segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Busca Implacável 3

Título no Brasil: Busca Implacável 3
Título Original: Taken 3
Ano de Produção: 2014
País: França, Estados Unidos
Estúdio: Canal+, Ciné+, EuropaCorp
Direção: Olivier Megaton
Roteiro: Luc Besson, Robert Mark Kamen
Elenco: Liam Neeson, Forest Whitaker, Maggie Grace, Dougray Scott 
  
Sinopse:
Bryan Mills (Liam Neeson) é acusado injustamente de matar sua ex-esposa. Tentando sobreviver a um duro cerco policial ele parte em busca da identidade do verdadeiro criminoso. Suas investigações apontam para o atual marido de sua ex, o pouco confiável Stuart St John (Dougray Scott), sem desprezar também as pistas que parecem ligar a máfia russa liderada pelo gangster Oleg Malankov (Sam Spruell) ao brutal assassinato. O que afinal estaria por trás desse crime?

Comentários:
Luc Besson continua colocando seus ratinhos de laborátorio para dirigir seus roteiros de ação. A bola da vez é do francês Olivier Megaton que já havia dirigido o filme anterior (Taken 2). Em minha opinião essa franquia nunca foi grande coisa. Os roteiros são derivativos, sem maiores novidades. A única diferença aqui é que dessa vez Mills se torna a caça, a presa, ao invés de ser o caçador. A polícia está em seu encalço e tudo parece mesmo confirmar que ele assassinou sua ex-esposa. Sua filha, que foi tão importante nas tramas dos filmes anteriores, cresceu e agora leva sua própria vida. Ela está grávida e curtindo os primeiros anos de casamento quando a morte de sua mãe joga tudo pelos ares. Como "Taken 3" é um filme de ação stricto sensu os fãs certamente não querem perder tempo com dramas familiares. Em termos de cenas de impacto há algumas extremamente bem realizadas, como as costumeiras perseguições nas rodovias de Los Angeles e uma excelente sequência final no aeroporto de Santa Monica onde Mills precisa evitar que um jatinho decole! Tudo muito bem feito. A presença do sempre talentoso Forest Whitaker como o policial Franck Dotzler também ajuda bastante, muito embora ele não seja tão bem aproveitado quanto poderia ser. No final é uma boa fita, diverte e tudo mais, só não espere por surpresas pois "Taken 3" é mais do mesmo do que você já está acostumado a assistir.

Pablo Aluísio.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

O Suspeito da Rua Arlington

Título no Brasil: O Suspeito da Rua Arlington
Título Original: Arlington Road
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Screen Gems, Lakeshore Entertainment
Direção: Mark Pellington
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Jeff Bridges, Tim Robbins, Joan Cusack
  
Sinopse:
Após a morte de sua esposa, uma agente do FBI, numa operação anti-terrorismo, um professor universitário começa a se tornar obcecado em teorias da conspiração, cada uma mais complexa do que a anterior. Quando novos vizinhos chegam para morar em sua rua ele começa a desconfiar deles! Teria algum fundo de verdade ou seria pura e simples paranóia? Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme - Thriller, Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz Coadjuvante (Joan Cusack).

Comentários:
Particularmente gosto desse tipo de roteiro. Geralmente temos algumas informações básicas e temos que decifrar se tudo não seria realidade ou apenas maluquice da mente de um determinado personagem. Curiosamente a escolha do elenco foi mais do que acertada. O ator Tim Robbins sempre foi muito engajado politicamente, se envolvendo sempre em campanhas sobre direitos humanos e coisas similares em seu país. Particularmente não gosto muito de suas idéias políticas (ele seria o mais próximo que um americano poderia chegar de ser um esquerdista vermelho), mas respeito suas convicções pessoais (embora as considere na maioria das vezes meras bobagens). Assim quem conhece a personalidade do ator fora das telas acabará gostando bastante da proposta desse filme, pois ele acabou fazendo (de forma inconsciente até) uma caricatura de si mesmo. Vale pela trama, vale pelas boas atuações e pela proposta de deixar o espectador envolvido até os minutos finais. Merecia até mesmo levar um Oscar de roteiro em minha opinião.

Pablo Aluísio.

Máquina Mortífera 4

Os policiais Martin Riggs (Mel Gibson) e Roger Murtaugh (Danny Glover) agora lidam com uma quadrilha chinesa especializada em levar imigrantes ilegais aos Estados Unidos. Quarta e até agora última aventura da franquia Máquina Mortífera, grande sucesso de bilheteria nos cinemas. Alguns detalhes chamam a atenção nesse filme. A primeira é que tudo está muito mais exagerado do que nos filmes anteriores. As explosões, perseguições, tiroteios, tudo parece ter sido elevado à nona potência. As cenas de ação surgem de forma bem gratuita, inclusive a cena inicial com um sujeito com lança chamas destruindo tudo por onde passa em uma rua movimentada de Los Angeles (quem é ele? Por que faz isso? Qual é o seu propósito afinal? Nada é explicado). Mais á frente um carro, dirigido pelos policiais, entra pelas janelas de um edifício e sai pelo outro lado do andar, levado tudo que encontra pela frente sem a menor cerimônia. Ainda há uma tentativa de desenvolver melhor mais a vida familiar do personagem de Mel Gibson (sua namorada está esperando o primeiro filho deles) mas é claro que nada é muito aprofundado. No quesito humor também tudo está mais acentuado. Para elevar ainda mais a quantidade de piadas por metro quadrado escalaram o ator e comediante Chris Rock como um detetive novato cheio de segundas intenções para com Murtaugh. Além disso servindo de bengala o personagem Leo interpretado por Joe Pesci retorna mais uma vez com sua infinidade de “oks” que chegam a dar nos nervos!

Além dos exageros “Máquina Mortífera 4” traz de novidade a presença do astro de filmes de artes marciais de Hong Kong, Jet Li. Esse foi um papel importante para ele nos Estados Unidos pois ajudou a popularizar seu tipo para o grande público americano. Seu personagem é um capanga que anda sempre com um terço a tiracolo. O que parece ser apenas um artefato religioso na verdade é uma arma mortal de estrangulamento. De resto o filme conta com praticamente a mesma equipe dos filmes anteriores, o que acabou criando um clima bem familiar nas filmagens. Na cena final dos créditos isso é deixado bem claro pelo diretor Richard Donner pois ele apresenta sua equipe como se todos fizessem parte de um grande álbum familiar. De certa forma o diretor previa que a franquia se encerraria por aqui (embora haja boatos de que um projeto para um quinto filme circule atualmente nos estúdios). Não sei se uma sequência seria uma boa idéia, até porque já se passou mais de uma década desse último filme e continuações tardias não costumam dar muito certo – vide o último Indiana Jones que parece não ter agradado ninguém. Enfim, se você curtiu os demais filmes da franquia provavelmente não ficará decepcionado com esse. É mais do mesmo, só que um tanto quanto exagerado.

Máquina Mortífera 4 (Lethal Weapon, Estados Unidos, 1998) Direção: Richard Donner / Roteiro: Shane Black, Jonathan Lemkin, Alfred Gough, Miles Millar, Channing Gibson / Elenco: Mel Gibson, Danny Glover, Joe Pesci, Rene Russo, Chris Rock, Jet Li / Sinopse: Os policiais Martin Riggs (Mel Gibson) e Roger Murtaugh (Danny Glover) agora lidam com uma quadrilha chinesa especializada em levar imigrantes ilegais aos Estados Unidos.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O Rei da Paquera

Filme romântico adolescente dos anos 80. Na época os críticos chamavam essa turma de atores de "Bando de fedelhos", uma alcunha inspirada no "Bando de ratos" que era a turma de Frank Sinatra nos anos 60. A história é bem legalzinha, mostrando um jovem que se dá bem com as garotas na escola. Ele logo fica conhecido como o "Rei da Paquera". Depois de namorar com várias delas acaba conhecendo uma ruivinha mais tímida, mais na dela, o que termina virando o jogo. Ele se apaixona por ela e o antigo Rei perde sua majestade. Afinal, fisgado, não conquista mais ninguém.

Molly Ringwald foi uma atriz jovem que fez vários sucessos nessa época. Curiosamente depois que saiu da adolescência e se tornou uma mulher adulta sua carreira no cinema praticamente acabou. Ela funcionava muito bem como garota tímida e ruiva, não muito bonita. Depois que ganhou mais idade perdeu o encanto para os estúdios. Já Robert Downey Jr teve um futuro bem mais promissor. Ele sofreu durante muitos anos de dependência química. Passou por péssimos momentos, mas conseguiu se firmar quando se tornou adulto, tendo uma longa e bem sucedida carreira em Hollywood. Algo que ninguém apostaria quando assistiu a esse filme pela primeira vez.

O Rei da Paquera (The Pick-up Artist,  Estados Unidos, 1987) Direção: James Toback / Roteiro: James Toback / Elenco:  Molly Ringwald, Robert Downey Jr, Dennis Hopper / Sinopse: O conquistador barato da escola acaba sendo conquistado por uma garota improvável, nada popular entre os demais alunos. Agora ele é que se torna servo da garota com quem passa a namorar. Coisas da paixão.

Pablo Aluísio.

domingo, 25 de janeiro de 2015

De Volta à Lagoa Azul

Título no Brasil: De Volta à Lagoa Azul
Título Original: Return to the Blue Lagoon
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: William A. Graham
Roteiro: Henry De Vere Stacpoole, Leslie Stevens
Elenco: Brian Krause, Milla Jovovich, Lisa Pelikan

Sinopse:
Duas crianças são abandonadas e ficam isoladas numa linda ilha no Pacífico Sul. Ao se tornarem adolescentes começam a perceber estranhos sentimentos uma em relação à outra. Não tarda para que o romance entre elas surja com toda a intensidade própria da idade.

Comentários:
Sem dúvida um dos filmes mais oportunistas que se tem notícia. A Columbia não assumiu o filme como um remake e nem como uma continuação - assim é complicado entender do que se trata mesmo esse "De Volta à Lagoa Azul". A premissa é completamente a mesma do famoso sucesso com Brooke Shields no começo dos anos 80. Um filme feito para jovens apaixonados que gostariam de viver um grande amor numa ilha paradisíaca perdida no meio da imensidão do Oceano Pacífico. O problema é que aqui não podemos contar nem mesmo com o carisma do casal de atores do filme original. A modelo Milla Jovovich pela primeira vez chama a atenção no cinema. Mal sabia ela que sua carreira só iria decolar mesmo depois de encontrar zumbis no meio do caminho na franquia de terror "Resident Evil". Se Milla não é grande coisa como atriz imagine seu nulo parceiro, Brian Krause, em cena. Enfim uma refilmagem completamente desnecessária e inútil que, como sempre, só se salva pela linda fotografia que procura tirar todo o proveito da maravilhosa ilha onde tudo foi filmado. Fora isso nada digno de nota.

Pablo Aluísio.

sábado, 24 de janeiro de 2015

O Amor não tem Regras

Título no Brasil: O Amor não tem Regras
Título Original: Leatherheads                 
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: George Clooney
Roteiro: Duncan Brantley, Rick Reilly
Elenco: George Clooney, Renée Zellweger, John Krasinski

Sinopse:
Dodge Connelly (George Clooney) é um veterano jogador de futebol americano que não está em seus melhores dias. Seu time está decadente, colecionando derrotas e para piorar o único patrocinador resolve dar no pé. Com a equipe à beira da falência Dodge pensa em uma forma de levantar a bola do time fora dos campos. Pensando em um golpe de marketing ele traz para jogar no grupo o herói da primeira guerra mundial Carter Rutherford (John Krasinski). A intenção é chamar a atenção da imprensa em geral. Para cobrir esse golpe publicitário a jornalista Lexie Littleton (Renée Zellweger) é enviada com a missão de descobrir o que de fato está acontecendo.

Comentários:
Não deu muito certo essa tentativa do ator e diretor George Clooney em realizar um filme com sabor dos antigos clássicos. A história passada na década de 1920 não conseguiu atrair o público. A crítica também não gostou, achando o resultado muito artificial e desprovido de maior importância. Penso um pouco diferente. Certamente "Leatherheads" não é nenhuma obra prima mas sua tentativa de fazer algo diferente, que saia do lugar comum do que vemos atualmente nas telas, é por demais válida. Além disso o roteiro ao velho estilo cativa os cinéfilos mais tradicionalistas. Outro aspecto positivo vem da bela produção com ótimos figurinos e uma bela trilha sonora repleta de grandes clássicos da música americana da época. Em relação ao elenco duas constatações. George Clooney como Dodge Connelly está muito bem, ideal em sua caracterização mas sua partner, Renée Zellweger, está completamente fora do tom certo. Verdade seja dita, a Renée é excelente para interpretar mulheres que não se encaixam muito bem em seu meio social (como Bridget Jones, por exemplo) mas para dar vida a mulheres com glamour não dá. Não é a praia dela. Elegância e estilo nascem com a mulher, algumas possuem isso e outras simplesmente não. Assim o que acabamos vendo é um filme irregular, que tem lá seus momentos, mas que também não é o desastre todo que disseram nos jornais na época de seu lançamento. Vale assistir pelo menos uma vez na vida.

Pablo Aluísio.

Tudo Que Uma Garota Quer

Título no Brasil: Tudo Que Uma Garota Quer
Título Original: What a Girl Wants
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Dennie Gordon
Roteiro: William Douglas-Home
Elenco: Amanda Bynes, Colin Firth, Kelly Preston

Sinopse:
Daphne Reynolds (Amanda Bynes) é uma garota tipicamente americana que só tem um desejo, conhecer seu pai, Henry Dashwood (Colin Firth), um político conservador inglês que nem sabe da existência de sua própria filha. Assim, logo que completa seus 17 anos, Daphne viaja para a Inglaterra para realizar o sonho de encontrar finalmente seu pai. A diferença cultural porém se tornará um empecilho para uma aproximação mais bem sucedida entre eles.

Comentários:
Comédia adolescente que se destaca por ter um elenco de apoio acima da média, afinal de contas não é todo dia que você verá o oscarizado (e ótimo ator) Colin Firth em algo assim. O roteiro tira proveito das diferenças culturais e de costumes entre americanos e ingleses. Como se sabe os americanos acham os ingleses esnobes e formais demais e esses por sua vez consideram os americanos uns caipirões chucros. Curiosamente a atriz adolescente Amanda Bynes anda um bocado sumida, talvez tenha sido vítima de sua própria idade já que ídolos teens tem data de validade vencida. Assim que entram na vida adulta perdem a estrela em suas carreiras, sendo imediatamente substituídos por outros ídolos adolescentes que vão surgindo aos montes. De qualquer forma procure ignorar esse detalhe e assista ao filme para ver Colin Firth e Kelly Preston (a mulher do Travolta) em cena. Afinal de contas a presença do casal de atores se torna a única razão de se ver isso mesmo.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

As Panteras Detonando

Título no Brasil: As Panteras Detonando
Título Original: Charlie's Angels - Full Throttle
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures Corporation
Direção: McG
Roteiro: Ivan Goff, Ben Roberts
Elenco: Drew Barrymore, Lucy Liu, Cameron Diaz, Bernie Mac, Crispin Glover, Demi Moore, Rodrigo Santoro

Sinopse:
Vários crimes são cometidos envolvendo pessoas inseridas dentro do programa de proteção às testemunhas. Caberá as panteras descobrirem quem vazou os arquivos sigilosos e quem está promovendo as mortes. Inicialmente elas pensam que se trata de algo planejado por Madison Lee (Demi Moore), que já fez parte das Charlie's Angels mas que agora se dedica ao mundo do crime. Será mesmo?

Comentários:
"Charlie's Angels" era um seriado muito simpático da TV americana durante os anos 70 que fez bastante sucesso (inclusive no Brasil). A série contava a estória de três agentes beldades que se envolviam em grandes conspirações de espionagem ao redor do mundo. Era um produto pop certamente mas tinha seu charme - tanto que durou tanto tempo. Confesso que levar a série para o cinema e para as novas gerações me soava como uma boa ideia mas depois de assistir a esses novos remakes mudei drasticamente de opinião. O resultado é muito ruim, vamos convir. Drew Barrymore, que é a produtora e verdadeira "dona" dessa nova franquia, trocou os pés pelas mãos ao realizar um produto barulhento, insano e explosivo, mas sem charme algum. Ao invés de investir na simpatia e beleza do trio de atrizes ela jogou tudo pelo ralo ao colocar as garotas o tempo todo trocando sopapos com vilões cartunescos. Que bobagem! Espero que um dia "Charlie's Angels" retorne mas da maneira certa, não como está aqui. Desperdício completo de tempo e dinheiro. Não vá desperdiçar o seu também conferindo essa bobagem.

Pablo Aluísio.

The Crimson Petal and the White

Título no Brasil: The Crimson Petal and the White
Título Original: The Crimson Petal and the White
Ano de Produção: 2011
País: Inglaterra
Estúdio: British Broadcasting Corporation BBC
Direção: Marc Munden
Roteiro: Lucinda Coxon, baseado na obra de Michel Faber
Elenco: Romola Garai, Chris O'Dowd, Amanda Hale, Gillian Anderson

Sinopse:
A minissérie "The Crimson Petal and the White" é uma adaptação de Lucinda Coxon da obra de Michel Faber em quatro episódios. Divulgada como um thriller psicológico intimista, a história apresenta o lado sombrio, meio gótico, da era vitoriana, onde os personagens vivem sua sexualidade, loucuras, ambições e desejos.

Comentários:
Boa minissérie do canal BBC (garantia de qualidade acima de tudo). Basicamente somos levados a conhecer o lado mais sórdido de Londres durante a época Vitoriana. Nesse ambiente três personagens coexistem: um homem rico mas infeliz no casamento, uma prostituta de vinte e poucos anos e sua mãe que a prostitui e a explora em seu próprio bordel (interpretada por Gillian Anderson, da série "Arquivo X", aqui com pesada maquiagem para parecer uma cafetina mais velha). O momento crucial ocorre logo nos dois primeiros episódios quando um bem situado senhor da sociedade londrina acaba se apaixonando perdidamente pela jovem prostituta. Dentro do rígido padrão daquela sociedade inglesa isso era simplesmente impossível de se consumar pois era inaceitável que um membro da alta sociedade se envolvesse emocionalmente com uma mulher que se dedicasse à prostituição. Impedido de assumir esse amor o nobre acaba entrando em profunda crise existencial. Logo sua vida entra em completo caos. Enfim, recomendo para quem gosta de temas vitorianos, mas aqui com uma pitada bem mais forte de sexo, erotismo e traição.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Duro de Matar 2

Título no Brasil: Duro de Matar 2
Título Original: Die Hard 2
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Renny Harlin
Roteiro: Walter Wager, Steven E. de Souza
Elenco: Bruce Willis, William Atherton, Bonnie Bedelia  

Sinopse:
Véspera de Natal. Aeroporto internacional de Washington, D.C. O policial John McClane (Bruce Willis) espera pela chegada do avião de sua esposa quando é surpreendido por um grupo criminoso altamente armado de traficantes internacionais de drogas que exigem a libertação de um importante membro de sua organização criminosa. Caberá a McClane agora assumir o controle da situação.

Comentários:
Era de se esperar que, com o tremendo sucesso de bilheteria do primeiro filme, houvesse continuações (e como todos sabemos ainda nos dias atuais são lançados sequências dessa interminável franquia "Die Hard"!). Pois bem, esse aqui não consegue ser tão bom quanto o primeiro (que considero uma pequena obra prima do gênero ação) mas mesmo assim se torna bem sucedido em manter o interesse do espectador do começo ao fim. Particularmente gosto bastante da trama, que joga com o terror que as pessoas cultivam de viagens de avião e de sequestros dos mesmos por terroristas. Por falar nisso, se formos pensar bem, esse roteiro escrito em 1990 já antecipava coisas que iriam acontecer muitos anos depois, principalmente em 11 de setembro. No caso aviões comerciais usados como armas de terroristas e criminosos internacionais. Bruce Willis ainda está muito jovem e o fã certamente sofrerá um certo impacto ao rever o ator em cena - calvo, mas ainda com muito cabelo! Em termos de ação não há o que reclamar. Muitas cenas bacanas e bem boladas, inclusive uma ótima briga em cima da asa de um Boeing gigantesco. O filme andava sumido da programação da tv a cabo mas ressurge hoje na telinha. Uma ótima oportunidade para rever essa produção que é acima de tudo um excelente entretenimento pipoca.

Pablo Aluísio.