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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

MI-5

O que significa MI-5? Essa é a sigla que designa o serviço de inteligência britânico. Sim, é o equivalente a CIA, só que no Reino Unido. O interessante é que inicialmente esse filme ganhou o péssimo título nacional de "Spooks: O Mestre Espião", sendo que depois a distribuidora nacional voltou atrás. Atualmente o filme é exibido nos canais Telecine apenas como "MI-5". Em minha opinião é bem melhor assim. Bom, com um título desses o tema do filme não poderia ser outro. Sim, é mais um filme de espionagem.

A trama começa quando um terrorista internacional é libertado em plena ponte de Londres. Claro, o MI-5 fica completamente desmoralizado perante a opinião pública. Como poderia algo assim acontecer? A solução então passa a ser montar uma intrigada e complexa operação para se chegar nos culpados. Há suspeitas que agentes de dentro da própria agência se corromperam e libertaram o criminoso.

O veterano agente inglês Harry Pearce (Peter Firth) forja sua própria morte. Ele quer que todos pensem que ele pulou de uma ponte londrina para a morte. Pura cortina de fumaça. Uma vez dado como morto ele recruta um ex-agente chamado Will Holloway (Kit Harington). Ele havia sido expulso do MI-5 pelo próprio Harry! A partir daí eles começam a trabalhar juntos para descobrir todos os podres da agência de espionagem, ao mesmo tempo em que armam uma armadilha para o terrorista que foi solto. Como se pode ver o filme traz até um roteiro interessante. Com boa fotografia e um roteiro cheio de reviravoltas é uma produção que no final das contas não decepciona, principalmente para os que gostam desse tipo de filme. Uma renovada, modernização dos antigos filmes de James Bond, só que numa levada bem mais realista.

MI-5 / Spooks: O Mestre Espião (Spooks: The Greater Good, Inglaterra, 2015) Direção: Bharat Nalluri / Roteiro: Jonathan Brackley, Sam Vincent / Elenco: Kit Harington, Peter Firth, Jennifer Ehle, David Harewood / Sinopse: Um veterano agente do serviço secreto inglês chamado Harry Pearce (Peter Firth) se une a um ex-agente, Will Holloway (Kit Harington), para desbaratar uma rede de corrupção dentro da agência que ajudou a libertar um perigoso terrorista internacional. Filme indicado ao Golden Trailer Awards.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Game of Thrones - Episódios Finais

Game of Thrones 7.07 - The Dragon and the Wolf
Esse foi o último episódio da sétima temporada, com duração extra de 80 minutos. Pois é, metragem de longa no cinema, mas se formos ver bem pouca coisa acontece. Basicamente Cersei Lannister concede uma audiência para a rainha Daenerys Targaryen e seu "diplomata" Tyrion Lannister para a formação de uma aliança contra os caminhantes mortos-vivos que estão chegando do norte. Claro que tantos personagens que se odeiam não chegam logo a um consenso. Com veneno escorrendo pelo canto da boca, cada um quer uma chance para trair o outro. De uma forma ou outra a aparição de um caminhante que é trazido dentro de uma caixa perante a rainha Cersei acaba impressionando os presentes. Praticamente um esqueleto que anda, a estranha criatura acaba convencendo a líder do clã Lannister que é chegado mesmo o momento de se fazer uma aliança militar contra o inimigo comum. E finalizando apenas dois outros momentos do episódio chamam a atenção. Em um deles ficamos sabendo que Jon Snow provavelmente não seja apenas um bastardo Stark, mas sim o verdadeiro herdeiro do trono de ferro. E na última cena, a melhor, que infelizmente dura pouco, vemos o ataque dos caminhantes contra a muralha do norte que acaba indo abaixo pelo ataque de um dos dragões que agora cercam fileiras com os mortos-vivos, abrindo assim o gancho para a próxima temporada, que vamos esperar para conferir nos próximos meses. / Game of Thrones 7.07 - The Dragon and the Wolf (Estados Unidos, 2017) Direção: Jeremy Podeswa / Roteiro: David Benioff, D.B. Weiss / Elenco: Peter Dinklage, Emilia Clarke, Kit Harington, Nikolaj Coster-Waldau, Lena Headey, Sophie Turner, Maisie Williams.

Game of Thrones 8.01 - Winterfell
Primeiro episódio da oitava temporada, a última, que tanta polêmica causou. Sim, eu sei, muita gente odiou o episódio final da série, mas ainda não cheguei lá, por isso vou comentando os episódios que vou assistindo nas próximas semanas. Esse episódio na realidade é uma grande preparação para a grande batalha que se travará. Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) está cada vez mais apaixonada por Jon Snow (Kit Harington). Mesmo com toda a tensão ela já não consegue esconder que está completamente atraída por ele, com direito a passeios em cima do dragão e tudo mais. Há uma tentativa de unir todos os clãs contra o Rei da Noite e seus mortos-vivos, mas isso esbarra nos planos da rainha Cersei Lannister (Lena Headey) que está mais preocupada em trair os que esperam por sua ajuda. Ela chega até mesmo a se entregar a um nobre inferior por causa de sua poderosa frota de navios. Algo asqueroso. Esse é um episódio bem mediano, sem maiores supresas. Em certos momentos cai no tédio, o que não é nada bom para uma série como essa. / Game of Thrones 8.01 - Winterfell (Estados Unidos, 2019) Direção: David Nutter / Roteiro: Gursimran Sandhu, Ethan J. Antonucci / Elenco: Peter Dinklage, Emilia Clarke, Kit Harington, Nikolaj Coster-Waldau, Lena Headey, .

Game of Thrones 8.05 - The Bells 
No total foram oito anos de série. Quase 70 episódios. Assisti do primeiro ao último. E assim chegamos nesse penúltimo episódio. Nos anteriores vimos a destruição do Rei da Noite e seu exército de mortos. Quando tudo parecia perdido, quando todos esperavam pela morte certa, Arya Stark (Arya Stark) se torna a heroína da vez ao apunhalar o Rei da Noite. E tal como acontecia nos antigos filmes de Drácula, uma vez morto o líder toda a sua legião perece em um piscar de olhos. Passada a crise que poderia aniquilar todos os personagens, eles agora se voltam contra Cersei Lannister (Lena Headey). O objetivo é tomar Porto Real, o que não será nada fácil. Porém a rainha Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) não vê limites para sua ambição e sede de poder. Ela não apenas invade Porto Real como também promove um genocídio e uma carnificina jamais vista na série. Crianças, mulheres, idosos, ninguém é poupado. Esse episódio é uma virada de chave, pois mostra que Daenerys não passa de uma psicopata e uma mulher cruel, fria e sem compaixão. O próprio conceito de uma tirana perigosa. Tyrion Lannister (Peter Dinklage) logo percebe bem isso. Andando pelas ruas destruídas da cidade ele finalmente entende com quem está lidando. Jon Snow (Kit Harington) ainda tenta acreditar em algo bom, mas o cenário é devastador demais para se chegar em outra conclusão. / Game of Thrones 8.05 - The Bells (Estados Unidos, 2019) Direção: Miguel Sapochnik / Roteiro: David Benioff, D.B. Weiss / Elenco: Peter Dinklage, Emilia Clarke, Nikolaj Coster-Waldau, Lena Headey, Kit Harington.

Game of Thrones 8.06 - The Iron Throne 
Finalmente chegamos ao fim. E o que aconteceu nesse episódio final de Game of Thrones? Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) chega ao auge de seu poder. Porto Real, completamente destruída, está aos seus pés. Um massacre foi promovido. Ela finalmente se vê diante do Trono de Ferro feito com mil espadas do inimigo. A destruição foi tão grande que nem sequer mais o salão real existe. O trono está ao céu aberto. A vitória porém tem um gosto amargo. Tyrion Lannister (Peter Dinklage) renuncia ao seu posto e é imediatamente preso. A traição maior porém vem de Jon Snow (Kit Harington). Ele abraça a rainha, fingindo beijá-la, mas na verdade a apunhala na pura traição. A mãe dos dragões morre imediatamente. É o fim de Daenerys Targaryen. O tão cobiçado trono de ferro também não sobrevive, sendo completamente derretido pelo seu dragão. É algo bem simbólico, simbolizando o fim de uma era. Com todos os clãs desorganizados a pergunta que se sucede no caos é simples: Quem será o novo Rei ou Rainha? Para surpresa de todos o escolhido é improvável, o jovem Bran Stark (Isaac Hempstead Wright). Mesmo preso em uma cadeira de rodas ele parece ser uma escolha sensata para liderar os seis reinos. Eu estava apostando mesmo em sua irmã, Sansa Stark (Sophie Turner), mas ela acaba mesmo apenas como a Rainha do Norte. Por fim a última pergunta: que fim leva Jon Snow? Pelas linhas de sucessão ele deveria ser o legítimo herdeiro do trono de ferro, mas acaba em desgraça por ser o assassino. Assim ele é enviado de volta para as muralhas congeladas da fronteira norte. Gostei desse episódio final e em minha opinião ele passou muito longe de ser o desastre que tantos disseram. Nada disso, foi um roteiro adequado, bem escrito, onde prevaleceu o bom senso e os bons valores. Assim "Game of Thrones" chegou ao seu final com a mesma qualidade que atravessou toda a série. Pena que acabou, vai deixar saudades nos fãs de boas séries de TV. / Game of Thrones 8.06 - The Iron Throne (Estados Unidos, 2019) Direção: David Benioff, D.B. Weiss / Roteiro: David Benioff, D.B. Weiss / Elenco: Peter Dinklage, Emilia Clarke, Nikolaj Coster-Waldau, Lena Headey, Kit Harington, Isaac Hempstead Wright.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Gunpowder

Série: Gunpowder
Episódio: Episode #1.1
Ano de Produção: 2017
País: Inglaterra
Estúdio: BBC - British Broadcasting Corporation
Direção: J Blakeson
Roteiro: Ronan Bennett, Kit Harington
Elenco: Liv Tyler, Derek Riddell, Kit Harington, Peter Mullan, Robert Emms, Thom Ashley
  
Sinopse e comentários:
Minissérie em três episódios produzida pela BBC. O enredo se passa durante o reinado de James I, rei escocês que assumiu o trono inglês por causa de uma eventualidade ocorrida na linha de sucessão do Reino Unido. O principal tema da história é a perseguição religiosa que os católicos sofreram dos protestantes anglicanos naquele período histórico. O Rei em si nem estava disposto a dar início a algo assim, porém influenciado por ministros inescrupulosos e fanáticos, começou a promover perseguições e torturas contra os assim chamados papistas. Um absurdo completo!

Claro que esses primeiros acontecimentos iriam culminar na figura revolucionária de Guy Fawkes, que nesse primeiro episódio ainda é apenas sugerido levemente. Isso apesar do próprio Guy surgir na última cena, esfaqueando um inimigo. Em termos de elenco temos dois nomes que se destacam:  Kit Harington, o Jon Snow de "Game of Thrones" e Liv Tyler, beldade dos anos 90 que andava bem sumida. Aqui ela ressurge já como uma jovem senhora. Como se trata de um produto com o selo BBC não precisa se preocupar em termos de produção. Tudo é do mais absoluto bom gosto, com reconstituição de época perfeita. É uma minissérie realmente acima da média, bem recomendada.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Pompeia

Título no Brasil: Pompeia
Título Original: Pompeii
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures, Constantin Film International
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Janet Scott Batchler, Lee Batchler
Elenco: Kit Harington, Carrie-Anne Moss, Emily Browning, Kiefer Sutherland

Sinopse:
Após ter seu povo vencido no campo de batalha por tropas romanas, o jovem Milo (Kit Harington) se torna escravo de um rico comerciante. Como desde cedo mostra ter muito talento com a espada logo é enviado para os campos de treinamento de gladiadores. Se destacando nas arenas é então escolhido para participar dos jogos principais em Pompeia. O que poucos percebem é que o enorme vulcão Vesúvio está prestes a entrar em erupção, após séculos de hibernação. As consequencias serão trágicas para todos os moradores.

Comentários:
O contexto histórico é dos mais interessantes, a destruição da cidade romana de Pompeia no ano de 79, durante o período de reinado do imperador Tito. O problema é que os roteiristas resolveram escrever uma trama das mais bobas e derivativas que já vi, aliada a um romance absurdo do ponto de vista histórico entre um escravo e uma rica jovem da classe patrícia de Roma. Ora, não precisa ir muito longe para entender que algo assim jamais aconteceria na vida real. Na verdade esse filme acabou me lembrando de outro que comete os mesmos erros, o blockbuster "Pearl Harbor" de 2001. Sob um pano de fundo histórico marcante se cria toda uma trama de ficção sem o menor interesse ou talento. Só sobra no final das contas o evento histórico em si, com uso farto de efeitos digitais de última geração. Quem for atrás disso nessa produção vai ter que esperar um bocado, já que a destruição de Pompeia só acontece mesmo nos 25 minutos finais do filme, sendo que até chegar lá o espectador será bombardeado por um roteiro nada promissor, que procura plagiar inúmeros filmes épicos sobre Roma do passado, passando por "Spartacus" e chegando até no óbvio "Gladiador". 

Infelizmente tudo embalado para consumo rápido de adolescentes que frequentam cinemas de shopping center, ou trocando em miúdos, cinema fast food por excelência. Também pudera, não era de se esperar muito do diretor inglês Paul W.S. Anderson, já que ao longo da carreira ele se especializou mesmo em fitinhas descartáveis como essa, ou coisas piores como "Mortal Kombat" ou "Alien vs. Predador". Com um currículo desses realmente não há como levar nada muito mais a sério. Em termos de elenco apenas Kiefer Sutherland desperta algum interesse na pele do senador Corvus. O casalzinho principal é sem sal, pouco interessante, liderado pelo inexpressivo Kit Harington. Assim se você estiver em busca de algum material sobre o cataclisma que se abateu sobre Pompeia aconselho ir atrás de algum documentário do Discovery ou History. Será muito mais instrutivo e cultural.

Pablo Aluísio.