Título no Brasil: Sr. Turner
Título Original: Mr. Turner
Ano de Produção: 2014
País: Inglaterra, França, Alemanha
Estúdio: Film4, Focus International (FFI), France 3 Cinéma
Direção: Mike Leigh
Roteiro: Mike Leigh
Elenco: Timothy Spall, Paul Jesson, Dorothy Atkinson
Sinopse:
Mr. Turner (Timothy Spall) retorna para a casa paterna após passar alguns anos fora, percorrendo a Inglaterra em busca de paisagens maravilhosas para suas pinturas. De volta ao antigo lar ele reencontra seu velho pai já um tanto abalado pelo peso da idade. Ele mantém um desarrumado atelier em sua própria casa, onde vende os quadros do filho. Esse acaba descobrindo surpreso que para o amor não há mesmo tempo e nem idade. Mesmo cinquentão acaba se apaixonando por uma viúva que mantém uma antiga hospedaria no cais do porto. Teria ainda tempo de viver finalmente uma relação amorosa realmente gratificante em sua vida? Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Fotografia (Dick Pope), Melhor Figurino (Jacqueline Durran), Melhor Trilha Sonora Incidental (Gary Yershon) e Melhor Design de Produção (Suzie Davies e Charlotte Watts).
Comentários:
Belo filme de época enfocando a vida do pintor inglês J.M.W. Turner (1775 - 1851). O interessante desse roteiro é que ele mostra Turner em um momento já crepuscular de sua vida, quando foi abalado pela morte de seu querido pai. Ele próprio havia se transformado em um velho ranzinza e mal humorado que tinha que lidar com vários problemas profissionais e pessoais. Embora fosse um artista respeitado em seu tempo suas obras começaram a sofrer críticas por causa do uso considerado ultrapassado de cores e formas em seus quadros. Especialista em Marinhas (pinturas que mostravam barcos históricos em momentos marcantes da história britânica), Turner começava a entender que seu talento estava cada vez mais se tornando coisa do passado. Para piorar sua vida pessoal era uma grande bagunça emocional. Pai de duas filhas que mal chegou a conhecer, ele tinha que lidar com a mãe das garotas, uma senhora de modos rudes e violentos, com personalidade dramática e propensa a dar escândalos públicos. Quando tudo parecia caminhar fora dos trilhos Turner acaba conhecendo casualmente uma viúva, dona de uma modesta hospedaria, que acaba aceitando seus tímidos e relutantes galanteios.
O cineasta Mike Leigh mostra o tempo todo que tem grande carinho por Turner, mas sabiamente não procura esconder seus pequenos e grandes defeitos. O roteiro aliás é sofisticado o suficiente para explorar a grande contradição existente entre o modo de ser de Turner, muitas vezes rude e sem classe alguma, com a beleza imortal de sua arte. Nem é necessário salientar também que o filme é visualmente muito bonito, com planos que muitas vezes procuram imitar até mesmo o senso estético das obras de arte desse grande pintor. A trilha sonora também é outro deleite, com várias peças de música erudita. A duração que poderá soar até excessiva para alguns passa despercebida por causa do enredo cativante e sereno. Não é um filme para quem tem pressa, pelo contrário, é uma obra cinematográfica de contemplação e esse aspecto é sem dúvida alguma seu maior mérito. "Mr. Turner" mostra acima de tudo que o cinema de bom gosto ainda não morreu.
Pablo Aluísio.
sábado, 28 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Lua de Mel Assombrada
Título no Brasil: Lua de Mel Assombrada
Título Original: Haunted Honeymoon
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Gene Wilder
Roteiro: Gene Wilder, Terence Marsh
Elenco: Gene Wilder, Gilda Radner, Dom DeLuise, Jonathan Pryce, Bryan Pringle, Peter Vaughan
Sinopse:
Larry Abbot (Gene Wilder) trabalha em novelas de rádio de terror, só que em sua vida real ele tem vários ataques de pânico e terror. Quando vai para um velho castelo, que pertence à sua família, ele começa a descobrir o que é ter terror de verdade!
Comentários:
Esse filme foi originalmente planejado para o diretor Mel Brooks dirigir, mas antes do começo das filmagens ele caiu doente. Então o ator Gene Wilder decidiu assumir a direção, além de escrever parte do roteiro. O resultado ficou bom, mas não hilário. O filme é uma sátira aos velhos filmes de terror do passado, satirizando os velhos clichês, os cenários de castelos mal assombrados e tudo mais. Para quem gosta de cinema, do passado da estética cinematográfica, fica interessante, mas para quem estiver em busca de uma comédia hilariante vai ficar chupando o dedo. Tem muito estilo, mas pouca graça, essa é minha conclusão final.
Pablo Aluísio.
Título Original: Haunted Honeymoon
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Gene Wilder
Roteiro: Gene Wilder, Terence Marsh
Elenco: Gene Wilder, Gilda Radner, Dom DeLuise, Jonathan Pryce, Bryan Pringle, Peter Vaughan
Sinopse:
Larry Abbot (Gene Wilder) trabalha em novelas de rádio de terror, só que em sua vida real ele tem vários ataques de pânico e terror. Quando vai para um velho castelo, que pertence à sua família, ele começa a descobrir o que é ter terror de verdade!
Comentários:
Esse filme foi originalmente planejado para o diretor Mel Brooks dirigir, mas antes do começo das filmagens ele caiu doente. Então o ator Gene Wilder decidiu assumir a direção, além de escrever parte do roteiro. O resultado ficou bom, mas não hilário. O filme é uma sátira aos velhos filmes de terror do passado, satirizando os velhos clichês, os cenários de castelos mal assombrados e tudo mais. Para quem gosta de cinema, do passado da estética cinematográfica, fica interessante, mas para quem estiver em busca de uma comédia hilariante vai ficar chupando o dedo. Tem muito estilo, mas pouca graça, essa é minha conclusão final.
Pablo Aluísio.
Criaturas
Título no Brasil: Criaturas
Título Original: Critters
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Stephen Herek
Roteiro: Domonic Muir
Elenco: Dee Wallace, M. Emmet Walsh, Billy Green Bush, Scott Grimes, Don Keith Opper, Billy Zane
Sinopse:
Um grupo de criaturas alienígenas pequenas, mas cruéis, chamadas Crites, escapam de um navio de transporte de prisão alienígena e pousam perto de uma pequena cidade agrícola na Terra, perseguidas por dois caçadores de recompensas mutantes.
Comentários:
Na boa, um filme como esse só poderia ser produzido nos anos 80 mesmo. É pura imitação do sucesso "Gremlins", só que numa pegada mais trash possível. Eu me recordo que esse filme chegou até mesmo a ser capa de uma antiga revista de cinema brasileira chamada "Cinevídeo". Na época eu cheguei até mesmo a pensar que era um filme bom, relevante. Nada disso. Eu apenas era jovem demais para entender que se tratava de mais uma picaretagem em cima do sucesso alheio. E olha que foi produzido pela companhia cinematográfica New Line Cinema, ainda em seus primórdios. Ela iria se especializar, entre outras coisas, em bons filmes de terror. Aqui estava apenas tentando fazer um caixa rápido com todos esses bonecos (nada convincentes) e malvados. Assista por mera curiosidade, porque de bom cinema nada encontrarás nessa fitinha B.
Pablo Aluísio.
Título Original: Critters
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Stephen Herek
Roteiro: Domonic Muir
Elenco: Dee Wallace, M. Emmet Walsh, Billy Green Bush, Scott Grimes, Don Keith Opper, Billy Zane
Sinopse:
Um grupo de criaturas alienígenas pequenas, mas cruéis, chamadas Crites, escapam de um navio de transporte de prisão alienígena e pousam perto de uma pequena cidade agrícola na Terra, perseguidas por dois caçadores de recompensas mutantes.
Comentários:
Na boa, um filme como esse só poderia ser produzido nos anos 80 mesmo. É pura imitação do sucesso "Gremlins", só que numa pegada mais trash possível. Eu me recordo que esse filme chegou até mesmo a ser capa de uma antiga revista de cinema brasileira chamada "Cinevídeo". Na época eu cheguei até mesmo a pensar que era um filme bom, relevante. Nada disso. Eu apenas era jovem demais para entender que se tratava de mais uma picaretagem em cima do sucesso alheio. E olha que foi produzido pela companhia cinematográfica New Line Cinema, ainda em seus primórdios. Ela iria se especializar, entre outras coisas, em bons filmes de terror. Aqui estava apenas tentando fazer um caixa rápido com todos esses bonecos (nada convincentes) e malvados. Assista por mera curiosidade, porque de bom cinema nada encontrarás nessa fitinha B.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Anaconda
Título no Brasil: Anaconda
Título Original: Anaconda
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Luis Llosa
Roteiro: Hans Bauer, Jim Cash
Elenco: Jon Voight, Jennifer Lopez, Eric Stoltz
Sinopse:
Membros de uma equipe de filmagem vão até os confins da floresta amazônica com o objetivo de filmar um documentário sobre tribos selvagens mas acabam tendo muitos problemas com a fauna local, principalmente com uma enorme serpente da espécie Anaconda que começa a perseguir implacavelmente todos os americanos que fazem parte da equipe.
Comentários:
Uma bobagem sem tamanho que acabou chamando a atenção em seu lançamento. Além de mostrar que os americanos não entendem nada da nossa fauna, ainda apresenta uma série de problemas, da direção sem inspiração que não consegue nem ao menos aproveitar as cenas que poderiam trazer algum suspense ao filme, ao elenco que não parece estar nem aí para a qualidade de seu trabalho. Apesar de considerar Jon Voight e Eric Stoltz bons atores eles não parecem muito empolgados em atuar bem. Pior é encarar Jennifer Lopez com sua total falta de expressão tentando salvar o que restou do filme. Os efeitos digitais são incrivelmente mal realizados pois fica claro ao espectador que a cobra assassina é fruto de computação gráfica, não trazendo em nenhum momento qualquer sinal de veracidade, mais parecendo um monstro de videogame. Enfim, bem ruim, um filme que mereceu todas as indicações ao Framboesa de Ouro - a saber: Pior Filme, Pior Ator (Jon Voight), Pior Diretor (Luis Llosa) e Pior Roteiro.
Pablo Aluísio.
Título Original: Anaconda
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Luis Llosa
Roteiro: Hans Bauer, Jim Cash
Elenco: Jon Voight, Jennifer Lopez, Eric Stoltz
Sinopse:
Membros de uma equipe de filmagem vão até os confins da floresta amazônica com o objetivo de filmar um documentário sobre tribos selvagens mas acabam tendo muitos problemas com a fauna local, principalmente com uma enorme serpente da espécie Anaconda que começa a perseguir implacavelmente todos os americanos que fazem parte da equipe.
Comentários:
Uma bobagem sem tamanho que acabou chamando a atenção em seu lançamento. Além de mostrar que os americanos não entendem nada da nossa fauna, ainda apresenta uma série de problemas, da direção sem inspiração que não consegue nem ao menos aproveitar as cenas que poderiam trazer algum suspense ao filme, ao elenco que não parece estar nem aí para a qualidade de seu trabalho. Apesar de considerar Jon Voight e Eric Stoltz bons atores eles não parecem muito empolgados em atuar bem. Pior é encarar Jennifer Lopez com sua total falta de expressão tentando salvar o que restou do filme. Os efeitos digitais são incrivelmente mal realizados pois fica claro ao espectador que a cobra assassina é fruto de computação gráfica, não trazendo em nenhum momento qualquer sinal de veracidade, mais parecendo um monstro de videogame. Enfim, bem ruim, um filme que mereceu todas as indicações ao Framboesa de Ouro - a saber: Pior Filme, Pior Ator (Jon Voight), Pior Diretor (Luis Llosa) e Pior Roteiro.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Soldado Universal 3 - Regeneração
Título no Brasil: Soldado Universal 3 - Regeneração
Título Original: Universal Soldier - Regeneration
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Foresight Unlimited, Signature Pictures
Direção: John Hyams
Roteiro: Victor Ostrovsky, Richard Rothstein
Elenco: Dolph Lundgren, Jean-Claude Van Damme, Andrei Arlovski
Sinopse:
O programa Soldado Universal foi criado com o objetivo de criar a máquina humana de guerra perfeita. Soldados à beira da morte nas selvas do Vietnã eram trazidos de volta à vida como super soldados, metade homem e metade máquina. Agora dois ex-militares que fizeram parte desse programa, entre eles Luc Deveraux (Van Damme), voltam para combater uma nova geração formada por combatentes modificados geneticamente. Liderados pelo violento NGU (Andrei “Pitbull” Arlovski) eles tencionam promover um ataque terrorista usando a velha usina nuclear abandonada de Chernobyl.
Comentários:
Outra franquia comercial de ação que não parece ter fim. "Soldado Universal" agora tem lançamentos bem mais modestos do que os antigos filmes, geralmente sendo lançados nos cinemas em poucos países, sendo que no mercado americano acabam se tornando bem sucedidos DVDs de venda direta ao consumidor. Assim os orçamentos são mais modestos e os efeitos (quando são usados) mais simples. Nessa terceira parte da saga temos de volta a dupla Dolph Lundgren e Jean-Claude Van Damme. Lundgren ressurge no papel de um clone do sargento Andrew Scott, seu personagem dos filmes originais. No geral não há grandes novidades, o filme foi praticamente todo rodado numa velha fábrica na Bulgária de seus tempos de comunismo (esse país tem virado point para produções de ação americanas) que se faz passar pela usina de Chernobyl. Muita neve, porrada e vapor, para deleite dos fãs de filmes de ação strictu sensu. Se é o seu caso aproveite bem e se divirta o máximo que puder.
Pablo Aluísio.
Título Original: Universal Soldier - Regeneration
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Foresight Unlimited, Signature Pictures
Direção: John Hyams
Roteiro: Victor Ostrovsky, Richard Rothstein
Elenco: Dolph Lundgren, Jean-Claude Van Damme, Andrei Arlovski
Sinopse:
O programa Soldado Universal foi criado com o objetivo de criar a máquina humana de guerra perfeita. Soldados à beira da morte nas selvas do Vietnã eram trazidos de volta à vida como super soldados, metade homem e metade máquina. Agora dois ex-militares que fizeram parte desse programa, entre eles Luc Deveraux (Van Damme), voltam para combater uma nova geração formada por combatentes modificados geneticamente. Liderados pelo violento NGU (Andrei “Pitbull” Arlovski) eles tencionam promover um ataque terrorista usando a velha usina nuclear abandonada de Chernobyl.
Comentários:
Outra franquia comercial de ação que não parece ter fim. "Soldado Universal" agora tem lançamentos bem mais modestos do que os antigos filmes, geralmente sendo lançados nos cinemas em poucos países, sendo que no mercado americano acabam se tornando bem sucedidos DVDs de venda direta ao consumidor. Assim os orçamentos são mais modestos e os efeitos (quando são usados) mais simples. Nessa terceira parte da saga temos de volta a dupla Dolph Lundgren e Jean-Claude Van Damme. Lundgren ressurge no papel de um clone do sargento Andrew Scott, seu personagem dos filmes originais. No geral não há grandes novidades, o filme foi praticamente todo rodado numa velha fábrica na Bulgária de seus tempos de comunismo (esse país tem virado point para produções de ação americanas) que se faz passar pela usina de Chernobyl. Muita neve, porrada e vapor, para deleite dos fãs de filmes de ação strictu sensu. Se é o seu caso aproveite bem e se divirta o máximo que puder.
Pablo Aluísio.
Recém-Chegada
Título no Brasil: Recém-Chegada
Título Original: New in Town
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Jonas Elmer
Roteiro: Ken Rance, C. Jay Cox
Elenco: Renée Zellweger, Harry Connick Jr., Siobhan Fallon
Sinopse:
Lucy Hill (Renée Zellweger) é uma executiva de Miami que é enviada para uma distante fábrica de alimentos na fria Minnesota para demitir funcionários e melhorar a eficiência e o lucro da empresa por lá. Uma vez na cidade ela acaba se envolvendo emocionalmente com os empregados, inclusive começando a ter um caso amoroso com um viúvo da região e isso acaba tornando seu trabalho muito mais complicado.
Comentários:
O marketing desse filme foi bastante equivocado. Ele foi vendido como uma espécie de comédia romântica estrelada pela texana Renée Zellweger, mas na verdade está mais para drama romântico. Certamente há pequenos momentos de humor - como na caçada aos patos onde a personagem de Renée Zellweger passa por alguns apuros - mas essas cenas não são o centro e o foco do filme. De certa maneira o roteiro lida com uma situação que iria se tornar muito comum dentro da economia americana, o fechamento de empresas e o desemprego em massa que isso causaria, arruinando as economias de pequenas cidades do interior. Com a crise muitas dessas localidades se viram sem a principal fonte de renda e empregos, transformando tudo em um desastre social. A executiva interpretada por Zellweger acaba tentando salvar o trabalho daquela gente mas isso obviamente lhe traz muitos problemas com seus superiores. Um filme relativamente bom, valorizado pelo tema interessante e até pela boas atuações (até o cantor Harry Connick Jr se sai bem). Se não chega a se tornar memorável, pelo menos mostra que tem alma e coração.
Pablo Aluísio.
Título Original: New in Town
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Jonas Elmer
Roteiro: Ken Rance, C. Jay Cox
Elenco: Renée Zellweger, Harry Connick Jr., Siobhan Fallon
Sinopse:
Lucy Hill (Renée Zellweger) é uma executiva de Miami que é enviada para uma distante fábrica de alimentos na fria Minnesota para demitir funcionários e melhorar a eficiência e o lucro da empresa por lá. Uma vez na cidade ela acaba se envolvendo emocionalmente com os empregados, inclusive começando a ter um caso amoroso com um viúvo da região e isso acaba tornando seu trabalho muito mais complicado.
Comentários:
O marketing desse filme foi bastante equivocado. Ele foi vendido como uma espécie de comédia romântica estrelada pela texana Renée Zellweger, mas na verdade está mais para drama romântico. Certamente há pequenos momentos de humor - como na caçada aos patos onde a personagem de Renée Zellweger passa por alguns apuros - mas essas cenas não são o centro e o foco do filme. De certa maneira o roteiro lida com uma situação que iria se tornar muito comum dentro da economia americana, o fechamento de empresas e o desemprego em massa que isso causaria, arruinando as economias de pequenas cidades do interior. Com a crise muitas dessas localidades se viram sem a principal fonte de renda e empregos, transformando tudo em um desastre social. A executiva interpretada por Zellweger acaba tentando salvar o trabalho daquela gente mas isso obviamente lhe traz muitos problemas com seus superiores. Um filme relativamente bom, valorizado pelo tema interessante e até pela boas atuações (até o cantor Harry Connick Jr se sai bem). Se não chega a se tornar memorável, pelo menos mostra que tem alma e coração.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
O Olho do Mal
Título no Brasil: O Olho do Mal
Título Original: The Eye
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Lionsgate, Paramount Vantage
Direção: David Moreau, Xavier Palud
Roteiro: Sebastian Gutierrez, Yuet-Jan Hui
Elenco: Jessica Alba, Alessandro Nivola, Parker Posey
Sinopse:
Sydney Wells (Jessica Alba) sofre de problemas na visão desde muito cedo. Deficiente visual, ela sonha com um transplante de córneas que lhe dará de novo a possibilidade de enxergar o mundo ao seu redor. Inicialmente tudo corre bem mas depois de um tempo ela começa a ter estranhas visões, principalmente de pessoas mortas. Esse novo dom terrível e aterrorizador em sua vida a leva ir em busca de ajuda, para entender o que realmente se passa em sua mente.
Comentários:
Embora não tenha sido tão elogiado em seu lançamento esse thriller de terror e suspense é bem interessante. Foi levemente inspirado em fatos reais, a partir de um evento real, a história de um jovem que cometeu suicídio logo depois de passar por um transplante de córnea, pois embora parecesse estar vivendo uma vida perfeitamente normal e saudável, na verdade ela passou a ter estranhas visões depois da operação. A estrelinha Jessica Alba acreditou muito no projeto, passando seis meses se preparando para o papel, aprendendo braile, frequentado centros de apoio a doentes com deficiência visual e tentando entender o dia a dia das pessoas cegas. O que lhe atraiu no roteiro foi a possibilidade de realizar um filme de terror mais sutil, sem a apelação dos filmes sangrentos ao estilo slasher onde cada personagem morre de uma forma mais ultrajante e sangrenta do que o outro. No final é um filme que me agradou bastante, não é apelativo e tem uma boa ideia por trás do roteiro. Vale sim a recomendação.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Eye
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Lionsgate, Paramount Vantage
Direção: David Moreau, Xavier Palud
Roteiro: Sebastian Gutierrez, Yuet-Jan Hui
Elenco: Jessica Alba, Alessandro Nivola, Parker Posey
Sinopse:
Sydney Wells (Jessica Alba) sofre de problemas na visão desde muito cedo. Deficiente visual, ela sonha com um transplante de córneas que lhe dará de novo a possibilidade de enxergar o mundo ao seu redor. Inicialmente tudo corre bem mas depois de um tempo ela começa a ter estranhas visões, principalmente de pessoas mortas. Esse novo dom terrível e aterrorizador em sua vida a leva ir em busca de ajuda, para entender o que realmente se passa em sua mente.
Comentários:
Embora não tenha sido tão elogiado em seu lançamento esse thriller de terror e suspense é bem interessante. Foi levemente inspirado em fatos reais, a partir de um evento real, a história de um jovem que cometeu suicídio logo depois de passar por um transplante de córnea, pois embora parecesse estar vivendo uma vida perfeitamente normal e saudável, na verdade ela passou a ter estranhas visões depois da operação. A estrelinha Jessica Alba acreditou muito no projeto, passando seis meses se preparando para o papel, aprendendo braile, frequentado centros de apoio a doentes com deficiência visual e tentando entender o dia a dia das pessoas cegas. O que lhe atraiu no roteiro foi a possibilidade de realizar um filme de terror mais sutil, sem a apelação dos filmes sangrentos ao estilo slasher onde cada personagem morre de uma forma mais ultrajante e sangrenta do que o outro. No final é um filme que me agradou bastante, não é apelativo e tem uma boa ideia por trás do roteiro. Vale sim a recomendação.
Pablo Aluísio.
Doce Lar
Título no Brasil: Doce Lar
Título Original: Sweet Home Alabama
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Andy Tennant
Roteiro: Douglas J. Eboch, C. Jay Cox
Elenco: Reese Witherspoon, Patrick Dempsey, Josh Lucas
Sinopse:
Um dia Melanie Smooter (Reese Witherspoon) resolveu mudar sua vida. Largou sua vidinha no interior do sul dos Estados Unidos e rumou para Nova Iorque. Lá fez sucesso profissional e se apaixonou por um nova-iorquino bonitão e bem sucedido como ela, o tal de Andrew Hennings (Patrick Dempsey). O problema é que Melanie deixou para trás não apenas as saudades de sua cidadezinha natal mas também um marido! Agora que ela está com planos de se casar com Andrew precisa consertar esse "pequeno detalhe" de seu passado!
Comentários:
Ontem me deparei casualmente com esse filme passando na TV a cabo. Foi interessante para me lembrar novamente dele pois o tinha assistido em 2002 e tinha poucas lembranças se tinha gostado ou não! Aos poucos fui me recordando. Certamente é aquele tipo de produção indicada especialmente para o público feminino. Não é uma comédia romântica mas sim um filme de romance em essência. Até simpatizo com a Reese Witherspoon, mas acredito que em determinado momento de sua carreira ela optou por fazer filmes tão açucarados e inofensivos que acabou com suas possibilidades de um dia ser levada à sério como atriz. Esse filme não é ruim, apenas tem muito água com açúcar. Até mesmo os conflitos dramáticos são amenizados ao máximo, talvez para não traumatizar as jovenzinhas mais sensíveis que foram vê-lo no cinema. Usando de uma expressão bem machista, "Sweet Home Alabama" é um filme para meninas (e saliento que não há nada de errado nisso!). O roteiro, embora não tenha grande preocupação em ser dramaticamente expressivo, até que se sai bem explorando as diferenças entre os rurais sulistas e os cosmopolitas nova-iorquinos. Embora sejam todos americanos há grandes diferenças culturais entre todos eles. Em suma, um romance para o público feminino em especial. Nada de muito importante mas até que funciona bem como diversão ligeira e despretensiosa.
Pablo Aluísio.
Título Original: Sweet Home Alabama
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Andy Tennant
Roteiro: Douglas J. Eboch, C. Jay Cox
Elenco: Reese Witherspoon, Patrick Dempsey, Josh Lucas
Sinopse:
Um dia Melanie Smooter (Reese Witherspoon) resolveu mudar sua vida. Largou sua vidinha no interior do sul dos Estados Unidos e rumou para Nova Iorque. Lá fez sucesso profissional e se apaixonou por um nova-iorquino bonitão e bem sucedido como ela, o tal de Andrew Hennings (Patrick Dempsey). O problema é que Melanie deixou para trás não apenas as saudades de sua cidadezinha natal mas também um marido! Agora que ela está com planos de se casar com Andrew precisa consertar esse "pequeno detalhe" de seu passado!
Comentários:
Ontem me deparei casualmente com esse filme passando na TV a cabo. Foi interessante para me lembrar novamente dele pois o tinha assistido em 2002 e tinha poucas lembranças se tinha gostado ou não! Aos poucos fui me recordando. Certamente é aquele tipo de produção indicada especialmente para o público feminino. Não é uma comédia romântica mas sim um filme de romance em essência. Até simpatizo com a Reese Witherspoon, mas acredito que em determinado momento de sua carreira ela optou por fazer filmes tão açucarados e inofensivos que acabou com suas possibilidades de um dia ser levada à sério como atriz. Esse filme não é ruim, apenas tem muito água com açúcar. Até mesmo os conflitos dramáticos são amenizados ao máximo, talvez para não traumatizar as jovenzinhas mais sensíveis que foram vê-lo no cinema. Usando de uma expressão bem machista, "Sweet Home Alabama" é um filme para meninas (e saliento que não há nada de errado nisso!). O roteiro, embora não tenha grande preocupação em ser dramaticamente expressivo, até que se sai bem explorando as diferenças entre os rurais sulistas e os cosmopolitas nova-iorquinos. Embora sejam todos americanos há grandes diferenças culturais entre todos eles. Em suma, um romance para o público feminino em especial. Nada de muito importante mas até que funciona bem como diversão ligeira e despretensiosa.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Drácula - O Empalador
Título no Brasil: Drácula - O Empalador
Título Original: The Impaler
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Flawless Production
Direção: Derek Hockenbrough
Roteiro: Daniel Anghelcev, Diana Busuioc
Elenco: Diana Busuioc, Christian Gehring, Christina Collard
Sinopse:
Grupo de jovens estudantes universitários americanos decide ir para a Transilvânia com a finalidade de fazer turismo, curtir as férias e conhecer o verdadeiro castelo que pertenceu a Vlad, O Empalador, nobre histórico que iria inspirar Bram Stoker na criação de seu famoso personagem, o Conde Drácula. Uma vez chegando lá descobrem que podem passar uma noite dentro do castelo para sentir o clima do lugar, o que mais tarde se revelará uma péssima ideia.
Comentários:
"Drácula - O Empalador" provavelmente seja um dos piores filmes de Drácula que já assisti em minha vida. Tudo, absolutamente tudo, é horrível, mal feito e amador. O tal castelo de Vlad mais parece o porão de alguém e o elenco de jovens falando besteiras o tempo todo dói na cabeça! A única novidade é que no filme o verdadeiro Drácula não se tornou um vampiro mas sim fez um pacto com o diabo para que seus inimigos fossem destruídos e sua amada voltasse à vida (ela havia sido brutalmente morta por otomanos invasores). Em troca daria sua alma para o senhor dos infernos. E assim foi feito. Quando os jovens chegam no castelo precisam encarar não o próprio Vlad mas sua amada imortal, agora transformada em vampira. E afinal de contas isso faz alguma diferença? Não, não faz. O filme é simplesmente muito ruim e mal feito. Elenco de gente sem talento, direção nula e produção vagabunda. Porcaria mesmo. Fuja desse filme como o Drácula foge da cruz! Nota zero!
Pablo Aluísio.
Título Original: The Impaler
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Flawless Production
Direção: Derek Hockenbrough
Roteiro: Daniel Anghelcev, Diana Busuioc
Elenco: Diana Busuioc, Christian Gehring, Christina Collard
Sinopse:
Grupo de jovens estudantes universitários americanos decide ir para a Transilvânia com a finalidade de fazer turismo, curtir as férias e conhecer o verdadeiro castelo que pertenceu a Vlad, O Empalador, nobre histórico que iria inspirar Bram Stoker na criação de seu famoso personagem, o Conde Drácula. Uma vez chegando lá descobrem que podem passar uma noite dentro do castelo para sentir o clima do lugar, o que mais tarde se revelará uma péssima ideia.
Comentários:
"Drácula - O Empalador" provavelmente seja um dos piores filmes de Drácula que já assisti em minha vida. Tudo, absolutamente tudo, é horrível, mal feito e amador. O tal castelo de Vlad mais parece o porão de alguém e o elenco de jovens falando besteiras o tempo todo dói na cabeça! A única novidade é que no filme o verdadeiro Drácula não se tornou um vampiro mas sim fez um pacto com o diabo para que seus inimigos fossem destruídos e sua amada voltasse à vida (ela havia sido brutalmente morta por otomanos invasores). Em troca daria sua alma para o senhor dos infernos. E assim foi feito. Quando os jovens chegam no castelo precisam encarar não o próprio Vlad mas sua amada imortal, agora transformada em vampira. E afinal de contas isso faz alguma diferença? Não, não faz. O filme é simplesmente muito ruim e mal feito. Elenco de gente sem talento, direção nula e produção vagabunda. Porcaria mesmo. Fuja desse filme como o Drácula foge da cruz! Nota zero!
Pablo Aluísio.
Noivas em Guerra
Título no Brasil: Noivas em Guerra
Título Original: Bride Wars
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Gary Winick
Roteiro: Greg DePaul, Casey Wilson
Elenco: Anne Hathaway, Kate Hudson, Candice Bergen, Bryan Greenberg, Chris Pratt
Sinopse:
Duas amigas de longa data cultivam uma rivalidade entre si, principalmente com assuntos femininos. As coisas começam a sair dos eixos quando ambas anunciam seus planos de casamento. Uma sempre querendo fazer a melhor festa, ter o melhor vestido do que a outra. Assim as duas começam a se boicotar para vencer a disputa de quem terá o casamento mais grandioso e chique. No final descobrirão que o mais importante do que a vaidade e o orgulho é a verdadeira amizade.
Comentários:
Mais uma comédia romântica que gira em torno de casamentos. Essa aqui se sobressai um pouquinho por causa da dupla central de atrizes. Kate Hudson, como sempre carismática, faz a advogada que quer tudo do melhor para seu noivado e casamento. Essa obsessão em superar sua antiga amiga acaba saindo do controle e ela começa a se prejudicar em tudo, até na sua vida profissional. Anne Hathaway interpreta seu contraposto, embora também jogue bem sujo, como por exemplo, quando coloca tinta azul no cabeleireiro de Kate. O jovem diretor Gary Winick que morreu precocemente em 2011 era um especialista nesse tipo de filme, tanto que dirigiu outras comédias românticas extremamente bem sucedidas nas bilheterias como "De Repente 30" (aquele simpático filme onde Jennifer Garner interpretava uma garotinha no corpo de uma mulher adulta de 30 anos) e "Cartas Para Julieta" (seu último filme, estrelado por Amanda Seyfried e que trazia de brinde uma participação mais do que especial da grande atriz Vanessa Redgrave). Nesse "Noivas em Guerra" o cineasta também conseguiu acertar ao explorar as pequenas (e grandes) maldades que podem existir dentro do universo das amizades femininas. É um passatempo muito inofensivo e sem maiores consequências mas que pode vir a divertir numa tarde sem nada melhor para assistir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bride Wars
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Gary Winick
Roteiro: Greg DePaul, Casey Wilson
Elenco: Anne Hathaway, Kate Hudson, Candice Bergen, Bryan Greenberg, Chris Pratt
Sinopse:
Duas amigas de longa data cultivam uma rivalidade entre si, principalmente com assuntos femininos. As coisas começam a sair dos eixos quando ambas anunciam seus planos de casamento. Uma sempre querendo fazer a melhor festa, ter o melhor vestido do que a outra. Assim as duas começam a se boicotar para vencer a disputa de quem terá o casamento mais grandioso e chique. No final descobrirão que o mais importante do que a vaidade e o orgulho é a verdadeira amizade.
Comentários:
Mais uma comédia romântica que gira em torno de casamentos. Essa aqui se sobressai um pouquinho por causa da dupla central de atrizes. Kate Hudson, como sempre carismática, faz a advogada que quer tudo do melhor para seu noivado e casamento. Essa obsessão em superar sua antiga amiga acaba saindo do controle e ela começa a se prejudicar em tudo, até na sua vida profissional. Anne Hathaway interpreta seu contraposto, embora também jogue bem sujo, como por exemplo, quando coloca tinta azul no cabeleireiro de Kate. O jovem diretor Gary Winick que morreu precocemente em 2011 era um especialista nesse tipo de filme, tanto que dirigiu outras comédias românticas extremamente bem sucedidas nas bilheterias como "De Repente 30" (aquele simpático filme onde Jennifer Garner interpretava uma garotinha no corpo de uma mulher adulta de 30 anos) e "Cartas Para Julieta" (seu último filme, estrelado por Amanda Seyfried e que trazia de brinde uma participação mais do que especial da grande atriz Vanessa Redgrave). Nesse "Noivas em Guerra" o cineasta também conseguiu acertar ao explorar as pequenas (e grandes) maldades que podem existir dentro do universo das amizades femininas. É um passatempo muito inofensivo e sem maiores consequências mas que pode vir a divertir numa tarde sem nada melhor para assistir.
Pablo Aluísio.
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