Já conhecia a história desse filme por alto, por cima. Ele conta um mal explicado acidente envolvendo o candidato a presidente dos Estados Unidos Ted Kennedy (Jason Clarke). Ele era o irmão mais jovem da família Kennedy e uma das esperanças do clã em retornar para a Casa Branca, só que deu tudo errado. O filme de certa forma abraça a versão oficial dos acontecimentos, porém segundo muitos livros escritos havia algo maior por trás da morte de uma jovem assessora chamada Mary Jo Kopechne. Depois de uma festa numa casa de praia, o casal saiu de carro à noite. Kennedy havia bebido muito e acabou perdendo a direção do veículo que saiu da estrada e caiu em uma enseada. Com o carro virado de cabeça para baixo, Mary Jo acabou morrendo. Ted, por outro lado, conseguiu escapar.
Assim que saiu da água qual seria a atitude certa a tomar? Ora, chamar a polícia e os bombeiros para tentar salvar a vida da moça. Só que Ted não agiu assim. Ele simplesmente se levantou e foi embora, sem prestar socorro, muito provavelmente com medo do escândalo que seria armado pela imprensa. Acabou assim omitindo socorro, sendo enquadrado até mesmo em homicídio culposo. Só que assim que se soube do ocorrido a máquina de acobertamento dos Kennedy entrou em movimento, abafando o caso, jogando toda a sujeita para debaixo do tapete. Com isso ficou tudo nas sombras. Para se ter uma ideia nem mesmo uma autópsia foi realizada no corpo da jovem. A impressão no final que tive do senador Ted Kennedy após assistir ao filme foi a de que ele era na realidade um pusilânime, um bobão ainda preocupado com a opinião do pai, naquela altura um homem já destruído pelo derrame que sofreu, preso a uma cadeira de rodas, mas ainda capaz de articular coisas bem erradas do ponto de vista ético. No geral é um bom filme, porém com esse claro viés de passar pano em cima do covarde Ted Kennedy, o mais inexpressivo dos irmãos da família. Provavelmente se fosse de outro modo o filme nem teria sido produzido justamente por causa de problemas legais. A família Kennedy nem deixaria o filme sair.
O Segredo Dos Kennedy (Chappaquiddick, Estados Unidos, 2017) Direção: John Curran / Roteiro: Taylor Allen, Andrew Logan / Elenco: Jason Clarke, Kate Mara, Ed Helms, Bruce Dern / Sinopse: Com anseios de um dia se tornar presidente como seu irmão mais velho, John Kennedy, o jovem senador Ted decide se candidatar à presidência dos Estados Unidos, só que tudo dá errado quando um acidente de um carro dirigido por ele custa a vida de uma jovem assessora, Mary Jo Kopechne. Filme baseado em fatos reais.
Pablo Aluísio.
domingo, 19 de agosto de 2018
Napoleão
Essa é uma minissérie que chegou a ser lançada no Brasil no mercado de vídeo. Quando começa encontramos o imperador francês já decaído e vencido, exilado na ilha de Elba. Os ingleses o enviaram para lá para que fosse abandonado e esquecido até sua morte. Caso o tivessem matado teriam criado um mártir e isso definitivamente não era o desejo dos seus principais inimigos. É um produto muito bem cuidado, muito bem produzido. A reconstituição de época é primorosa com capricho em cada detalhe histórico. O ator que interpreta Napoleão, chamado Christian Clavier, também é muito parecido com o imperador. Além disso é bom ator, o que acrescenta muito no resultado final. Em termos de fidelidade da história também não há nada a criticar em seu roteiro.
Eu sempre considerei Napoleão Bonaparte uma das figuras mais contraditórias que já existiu. Auto proclamado herdeiro dos ideais da revolução francesa, assim que assumiu o poder começou a se comportar como um antigo monarca dos tempos do absolutismo. Esqueceu os fundamentos da República francesa e se tornou imperador - um título de nobreza que dizia querer destruir. Dizia-se libertador, mas invadiu as demais nações, levando milhares de pessoas à morte. Era realmente um sanguinário e um hipócrita. Nessa série temos mais uma oportunidade de focar em sua controversa figura. Assista e tire suas próprias conclusões.
Napoleão (Napoléon, França, 2002) Direção: Yves Simoneau / Roteiro: Didier Decoin, Max Gallo / Elenco: Christian Clavier, Isabella Rossellini, Gérard Depardieu / Sinopse: Após alguns anos da Revolução Francesa um jovem e desconhecido militar chamado Napoleão Bonaparte assume o poder na França. Sedento por glória e poder infinito, ele decide conquistar toda a Europa, levando seus exércitos a combaterem todas as nações que ficassem em seu caminho, mas acaba sendo vencido nas frias e selvagens estepes russas. Com seu exército em frangalhos após essa desastrosa campanha militar, acaba sendo derrotado pelos ingleses que o enviam para uma ilha remota no meio do oceano.
Pablo Aluísio.
Eu sempre considerei Napoleão Bonaparte uma das figuras mais contraditórias que já existiu. Auto proclamado herdeiro dos ideais da revolução francesa, assim que assumiu o poder começou a se comportar como um antigo monarca dos tempos do absolutismo. Esqueceu os fundamentos da República francesa e se tornou imperador - um título de nobreza que dizia querer destruir. Dizia-se libertador, mas invadiu as demais nações, levando milhares de pessoas à morte. Era realmente um sanguinário e um hipócrita. Nessa série temos mais uma oportunidade de focar em sua controversa figura. Assista e tire suas próprias conclusões.
Napoleão (Napoléon, França, 2002) Direção: Yves Simoneau / Roteiro: Didier Decoin, Max Gallo / Elenco: Christian Clavier, Isabella Rossellini, Gérard Depardieu / Sinopse: Após alguns anos da Revolução Francesa um jovem e desconhecido militar chamado Napoleão Bonaparte assume o poder na França. Sedento por glória e poder infinito, ele decide conquistar toda a Europa, levando seus exércitos a combaterem todas as nações que ficassem em seu caminho, mas acaba sendo vencido nas frias e selvagens estepes russas. Com seu exército em frangalhos após essa desastrosa campanha militar, acaba sendo derrotado pelos ingleses que o enviam para uma ilha remota no meio do oceano.
Pablo Aluísio.
sábado, 18 de agosto de 2018
Ruas Selvagens
Título no Brasil: Ruas Selvagens
Título Original: Deuces Wild
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: Scott Kalvert
Roteiro: Paul Kimatian, Christopher Gambale
Elenco: Stephen Dorff, Brad Renfro, Fairuza Balk, Norman Reedus, Max Perlich, Drea de Matteo
Sinopse:
Dois irmãos se envolvem com gangues pelos bairos mais violentos de Nova Iorque. Um deles sucumbe ao vício, tendo uma overdose fatal. O outro que sobrevive decide então lutar contra o tráfico de drogas no bairro onde mora, causando com isso uma verdadeira guerra nas ruas.
Comentários:
Assisti a esse filme principalmente pela presença do ator Stephen Dorff. Gosto de seu trabalho desde a primeira vez que assisti "Os Cinco Rapazes de liverpool" onde interpretava o "quinto Beatle", Stuart Stutcliff. A partir daí ele fez uma série de filmes menores, nenhum deles de grande repercussão nas bilheterias. Esse "Ruas Selvagens" é até bem realizado, mas parte de uma premissa meio furada. Um membro de gangue que quer varrer as drogas de Nova Iorque! Quem já ouviu falar numa coisa dessas? Membros de gangues são criminosos e como tais usam o tráfico como principal fonte de renda. Bandido é bandido! Não tem sentido tentar colocar valores morais em um personagem criminoso. O resto do elenco é todo jovem, mas sem muita expressão. Acredito que seja apenas um filme passageiro, desses que você assiste na TV a cabo sem maiores compromissos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Deuces Wild
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: Scott Kalvert
Roteiro: Paul Kimatian, Christopher Gambale
Elenco: Stephen Dorff, Brad Renfro, Fairuza Balk, Norman Reedus, Max Perlich, Drea de Matteo
Sinopse:
Dois irmãos se envolvem com gangues pelos bairos mais violentos de Nova Iorque. Um deles sucumbe ao vício, tendo uma overdose fatal. O outro que sobrevive decide então lutar contra o tráfico de drogas no bairro onde mora, causando com isso uma verdadeira guerra nas ruas.
Comentários:
Assisti a esse filme principalmente pela presença do ator Stephen Dorff. Gosto de seu trabalho desde a primeira vez que assisti "Os Cinco Rapazes de liverpool" onde interpretava o "quinto Beatle", Stuart Stutcliff. A partir daí ele fez uma série de filmes menores, nenhum deles de grande repercussão nas bilheterias. Esse "Ruas Selvagens" é até bem realizado, mas parte de uma premissa meio furada. Um membro de gangue que quer varrer as drogas de Nova Iorque! Quem já ouviu falar numa coisa dessas? Membros de gangues são criminosos e como tais usam o tráfico como principal fonte de renda. Bandido é bandido! Não tem sentido tentar colocar valores morais em um personagem criminoso. O resto do elenco é todo jovem, mas sem muita expressão. Acredito que seja apenas um filme passageiro, desses que você assiste na TV a cabo sem maiores compromissos.
Pablo Aluísio.
Sete Minutos no Paraíso
Título no Brasil: Sete Minutos no Paraíso
Título Original: Seven Minutes in Heaven
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Linda Feferman
Roteiro: Jane Bernstein, Linda Feferman
Elenco: Jennifer Connelly, Byron Thames, Maddie Corman, Alan Boyce, Polly Draper, Marshall Bell
Sinopse:
O filme conta um período na vida da jovem Natalie Becker (Jennifer Connelly). Ela está prestes a terminar o ensino colegial e partir para uma nova etapa na sua vida, a universidade. Antes disso porém ela acaba se envolvendo numa série de situações com seus amigos, a fazendo conhecer mais sobre a vida, o amor e a juventude.
Comentários:
Jennifer Connelly nos anos 80, no auge da beleza dela, uma gracinha juvenil que imediatamente virou ícone para os jovens da época, estampando cadernos de escola, revistas adolescentes, etc. Esse filme obviamente bem juvenil vai por esse caminho. O diferencial é que foi dirigido por uma mulher, a cineasta Linda Feferman que trouxe toda a sensibilidade feminina para a tela. Outro aspecto que chama muito a atenção nos dias de hoje é a própria estética de roupas, cabelos e figurinos em geral da época. O que era visto como o suprassumo da moda hoje em dia pode soar estranho e exagerado, com todas aquelas roupas com ombreiras, cores exóticas e cabelos armados. Um retrato dos jovens nos anos 80 que a despeito de ter ficado muito datado ainda conserva seu charme nostálgico. Indicado para os quarentões e cinquentões que viveram aqueles tempos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Seven Minutes in Heaven
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Linda Feferman
Roteiro: Jane Bernstein, Linda Feferman
Elenco: Jennifer Connelly, Byron Thames, Maddie Corman, Alan Boyce, Polly Draper, Marshall Bell
Sinopse:
O filme conta um período na vida da jovem Natalie Becker (Jennifer Connelly). Ela está prestes a terminar o ensino colegial e partir para uma nova etapa na sua vida, a universidade. Antes disso porém ela acaba se envolvendo numa série de situações com seus amigos, a fazendo conhecer mais sobre a vida, o amor e a juventude.
Comentários:
Jennifer Connelly nos anos 80, no auge da beleza dela, uma gracinha juvenil que imediatamente virou ícone para os jovens da época, estampando cadernos de escola, revistas adolescentes, etc. Esse filme obviamente bem juvenil vai por esse caminho. O diferencial é que foi dirigido por uma mulher, a cineasta Linda Feferman que trouxe toda a sensibilidade feminina para a tela. Outro aspecto que chama muito a atenção nos dias de hoje é a própria estética de roupas, cabelos e figurinos em geral da época. O que era visto como o suprassumo da moda hoje em dia pode soar estranho e exagerado, com todas aquelas roupas com ombreiras, cores exóticas e cabelos armados. Um retrato dos jovens nos anos 80 que a despeito de ter ficado muito datado ainda conserva seu charme nostálgico. Indicado para os quarentões e cinquentões que viveram aqueles tempos.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
Batman - A Máscara do Fantasma
Título no Brasil: Batman - A Máscara do Fantasma
Título Original: Batman - Mask of the Phantasm
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Eric Radomski, Bruce Timm
Roteiro: Alan Burnett
Elenco: Kevin Conroy, Dana Delany, Hart Bochner, Stacy Keach, Dick Miller, John P. Ryan
Sinopse:
Batman, o Cavaleiro das trevas, é acusado de uma série de crimes que jamais cometeu. Enquanto tenta provar sua inocência em Gotham City surge um novo vilão mascarado, que deseja tomar o seu lugar. Para isso ele tentará eliminar o próprio Batman.
Comentários:
É incrível como essa criação do desenhista Bob Kane nunca saiu de moda. O personagem foi criado em 1939. Lá se vão quase oitenta anos desde que ele apareceu pela primeira vez numa edição da revista em quadrinhos Detective Comics e ainda segue popular! Impressionante. É uma mina de ouro não apenas para a DC Comics que publica seus quadrinhos até hoje como também para a Warner que tem os direitos do super-herói para o cinema e a televisão. Essa é mais uma animação que foi lançada para venda direta ao consumidor. Nos Estados Unidos esse tipo de produto costuma vender muito, no Brasil também, mas em menor escala. É curioso que o universo Batman se expandiu a tal modo que existem personagens que sequer conheço, como o vilão dessa aventura animada. É um desenho com ótimo acabamento e produção esmerada. Não poderíamos esperar por outra coisa. Já para os fãs de carteirinha do morcego não deixa também de ser um lançamento indispensável para se colocar na coleção. Assista e se divirta!
Pablo Aluísio.
Título Original: Batman - Mask of the Phantasm
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Eric Radomski, Bruce Timm
Roteiro: Alan Burnett
Elenco: Kevin Conroy, Dana Delany, Hart Bochner, Stacy Keach, Dick Miller, John P. Ryan
Sinopse:
Batman, o Cavaleiro das trevas, é acusado de uma série de crimes que jamais cometeu. Enquanto tenta provar sua inocência em Gotham City surge um novo vilão mascarado, que deseja tomar o seu lugar. Para isso ele tentará eliminar o próprio Batman.
Comentários:
É incrível como essa criação do desenhista Bob Kane nunca saiu de moda. O personagem foi criado em 1939. Lá se vão quase oitenta anos desde que ele apareceu pela primeira vez numa edição da revista em quadrinhos Detective Comics e ainda segue popular! Impressionante. É uma mina de ouro não apenas para a DC Comics que publica seus quadrinhos até hoje como também para a Warner que tem os direitos do super-herói para o cinema e a televisão. Essa é mais uma animação que foi lançada para venda direta ao consumidor. Nos Estados Unidos esse tipo de produto costuma vender muito, no Brasil também, mas em menor escala. É curioso que o universo Batman se expandiu a tal modo que existem personagens que sequer conheço, como o vilão dessa aventura animada. É um desenho com ótimo acabamento e produção esmerada. Não poderíamos esperar por outra coisa. Já para os fãs de carteirinha do morcego não deixa também de ser um lançamento indispensável para se colocar na coleção. Assista e se divirta!
Pablo Aluísio.
Jovens Justiceiros
Título no Brasil: Jovens Justiceiros
Título Original: American Outlaws
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Morgan Creek Entertainment
Direção: Les Mayfield
Roteiro: Roderick Taylor
Elenco: Colin Farrell, Scott Caan, Kathy Bates, Timothy Dalton, Ali Larter, Gabriel Macht
Sinopse:
Durante a conquista do oeste um inescrupuloso empresário, dono de ferrovias, começa a colocar as mãos nas propriedades da região, usando para isso de meios ilegais. Assim um grupo de fazendeiros se une contra esse facínora que pretende se tornar dono de tudo, a despeito das pessoas que vivem das terras que ele cobiça.
Comentários:
Colin Farrell como Jesse James? Pois é, não há muitos limites em Hollywood. Esse faroeste moderno se propõe a contar de certo modo as origens do famoso bandoleiro e pistoleiro do velho oeste. O resultado porém é modesto. Não contando com uma grande produção (o filme custou meros 35 milhões de dólares, pouco em termos de filmes americanos) e um roteiro que passa longe da veracidade histórica esse "American Outlaws" só serviu mesmo para apresentar o universo do western para pessoas mais jovens que nunca tinham assistido a um faroeste antes em suas vidas. Outro ponto positivo vem da presença do elenco de apoio, coadjuvante, que conta com a maravilhosa e talentosa Kathy Bates e o ex-James Bond agente 007 Timothy Dalton. São profissionais que por si só já justificam uma curiosidade em relação ao filme. No mais é um filme que tenta seguir os passos de produções como "Jovens Demais Para Morrer", mas obviamente sem o mesmo êxito.
Pablo Aluísio.
Título Original: American Outlaws
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Morgan Creek Entertainment
Direção: Les Mayfield
Roteiro: Roderick Taylor
Elenco: Colin Farrell, Scott Caan, Kathy Bates, Timothy Dalton, Ali Larter, Gabriel Macht
Sinopse:
Durante a conquista do oeste um inescrupuloso empresário, dono de ferrovias, começa a colocar as mãos nas propriedades da região, usando para isso de meios ilegais. Assim um grupo de fazendeiros se une contra esse facínora que pretende se tornar dono de tudo, a despeito das pessoas que vivem das terras que ele cobiça.
Comentários:
Colin Farrell como Jesse James? Pois é, não há muitos limites em Hollywood. Esse faroeste moderno se propõe a contar de certo modo as origens do famoso bandoleiro e pistoleiro do velho oeste. O resultado porém é modesto. Não contando com uma grande produção (o filme custou meros 35 milhões de dólares, pouco em termos de filmes americanos) e um roteiro que passa longe da veracidade histórica esse "American Outlaws" só serviu mesmo para apresentar o universo do western para pessoas mais jovens que nunca tinham assistido a um faroeste antes em suas vidas. Outro ponto positivo vem da presença do elenco de apoio, coadjuvante, que conta com a maravilhosa e talentosa Kathy Bates e o ex-James Bond agente 007 Timothy Dalton. São profissionais que por si só já justificam uma curiosidade em relação ao filme. No mais é um filme que tenta seguir os passos de produções como "Jovens Demais Para Morrer", mas obviamente sem o mesmo êxito.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
Arranha-Céu
Esse filme está mais ou menos há duas semanas em cartaz nos cinemas brasileiros. É uma nova investida da indústria cinematográfica americana no concorrido mercado chinês. O enredo se passa em Hong Kong. O maior arranha-céu do mundo é construído justamente lá. Um colosso que é tão algo que chega a ultrapassar as nuvens. Para melhorar seu sistema de segurança é contratado um ex-agente do FBI chamado Will Sawyer (Dwayne Johnson). Ele deixou o FBI após uma operação mal sucedida em que seus companheiros foram mortos e ele próprio perdeu sua perna. Agora é a hora de recomeçar e trabalhar nesse arranha-céu se torna uma excelente oportunidade de voltar ao mercado de trabalho.
O problema é que ele retorna no exato momento em que um grupo de terroristas decide incendiar o prédio. Para piorar a família de Sawyer também está em um dos andares. A partir daí é aquilo que já sabemos bem o que vai acontecer. O prédio sendo dominado pelas chamas enquanto The Rock tenta salvar sua família, ao mesmo tempo em que tenta impedir o pior, a destruição pelo fogo de todo o arranha-céu.
É um filme pipoca, feito mesmo para o lado mais comercial do cinemão americano. O público chinês é levado a se identificar com o filme não apenas pelo fato do filme se passar em Hong Kong, mas também pelos diversos personagens chineses que desfilam pela tela. Em um filme assim também seria de se esperar ter o melhor em termos de efeitos especiais. O curioso é que a computação gráfica, mesmo nos dias de hoje, nem sempre consegue ser muito convincente na recriação do fogo. Eu pude perceber bem isso em alguns momentos do filme. Nem tudo é muito convincente. No mais esse "Arranha-Céu" segue o básico nesse tipo de filme. Muita ação, cenas espetaculares e inverossímeis e um roteiro apenas básico, para amarrar tudo o que acontece. Fora isso nada de muito diferente do que já vimos antes.
Arranha-Céu: Coragem Sem Limite (Skyscraper, Estados Unidos, China, 2018) Direção: Rawson Marshall Thurber / Roteiro: Rawson Marshall Thurber / Elenco: Dwayne Johnson, Neve Campbell, Chin Han / Sinopse: O maior arranha-céu do mundo, localizado em Hong Kong, vira alvo de terroristas que começam um grande incêndio criminoso em um de seus andares. Para conter a tragédia e salvar sua família, o chefe de segurança Will Sawyer (Dwayne Johnson) fará o possível para evitar o pior.
Pablo Aluísio.
O problema é que ele retorna no exato momento em que um grupo de terroristas decide incendiar o prédio. Para piorar a família de Sawyer também está em um dos andares. A partir daí é aquilo que já sabemos bem o que vai acontecer. O prédio sendo dominado pelas chamas enquanto The Rock tenta salvar sua família, ao mesmo tempo em que tenta impedir o pior, a destruição pelo fogo de todo o arranha-céu.
É um filme pipoca, feito mesmo para o lado mais comercial do cinemão americano. O público chinês é levado a se identificar com o filme não apenas pelo fato do filme se passar em Hong Kong, mas também pelos diversos personagens chineses que desfilam pela tela. Em um filme assim também seria de se esperar ter o melhor em termos de efeitos especiais. O curioso é que a computação gráfica, mesmo nos dias de hoje, nem sempre consegue ser muito convincente na recriação do fogo. Eu pude perceber bem isso em alguns momentos do filme. Nem tudo é muito convincente. No mais esse "Arranha-Céu" segue o básico nesse tipo de filme. Muita ação, cenas espetaculares e inverossímeis e um roteiro apenas básico, para amarrar tudo o que acontece. Fora isso nada de muito diferente do que já vimos antes.
Arranha-Céu: Coragem Sem Limite (Skyscraper, Estados Unidos, China, 2018) Direção: Rawson Marshall Thurber / Roteiro: Rawson Marshall Thurber / Elenco: Dwayne Johnson, Neve Campbell, Chin Han / Sinopse: O maior arranha-céu do mundo, localizado em Hong Kong, vira alvo de terroristas que começam um grande incêndio criminoso em um de seus andares. Para conter a tragédia e salvar sua família, o chefe de segurança Will Sawyer (Dwayne Johnson) fará o possível para evitar o pior.
Pablo Aluísio.
A Casa de Vidro
Bom thriller de suspense. A história mostra uma garota adolescente chamada Ruby Baker (Leelee Sobieski). Após a morte dos pais em um acidente de carro ela precisa de novos tutores, pois é menor de idade e assim determina a lei. Ela então vai morar com um novo casal em uma casa na Califórnia. Ela precisa agora se adaptar, pois é uma nova cidade, uma nova escola, tudo novo e diferente em sua vida. No começo as coisas até parecem caminhar bem, porém com o tempo ela descobre que seus "novos pais" não são exatamente o que ela pensava ser. Na verdade eles possuem um terrível segredo que não pode ser revelado.
O filme obviamente aposta nesse suspense mais óbvio desse tipo de produção. O curioso é que mesmo a fórmula estando um pouco batida até que tudo funciona bem. O destaque em termos de elenco vai para a garota, a atriz Leelee Sobieski. De nome impronunciável em nossa língua portuguesa, sempre a achei talentosa e cheia de atitude, até mesmo quando era ainda bem jovem. Nesse filme, um dos primeiros a lhe dar o espaço ideal, ela não decepciona. Leelee demonstra que talento definitivamente não tem idade.
A Casa de Vidro (The Glass House, Estados Unidos, 2001) Direção: Daniel Sackheim / Roteiro: Wesley Strick / Elenco: Diane Lane, Leelee Sobieski, Stellan Skarsgård / Sinopse: Jovem adolescente, órfã dos pais que morreram em um acidente de carro, muda-se para morar com seus novos tutores, um casal que ela mal conhece e que descobre-se depois não é tão amigável como ela poderia esperar.
Pablo Aluísio.
O filme obviamente aposta nesse suspense mais óbvio desse tipo de produção. O curioso é que mesmo a fórmula estando um pouco batida até que tudo funciona bem. O destaque em termos de elenco vai para a garota, a atriz Leelee Sobieski. De nome impronunciável em nossa língua portuguesa, sempre a achei talentosa e cheia de atitude, até mesmo quando era ainda bem jovem. Nesse filme, um dos primeiros a lhe dar o espaço ideal, ela não decepciona. Leelee demonstra que talento definitivamente não tem idade.
A Casa de Vidro (The Glass House, Estados Unidos, 2001) Direção: Daniel Sackheim / Roteiro: Wesley Strick / Elenco: Diane Lane, Leelee Sobieski, Stellan Skarsgård / Sinopse: Jovem adolescente, órfã dos pais que morreram em um acidente de carro, muda-se para morar com seus novos tutores, um casal que ela mal conhece e que descobre-se depois não é tão amigável como ela poderia esperar.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
Pânico Na Estrada
Os americanos parecem ter uma fixação nesse tipo de filme. Conheço pelo menos uns dez filmes com enredo semelhante, quando um caminhão misterioso começa a caçar outras pessoas pelas estradas mais desérticas e sinistras dos Estados Unidos. Esse filme vai pelo mesmo caminhão (ops, mesmo caminho!), apostando mais na ação desenfreada do que em qualquer outra coisa. Dois jovens resolvem viajar e começam a ser, literalmente, caçados por um motorista de caminhão misterioso. O que ele deseja? O que ele Quer? Sem respostas, o jeito é sobreviver...
Chamo a atenção para o fato desse filme ter sido dirigido por um bom cineasta, Sidney J. Furie, que já em fim de carreira parecia não se importar mais. Uma pena porque ele havia dirigido bons filmes, até mesmo nessa seara de filmes B de ação. Nos anos 80, por exemplo, ele havia dirigido "Águia de Aço" que chegou a fazer um bom sucesso nos cinemas. Mas enfim, o tempo passa e muitos diretores perdem mesmo a mão. Esse é o caso desse "Pânico na Estrada", que é um road movie genérico sem importância ou relevância. Melhor deixar para lá, não fará mesmo diferença.
Pânico Na Estrada (A Friday Night Date, Estados Unidos, 2000) Direção: Sidney J. Furie / Roteiro: Greg Mellott / Elenco: Casper Van Dien, Danielle Brett, Joseph Griffin / Sinopse: Um jovem casal passa a ser perseguido pelas estradas por um motorista de caminhão que eles não fazem a menor ideia de quem seja. O jogo passa a ser apenas sobreviver a cada curva da inóspita viagem.
Pablo Aluísio.
Chamo a atenção para o fato desse filme ter sido dirigido por um bom cineasta, Sidney J. Furie, que já em fim de carreira parecia não se importar mais. Uma pena porque ele havia dirigido bons filmes, até mesmo nessa seara de filmes B de ação. Nos anos 80, por exemplo, ele havia dirigido "Águia de Aço" que chegou a fazer um bom sucesso nos cinemas. Mas enfim, o tempo passa e muitos diretores perdem mesmo a mão. Esse é o caso desse "Pânico na Estrada", que é um road movie genérico sem importância ou relevância. Melhor deixar para lá, não fará mesmo diferença.
Pânico Na Estrada (A Friday Night Date, Estados Unidos, 2000) Direção: Sidney J. Furie / Roteiro: Greg Mellott / Elenco: Casper Van Dien, Danielle Brett, Joseph Griffin / Sinopse: Um jovem casal passa a ser perseguido pelas estradas por um motorista de caminhão que eles não fazem a menor ideia de quem seja. O jogo passa a ser apenas sobreviver a cada curva da inóspita viagem.
Pablo Aluísio.
Os Garotos da Minha Vida
Gostei desse filme. Ele conta a história de uma jovem que nos anos 60 sonha em se tornar escritora. Ela sempre teve esse talento de escrever e como sonhar é o melhor, ela pena que um dia vai conquistar o reconhecimento através dos livros que vai escrever. Tudo muda no dia em que ela descobre estar grávida de um rapaz. Bom, nos anos 60 a repressão de costumes sobre as mulheres era bem mais intenso. Assim ela se sente pressionada por familiares, amigos e todo mundo. Mulher grávida precisa se casar, para não virar mãe solteira.
O filme foi baseado em fatos reais e mostra a vida dessa jovem. A gravidez precoce e não planejada é sempre um problema na vida de uma garota. Geralmente deixa de estudar, prejudica seu desenvolvimento educacional e profissional e pior do que tudo, acaba frustrada pelo que deixou para trás por causa de uma maternidade não querida. O roteiro do filme porém é sutil o suficiente para tratar o tema de forma adulta, sem julgamentos. No que diz respeito a Drew Barrymore, bem, ela poucas vezes esteve tão bem como nesse filme. Ótima e sensível atuação. Merecia até mesmo uma indicação, não digo ao Oscar, mas ao Globo de Ouro. Seria merecido.
Os Garotos da Minha Vida (Riding in Cars with Boys, Estados Unidos, 2001) Direção: Penny Marshall / Roteiro: Morgan Ward, baseado no livro escrito por Beverly D'Onofrio / Elenco: Drew Barrymore, Steve Zahn, Adam Garcia / Sinopse: Jovem engravida do namorado e sua vida muda para pior. Ela sempre sonhou em ser escritora, mas agora, com um filho para criar, tudo muda de foco, tudo se torna mais complicado de se conquistar. Os sonhos porém se manterão firme em sua alma.
Pablo Aluísio.
O filme foi baseado em fatos reais e mostra a vida dessa jovem. A gravidez precoce e não planejada é sempre um problema na vida de uma garota. Geralmente deixa de estudar, prejudica seu desenvolvimento educacional e profissional e pior do que tudo, acaba frustrada pelo que deixou para trás por causa de uma maternidade não querida. O roteiro do filme porém é sutil o suficiente para tratar o tema de forma adulta, sem julgamentos. No que diz respeito a Drew Barrymore, bem, ela poucas vezes esteve tão bem como nesse filme. Ótima e sensível atuação. Merecia até mesmo uma indicação, não digo ao Oscar, mas ao Globo de Ouro. Seria merecido.
Os Garotos da Minha Vida (Riding in Cars with Boys, Estados Unidos, 2001) Direção: Penny Marshall / Roteiro: Morgan Ward, baseado no livro escrito por Beverly D'Onofrio / Elenco: Drew Barrymore, Steve Zahn, Adam Garcia / Sinopse: Jovem engravida do namorado e sua vida muda para pior. Ela sempre sonhou em ser escritora, mas agora, com um filho para criar, tudo muda de foco, tudo se torna mais complicado de se conquistar. Os sonhos porém se manterão firme em sua alma.
Pablo Aluísio.
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