sexta-feira, 18 de julho de 2014
Sol Nascente
Título Original: Rising Sun
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Philip Kaufman
Roteiro: Philip Kaufman
Elenco: Sean Connery, Wesley Snipes, Harvey Keitel
Sinopse:
Nos escritórios de uma empresa japonesa, durante uma festa, uma mulher, que é, evidentemente, uma amante profissional, é encontrada morta, aparentemente depois de algum tipo de ritual violento. Um detetive da polícia, Web Smith (Snipes), é chamado para investigar, mas antes de chegar lá, recebe um telefonema de seu superior que lhe instrui para ir acompanhado de John Connor (Connery), um ex-capitão da polícia e especialista em assuntos japoneses. Quando chegam ao lugar do crime, Web e Connor descobrem que há algo terrível por trás daquele assassinato.
Comentários:
Nos anos 1990 os japoneses desembarcaram em Hollywood com a intenção de adquirir as ações dos grandes grupos de entretenimento da costa oeste. Conseguiram mesmo tomar a direção de vários deles, alguns praticamente falidos, e fundaram a poderosa Sony Pictures, que até hoje desempenha papel de ponta dentro do circuito comercial americano de cinema. Essa verdadeira "invasão" despertou o brio patriótico de certos grupos e a consequência disso foi o lançamento de vários filmes em que os japoneses desempenhavam o papel de vilões sem alma. "Rising Sun" veio nessa onda ufanista. Baseado no livro de sucesso do autor de best sellers Michael Crichton, o filme era mais uma tentativa branca de vilanizar os habitantes da terra do sol nascente. O que mais me admirou nessa fita porém nem foi isso, mas sim o fato de ter sido dirigida pelo cineasta cult Philip Kaufman. Para quem dirigiu filmes "cabeça" como "A Insustentável Leveza do Ser" e "Henry & June - Delírios Eróticos", assinar algo assim, tão comercial, soava quase como uma heresia.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Acerto de Contas
Título Original: The Big Easy
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Jim McBride
Roteiro: Daniel Petrie Jr.
Elenco: Dennis Quaid, Ellen Barkin, Ned Beatty
Sinopse:
O detetive do departamento de homicídio de New Orleans, Remy McSwain (Dennis Quaid), precisa desvendar uma série de assassinatos violentos supostamente cometidos por uma gangue de criminosos, ao mesmo tempo em que tem que lidar com a bela, sensual mas perigosa Anne Osborne (Ellen Barkin), que trabalha na procuradoria do estado, sempre em busca de tiras corruptos da corporação.
Comentários:
Já que estamos falando do Dennis Quaid essa é uma boa oportunidade para lembrar desse filme policial estrelado pelo ator nos anos 80. Essa é a típica fitinha que fazia sucesso em locadoras de vídeo VHS. Bem realizada, com trama inteligente e esperta e muito clima ao estilo 80´s, cheio de jogo de sombras e linguagem de videoclip. Curiosamente com os anos o filme foi ganhando um imprevisto status cult que se preserva até os dias atuais. Também pudera, Dennis Quaid nunca esteve melhor do que aqui, na pele do detetive Remy McSwain! E o que falar de Ellen Barkin no auge da beleza e sensualidade? Sinceramente em seus bons tempos a Barkin foi uma das mulheres mais sensuais do cinema americano, colocando literalmente fogo nos filmes em que atuava. Ela nunca foi um símbolo de beleza perfeita, mas tinha um olhar de arrasar! A boa direção ficou com o cineasta Jim McBride, que muita gente pensa ser da Irlanda mas que nasceu mesmo em Nova Iorque. Ele voltaria a trabalhar com Quaid logo após em "A Fera do Rock", aquela cinebiografia em ritmo de histórias em quadrinhos sobre o roqueiro veterano Jerry Lee Lewis. Então é isso, o filme já não é tão fácil de achar hoje em dia, mas merece o garimpo.
Pablo Aluísio.
O Vôo da Fênix
Título Original: Flight of the Phoenix
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: John Moore
Roteiro: Lukas Heller, Scott Frank
Elenco: Dennis Quaid, Miranda Otto, Giovanni Ribisi
Sinopse:
Um avião sofre uma pane sob o deserto da Mongólia, deixando seus tripulantes completamente isolados e sem possibilidade de serem resgatados. Para sobreviver eles precisam consertar a aeronave, algo que não será muito fácil por causa dos danos sofridos. Some-se a isso a presença de perigosos mercenários na região e você terá uma fórmula explosiva que pode levar tudo para os ares em questão de minutos.
Comentários:
Remake do clássico "The Flight of the Phoenix" de 1965 com James Stewart, Richard Attenborough e Peter Finch sob direção de Robert Aldrich. Se o primeiro filme foi muito celebrado (levando duas indicações ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante - Ian Bannen - e Melhor Edição) esse aqui, como todo remake, não tem muita razão de ser. O roteiro é praticamente o mesmo, sem maiores novidades, e tudo se resume em tentar trazer aquele bom enredo sob uma verniz moderna. Não funciona muito bem pelo simples fato de que filmes assim eram ideais para uma determinada época do cinema americano, onde os valores eram outros. De qualquer maneira se você nunca assistiu ao filme original e esteja em busca de algo diferente para ver em sua programação da tv a cabo pode ser uma boa opção. O clima de aventura aliada ao bom trabalho de fotografia de Brendan Galvin (o mesmo de "Atrás das Linhas Inimigas" e "Imortais") consegue manter o mínimo de interesse do espectador.
Pablo Aluísio.
Arquivo X - Eu Quero Acreditar
Título Original: The X Files - I Want to Believe
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Carter
Roteiro: Frank Spotnitz, Chris Carter
Elenco: David Duchovny, Gillian Anderson, Billy Connolly
Sinopse:
Muitos anos depois do encerramento da divisão Arquivo X do FBI uma série de estranhas mortes começam a ocorrer numa região rural e isolada da Virgínia. Mulheres desaparecem e depois seus corpos são encontrados mutilados ao longo de uma rodovia. Para solucionar o caso novamente são chamados os ex-agentes Fox Mulder e Dra. Dana Scully, que não parecem muito empolgados de reviver seu passado.
Comentários:
A série "The X-Files" foi um marco da TV americana. Em seu auge alguns episódios eram bem melhores do que muitos filmes em cartaz. Além do excelente nível técnico havia o carisma dos dois protagonistas e temas de realismo fantástico que caíram imediatamente no gosto do público americano. Obviamente que em seu final a série foi perdendo qualidade gradualmente, mas antes que isso acontecesse tentaram levar os agentes mais famosos do FBI para as telas de cinema em "Arquivo X: O Filme" (1998). O resultado não foi o esperado embora o filme seja considerado interessante. Dez anos depois, já com a série cancelada, tentaram novamente com esse "Arquivo X - Eu Quero Acreditar". Embora tenha sido dirigido pelo criador da série, Chris Carter, não achei um filme digno de levar a marca "Arquivo X". Há problemas no roteiro, que não consegue tomar um rumo satisfatório, e o elenco também surge pouco compromissado. David Duchovny, que largou a série para tentar uma carreira no cinema (em vão), não parece muito empolgado em voltar para seu personagem Fox Mulder. Assim no final das contas essa produção só serviu mesmo para deixar saudades nos fãs da série, que era de fato excepcional (principalmente nas três primeiras temporadas).
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Poder Absoluto
Título Original: Absolute Power
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: David Baldacci, William Goldman
Elenco: Clint Eastwood, Gene Hackman, Ed Harris, Laura Linney
Sinopse:
Luther Whitney (Clint Eastwood) é um ladrão profissional que decide roubar a mansão de um bilionário americano em Barbados. Bem no meio do "serviço" acaba percebendo que há um casal no local, na verdade a jovem esposa do ricaço nas mãos de seu amante. Mal sabe Luther que o homem na realidade é o próprio presidente dos Estados Unidos, Allen Richmond (Gene Hackman), que fará de tudo para que todas as pistas de sua presença no lugar sejam apagadas, inclusive riscar do mapa o próprio Luther Whitney!
Comentários:
Um dos raros filmes dirigidos por Clint Eastwood que não foram bem sucedidos na bilheteria. Não chegou a ser propriamente um fracasso comercial, mas tampouco se revelou um investimento lucrativo. No geral apenas cobriu seus custos e nada mais. A primeira coisa que chama atenção aqui é a associação da produtora de Clint (Malpaso Productions) com a Castle Rock que é especializada mesmo em filmes de terror B. Uma sociedade pouco provável, no mínimo. De qualquer maneira mesmo dirigindo em uma companhia menor, Clint conseguiu reunir um elenco e tanto, só formado por feras como Gene Hackman e Ed Harris que muito provavelmente só aceitaram o convite por causa do prestígio de Clint em Hollywood. Essa conclusão é a que chegamos ao reconhecermos que o roteiro não é o forte do filme. Aliás "Absolute Power" é muito na média para um filme dirigido por Clint. Talvez por isso muitos tenham achado mesmo uma grande decepção. Não diria que chega a isso, apenas que é um policial sem surpresas, que se rende muito facilmente aos mais batidos clichês do gênero. De qualquer forma como é Clint na direção vale a pena ver pelo menos uma vez na vida.
Pablo Aluísio.
Marcas do Destino
Título Original: Mask
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Peter Bogdanovich
Roteiro: Anna Hamilton Phelan
Elenco: Cher, Eric Stoltz, Sam Elliott
Sinopse:
Roy L.'Rocky' Dennis (Eric Stoltz) é um adolescente americano que sofre de uma rara síndrome que faz com que seus ossos cresçam além do normal. Isso desfigura seu rosto e praticamente destrói sua vida social. Ao lado da sua corajosa mãe 'Rusty' Dennis (Cher) ele porém decide levar uma vida normal como a de todo rapaz de sua idade. Roteiro baseado numa história real. Filme vencedor do Oscar na categoria Melhor Maquiagem.
Comentários:
Quando Cher resolveu deixar o mundo da música de lado para tentar uma carreira de atriz em Hollywood muitos criticaram. Havia certamente uma dose enorme de preconceito envolvido em muitas das críticas que lhe eram feitas. Algo visto como algo natural nos Estados Unidos já que astros da música que vão para as telas de cinema sempre são criticados, alguns até de forma severa. Pois bem, de todos os filmes que Cher realizou esse é certamente o meu preferido. Especialmente indicado para quem considera ela apenas como uma figura bizarra e sem talento dramático. Cher brilha no papel de Florence 'Rusty' Dennis, a mãe de um jovem com um sério problema de saúde que o deixa deformado. Sinceramente poucas vezes assisti a uma interpretação tão naturalmente inspirada como essa. O interessante é que ela, que até aquele momento era vista apenas como uma piada, deu um baile em seus críticos e acabou sendo indicada ao prestigiado Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz. Eric Stoltz também foi indicado, mostrando que mesmo sob pesada maquiagem ainda era possível se desenvolver um belo trabalho de atuação. Em suma, filme tocante, sincero e muito emocionante. Um dos melhores dramas da década de 1980. Para rever sempre que possível.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 15 de julho de 2014
Quicksilver - O Prazer de Ganhar
Título Original: Quicksilver
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Thomas Michael Donnelly
Roteiro: Thomas Michael Donnelly
Elenco: Kevin Bacon, Jami Gertz, Paul Rodriguez
Sinopse:
Jack Casey (Kevin Bacon) é um yuppie do mercado de ações que se considera um gênio em sua area. Depois de uma decisão equivocada sua carreira desce a ladeira (em um ambiente tão competitivo não há espaço para o perdão). Tentando refazer sua vida ele se une a uma pequena empresa de entregas, que usa bicicletas para evitar os grandes engarrafamentos da cidade de San Francisco. O sucesso do negócio logo se revela uma boa opção para se ganhar muito dinheiro na visão de Casey.
Comentários:
Depois do grande sucesso do musical "Footloose - Ritmo Louco", Kevin Bacon realizou o bom telefilme "Mister Roberts" e então voltou ao cinema nesse "Quicksilver - O Prazer de Ganhar". Bom, quem conhece Kevin Bacon de longa data (categoria na qual me enquadro) sabe que o ator viveu duas fases em sua vida. A primeira quando era apenas um jovem dançante, que realizava produções para a juventude dos anos 80, e outra quando começou a fazer filmes e dramas bem mais relevantes. Esse faz parte da primeira etapa de sua carreira. Bacon é praticamente apenas um garotão em um enredo que explora um esporte radical e muito popular entre a galera da época, o ciclismo. O filme é muito simpático e também despretensioso ao máximo. No Brasil foi lançado diretamente no mercado de vídeo VHS (confesso que não me recordo se ganhou as telas no cinema comercial). Mesmo assim não obteve muito sucesso, nem entre suas fãs de "Footloose". Cá entre nós, uma injustiça pois é uma diversão honesta e que cumpre bem seus objetivos cinematográficos.
Pablo Aluísio.
Pompeia
Título no Brasil: Pompeia
Título Original: Pompeii
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures, Constantin Film International
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Janet Scott Batchler, Lee Batchler
Elenco: Kit Harington, Carrie-Anne Moss, Emily Browning, Kiefer Sutherland
Sinopse:
Após ter seu povo vencido no campo de batalha por tropas romanas, o jovem Milo (Kit Harington) se torna escravo de um rico comerciante. Como desde cedo mostra ter muito talento com a espada logo é enviado para os campos de treinamento de gladiadores. Se destacando nas arenas é então escolhido para participar dos jogos principais em Pompeia. O que poucos percebem é que o enorme vulcão Vesúvio está prestes a entrar em erupção, após séculos de hibernação. As consequencias serão trágicas para todos os moradores.
Comentários:
O contexto histórico é dos mais interessantes, a destruição da cidade romana de Pompeia no ano de 79, durante o período de reinado do imperador Tito. O problema é que os roteiristas resolveram escrever uma trama das mais bobas e derivativas que já vi, aliada a um romance absurdo do ponto de vista histórico entre um escravo e uma rica jovem da classe patrícia de Roma. Ora, não precisa ir muito longe para entender que algo assim jamais aconteceria na vida real. Na verdade esse filme acabou me lembrando de outro que comete os mesmos erros, o blockbuster "Pearl Harbor" de 2001. Sob um pano de fundo histórico marcante se cria toda uma trama de ficção sem o menor interesse ou talento. Só sobra no final das contas o evento histórico em si, com uso farto de efeitos digitais de última geração. Quem for atrás disso nessa produção vai ter que esperar um bocado, já que a destruição de Pompeia só acontece mesmo nos 25 minutos finais do filme, sendo que até chegar lá o espectador será bombardeado por um roteiro nada promissor, que procura plagiar inúmeros filmes épicos sobre Roma do passado, passando por "Spartacus" e chegando até no óbvio "Gladiador".
Infelizmente tudo embalado para consumo rápido de adolescentes que frequentam cinemas de shopping center, ou trocando em miúdos, cinema fast food por excelência. Também pudera, não era de se esperar muito do diretor inglês Paul W.S. Anderson, já que ao longo da carreira ele se especializou mesmo em fitinhas descartáveis como essa, ou coisas piores como "Mortal Kombat" ou "Alien vs. Predador". Com um currículo desses realmente não há como levar nada muito mais a sério. Em termos de elenco apenas Kiefer Sutherland desperta algum interesse na pele do senador Corvus. O casalzinho principal é sem sal, pouco interessante, liderado pelo inexpressivo Kit Harington. Assim se você estiver em busca de algum material sobre o cataclisma que se abateu sobre Pompeia aconselho ir atrás de algum documentário do Discovery ou History. Será muito mais instrutivo e cultural.
Pablo Aluísio.
Bridget Jones - No Limite da Razão
Título Original: Bridget Jones - The Edge of Reason
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Beeban Kidron
Roteiro: Andrew Davies
Elenco: Renée Zellweger, Colin Firth, Hugh Grant, Jacinda Barrett
Sinopse:
Finalmente depois de longos anos Bridget Jones (Renée Zellweger) consegue firmar namoro com o advogado Mark Darcy (Colin Firth). Pelo jeito ela finalmente estaria se acertando em sua vida pessoal. A diferença de personalidade e temperamento certamente será um problema, agravado ainda mais com a chegada da bonita Rebecca (Jacinda Barrett) que acaba abalando o relacionamento.
Comentários:
Curiosamente não consegui gostar dessa continuação de Bridget Jones! Isso foi uma surpresa e tanto pois sou fã tanto da atriz Renée Zellweger como da personagem criada pela autora Helen Fielding. Assim que deixei o cinema fiquei com a impressão de que não havia mais enredo nenhum a contar. E isso é um problema já que tudo indica que Fielding escreveu o segundo livro apenas pelo valor absurdo que lhe foi oferecido pelas editoras inglesas. Assim ela acabou enchendo linguiça mesmo. Se o livro já não era bom, o filme também não o seria. Para piorar Renée Zellweger está esquisita em cena! No primeiro filme ela estava muito simpática e com o feeling adequado para o papel. Nesse segundo ela está visivelmente no controle remoto, chegando ao ponto inclusive de deixar a desejar no sotaque britânico - o que é de se lamentar pois era um dos pontos fortes de sua interpretação. Além disso exagerou em seu aumento de peso, parecendo estar inchada em certos momentos. Assim o que temos no final das contas é um milionário pastel de vento que se arrasta do começo ao fim, chegando finalmente em lugar nenhum.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Na Mira do Chefe
Título Original: In Bruges
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Martin McDonagh
Roteiro: Martin McDonagh
Elenco: Colin Farrell, Ralph Fiennes, Brendan Gleeson, Ciarán Hinds
Sinopse:
Ray (Colin Farrell) e Ken (Brendan Gleeson) são dois assassinos profissionais que são enviados para Bruges, na Bélgica, depois de um complicado serviço em Londres. No novo país os problemas continuam e eles acabam se envolvendo em várias confusões com os moradores da região. Filme vencedor do Globo de Ouro na Categoria Melhor Ator - Comédia ou Musical (Colin Farrell). Filme vencedor do BAFTA Awards na categoria Melhor Roteiro Original (Martin McDonagh).
Comentários:
Sempre considerei "In Bruges" muito superestimado! Tudo bem que o filme tem seus méritos, isso é inegável, mas o que foi dito sobre ele, principalmente em seu lançamento, é algo para se surpreender, pois acabei criando expectativas além do normal e finalmente quando o vi cheguei na conclusão que é apenas ok! Talvez Colin Farrell tenha estrelado tantas bobagens e mediocridades nos últimos anos em sua carreira que quando surgiu aqui pareceu como algo mais interessante do que realmente é. Some-se a isso a fama de cineasta cult que o diretor Martin McDonagh tem recebido e você talvez tenha uma pista da razão de terem elogiado tanto essa produção. Para falar a verdade prefiro muito mais seu filme posterior, "Sete Psicopatas e um Shih Tzu", esse realmente original e diferente. De qualquer forma como se tornou queridinho da crítica "In Bruges" acabou fazendo bonito nos festivais de cinema mundo afora! Acredite, levou mais de quarenta, eu disse quarenta, indicações a prêmios diversos, inclusive o de Melhor Roteiro Original no Oscar. Mesmo com tantos elogios não se deixe enganar, pois não é tudo o que dizem dele.
Pablo Aluísio.