versão mais pobre e maluca do Batman. Ele geralmente apanha dos bandidos, mas nunca desiste, o que é trágico e gera uma certa compaixão do espectador para com sua luta inglória. E não espere por um final feliz porque não haverá. O curioso de tudo é que no final você fica em dúvida se viu um tipo de comédia involuntária, um drama triste sobre uma pessoa com problemas mentais ou uma história de super-herói no mundo real. Mesmo com todos os clichês, ainda acredito que esse seja o maior mérito desse filme.
Defendor (Defendor, Estados Unidos, 2009) Direção: Peter Stebbings / Roteiro: Peter Stebbings / Elenco: Woody Harrelson, Kat Dennings, Sandra Oh, Elias Koteas / Sinopse: Quando criança, Arthur Poppington (Woody Harrelson) foi abandonado pela mãe. Adulto, ele passa a desenvolver uma fantasia de que é um super-herói, como os dos gibis. Se auto denominando "Defendor" ele passa a combater o mundo do crime nas ruas.
Pablo Aluísio.
O Alvo Errado
Título no Brasil: O Alvo Errado
Título Original: Who Is Cletis Tout?
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Fireworks Entertainment
Direção: Chris Ver Wiel
Roteiro: Chris Ver Wiel
Elenco: Christian Slater, Richard Dreyfuss, Tim Allen, Portia de Rossi, Billy Connolly, Peter MacNeill
Sinopse:
Esta é uma comédia sobre identidades equivocadas, um assassino que vê tudo em termos de filmes e um assalto de diamante de vinte anos que ainda causa problemas aos envolvidos.
Comentários:
Esse é um filme para assistir sem grandes pretensões, um mero passatempo. O ator Christian Slater fez muitos filmes ao longo da carreira, mas praticamente nenhum grande sucesso comercial. Esse aqui segue sendo mais um de seus filmes que quase ninguém conhece. Um filme notoriamente desconhecido. Ele é, sendo um pouco sarcástico, o rei dos filmes B, embora alguns sejam bons, não há como negar. Outro ator que sempre me chama atenção em qualquer elenco é Richard Dreyfuss. Ele é um ator que nunca teve a chance de ser um grande astro de Hollywood, mas que conseguiu com seu carisma levar a carreira adiante. De tempos em tempos ainda aparecia em algum sucesso de bilheteria, como "Tubarão" ou "Tocaia", mas praticamente quase sempre como coadjuvante. Aqui ele tem mais outra de suas boas atuações que ninguém viu (só eu, esse cinéfilo inveterado, como sempre...).
Pablo Aluísio.
Título Original: Who Is Cletis Tout?
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Fireworks Entertainment
Direção: Chris Ver Wiel
Roteiro: Chris Ver Wiel
Elenco: Christian Slater, Richard Dreyfuss, Tim Allen, Portia de Rossi, Billy Connolly, Peter MacNeill
Sinopse:
Esta é uma comédia sobre identidades equivocadas, um assassino que vê tudo em termos de filmes e um assalto de diamante de vinte anos que ainda causa problemas aos envolvidos.
Comentários:
Esse é um filme para assistir sem grandes pretensões, um mero passatempo. O ator Christian Slater fez muitos filmes ao longo da carreira, mas praticamente nenhum grande sucesso comercial. Esse aqui segue sendo mais um de seus filmes que quase ninguém conhece. Um filme notoriamente desconhecido. Ele é, sendo um pouco sarcástico, o rei dos filmes B, embora alguns sejam bons, não há como negar. Outro ator que sempre me chama atenção em qualquer elenco é Richard Dreyfuss. Ele é um ator que nunca teve a chance de ser um grande astro de Hollywood, mas que conseguiu com seu carisma levar a carreira adiante. De tempos em tempos ainda aparecia em algum sucesso de bilheteria, como "Tubarão" ou "Tocaia", mas praticamente quase sempre como coadjuvante. Aqui ele tem mais outra de suas boas atuações que ninguém viu (só eu, esse cinéfilo inveterado, como sempre...).
Pablo Aluísio.
domingo, 7 de março de 2021
Jonny Quest
Título no Brasil: Jonny Quest
Título Original: Jonny Quest
Ano de Produção: 1965
País: Estados Unidos
Estúdio: Hanna Barbera
Direção: Joseph Barbera, William Hanna
Roteiro: Doug Wildey, William Hamilton
Elenco: Mike Road, Tim Matheson, Don Messick, Danny Bravo, Henry Corden, John Stephenson
Sinopse:
A família Quest e seu guarda-costas investigam fenômenos estranhos e lutam contra vilões ao redor do mundo. Desenho animado clássico dos estúdios Hanna Barbera durante a década de 1960.
Comentários:
Uma animação muito popular nos anos 60, inclusive tendo sido exibida por anos no Brasil, com muito sucesso na TV americana. No Brasil esse desenho animado foi exibido em praticamente todas as emissoras abertas, inicialmente pela TV Tupi, ainda nos anos 60, depois pela Rede Globo, passando por Bandeirantes, Record e Manchete. E sempre alcançando bons índices de audiência. Mostrava como era realmente boa a animação como um todo. A intenção era fazer pequenos desenhos de aventura, explorando até mesmo um certo sabor das antigas séries de cinema, aqui tudo misturado com naves e tecnologia futuristas. Foi claramente uma mudança de ares no estilo de desenho animado do estúdio. Ao invés de bichinhos falantes, se procurava atingir um público até mais adulto, embora no final das contas tenha agradado mesmo às crianças. Algumas temporadas mais recentes foram até produzidas, porém nunca mais se repetiu o charme da temporada original. Hoje em dia é um ótimo programa de nostalgia para quem era criança na época e assistia as aventuras dessa família de cientistas e aventureiros.
Pablo Aluísio.
Título Original: Jonny Quest
Ano de Produção: 1965
País: Estados Unidos
Estúdio: Hanna Barbera
Direção: Joseph Barbera, William Hanna
Roteiro: Doug Wildey, William Hamilton
Elenco: Mike Road, Tim Matheson, Don Messick, Danny Bravo, Henry Corden, John Stephenson
Sinopse:
A família Quest e seu guarda-costas investigam fenômenos estranhos e lutam contra vilões ao redor do mundo. Desenho animado clássico dos estúdios Hanna Barbera durante a década de 1960.
Comentários:
Uma animação muito popular nos anos 60, inclusive tendo sido exibida por anos no Brasil, com muito sucesso na TV americana. No Brasil esse desenho animado foi exibido em praticamente todas as emissoras abertas, inicialmente pela TV Tupi, ainda nos anos 60, depois pela Rede Globo, passando por Bandeirantes, Record e Manchete. E sempre alcançando bons índices de audiência. Mostrava como era realmente boa a animação como um todo. A intenção era fazer pequenos desenhos de aventura, explorando até mesmo um certo sabor das antigas séries de cinema, aqui tudo misturado com naves e tecnologia futuristas. Foi claramente uma mudança de ares no estilo de desenho animado do estúdio. Ao invés de bichinhos falantes, se procurava atingir um público até mais adulto, embora no final das contas tenha agradado mesmo às crianças. Algumas temporadas mais recentes foram até produzidas, porém nunca mais se repetiu o charme da temporada original. Hoje em dia é um ótimo programa de nostalgia para quem era criança na época e assistia as aventuras dessa família de cientistas e aventureiros.
Pablo Aluísio.
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