Título no Brasil: 007 - O Amanhã Nunca Morre
Título Original: Tomorrow Never Dies
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Eon Productions, Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Bruce Feirstein
Elenco: Pierce Brosnan, Jonathan Pryce, Teri Hatcher, Judi Dench, Michelle Yeoh, Samantha Bond
Sinopse:
Elliot Carver (Jonathan Pryce) é um mago das empresas de telecomunicações, dono de um milionário complexo de mídia, que deseja induzir China e Inglaterra rumo a um conflito nuclear, enquanto domina os direitos de exclusividade de exibição do conflito internacional. Para deter seus planos destrutivos, o serviço secreto de sua majestade envia o agente James Bond (Pierce Brosnan), codinome 007, para investigar e parar os planos megalomaníacos do empresário alucinado. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor canção original ("Tomorrow Never Dies" de Sheryl Crow e Mitchell Froom).
Comentários:
Esse foi o segundo filme do ator Pierce Brosnan interpretando o agente secreto James Bond. O primeiro filme foi muito bem, tanto em termos de crítica como de público. Assim a sequência novamente estrelada por Brosnan era algo natural de acontecer. Nesse segundo filme os produtores contrataram Anthony Hopkins para interpretar o vilão do filme, porém com três dias de filmagens o ator abandonou o projeto. Ele alegou que o roteiro ainda não estava pronto e que em seu contrato havia uma cláusula que exigia que tudo estivesse pronto assim que ele começasse a trabalhar. A MGM não quis brigar com Hopkins na justiça e promoveu uma quebra contratual amigável. Com sua substituição as filmagens seguiram em frente. A produção não economizou nos gastos e uma BMW novinha foi destruída para dar credibilidade a uma das principais cenas de ação do filme. Outro fato digno de nota foi a contratação do diretor canadense Roger Spottiswoode. Especialista em filmes de ação (ele havia dirigido antes boas fitas do gênero como "Sob Fogo Cerrado", "Atirando Para Matar" e "Air America - Loucos Pelo Perigo" com Mel Gibson) ele realmente rodou um filme muito eficiente em termos de cenas de ação e violência. No geral é mais um bom filme da série, resgatando inclusive certos elementos dos primeiros filmes de Bond, ainda na época em que as produções eram estreladas por Sean Connery. O enredo original porém não foi escrito pelo autor Ian Fleming, mas sim pelo escritor Raymond Benson em 1997, no mesmo ano em que esse filme foi lançado.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Em Segredo
Título no Brasil: Em Segredo
Título Original: In Secret
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Charlie Stratton
Roteiro: Neal Bell, Charlie Stratton
Elenco: Elizabeth Olsen, Tom Felton, Jessica Lange, Oscar Isaac
Sinopse:
Com a morte de sua mãe, a pequena Thérèse Raquin (Elizabeth Olsen) é levada para morar com sua tia e seu primo, o frágil e doente Camille (Tom Felton). Os anos passam e Madame Raquin (Jessica Lange) decide que ela deve se casar com seu filho, algo que a desagrada pois não o ama. Mesmo assim o casamento é realizado. O problema é que o coração de Thérèse bate mesmo pelo jovem artista e aspirante a pintor Laurent (Oscar Isaac), um relacionamento que trará muitos problemas para todos.
Comentários:
Drama de época que me surpreendeu pelo bonita direção de arte, ótima reconstituição histórica e boas atuações de todos do elenco. Em termos gerais esse filme me lembrou muito do clássico "Jane Eyre", pois a personagem principal traz muito do romance de Charlotte Brontë (1816 - 1855). Esse aspecto de semelhança porém se torna logo um engano. Isso foi ficando claro no decorrer do enredo pois a estória dá uma guinada sombria. O que começa como um romance entre uma jovem casada e infeliz com sua vida e um artista aspirante, logo se transforma em uma trágica conspiração envolvendo assassinatos, traições e ganância. O roteiro aliás é um prato cheio para quem gosta de enredos sórdidos pois os personagens são capazes de atos terríveis, em especial o sinistro Laurent. A atriz que interpreta Thérèse Raquin, Elizabeth Olsen, até dá conta do recado, mas quem brilha mais uma vez é a veterana Jessica Lange, dando vida a uma personagem que começa como uma vilã, mas que acaba como uma vítima indefesa, paralisada por um terrível derrame. Assim se você gosta de dramas de época, com pitadas de crimes e traições, esse "In Secret" certamente será uma boa pedida. Filme indicado ao World Soundtrack Awards na categoria de Melhor Compositor do Ano (Gabriel Yared, pelas canções "Ningen no yakusoku", "The Prophet" e "Tom à la ferme").
Pablo Aluísio.
Título Original: In Secret
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Charlie Stratton
Roteiro: Neal Bell, Charlie Stratton
Elenco: Elizabeth Olsen, Tom Felton, Jessica Lange, Oscar Isaac
Sinopse:
Com a morte de sua mãe, a pequena Thérèse Raquin (Elizabeth Olsen) é levada para morar com sua tia e seu primo, o frágil e doente Camille (Tom Felton). Os anos passam e Madame Raquin (Jessica Lange) decide que ela deve se casar com seu filho, algo que a desagrada pois não o ama. Mesmo assim o casamento é realizado. O problema é que o coração de Thérèse bate mesmo pelo jovem artista e aspirante a pintor Laurent (Oscar Isaac), um relacionamento que trará muitos problemas para todos.
Comentários:
Drama de época que me surpreendeu pelo bonita direção de arte, ótima reconstituição histórica e boas atuações de todos do elenco. Em termos gerais esse filme me lembrou muito do clássico "Jane Eyre", pois a personagem principal traz muito do romance de Charlotte Brontë (1816 - 1855). Esse aspecto de semelhança porém se torna logo um engano. Isso foi ficando claro no decorrer do enredo pois a estória dá uma guinada sombria. O que começa como um romance entre uma jovem casada e infeliz com sua vida e um artista aspirante, logo se transforma em uma trágica conspiração envolvendo assassinatos, traições e ganância. O roteiro aliás é um prato cheio para quem gosta de enredos sórdidos pois os personagens são capazes de atos terríveis, em especial o sinistro Laurent. A atriz que interpreta Thérèse Raquin, Elizabeth Olsen, até dá conta do recado, mas quem brilha mais uma vez é a veterana Jessica Lange, dando vida a uma personagem que começa como uma vilã, mas que acaba como uma vítima indefesa, paralisada por um terrível derrame. Assim se você gosta de dramas de época, com pitadas de crimes e traições, esse "In Secret" certamente será uma boa pedida. Filme indicado ao World Soundtrack Awards na categoria de Melhor Compositor do Ano (Gabriel Yared, pelas canções "Ningen no yakusoku", "The Prophet" e "Tom à la ferme").
Pablo Aluísio.
Ela
Título no Brasil: Ela
Título Original: Her
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Spike Jonze
Roteiro: Spike Jonze
Elenco: Joaquin Phoenix, Amy Adams, Scarlett Johansson
Sinopse:
Theodore (Joaquin Phoenix) tem um emprego chato, uma vida amorosa praticamente inexistente e um cotidiano muito enfadonho. Sua existência aborrecida acaba ganhando um novo colorido quando ele adquire um programa de computador com inteligência artificial que se relaciona com ele, dividindo as experiências de vida e lhe dando conselhos pessoais. Não demora muito e Theo acaba se apaixonando por seu próprio sistema operacional! Filme vencedor do Oscar na categoria Melhor Roteiro Original (Spike Jonze).
Comentários:
Spike Jonze não é um cineasta comum. Ele nunca procura o convencional ou o lugar comum, pelo contrário, para Jonze o que importa mesmo é o estranho, o incomum e até mesmo o bizarro. Foi assim na maioria de suas obras como por exemplo "Quero Ser John Malkovich" (1999) ou o mais que estranho "Adaptação" (2002). Assim não é nenhuma novidade que Spike Jonze tenha escolhido como tema para esse seu novo filme um absurdo relacionamento amoroso envolvendo um homem solitário e seu... sistema operacional. Ok, em tempos onde a tecnologia invade todos os aspectos da vida pessoal de cada usuário era de se supor que algo assim seria explorado mais cedo ou mais tarde pelo cinema. O curioso é que Jonze consegue não apenas contar sua estória de forma muito inteligente, como também cria uma insuspeita identidade com o espectador, que de repente se vê bem próximo das situações mostradas na tela, para seu próprio espanto. Obviamente que para contar um enredo desses seria necessário ter um grande ator em cena, até porque ele praticamente contracenaria sozinho durante a maioria das cenas. Joaquin Phoenix se mostra em todos os momentos ser a escolha ideal. Ele, que já é conhecido por ser um cara bem estranho em sua vida pessoal, se entregou completamente ao personagem, trazendo uma carga de veracidade ímpar para o filme. Em tempos de tanta tecnologia ao nosso redor, o romance mostrado aqui nem aparenta ser tão surreal, para surpresa geral de quem o assistir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Her
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Spike Jonze
Roteiro: Spike Jonze
Elenco: Joaquin Phoenix, Amy Adams, Scarlett Johansson
Sinopse:
Theodore (Joaquin Phoenix) tem um emprego chato, uma vida amorosa praticamente inexistente e um cotidiano muito enfadonho. Sua existência aborrecida acaba ganhando um novo colorido quando ele adquire um programa de computador com inteligência artificial que se relaciona com ele, dividindo as experiências de vida e lhe dando conselhos pessoais. Não demora muito e Theo acaba se apaixonando por seu próprio sistema operacional! Filme vencedor do Oscar na categoria Melhor Roteiro Original (Spike Jonze).
Comentários:
Spike Jonze não é um cineasta comum. Ele nunca procura o convencional ou o lugar comum, pelo contrário, para Jonze o que importa mesmo é o estranho, o incomum e até mesmo o bizarro. Foi assim na maioria de suas obras como por exemplo "Quero Ser John Malkovich" (1999) ou o mais que estranho "Adaptação" (2002). Assim não é nenhuma novidade que Spike Jonze tenha escolhido como tema para esse seu novo filme um absurdo relacionamento amoroso envolvendo um homem solitário e seu... sistema operacional. Ok, em tempos onde a tecnologia invade todos os aspectos da vida pessoal de cada usuário era de se supor que algo assim seria explorado mais cedo ou mais tarde pelo cinema. O curioso é que Jonze consegue não apenas contar sua estória de forma muito inteligente, como também cria uma insuspeita identidade com o espectador, que de repente se vê bem próximo das situações mostradas na tela, para seu próprio espanto. Obviamente que para contar um enredo desses seria necessário ter um grande ator em cena, até porque ele praticamente contracenaria sozinho durante a maioria das cenas. Joaquin Phoenix se mostra em todos os momentos ser a escolha ideal. Ele, que já é conhecido por ser um cara bem estranho em sua vida pessoal, se entregou completamente ao personagem, trazendo uma carga de veracidade ímpar para o filme. Em tempos de tanta tecnologia ao nosso redor, o romance mostrado aqui nem aparenta ser tão surreal, para surpresa geral de quem o assistir.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 19 de abril de 2016
Uma Babá Quase Perfeita
Título no Brasil: Uma Babá Quase Perfeita
Título Original: Mrs. Doubtfire
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Anne Fine, Randi Mayem Singer
Elenco: Robin Williams, Sally Field, Pierce Brosnan
Sinopse:
Baseado na novela escrita por Anne Fine, "Mrs. Doubtfire" conta a estória de Daniel Hillard (Robin Williams), um ator desempregado que após uma briga com a sua mulher por causa de uma festa de crianças em sua casa, precisa encarar o divórcio e a separação de seus filhos. Sem emprego e lugar onde morar, acaba perdendo a custódia deles na justiça, se contentando em vê-los apenas aos sábados. Procurando por uma solução resolve se candidatar ao cargo de governanta de sua própria casa, pois usando uma maquiagem pesada ele acaba se transformando em uma outra pessoa, a Sra. Doubtfire! Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Maquiagem. Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator - Comédia ou Musical (Robin Williams) e Melhor Filme - Comédia ou Musical.
Comentários:
Havia um projeto da Fox em realizar uma sequência desse grande sucesso com Robin Williams, que voltaria ao mesmo papel da governanta inglesa Mrs. Doubtfire em 2015. Com a morte trágica do ator tudo foi definitivamente engavetado. Não é para menos, apenas Williams poderia novamente interpretar essa personagem, ainda hoje considerada uma das mais queridas por seus fãs. Como era de praxe na carreira de Robin esse roteiro também procura mesclar comédia com drama, pois no fundo é uma estória envolvendo um pai desesperado em não perder a companhia de seus próprios filhos. Outra boa escolha da produção foi escalar a atriz Sally Field como a esposa de Williams. Talentosa, ela consegue interpretar muito bem seu papel, a de uma mulher bem sucedida na carreira que perde a paciência com as infatilidades de seu marido, um homem adulto que muitas vezes parece não querer crescer nunca! Para piorar tudo no trabalho ela acaba se interessante por um executivo bonitão (interpretado pelo futuro James Bond, Pierce Brosnan). Com a vida em frangalhos só resta a Daniel procurar por uma solução radical e... muito divertida. O filme foi dirigido por Chris Columbus, um cineasta especializado em filmes leves, feitos para toda a família. Ele acabou se dando muito bem com Robin Williams, que aqui mais uma vez teve a chance de desfilar seu repertório de vozes e imitações (principalmente no momento em que realiza uma entrevista de emprego com uma senhora muito sisuda e mal humorada). Assim fica a dica para quem ainda não viu. Já para os saudosistas da carreira do falecido comediante tudo se transformará numa bela sessão nostalgia dos anos 90.
Pablo Aluísio.
Título Original: Mrs. Doubtfire
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Anne Fine, Randi Mayem Singer
Elenco: Robin Williams, Sally Field, Pierce Brosnan
Sinopse:
Baseado na novela escrita por Anne Fine, "Mrs. Doubtfire" conta a estória de Daniel Hillard (Robin Williams), um ator desempregado que após uma briga com a sua mulher por causa de uma festa de crianças em sua casa, precisa encarar o divórcio e a separação de seus filhos. Sem emprego e lugar onde morar, acaba perdendo a custódia deles na justiça, se contentando em vê-los apenas aos sábados. Procurando por uma solução resolve se candidatar ao cargo de governanta de sua própria casa, pois usando uma maquiagem pesada ele acaba se transformando em uma outra pessoa, a Sra. Doubtfire! Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Maquiagem. Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator - Comédia ou Musical (Robin Williams) e Melhor Filme - Comédia ou Musical.
Comentários:
Havia um projeto da Fox em realizar uma sequência desse grande sucesso com Robin Williams, que voltaria ao mesmo papel da governanta inglesa Mrs. Doubtfire em 2015. Com a morte trágica do ator tudo foi definitivamente engavetado. Não é para menos, apenas Williams poderia novamente interpretar essa personagem, ainda hoje considerada uma das mais queridas por seus fãs. Como era de praxe na carreira de Robin esse roteiro também procura mesclar comédia com drama, pois no fundo é uma estória envolvendo um pai desesperado em não perder a companhia de seus próprios filhos. Outra boa escolha da produção foi escalar a atriz Sally Field como a esposa de Williams. Talentosa, ela consegue interpretar muito bem seu papel, a de uma mulher bem sucedida na carreira que perde a paciência com as infatilidades de seu marido, um homem adulto que muitas vezes parece não querer crescer nunca! Para piorar tudo no trabalho ela acaba se interessante por um executivo bonitão (interpretado pelo futuro James Bond, Pierce Brosnan). Com a vida em frangalhos só resta a Daniel procurar por uma solução radical e... muito divertida. O filme foi dirigido por Chris Columbus, um cineasta especializado em filmes leves, feitos para toda a família. Ele acabou se dando muito bem com Robin Williams, que aqui mais uma vez teve a chance de desfilar seu repertório de vozes e imitações (principalmente no momento em que realiza uma entrevista de emprego com uma senhora muito sisuda e mal humorada). Assim fica a dica para quem ainda não viu. Já para os saudosistas da carreira do falecido comediante tudo se transformará numa bela sessão nostalgia dos anos 90.
Pablo Aluísio.
Vozes do Além
Título no Brasil: Vozes do Além
Título Original: White Noise
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Geoffrey Sax
Roteiro: Niall Johnson
Elenco: Michael Keaton, Deborah Kara Unger, Ian McNeice
Sinopse:
John Rivers (Michael Keaton) é um sujeito que acredita estar entrando em contato com uma mulher morta através de um canal sem sintonia da TV. Conhecido como FVE (Fenômeno de Voz Eletrônica) a suposta técnica permitiria uma ponte de comunicação entre mortos e vivos. Quando Rivers decide usar esse sistema para tentar entrar em contato com sua mulher falecida as coisas rapidamente fogem do controle.
Comentários:
A ideia até que era boa. Essa questão de tentar unir sobrenatural com ciência não é de hoje, mas o filme tenta desvendar essa, digamos, "técnica" de se tentar entrar em contato com o outro lado, o além, usando rádios e TVs. O resultado logo se percebe é bem morno, talvez por causa da pequena densidade dramática do enredo. De repente o espectador se cansa de tanto papo furado e deixa de se importar com o destino do personagem de Michael Keaton, naquela altura do campeonato bem inexpressivo, se limitando a fazer caretas de assombrado. Essa produção de fato não recomendo e olha que tive a oportunidade de assistir no cinema com tudo o que um cinéfilo tem direito - som, imagem e efeitos especiais em alta definição - mas mesmo assim não funcionou. Agora imagine na telinha de casa, provavelmente o efeito será bem mais pífio do que se esperava. Por fim não vá confundir com o filme "From Beyond the Grave" de 1974 que no Brasil também se chamou "Vozes do Além", pois são duas produções com enredos, estórias e propostas bem diferentes.
Pablo Aluísio.
Título Original: White Noise
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Geoffrey Sax
Roteiro: Niall Johnson
Elenco: Michael Keaton, Deborah Kara Unger, Ian McNeice
Sinopse:
John Rivers (Michael Keaton) é um sujeito que acredita estar entrando em contato com uma mulher morta através de um canal sem sintonia da TV. Conhecido como FVE (Fenômeno de Voz Eletrônica) a suposta técnica permitiria uma ponte de comunicação entre mortos e vivos. Quando Rivers decide usar esse sistema para tentar entrar em contato com sua mulher falecida as coisas rapidamente fogem do controle.
Comentários:
A ideia até que era boa. Essa questão de tentar unir sobrenatural com ciência não é de hoje, mas o filme tenta desvendar essa, digamos, "técnica" de se tentar entrar em contato com o outro lado, o além, usando rádios e TVs. O resultado logo se percebe é bem morno, talvez por causa da pequena densidade dramática do enredo. De repente o espectador se cansa de tanto papo furado e deixa de se importar com o destino do personagem de Michael Keaton, naquela altura do campeonato bem inexpressivo, se limitando a fazer caretas de assombrado. Essa produção de fato não recomendo e olha que tive a oportunidade de assistir no cinema com tudo o que um cinéfilo tem direito - som, imagem e efeitos especiais em alta definição - mas mesmo assim não funcionou. Agora imagine na telinha de casa, provavelmente o efeito será bem mais pífio do que se esperava. Por fim não vá confundir com o filme "From Beyond the Grave" de 1974 que no Brasil também se chamou "Vozes do Além", pois são duas produções com enredos, estórias e propostas bem diferentes.
Pablo Aluísio.
Wimbledon - O Jogo do Amor
Título no Brasil: Wimbledon - O Jogo do Amor
Título Original: Wimbledon
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, StudioCanal
Direção: Richard Loncraine
Roteiro: Adam Brooks, Jennifer Flackett
Elenco: Kirsten Dunst, Paul Bettany, Jon Favreau
Sinopse:
Peter Colt (Paul Bettany), um jogador inglês de tênis em seus trinta anos, despenca na classificação geral da categoria, saindo de uma boa posição, décimo primeiro no ranking para o vexatório 119º lugar. Ela vai se acostumando com a ideia de que está velho demais para o esporte e que não tem mais grandes chances de se recuperar. Seus pensamentos e mentalidade mudam porém quando se apaixona pela americana Lizzie Bradbury (Kirsten Dunst), uma jovem tenista em ascensão. Isso motiva Colt a disputar pela última e decisiva vez o prestigiado torneio de Wimbledon, onde ele fará de tudo para voltar a ser um desportista competitivo e vencedor.
Comentários:
"Wimbledon - O Jogo do Amor" é aquele tipo de filme que você locaria em um fim de semana se não houvesse mais nada de interessante nas prateleiras das locadoras. É um romance que tenta pegar carona no carisma da dupla central de atores. Kirsten Dunst aproveitando a popularidade de sua carreira em filmes como "Homem-Aranha" tenta trazer algum interesse. Já Paul Bettany não está lá muito convincente como galã romântico britânico - as americanas, para quem não sabe, possuem uma quedinha por ingleses, por causa de sua finesse e classe, algo que definitivamente falta nos homens americanos, sempre mais rudes e diretos. O resultado final soa bem mais ou menos. Não consegui ver muita química entre os atores - algo que não pode faltar nesse tipo de fita. Além disso a tentativa de ser um produto mais elitizado lhe dá uma postura de esnobismo que cansa também. Talvez para as mais românticas até venham a agradar mas para o público masculino em geral o interesse decai. Filme indicado ao Empire Awards UK na categoria de Melhor Ator Britânico (Paul Bettany).
Pablo Aluísio.
Título Original: Wimbledon
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, StudioCanal
Direção: Richard Loncraine
Roteiro: Adam Brooks, Jennifer Flackett
Elenco: Kirsten Dunst, Paul Bettany, Jon Favreau
Sinopse:
Peter Colt (Paul Bettany), um jogador inglês de tênis em seus trinta anos, despenca na classificação geral da categoria, saindo de uma boa posição, décimo primeiro no ranking para o vexatório 119º lugar. Ela vai se acostumando com a ideia de que está velho demais para o esporte e que não tem mais grandes chances de se recuperar. Seus pensamentos e mentalidade mudam porém quando se apaixona pela americana Lizzie Bradbury (Kirsten Dunst), uma jovem tenista em ascensão. Isso motiva Colt a disputar pela última e decisiva vez o prestigiado torneio de Wimbledon, onde ele fará de tudo para voltar a ser um desportista competitivo e vencedor.
Comentários:
"Wimbledon - O Jogo do Amor" é aquele tipo de filme que você locaria em um fim de semana se não houvesse mais nada de interessante nas prateleiras das locadoras. É um romance que tenta pegar carona no carisma da dupla central de atores. Kirsten Dunst aproveitando a popularidade de sua carreira em filmes como "Homem-Aranha" tenta trazer algum interesse. Já Paul Bettany não está lá muito convincente como galã romântico britânico - as americanas, para quem não sabe, possuem uma quedinha por ingleses, por causa de sua finesse e classe, algo que definitivamente falta nos homens americanos, sempre mais rudes e diretos. O resultado final soa bem mais ou menos. Não consegui ver muita química entre os atores - algo que não pode faltar nesse tipo de fita. Além disso a tentativa de ser um produto mais elitizado lhe dá uma postura de esnobismo que cansa também. Talvez para as mais românticas até venham a agradar mas para o público masculino em geral o interesse decai. Filme indicado ao Empire Awards UK na categoria de Melhor Ator Britânico (Paul Bettany).
Pablo Aluísio.
Histórias Cruzadas
Durante a década de 60 a jovem Skeeter (Emma Stone), uma recém formada que tem planos de ser tornar escritora, decide escrever um livro retratando o cotidiano das empregadas domésticas negras do sul dos EUA. Em busca de material para seu texto ela consegue o apoio de Aibileen (Viola Davis), governanta de um amigo. Através dela Skeeter começa a ouvir também outras empregadas domésticas de sua cidade, dando forma ao seu livro que acabaria revelando um lado nada lisonjeiro das relações patroas e empregadas no sul racista americano. Em um ano relativamente fraco de bons filmes "Histórias Cruzadas" se tornou uma tábua de salvação. Além de roteiro socialmente consciente fez uma ótima bilheteria nos cinemas mostrando que ainda existe público para filmes que toquem em assuntos relevantes, com roteiros bem escritos e atuações inspiradas. A produção é de muito bom gosto, com ótima reconstituição de época. No elenco nenhuma estrela, o que é um alivio pois se alguma atriz de maior nome estivesse envolvida no meio certamente o filme deixaria a temática importante de lado para super promover ela, como sempre acontece aliás. É um filme baseado em ótimos diálogos e boas interpretações como bem demonstra os vários prêmios que recebeu, entre eles o Oscar e o BAFTA de Melhor Atriz Coadjuvante para Octavia Spencer e os Globos de Ouro de Melhor Elenco, Melhor Atriz (Viola Davis) e Melhor Atriz Coadjuvante (mais um prêmio nessa categoria para Octavia Spencer).
Emma Stone, que nunca fez nada de muito importante (só uma listinha de filmes tolinhos e esquecíveis), mostra muito talento e desenvoltura interpretando a aspirante á escritora que ousou contar em pleno sul racista dos EUA as histórias das empregadas domésticas negras da região. Toda a hipocrisia, a falta de caráter, o racismo e a ignorância de uma sociedade que ficava chocada ao saber que uma empregada negra usava o mesmo banheiro das madames brancas. De certa forma a produção demonstra que a questão racial ainda está presente dentro da sociedade americana, principalmente em cidades sulistas onde essa questão ainda não parece ter sido totalmente superada. Enfim, ótimo trabalho assinado pelo jovem diretor Tate Taylor que mostra muita segurança e bom gosto nessa história tocante.
Histórias Cruzadas (The Help, EUA, 2011) Direção: Tate Taylor / Roteiro: Tate Taylor, baseado na obra de Kathryn Stockett / Elenco: Emma Stone, Viola Davis, Octavia Spencer, Bryce Dallas Howard, Mike Vogel, Allison Janney / Sinopse: Durante a década de 60 a jovem Skeeter (Emma Stone), uma recém formada que tem planos de ser tornar escritora, decide escrever um livro retratando o cotidiano das empregadas domésticas negras do sul dos EUA. Em busca de material para seu texto ela consegue o apoio de Aibileen (Viola Davis), governanta de um amigo. Através dela Skeeter começa a ouvir também outras empregadas domésticas de sua cidade, dando forma ao seu livro que acabaria revelando um lado nada lisonjeiro das relações patroas e empregadas no sul racista americano
Pablo Aluísio.
Emma Stone, que nunca fez nada de muito importante (só uma listinha de filmes tolinhos e esquecíveis), mostra muito talento e desenvoltura interpretando a aspirante á escritora que ousou contar em pleno sul racista dos EUA as histórias das empregadas domésticas negras da região. Toda a hipocrisia, a falta de caráter, o racismo e a ignorância de uma sociedade que ficava chocada ao saber que uma empregada negra usava o mesmo banheiro das madames brancas. De certa forma a produção demonstra que a questão racial ainda está presente dentro da sociedade americana, principalmente em cidades sulistas onde essa questão ainda não parece ter sido totalmente superada. Enfim, ótimo trabalho assinado pelo jovem diretor Tate Taylor que mostra muita segurança e bom gosto nessa história tocante.
Histórias Cruzadas (The Help, EUA, 2011) Direção: Tate Taylor / Roteiro: Tate Taylor, baseado na obra de Kathryn Stockett / Elenco: Emma Stone, Viola Davis, Octavia Spencer, Bryce Dallas Howard, Mike Vogel, Allison Janney / Sinopse: Durante a década de 60 a jovem Skeeter (Emma Stone), uma recém formada que tem planos de ser tornar escritora, decide escrever um livro retratando o cotidiano das empregadas domésticas negras do sul dos EUA. Em busca de material para seu texto ela consegue o apoio de Aibileen (Viola Davis), governanta de um amigo. Através dela Skeeter começa a ouvir também outras empregadas domésticas de sua cidade, dando forma ao seu livro que acabaria revelando um lado nada lisonjeiro das relações patroas e empregadas no sul racista americano
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Os Goonies
Título no Brasil: Os Goonies
Título Original: The Goonies
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Richard Donner
Roteiro: Steven Spielberg, Chris Columbus
Elenco: Sean Astin, Josh Brolin, Jeff Cohen
Sinopse:
Dois jovens irmãos resolvem procurar um tesouro perdido dos piratas. O lugar onde a fortuna se encontra está em um velho mapa, como era de se esperar. Assim eles se unem aos amigos, a quem chamam de os Goonies, para a maior aventura de suas vidas. No caminho enfrentam perigosos piratas dos sete mares.
Comentários:
É um clássico do cinema juvenil dos anos 80. Confesso que nunca foi dos meus preferidos pois sempre optei por coisas mais sofisticadas, mesmo quando era apenas um garotinho. Assim preferia, por exemplo, "O Enigma da Pirâmide", outra aventura juvenil da mesma época. De qualquer maneira não há como negar que fez a diversão de toda uma geração pois o enredo realmente não tinha limites para a imaginação, colocando um grupo de jovens enfrentando piratas e personagens bem adequados para a idade do público a que o filme é destinado. E como também contou com a maravilhosa produção e roteiro de Steven Spielberg (naquele momento considerado o verdadeiro "Rei Midas" de Hollywood, em seu auge de popularidade), não há mesmo como negar a importância do filme como um todo. Ah, e como esquecer a trilha sonora? Impossível ouvir e não pintar uma dose de grande nostalgia daqueles anos em que éramos felizes e não sabíamos.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Goonies
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Richard Donner
Roteiro: Steven Spielberg, Chris Columbus
Elenco: Sean Astin, Josh Brolin, Jeff Cohen
Sinopse:
Dois jovens irmãos resolvem procurar um tesouro perdido dos piratas. O lugar onde a fortuna se encontra está em um velho mapa, como era de se esperar. Assim eles se unem aos amigos, a quem chamam de os Goonies, para a maior aventura de suas vidas. No caminho enfrentam perigosos piratas dos sete mares.
Comentários:
É um clássico do cinema juvenil dos anos 80. Confesso que nunca foi dos meus preferidos pois sempre optei por coisas mais sofisticadas, mesmo quando era apenas um garotinho. Assim preferia, por exemplo, "O Enigma da Pirâmide", outra aventura juvenil da mesma época. De qualquer maneira não há como negar que fez a diversão de toda uma geração pois o enredo realmente não tinha limites para a imaginação, colocando um grupo de jovens enfrentando piratas e personagens bem adequados para a idade do público a que o filme é destinado. E como também contou com a maravilhosa produção e roteiro de Steven Spielberg (naquele momento considerado o verdadeiro "Rei Midas" de Hollywood, em seu auge de popularidade), não há mesmo como negar a importância do filme como um todo. Ah, e como esquecer a trilha sonora? Impossível ouvir e não pintar uma dose de grande nostalgia daqueles anos em que éramos felizes e não sabíamos.
Pablo Aluísio.
Uma Linda Mulher
Título no Brasil: Uma Linda Mulher
Título Original: Pretty Woman
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Garry Marshall
Roteiro: J.F. Lawton
Elenco: Richard Gere, Julia Roberts, Jason Alexander
Sinopse:
Edward Lewis (Richard Gere) é um sujeito bonitão e milionário que resolve contratar os serviços de uma bonita acompanhante, a carismática Vivian Ward (Julia Roberts), durante uma viagem a Los Angeles. O que começa como um programa casual e sem maiores envolvimentos emocionais, logo se torna algo mais. Edward e Vivian desenvolvem uma forte atração que imediatamente ultrapassa a linha que separa um mero cliente de sua "prestadora de serviços". Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Atriz (Julia Roberts).
Comentários:
Uma das comédias românticas mais queridas do cinema americano, até os dias de hoje. De fato é um conto de fadas moderno que não se preocupe e nem tem vergonha em abraçar um caráter nitidamente de fábula. A personagem de Julia Roberts é uma garota de programa, uma acompanhante, que encontra o príncipe encantado, um sujeito com o charme do Richard Gere, isso literalmente falando. Ele então será aquele que vai lhe salvar daquela vida e daquela dureza. Curiosamente nem o próprio estúdio acreditava na produção que foi lançada em uma temporada considerada de baixa no cinema americano, quando o mercado não é muito competitivo e as bilheterias são fracas. Quase um tapa buraco nas salas de cinema. Rapidamente porém o filme foi agradando e caindo na propaganda boca a boca, considerada a grande impulsionadora de bilheterias. O resultado todos sabemos, a fita que antes era desacreditada e sem maiores pretensões acabou virando um enorme sucesso de bilheteria, revivendo inclusive a carreira do decadente Richard Gere que vinha tão em baixa que já nem mais escolhia os filmes em que iria estrelar. E também transformou Julia Roberts em uma estrela. Revisto hoje em dia "Pretty Woman" ficou um pouco datado, mas o charme e o enredo atrativo ainda cativa, principalmente as mulheres que mesmo adultas ainda sonham com a chegada do príncipe em seu cavalo branco. E além disso quem pode resistir a essa trilha sonora maravilhosa? Impossível não se embalar com o grande hit cantado por Roy Orbison. Assista e se encante mais uma vez.
Pablo Aluísio.
Título Original: Pretty Woman
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Garry Marshall
Roteiro: J.F. Lawton
Elenco: Richard Gere, Julia Roberts, Jason Alexander
Sinopse:
Edward Lewis (Richard Gere) é um sujeito bonitão e milionário que resolve contratar os serviços de uma bonita acompanhante, a carismática Vivian Ward (Julia Roberts), durante uma viagem a Los Angeles. O que começa como um programa casual e sem maiores envolvimentos emocionais, logo se torna algo mais. Edward e Vivian desenvolvem uma forte atração que imediatamente ultrapassa a linha que separa um mero cliente de sua "prestadora de serviços". Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Atriz (Julia Roberts).
Comentários:
Uma das comédias românticas mais queridas do cinema americano, até os dias de hoje. De fato é um conto de fadas moderno que não se preocupe e nem tem vergonha em abraçar um caráter nitidamente de fábula. A personagem de Julia Roberts é uma garota de programa, uma acompanhante, que encontra o príncipe encantado, um sujeito com o charme do Richard Gere, isso literalmente falando. Ele então será aquele que vai lhe salvar daquela vida e daquela dureza. Curiosamente nem o próprio estúdio acreditava na produção que foi lançada em uma temporada considerada de baixa no cinema americano, quando o mercado não é muito competitivo e as bilheterias são fracas. Quase um tapa buraco nas salas de cinema. Rapidamente porém o filme foi agradando e caindo na propaganda boca a boca, considerada a grande impulsionadora de bilheterias. O resultado todos sabemos, a fita que antes era desacreditada e sem maiores pretensões acabou virando um enorme sucesso de bilheteria, revivendo inclusive a carreira do decadente Richard Gere que vinha tão em baixa que já nem mais escolhia os filmes em que iria estrelar. E também transformou Julia Roberts em uma estrela. Revisto hoje em dia "Pretty Woman" ficou um pouco datado, mas o charme e o enredo atrativo ainda cativa, principalmente as mulheres que mesmo adultas ainda sonham com a chegada do príncipe em seu cavalo branco. E além disso quem pode resistir a essa trilha sonora maravilhosa? Impossível não se embalar com o grande hit cantado por Roy Orbison. Assista e se encante mais uma vez.
Pablo Aluísio.
domingo, 17 de abril de 2016
Predadores
Título no Brasil: Predadores
Título Original: Predators
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Nimród Antal
Roteiro: Alex Litvak, Michael Finch
Elenco: Adrien Brody, Laurence Fishburne, Topher Grace, Alice Braga
Sinopse:
Um grupo de humanos é enviado para um planeta distante para se tornarem iscas em um jogo mortal com os predadores, aliens guerreiros que os utlizarão em treino, em campo aberto. O grupo é formado pelo mercenário Royce (Adrien Brody), pela militar Isabelle (Alice Braga), pelo soldado russo Nikolai (Oleg Taktarov), pelo doutor Edwin (Topher Grace) e pelo traficante Chuchillo (Danny Trejo), isso sem esquecer de Noland (Laurence Fishburne), peça chave naquela situação de vida ou morte. Apenas os mais fortes sobreviverão. Filme indicado ao Scream Awards na categoria de Melhor Filme de Ficção.
Comentários:
Esse filme é uma tentativa da Twentieth Century Fox em tornar novamente viável do ponto de vista comercial a franquia "Predator". Como sabemos os filmes vinham de mal a pior, agravado pela fraca série "Predador Vs Alien". A intenção assim foi tentar retornar para as origens, procurando se inspirar o máximo possível nos elementos que fizeram do filme estrelado por Arnold Schwarzenegger e dirigido por John McTiernan um marco do cinema de ação e ficção dos anos 1980. O resultado porém se mostra apenas mediano. A produção é muito boa, onde se nota capricho por parte do estúdio em termos de efeitos especiais e direção de arte. O problema ao meu ver vem da escalação equivocada do ator Adrien Brody! Ele nunca foi um profissional desse gênero, desse ramo cinematográfico. Na realidade sempre se saiu melhor em filmes dramáticos com roteiros sensíveis. Não consegui visualizar nele em momento algum um verdadeiro herói de filmes de ação! Colocar Brody para caçar predadores no meio de uma selva em um planeta distante soa como uma escolha forçada demais. No final das contas a fita servirá apenas como passatempo e pura diversão ligeira. Não conseguiu ser marcante e pelo visto não foi também tão bem sucedido comercialmente como era de se esperar.
Pablo Aluísio.
Título Original: Predators
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Nimród Antal
Roteiro: Alex Litvak, Michael Finch
Elenco: Adrien Brody, Laurence Fishburne, Topher Grace, Alice Braga
Sinopse:
Um grupo de humanos é enviado para um planeta distante para se tornarem iscas em um jogo mortal com os predadores, aliens guerreiros que os utlizarão em treino, em campo aberto. O grupo é formado pelo mercenário Royce (Adrien Brody), pela militar Isabelle (Alice Braga), pelo soldado russo Nikolai (Oleg Taktarov), pelo doutor Edwin (Topher Grace) e pelo traficante Chuchillo (Danny Trejo), isso sem esquecer de Noland (Laurence Fishburne), peça chave naquela situação de vida ou morte. Apenas os mais fortes sobreviverão. Filme indicado ao Scream Awards na categoria de Melhor Filme de Ficção.
Comentários:
Esse filme é uma tentativa da Twentieth Century Fox em tornar novamente viável do ponto de vista comercial a franquia "Predator". Como sabemos os filmes vinham de mal a pior, agravado pela fraca série "Predador Vs Alien". A intenção assim foi tentar retornar para as origens, procurando se inspirar o máximo possível nos elementos que fizeram do filme estrelado por Arnold Schwarzenegger e dirigido por John McTiernan um marco do cinema de ação e ficção dos anos 1980. O resultado porém se mostra apenas mediano. A produção é muito boa, onde se nota capricho por parte do estúdio em termos de efeitos especiais e direção de arte. O problema ao meu ver vem da escalação equivocada do ator Adrien Brody! Ele nunca foi um profissional desse gênero, desse ramo cinematográfico. Na realidade sempre se saiu melhor em filmes dramáticos com roteiros sensíveis. Não consegui visualizar nele em momento algum um verdadeiro herói de filmes de ação! Colocar Brody para caçar predadores no meio de uma selva em um planeta distante soa como uma escolha forçada demais. No final das contas a fita servirá apenas como passatempo e pura diversão ligeira. Não conseguiu ser marcante e pelo visto não foi também tão bem sucedido comercialmente como era de se esperar.
Pablo Aluísio.
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