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domingo, 17 de abril de 2016

Predadores

Título no Brasil: Predadores
Título Original: Predators
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Nimród Antal
Roteiro: Alex Litvak, Michael Finch
Elenco: Adrien Brody, Laurence Fishburne, Topher Grace, Alice Braga 

Sinopse:
Um grupo de humanos é enviado para um planeta distante para se tornarem iscas em um jogo mortal com os predadores, aliens guerreiros que os utlizarão em treino, em campo aberto. O grupo é formado pelo mercenário Royce (Adrien Brody), pela militar Isabelle (Alice Braga), pelo soldado russo Nikolai (Oleg Taktarov), pelo doutor Edwin (Topher Grace) e pelo traficante Chuchillo (Danny Trejo), isso sem esquecer de Noland (Laurence Fishburne), peça chave naquela situação de vida ou morte. Apenas os mais fortes sobreviverão. Filme indicado ao Scream Awards na categoria de Melhor Filme de Ficção.

Comentários:
Esse filme é uma tentativa da Twentieth Century Fox em tornar novamente viável do ponto de vista comercial a franquia "Predator". Como sabemos os filmes vinham de mal a pior, agravado pela fraca série "Predador Vs Alien". A intenção assim foi tentar retornar para as origens, procurando se inspirar o máximo possível nos elementos que fizeram do filme estrelado por Arnold Schwarzenegger e dirigido por John McTiernan um marco do cinema de ação e ficção dos anos 1980. O resultado porém se mostra apenas mediano. A produção é muito boa, onde se nota capricho por parte do estúdio em termos de efeitos especiais e direção de arte. O problema ao meu ver vem da escalação equivocada do ator Adrien Brody! Ele nunca foi um profissional desse gênero, desse ramo cinematográfico. Na realidade sempre se saiu melhor em filmes dramáticos com roteiros sensíveis. Não consegui visualizar nele em momento algum um verdadeiro herói de filmes de ação! Colocar Brody para caçar predadores no meio de uma selva em um planeta distante soa como uma escolha forçada demais. No final das contas a fita servirá apenas como passatempo e pura diversão ligeira. Não conseguiu ser marcante e pelo visto não foi também tão bem sucedido comercialmente como era de se esperar.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Conspiração e Poder

Título no Brasil: Conspiração e Poder
Título Original: Truth
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures Classics
Direção: James Vanderbilt
Roteiro: James Vanderbilt, baseado no livro de Mary Mapes
Elenco: Cate Blanchett, Robert Redford, Dennis Quaid, Topher Grace, Elisabeth Moss, Bruce Greenwood, Stacy Keach
  
Sinopse:
Em 2004, nas vésperas das eleições presidenciais americanas, a jornalista Mary Mapes (Cate Blanchett) resolve fazer uma reportagem investigativa para o programa "60 Minutes" da rede de TV CBS sobre os anos em que o Presidente George W. Bush passou prestando seu serviço militar na Guarda Nacional. Em sua visão existiam mutas suspeitas que tudo havia sido arranjado para que ele não fosse enviado para a Guerra do Vietnã. Além disso pesavam indícios de que Bush sequer tinha participado do treinamento de pilotos. Confiando em fontes não muito seguras e documentos que depois seriam comprovados como falsos, Mary acabaria entrando em um ciclo de acusações de manipulação dos fatos, colocando em risco até mesmo sua carreira como jornalista consagrada. Filme vencedor do Palm Springs International Film Festival na categoria de Melhor Atriz (Cate Blanchett).

Comentários:
Esse filme conta a história real de uma investigação jornalística que deu muito, muito errado. Como em todas as profissões a de jornalista também exige uma grande dose de responsabilidade e ética. Isso foi justamente o que faltou para Mary Mapes (Cate Blanchett). Ela era uma das responsáveis pelo popular programa da CBS chamado "60 Minutes". Uma liberal de carteirinha, com ligações com o Partido Democrata, ela acabou sendo dominada por suas paixões partidárias ao colocar no ar uma série de acusações contra o presidente e candidato à reeleição George W. Bush do Partido Republicano. O tiro logo saiu pela culatra ao se descobrir que todos os documentos mostrados no programa eram falsos e forjados. A partir daí Mapes entrou em seu inferno astral pessoal e profissional. Foi processada e teve que arcar com sua irresponsabilidade midiática, pagando caro pelo que fez. O curioso é que o roteiro, que foi escrito baseando-se no livro escrito pela própria jornalista, a coloca na posição de vítima. Bobagem. Mesmo com essa parcialidade bem nítida fica claro para o espectador que ela errou e de forma até mesmo primária. É complicado aceitar a tese de que não houve dolo em seu caso pois ela sempre fora conhecida como uma liberal e uma feminista ardorosa. 

Diante dessa posição não era de se admirar que odiasse republicanos e conservadores em geral. Ao pagar para ver, acabou se dando muito mal. Mesmo com esse viés ideológico o filme se revela muito bom. Tem um elenco que certamente chamará a atenção dos cinéfilos, a começar pela própria Cate Blanchett que está passando por uma fase maravilhosa (vide seu recém lançado filme "Carol"). As presenças de Robert Redford e Dennis Quaid também me agradaram muito. A despeito do grande talento que possuem devo confessar também que fiquei bem surpreso com a aparência deles. Estão bem envelhecidos, mostrando sem receios as marcas do tempo. Ponto positivo para ambos, pois não se renderam à moda das cirurgias plásticas que costumam deformar o rosto de atores e atrizes, algo que infelizmente anda muito em voga em Hollywood. Envelhecer com dignidade revela acima de tudo um grande caráter por parte deles. Então é isso. Temos aqui um bom filme, especialmente indicado para jornalistas e estudantes de jornalismo em geral, que só peca mesmo por causa de seus problemas ideológicos. Se tivesse sido mais imparcial seria uma grande obra cinematográfica. Do jeito que ficou vale pelo elenco e pela boa direção. Está recomendado.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 10 de março de 2016

American Ultra: Armados e Alucinados

Ok, vamos direto ao ponto, colocando as cartas na mesa. Você provavelmente só gostará desse novo filme de ação teen se tiver no máximo 16 anos de idade e nunca tiver assistido um filme de James Bond na vida. Fora dessas duas opções vai ser muito complicado curtir "American Ultra". A sinopse? Veja só: Mike Howell (Jesse Eisenberg) é um jovem comum, como outro qualquer da sua idade, ou melhor explicando, ele está até mesmo abaixo da média pois passa o dia inteiro atrás de um balcão de uma loja de conveniência semi falida desenhando histórias em quadrinhos sobre um macaco astronauta que muito provavelmente jamais conseguirá lançar no mercado, de tão idiotas que são as estorinhas que cria. Maconheiro inveterado, sua única grande conquista na vida é ter uma namorada que parece realmente gostar dele. Phoebe Larson (Kristen Stewart) é bonita, descolada e apesar do namorado sem grandes atrativos parece louquinha por ele. A vida sem graça de Mike muda da noite para o dia quando ele começa a ser perseguido por agentes da CIA - e o que é mais estranho, ele parece demonstrar um treinamento em defesa e armas que surpreeende até ele mesmo! Na hora da necessidade ele realmente age como um verdadeiro assassino profissional.

O que poderia ter acontecido em seu passado para explicar isso tudo? Na verdade o nerd Mike é uma espécie de super agente da CIA. Fruto de um projeto da agência ele teve sua memória apagada que só se ativa quando ele ouve determinadas frases. O problema é que o agente Adrian Yates (Topher Grace) decide que é hora de tirá-lo de circulação e então começa um verdadeiro jogo de gato e rato, com a CIA tentando matar Mike ao mesmo tempo em que ele vai demonstrando ter uma incrível capacidade de luta e sobrevivência, algo que causa espanto até mesmo nos altos figurões da agência de inteligência. O roteiro é um tanto raso e o filme se concentra mesmo nas cenas de ação. Em relação a elas uma coisa me chamou bastante a atenção: os últimos vinte minutos do filme são extremamente violentos, com sangue e tripas voando para todos os lados, o que provavelmente impedirá o filme de se tornar um clássico da Sessão da Tarde no futuro. Outro problema dessa fita de ação é que a dupla central é, e não há como negar esse fato, muito inadequada para esse tipo de filme. Quem realmente teve a péssima ideia de tentar transformar Jesse Eisenberg em um tipo de herói de ação adolescente? Ele não funciona nesse tipo de papel. No máximo ele consegue enganar interpretando esquisitos como Mark Zuckerberg (como vimos em "A Rede Social"). Fora disso não funciona mesmo. Pior se sai Kristen Stewart! Eu nunca a considerei uma boa atriz, mas até que ela vinha escolhendo bons filmes para atuar. Aqui, por outro lado, pisou feio na bola, numa personagem sem qualquer interesse, vazia de importância, que não vai adicionar nada em sua carreira. Enfim, esqueça, a não ser que você cumpra os requisitos que colocamos no começo do texto. Isso é tudo!

American Ultra: Armados e Alucinados (American Ultra, EUA, 2015) Direção: Nima Nourizadeh / Roteiro: Max Landis / Elenco: Jesse Eisenberg, Kristen Stewart, Topher Grace, Connie Britton, John Leguizamo, Walton Goggins, Bill Pullman / Sinopse: Mike Howell (Jesse Eisenberg) pensa ser um jovem comum. Ele tem um emprego péssimo e sem futuro, e definitivamnete não sabe bem que rumo tomar na vida. Sua vida só não é pior porque em compensação ele tem uma namorada que o ama, Phoebe Larson (Kristen Stewart). A única coisa que ele nem desconfia é que na verdade no passado ele fez parte de um projeto da CIA que agora está prestes a explodir em fúria e violência.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Deixa Rolar

Título no Brasil: Deixa Rolar
Título Original: Playing It Cool
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Voltage Pictures
Direção: Justin Reardon
Roteiro: Chris Shafer, Paul Vicknair
Elenco: Chris Evans, Michelle Monaghan, Topher Grace, Luke Wilson
  
Sinopse:
Chris Evans interpreta um roteirista de Los Angeles que é contratado para escrever um novo roteiro de mais uma comédia romântica de verão. O problema é que ele pessoalmente jamais acreditou no amor. Cínico e calejado por anos e anos de decepções amorosas, ele acredita que tudo isso, o romantismo e todos os sentimentos de paixão que o envolvem, não passam de bobagens criadas pela arte e a literatura ao longo dos séculos. Sua visão de mundo acaba mudando radicalmente quando ele conhece uma nova garota em uma evento de caridade na sua cidade. Uma mulher que não apenas pensa como ele, mas também tem seu modo de agir. Em pouco tempo o roteirista amargo e desiludido acaba se descobrindo completamente apaixonado por ela, para sua imensa surpresa!

Comentários:
Eis aqui uma comédia romântica que pretende criticar justamente as... comédias românticas! Contraditório não é mesmo? Pois bem, a premissa desse argumento é justamente dar voz aos mais céticos, aos que já desistiram de acreditar no chamado amor verdadeiro. Para essa gente tudo não passaria de uma enorme bobagem piegas. A verdade nua e crua seria a de que relacionamentos em geral não passariam de meros arranjos de comodidade para os envolvidos. Chris Evans parece bem à vontade em seu papel. Seu personagem tem a imaginação fértil, como convém a todo escritor e por essa razão grande parte de seus sentimentos e pensamentos acabam virando metáforas visuais na tela (como por exemplo a imagem que ele tem de seu próprio coração, como a de um velho detetive cínico dos anos 1940 que acende um cigarro atrás do outro, sempre com uma expressão de desilusão na face). O roteiro assim brinca o tempo todo com a imaginação de seu protagonista, ora o colocando em situações e narrativas contadas por terceiros, ora como um herói de animação (como quando seu velho avô resolve lhe contar a história de como conheceu e se apaixonou por sua avó). 

De maneira em geral há boas soluções narrativas (como a mudança ininterrupta de planos de sequências), mas a sensação que fica é a de que o filme, sendo bem sincero, não consegue escapar de ser no final das contas apenas mais uma comédia romântica como tantas outras. Para uma produção feita justamente para ser apenas mais uma, até que nem seria tão ruim, mas o problema é que "Playing It Cool" quer ser justamente a antítese disso tudo. Assim naufraga em suas próprias ambições. Se formos analisar bem o roteiro, ele não foge muito daquele velho esquema que mostra um sujeito desiludido e cético em relação ao amor que acaba nesse processo se apaixonando perdidamente por uma garota, indo atrás dela como um náufrago em busca de uma tábua de salvação. Se o seu roteiro fosse mais esperto, inovador e ousado o resultado geral certamente teria sido bem melhor. Do jeito que está é apenas mais uma historinha de amor batida, com um visual moderninho e nada muito além disso.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O Casamento do Ano

Comédias românticas sobre casamentos já estão saturadas mas Hollywood persiste nesse prato requentado. Chega agora aos cinemas mais um filme nesse estilo, o diferencial é o ótimo elenco composto por grandes nomes como Robert De Niro, Susan Sarandon, Diane Keaton e Robin Williams. Pena que tantos atores talentosos não tenham muito com o que trabalhar. O fato é que o roteiro de "O Casamento do Ano" não traz nenhuma novidade. Na estória somos apresentados a uma família bem disfuncional. Os pais, Don (Robert De Niro) e Ellie (Diane Keaton), estão divorciados e o ex-marido vive com sua amante, Bebe (Susan Sarandon). Os três filhos são bem diferentes entre si. Lyla (Katherine Heigl) é uma advogada com o casamento em crise. Ela tenta engravidar há muito tempo mas sem sucesso. Após brigar com o marido chega para o casamento de seu irmão mais jovem, Alejandro (Ben Barnes), que é colombiano de nascimento. Ele foi adotado ainda garoto por seus pais americanos para estudar e crescer na vida. Já o irmão do meio, Jared (Topher Grace), é médico mas tem uma vida sentimental confusa e mal resolvida.

As coisas começam a ficar confusas quando Alejandro convida sua mãe natural, uma colombiana conservadora, católica fervorosa para seu casamento. Com medo da desaprovação dela ele tenta esconder o fato de que seus pais adotivos são divorciados e inventa uma farsa que ainda são casados, o que dará origem a muitas confusões durante sua cerimônia de casamento. São muitos personagens em cena e nenhum deles chega a ser bem desenvolvido. O papel de Robin Williams, como um padre católico beberrão, por exemplo, poderia dar margem a muita cenas divertidas e engraçadas mas infelizmente é outro que segue o caminho do desperdício. Esse é aquele tipo de filme que começa até divertido mas que vai decaindo, decaindo até o espectador finalmente entender que nada mais de interessante vai acontecer. Espero que depois de mais essa comédia insossa sobre casamentos Hollywood finalmente desista de fazer mais filmes desse tipo. Já deu o que tinha que dar.

O Casamento do Ano (The Big Wedding, Estados Unidos, 2013) Direção: Justin Zackham / Roteiro: Justin Zackham, Jean-Stéphane Bron / Elenco: Robert De Niro, Katherine Heigl, Diane Keaton, Amanda Seyfried, Topher Grace, Susan Sarandon, Robin Williams, Ben Barnes / Sinopse: O casamento do jovem Alejandro (Barnes) e sua jovem noiva,  Missy (Amanda Seyfried), se torna uma grande confusão quando se unem na cerimônia sua família adotiva e natural.

Pablo Aluísio.

sábado, 23 de março de 2013

Homem-Aranha 3

Esse filme marca o fim da trilogia original do Homem-Aranha nos cinemas. Foi uma produção complicada, conturbada, muitas vezes caracterizada pelas brigas entre o diretor Sam Raimi e a produtora Sony, dona dos direitos autorais do personagem. Foi dos executivos da Sony a idéia, por exemplo, de inserir o personagem Venon na trama. Como se sabe esse nunca foi uma unanimidade entre os fãs dos quadrinhos e nem muito menos do diretor Sam Raimi que chegou a ironizar o vilão em entrevistas. Por pressão da Sony porém essa simbiose extraterrestre foi encaixada na estória. Isso porém não fez com que o diretor Raimi desistisse de seu roteiro original, de suas idéias, que eram muito mais simples e eficientes do que o texto final que foi utilizado no filme. O resultado de tantas interferências no que deveria ou não entrar no filme acabou gerando um roteiro com muitas sub-tramas, geralmente prejudicando o ritmo do filme, isso quando não o tornava confuso e moroso. Há excessos de personagens e situações, alguns que poderiam ser cortados da edição sem prejuízo nenhum do resultado final.

Só para se ter uma idéia aqui não temos um, nem dois, mas três vilões! Todos competindo entre si para ter mais espaço no filme. Além de Venon temos o Homem-Areia (Thomas Haden Church), na verdade o bandido Flint Marko, que matou Ben Parker no primeiro filme e aqui ganha poderes especiais. Suas cenas são as melhores do filme em termos de efeitos especiais. Para completar o trio de inimigos do Aranha ainda surge Harry Osborn (James Franco), que quer vingança pela morte do pai no primeiro filme. Em termos de produção, como era de se esperar, não há o que reclamar pois “Homem-Aranha 3” é muito bem realizado, o que falha mesmo é o excesso de personagens e sub-tramas, sempre minando o filme em suas bases. O espaço que se abre para Mary Jane (Kirsten Dunst), por exemplo, é completamente desnecessário. A intromissão do estúdio em decisões que deveriam ser apenas do diretor do filme foi outro fator que desestabilizou a eficiência que “Spider-man 3” deveria ter. Esses e outros problemas acabaram levando Sam Raimi a romper com a Sony, fato que gerou também o final dos contratos de todos os envolvidos com a franquia original. Todos foram desvinculados, inclusive o ator Tobey Maguire. Assim “Homem-Aranha 3” ficou como o fim da trilogia. Havia planos de seguir em frente, inclusive com a produção de “Homem-Aranha 4” mas como houve essa ruptura antes com o diretor a Sony resolveu recriar o universo do personagem com uma outra visão, com outro diretor e atores, criando assim um novo recomeço, praticamente partindo tudo do zero novamente. Nasceu assim o projeto “The Amazing Spider-Man”...mas isso é uma outra história...

Homem-Aranha 3 (Spider-Man 3, Estados Unidos, 2007) Direção: Sam Raimi / Roteiro: Sam Raimi, Ivan Raimi, Alvin Sargent, baseados nos personagens criados por Stan Lee / Elenco: Tobey Maguire, Kirsten Dunst, James Franco, Thomas Haden Church, Topher Grace, Bryce Dallas Howard, Rosemary Harris / Sinopse: Peter Parker (Tobey Maguire), agora terá que enfrentar novos desafios em sua vida como o surgimento de um novo super-vilão, o Homem-Areia (Thomas Haden Church), e Venon, uma ameaça vinda de outra planeta.

Pablo Aluísio.

sábado, 21 de julho de 2012

Predadores

Um grupo de pessoas é jogado numa selva desconhecida. Em pouco tempo descobrem que estão sendo caçados por criaturas desconhecidas em um local que também não conseguem identificar. Não tardará para descobrirem que estão em um outro planeta sendo na verdade caçados por alienígenas conhecidos como Predadores. Eu fui com a maior boa vontade assistir a esse filme. Sabia que era uma tentativa bem intencionada dos estúdios em reviver uma franquia que andava mal das pernas, à beira do cancelamento. Ao contrário dos desconhecidos dos filmes anteriores agora chegaram a inclusive contratar atores bons, como Adrien Brody e Laurence Fishburne. Até o diretor mudaram, trazendo o bom Nimród Antal (de "Temos Vagas" e "Assalto ao Carro Blindado"). Com tantas mudanças adiantou alguma coisa? Lamento informar mas foi tudo em vão. O filme é completamente derivativo, ou seja, não inova em nada e tudo o que acontece em cena você já viu antes se assistiu a pelo menos um filme da franquia. 

O roteiro é o mesmo de todos os demais filmes. O argumento idem. A presença dos atores não faz a menor diferença (Fishburne por exemplo aparece por pouco mais de 10 minutos, lê uma página de diálogos e é logo despedaçado em cena). Roteiros e situações clichês, fotografia absurdamente escura (velho problema da franquia que se repete) e um final nada inspirado. Para completar nem os efeitos especiais empolgam (de novo apenas uma cena de ataque de animais alienígenas que se é bem feita também dura muito pouco). Nem a mudança de local (eles agora estão em um planeta distante) faz a menor diferença (pois a selva é igualzinha a do planeta terra). Enfim, dinheiro e boas intenções jogadas fora. Se você já viu algum Predador em sua vida nem se preocupe em ver esse, pois definitivamente esse filme você também já assistiu. Melhor rever o original com Arnold Schwarzenegger.  

Predadores (Predators, Estados Unidos, 2010) Direção: Nimród Antal / Roteiro: Alex Litvak, Michael Finch / Elenco: Adrien Brody, Laurence Fishburne, Topher Grace / Sinopse: Um grupo de pessoas é jogado numa selva desconhecida. Em pouco tempo descobrem que estão sendo caçados por criaturas desconhecidas em um local que também não conseguem identificar. Não tardará para descobrirem que estão em um outro planeta sendo na verdade caçados por alienígenas conhecidos como Predadores.  

Pablo Aluísio.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Codinome Cassius 7

Paul Sheperdson (Richard Gere) é um agente da CIA aposentado que é trazido de volta à ativa por seu chefe Tom Highland (Martin Sheen) para investigar a morte de um senador americano, cuja execução se assemelha em tudo ao modus operandi de um antigo assassino da KGB conhecido como Cassius 7. Para ajudá-lo nessa caçada ele contará com o apoio do jovem agente Ben Geary (Topher Grace) recém saído da academia cuja tese foi justamente o infame Cassius 7. Lida assim a sinopse podemos até pensar que o filme promete. De fato hoje em dia temos poucos filmes de espionagem que sejam realmente bons. Pena que "The Double" fique no meio do caminho e não tape essa lacuna. O roteiro é preguiçoso e clichê, usando e abusando das famigeradas reviravoltas, uma mais sem sentido do que a outra. Outro problema são os furos de roteiro e a falta de foco, a tal ponto que o filme simplesmente perde o fio da meada (afinal quem matou o senador? Quem era o imitador do Cassius original? Ele existiu ou não? Esqueça porque do meio para o fim os roteiristas simplesmente esqueceram de explicar isso e muito mais ao espectador).

O elenco todo está no controle remoto com cara de enfadonho, em especial Richard Gere que parece não mais se importar com a qualidade dos filmes que faz. Seus dias de grande astro certamente foram deixados para trás e eu tenho dúvidas se o filme conseguirá chegar nas salas de cinema (provavelmente irá direto para o mercado de DVDs). Topher Grace só funciona em personagens cômicos (como o que ele interpretava na boa sitcom "That´s 70´s Show"). Como vilão ou como mocinho em filmes de outros gêneros ele não consegue apresentar um bom trabalho (vide Homem Aranha 3). Já Martin Sheen, coitado, não acrescenta em nada e parece estar ali apenas defendendo seu aluguel. De resto a direção de Michael Brandt é totalmente sem pegada. Isso é até fácil de explicar uma vez que esse é seu primeiro trabalho como diretor pois ele sempre foi apenas roteirista. Um conselho? Volte aos roteiros pois como diretor ele não sabe muito bem o que fazer.

Codinome Cassius 7 (The Double, Estados Unidos, 2011) Direção: Michael Brandt / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Richard Gere, Topher Grace, Martin Sheen / Sinopse: Paul Shepherdson (Richard Gere) é um ex agente da CIA aposentado que se vê imerso em um complicado complô envolvendo um de seus antigos casos.

Pablo Aluísio.