Título no Brasil: O Labirinto do Fauno
Título Original: El Laberinto del Fauno
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos, México, Espanha
Estúdio: Warner Bros, Estudios Picasso, Sententia Entertainment
Direção: Guillermo del Toro
Roteiro: Guillermo del Toro
Elenco: Ivana Baquero, Doug Jones, Sergi López, Ariadna Gil
Sinopse:
Na Espanha em 1944, após a sangrenta guerra civil, um grupo de rebeldes continua em combate nas distantes montanhas de Navarra. E é justamente para lá que se muda a pequena Ofelia (Ivana Baquero) de apenas 10 anos ao lado de sua mãe. Seu novo padrasto é um membro do exército que luta para vencer os últimos guerrilheiros da região. Em um ambiente tão opressor e até mesmo perigoso a jovem Ofelia resolve dar asas à sua imaginação. Nos arredores de sua nova casa ela descobre um jardim e lá um novo mundo de fantasias se abre, unindo realidade com um incrível mundo povoado de seres mitológicos e fantasiosos.
Comentários:
Gostei muito. A direção de arte é o grande destaque. O roteiro é redondinho e tem muitas mensagens subliminares. Visualmente o filme é um dos mais belos (e exóticos) que já assisti na minha vida. Some-se a isso o charmoso ambiente de realismo fantástico, com um roteiro muito criativo e imaginativo embalado pelas excelentes e incríveis atuações das atrizes Sergi Lopez e Ivana Baquero, além dos ótimos efeitos especiais e você terá uma pequena obra prima, talvez o melhor momento da carreira de Guillermo del Toro no cinema. Afinal de contas nunca foi uma tarefa fácil mesclar mundo real com fantasia sem cair ou na infantilidade ou na pura bobagem. Pois o cineasta venceu essa barreira já que o filme na realidade levanta questões importantes, inclusive para o nosso mundo adulto. Por trás de cada personagem de conto de fadas há uma metáfora muito bem arquitetada sobre o mundo em que vive a garota Ofelia, que pode até mesmo ser definida, com certo espírito de humor corrosivo, como uma espécie de Alice no país das maravilhas versão hispânica. Obviamente recomendamos a produção sem nenhum receio. Assista e procure encontrar nesse mosaico de referências e metáforas a visão crítica e inteligente de Guillermo del Toro sobre o mundo (não o da fantasia, mas sim o mundo real).
Pablo Aluísio.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Caçador de Recompensas
Título no Brasil: Caçador de Recompensas
Título Original: The Bounty Hunter
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Andy Tennant
Roteiro: Sarah Thorp
Elenco: Gerard Butler, Jennifer Aniston, Christine Baranski, Jason Sudeikis
Sinopse:
Milo Boyd (Gerard Butler) resolve largar sua carreira policial para virar um caçador de recompensas, afinal o trabalho é bem melhor remunerado, embora exija mais dedicação. Seu próximo alvo passa a ser a jornalista Nicole Hurley (Jennifer Aniston) que por uma dessas ironias do destino também é sua ex-esposa. Inicialmente Boyd acha que por essa razão seu serviço vai ser dos mais fáceis mas ele nem desconfia que está redondamente enganado sobre isso.
Comentários:
Pois é, temos aqui mais um exemplar do cinema fast food de Jennifer Aniston. Infelizmente o tempo passa e a atriz não consegue sair desse tipo de "comédia-romântica-bobinha-com-final-bem-fofo". Curioso também é ver Gerard Butler em um papel que não lhe caiu bem, ficando bem claro ao espectador que ele está plenamente desconfortável com tudo ao redor. Afinal de contas o filme nunca se decide em ser uma comédia romântica, um filme de ação ou um besteirol completo com toques de romance de araque. Desnecessário esclarecer também que The Bounty Hunter em seu lançamento foi impiedosamente malhado pela crítica americana. O pior é saber que eles estavam plenamente com a razão. O roteiro é muito derivativo, bobo mesmo, e não consegue nem ao menos criar uma simpatia pelos personagens que são todos muito mal desenvolvidos, criando um clima dominante de que se está assistindo a algo completamente "fake". Some-se a isso uma direção preguiçosa e você tem um abacaxi inteiro em mãos. Melhor esquecer e deixar pra lá. Desligue a TV e vá ler um livro.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Bounty Hunter
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Andy Tennant
Roteiro: Sarah Thorp
Elenco: Gerard Butler, Jennifer Aniston, Christine Baranski, Jason Sudeikis
Sinopse:
Milo Boyd (Gerard Butler) resolve largar sua carreira policial para virar um caçador de recompensas, afinal o trabalho é bem melhor remunerado, embora exija mais dedicação. Seu próximo alvo passa a ser a jornalista Nicole Hurley (Jennifer Aniston) que por uma dessas ironias do destino também é sua ex-esposa. Inicialmente Boyd acha que por essa razão seu serviço vai ser dos mais fáceis mas ele nem desconfia que está redondamente enganado sobre isso.
Comentários:
Pois é, temos aqui mais um exemplar do cinema fast food de Jennifer Aniston. Infelizmente o tempo passa e a atriz não consegue sair desse tipo de "comédia-romântica-bobinha-com-final-bem-fofo". Curioso também é ver Gerard Butler em um papel que não lhe caiu bem, ficando bem claro ao espectador que ele está plenamente desconfortável com tudo ao redor. Afinal de contas o filme nunca se decide em ser uma comédia romântica, um filme de ação ou um besteirol completo com toques de romance de araque. Desnecessário esclarecer também que The Bounty Hunter em seu lançamento foi impiedosamente malhado pela crítica americana. O pior é saber que eles estavam plenamente com a razão. O roteiro é muito derivativo, bobo mesmo, e não consegue nem ao menos criar uma simpatia pelos personagens que são todos muito mal desenvolvidos, criando um clima dominante de que se está assistindo a algo completamente "fake". Some-se a isso uma direção preguiçosa e você tem um abacaxi inteiro em mãos. Melhor esquecer e deixar pra lá. Desligue a TV e vá ler um livro.
Pablo Aluísio.
Assassinos de Elite
Título no Brasil: Assassinos de Elite
Título Original: The Killer Elite
Ano de Produção: 1975
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Sam Peckinpah
Roteiro: Marc Norman e Stirling Silliphant, baseados no livro "Monkey in the Middle" de Robert Rostand
Elenco: James Caan, Robert Duvall, Arthur Hill
Sinopse:
Mike Locken (James Caan) e George Hansen (Robert Duvall) são assassinos profissionais. Eles prestam "serviços" para uma organização clandestina que faz o trabalho sujo para a CIA quando essa não pode agir dentro da legalidade. Obviamente que são profissionais frios e calculistas, que eliminam seus alvos sem qualquer tipo de remorso ou envolvimento. Nada pessoal. As coisas porém fogem do controle quando Mike descobre que ele próprio virou o alvo de seu colega Hansen! Agora ele terá que se manter vivo de todas as formas enquanto começa a também caçar seu algoz! Dois assassinos de elite que estão prontos para se enfrentarem nesse verdadeiro jogo de vida ou morte!
Comentários:
Um filme de Sam Peckinpah bem controverso. Assim podemos definir essa fita de ação dos anos 70, "Assassinos de Elite". Na época o prestígio do diretor conseguiu trazer para o filme dois atores que estavam na crista da onda, James Caan e Robert Duvall. Peckinpah queria fazer uma película que se tornasse a definitiva sobre assassinos profissionais mas com problemas pessoais (ele estava lutando contra um pesado vício em drogas) as coisas não saíram tão bem. Na verdade notamos uma clara hesitação na direção, resultando em um filme confuso, longo demais e que nunca se decide em ser uma produção de pura ação ou algo a mais. Para muitos críticos há excessos de diálogos, alguns que nada acrescentam em uma obra que tinha a proposta de ser rápida e eficaz. Também tive a nítida sensação de que Sam Peckinpah perdeu o controle sobre o corte final da edição definitiva. A edição não é bem realizada e a trama apresenta furos de lógica. Mesmo com esses problemas pontuais o filme consegue superar tudo, apostando num ótimo entrosamento do elenco e em sequências bem realizadas de violência estilizada - a marca registrada do diretor. Definitivamente não é dos melhores trabalhos de Peckinpah mas vale como registro de um dos momentos mais complicados de sua vida, mostrando que mesmo quando estava no fundo do poço ainda conseguia realizar bom cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Killer Elite
Ano de Produção: 1975
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Sam Peckinpah
Roteiro: Marc Norman e Stirling Silliphant, baseados no livro "Monkey in the Middle" de Robert Rostand
Elenco: James Caan, Robert Duvall, Arthur Hill
Sinopse:
Mike Locken (James Caan) e George Hansen (Robert Duvall) são assassinos profissionais. Eles prestam "serviços" para uma organização clandestina que faz o trabalho sujo para a CIA quando essa não pode agir dentro da legalidade. Obviamente que são profissionais frios e calculistas, que eliminam seus alvos sem qualquer tipo de remorso ou envolvimento. Nada pessoal. As coisas porém fogem do controle quando Mike descobre que ele próprio virou o alvo de seu colega Hansen! Agora ele terá que se manter vivo de todas as formas enquanto começa a também caçar seu algoz! Dois assassinos de elite que estão prontos para se enfrentarem nesse verdadeiro jogo de vida ou morte!
Comentários:
Um filme de Sam Peckinpah bem controverso. Assim podemos definir essa fita de ação dos anos 70, "Assassinos de Elite". Na época o prestígio do diretor conseguiu trazer para o filme dois atores que estavam na crista da onda, James Caan e Robert Duvall. Peckinpah queria fazer uma película que se tornasse a definitiva sobre assassinos profissionais mas com problemas pessoais (ele estava lutando contra um pesado vício em drogas) as coisas não saíram tão bem. Na verdade notamos uma clara hesitação na direção, resultando em um filme confuso, longo demais e que nunca se decide em ser uma produção de pura ação ou algo a mais. Para muitos críticos há excessos de diálogos, alguns que nada acrescentam em uma obra que tinha a proposta de ser rápida e eficaz. Também tive a nítida sensação de que Sam Peckinpah perdeu o controle sobre o corte final da edição definitiva. A edição não é bem realizada e a trama apresenta furos de lógica. Mesmo com esses problemas pontuais o filme consegue superar tudo, apostando num ótimo entrosamento do elenco e em sequências bem realizadas de violência estilizada - a marca registrada do diretor. Definitivamente não é dos melhores trabalhos de Peckinpah mas vale como registro de um dos momentos mais complicados de sua vida, mostrando que mesmo quando estava no fundo do poço ainda conseguia realizar bom cinema.
Pablo Aluísio.
O Melhor Amigo da Noiva
Título no Brasil: O Melhor Amigo da Noiva
Título Original: Made of Honor
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Paul Weiland
Roteiro: Adam Sztykiel, Deborah Kaplan
Elenco: Patrick Dempsey, Michelle Monaghan, Kevin McKidd, Kelly Carlson
Sinopse:
Tom (Patrick Dempsey) é um sujeito feliz e realizado. A única coisa que lhe falta é se declarar para sua melhor amiga pois ele nutre uma paixão por ela que já dura anos. Tom então decide que assim que ela retornar de uma viagem na Escócia irá tomar coragem para lhe revelar tudo que sente, de coração. Para sua enorme surpresa porém ela volta da Europa noiva de um escocês rico! Agora ele terá que encarar uma situação no mínimo complicada: ser o padrinho de casamento do grande amor de sua vida!
Comentários:
Dentro desse vasto universo de comédias românticas existe um subgênero que vem a cada dia se tornando mais popular. São os filmes que exploram casamentos em geral. Obviamente não a rotina do casamento, a chatice do dia a dia e as brigas homéricas de casais que não mais se suportam. Isso todo mundo conhece e não seria explorado em uma comédia romântica já que está mais para tragédia mesmo. De forma esperta essas produções jogam com a ilusão que toma conta das noivas antes de seus casamentos. Claro que toda mulher sonha com uma cerimônia de casamento dos sonhos, com tudo saindo perfeitamente bem e dentro do esperado. O humor desse tipo de roteiro aproveita os imprevistos que podem acontecer até o momento em que o casal de pombinhos dizem finalmente o "sim"! Como é um filme feito e dirigido para o público feminino (não poderia ser diferente) o marketing foi todo criado em cima do galã Patrick Dempsey. Eu conheço o Dempsey desde os tempos em que ele era um adolescente desengonçado em comédias juvenis como "Namorada de Aluguel". Claro que as mulheres não estão interessadas nisso mas sim em sua imagem de neurologista boa pinta na série Grey's Anatomy onde interpreta o Dr. Derek Shepherd, arrancando suspiros da mulherada. Bem, para suas fãs lamento dizer que esse filme é bem fraco, nada memorável ou relevante. Mas será que elas vão se importar mesmo com isso?
Pablo Aluísio.
Título Original: Made of Honor
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Paul Weiland
Roteiro: Adam Sztykiel, Deborah Kaplan
Elenco: Patrick Dempsey, Michelle Monaghan, Kevin McKidd, Kelly Carlson
Sinopse:
Tom (Patrick Dempsey) é um sujeito feliz e realizado. A única coisa que lhe falta é se declarar para sua melhor amiga pois ele nutre uma paixão por ela que já dura anos. Tom então decide que assim que ela retornar de uma viagem na Escócia irá tomar coragem para lhe revelar tudo que sente, de coração. Para sua enorme surpresa porém ela volta da Europa noiva de um escocês rico! Agora ele terá que encarar uma situação no mínimo complicada: ser o padrinho de casamento do grande amor de sua vida!
Comentários:
Dentro desse vasto universo de comédias românticas existe um subgênero que vem a cada dia se tornando mais popular. São os filmes que exploram casamentos em geral. Obviamente não a rotina do casamento, a chatice do dia a dia e as brigas homéricas de casais que não mais se suportam. Isso todo mundo conhece e não seria explorado em uma comédia romântica já que está mais para tragédia mesmo. De forma esperta essas produções jogam com a ilusão que toma conta das noivas antes de seus casamentos. Claro que toda mulher sonha com uma cerimônia de casamento dos sonhos, com tudo saindo perfeitamente bem e dentro do esperado. O humor desse tipo de roteiro aproveita os imprevistos que podem acontecer até o momento em que o casal de pombinhos dizem finalmente o "sim"! Como é um filme feito e dirigido para o público feminino (não poderia ser diferente) o marketing foi todo criado em cima do galã Patrick Dempsey. Eu conheço o Dempsey desde os tempos em que ele era um adolescente desengonçado em comédias juvenis como "Namorada de Aluguel". Claro que as mulheres não estão interessadas nisso mas sim em sua imagem de neurologista boa pinta na série Grey's Anatomy onde interpreta o Dr. Derek Shepherd, arrancando suspiros da mulherada. Bem, para suas fãs lamento dizer que esse filme é bem fraco, nada memorável ou relevante. Mas será que elas vão se importar mesmo com isso?
Pablo Aluísio.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Liga da Justiça - Armadilha do Tempo
Título no Brasil: Liga da Justiça - Armadilha do Tempo
Título Original: JLA Adventures - Trapped in Time
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: DC Comics, Warner Bros
Direção: Giancarlo Volpe
Roteiro: Michael Ryan
Elenco: Diedrich Bader, Laura Bailey, Dante Basco
Sinopse:
Lex Luthor tem um novo plano de denominação. Ele pretende congelar grande parte dos oceanos para que assim se torne dono de vastas terras nas regiões de litoral do planeta. Suas armações porém não se concretizam por causa da Liga da Justiça. No meio do conflito ele acaba caindo numa fenda gelada e fica por lá por longos dez séculos. No futuro um casal de aprendizes de super-heróis acaba libertando o vilão por acidente que assim resolve voltar novamente ao passado para acertar contas de uma vez por todas com todos os membros da Liga da Justiça.
Comentários:
Mais um DVD com os heróis da Liga da Justiça que chega ao mercado americano. Aqui no Brasil esse grupo de heróis da DC Comics fez muito sucesso com uma série de desenhos chamado "Super amigos" que durou longos anos, de 1973 a 1986 (uma das séries de animação mais duradouras da TV americana). O enredo desse DVD bebe de muitas fontes, em especial do roteiro do primeiro Superman e até dos filmes da franquia "De Volta Para o Futuro", isso porque Lex Luthor se alia a um novo vilão chamado Senhor do Tempo que tem a capacidade de ir e vir no tempo, eliminando todos os que caem em paradoxos temporais. Lex inclusive tem uma ideia genial, voltar ao passado para evitar que o casal Kent encontre o jovem Superman em sua fazenda em Smallville. Embora pareça um bem bolado enredo o resultado final é apenas muito mediano. A estória traz um casal de heróis do futuro bem chatinhos que não ajudam em nada (me lembrou até dos xaropes Supergêmeos e do macaquinho pentelho Click de "Super amigos"). E para piorar ainda mais a animação tem uma qualidade técnica fraquinha, mais parecendo um episódio comum de desenho da TV. Se encontrar por aí até vale a pena dar uma olhada mas para comprar já não acho uma boa ideia.
Pablo Aluísio.
Título Original: JLA Adventures - Trapped in Time
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: DC Comics, Warner Bros
Direção: Giancarlo Volpe
Roteiro: Michael Ryan
Elenco: Diedrich Bader, Laura Bailey, Dante Basco
Sinopse:
Lex Luthor tem um novo plano de denominação. Ele pretende congelar grande parte dos oceanos para que assim se torne dono de vastas terras nas regiões de litoral do planeta. Suas armações porém não se concretizam por causa da Liga da Justiça. No meio do conflito ele acaba caindo numa fenda gelada e fica por lá por longos dez séculos. No futuro um casal de aprendizes de super-heróis acaba libertando o vilão por acidente que assim resolve voltar novamente ao passado para acertar contas de uma vez por todas com todos os membros da Liga da Justiça.
Comentários:
Mais um DVD com os heróis da Liga da Justiça que chega ao mercado americano. Aqui no Brasil esse grupo de heróis da DC Comics fez muito sucesso com uma série de desenhos chamado "Super amigos" que durou longos anos, de 1973 a 1986 (uma das séries de animação mais duradouras da TV americana). O enredo desse DVD bebe de muitas fontes, em especial do roteiro do primeiro Superman e até dos filmes da franquia "De Volta Para o Futuro", isso porque Lex Luthor se alia a um novo vilão chamado Senhor do Tempo que tem a capacidade de ir e vir no tempo, eliminando todos os que caem em paradoxos temporais. Lex inclusive tem uma ideia genial, voltar ao passado para evitar que o casal Kent encontre o jovem Superman em sua fazenda em Smallville. Embora pareça um bem bolado enredo o resultado final é apenas muito mediano. A estória traz um casal de heróis do futuro bem chatinhos que não ajudam em nada (me lembrou até dos xaropes Supergêmeos e do macaquinho pentelho Click de "Super amigos"). E para piorar ainda mais a animação tem uma qualidade técnica fraquinha, mais parecendo um episódio comum de desenho da TV. Se encontrar por aí até vale a pena dar uma olhada mas para comprar já não acho uma boa ideia.
Pablo Aluísio.
Os Croods
Título no Brasil: Os Croods
Título Original: The Croods
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: Kirk De Micco, Chris Sanders
Roteiro: Chris Sanders, Kirk De Micco
Elenco: Nicolas Cage, Ryan Reynolds, Emma Stone
Sinopse:
A animação mostra as aventuras dos Croods. Inicialmente uma família das cavernas que pouco sai da segurança de seu lar mas que precisa migrar após presenciar todo o mundo ao redor passando por mudanças de clima, tempo e natureza. Isso acaba indo contra tudo o que o pai acredita. Já para a filha adolescente Eep isso é simplesmente o que ela mais queria que acontecesse. Numa noite, após se aventurar sem permissão do pai pela noite ela acaba conhecendo um jovem rapaz que traz em mãos algo que ela nunca viu em sua vida, o fogo! Ele será essencial para espantar as feras, tornando segura a grande jornada que todos irão enfrentar em busca de novos horizontes, um novo mundo a se descobrir.
Comentários:
Bem, não é de hoje que o mundo pré-histórico vira bom material para a animação. Basta lembrar dos Flintstones de Hanna-Barbera nos anos 60 para entender isso. Agora a DreamWorks resolveu apostar numa fórmula parecida, trazendo os Croods para as telas de cinema. É uma família de homens das cavernas, bem rudes e com receio de tudo. O patriarca, Grug, defende que o medo e a cautela formam o segredo para continuarem vivos, enquanto todos os demais foram mortos de um jeito ou outro. Por isso adota um estilo de vida que não ousa, que não admite maiores aventuras e isso obviamente acaba contrariando sua filha adolescente, Eep, que deseja sair pelo mundo, conhecendo novos lugares e novas pessoas. No fundo ela é a personagem principal pois reflete em seu jeito de ser a maneira de toda adolescente sob a face da Terra - quem tem parentes nessa faixa etária entenderá bem isso. Uma das coisas que mais me chamaram atenção aqui foi a mudança de cenário do primeiro para o segundo ato. No começo os Croods vivem amedrontados dentro de uma caverna poeirenta no meio do deserto, onde tudo é medo e o cinza predomina. Depois que se aventuram lá fora descobrem um mundo colorido, cheio de animais exóticos. Aliás esses são um show á parte pois o conceito desses bichos me chamou bem a atenção já que os animadores deram mesmo asas às suas imaginações. As criaturas são coloridas, diferentes e bem originais. De certa maneira traz até mesmo um visual pra lá de psicodélico, quem diria! Na dublagem dois nomes se destacam, Nicolas Cage e Emma Stone! Estão muito bem, por isso prefira assistir cópias legendadas. No geral é isso, boa animação da Dreamworks que muito provavelmente virará uma nova franquia. Que venham os novos filmes então!
Pablo Aluísio.
Título Original: The Croods
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks
Direção: Kirk De Micco, Chris Sanders
Roteiro: Chris Sanders, Kirk De Micco
Elenco: Nicolas Cage, Ryan Reynolds, Emma Stone
Sinopse:
A animação mostra as aventuras dos Croods. Inicialmente uma família das cavernas que pouco sai da segurança de seu lar mas que precisa migrar após presenciar todo o mundo ao redor passando por mudanças de clima, tempo e natureza. Isso acaba indo contra tudo o que o pai acredita. Já para a filha adolescente Eep isso é simplesmente o que ela mais queria que acontecesse. Numa noite, após se aventurar sem permissão do pai pela noite ela acaba conhecendo um jovem rapaz que traz em mãos algo que ela nunca viu em sua vida, o fogo! Ele será essencial para espantar as feras, tornando segura a grande jornada que todos irão enfrentar em busca de novos horizontes, um novo mundo a se descobrir.
Comentários:
Bem, não é de hoje que o mundo pré-histórico vira bom material para a animação. Basta lembrar dos Flintstones de Hanna-Barbera nos anos 60 para entender isso. Agora a DreamWorks resolveu apostar numa fórmula parecida, trazendo os Croods para as telas de cinema. É uma família de homens das cavernas, bem rudes e com receio de tudo. O patriarca, Grug, defende que o medo e a cautela formam o segredo para continuarem vivos, enquanto todos os demais foram mortos de um jeito ou outro. Por isso adota um estilo de vida que não ousa, que não admite maiores aventuras e isso obviamente acaba contrariando sua filha adolescente, Eep, que deseja sair pelo mundo, conhecendo novos lugares e novas pessoas. No fundo ela é a personagem principal pois reflete em seu jeito de ser a maneira de toda adolescente sob a face da Terra - quem tem parentes nessa faixa etária entenderá bem isso. Uma das coisas que mais me chamaram atenção aqui foi a mudança de cenário do primeiro para o segundo ato. No começo os Croods vivem amedrontados dentro de uma caverna poeirenta no meio do deserto, onde tudo é medo e o cinza predomina. Depois que se aventuram lá fora descobrem um mundo colorido, cheio de animais exóticos. Aliás esses são um show á parte pois o conceito desses bichos me chamou bem a atenção já que os animadores deram mesmo asas às suas imaginações. As criaturas são coloridas, diferentes e bem originais. De certa maneira traz até mesmo um visual pra lá de psicodélico, quem diria! Na dublagem dois nomes se destacam, Nicolas Cage e Emma Stone! Estão muito bem, por isso prefira assistir cópias legendadas. No geral é isso, boa animação da Dreamworks que muito provavelmente virará uma nova franquia. Que venham os novos filmes então!
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
A Família Savage
Título no Brasil: A Família Savage
Título Original: The Savages
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox Searchlight Pictures
Direção: Tamara Jenkins
Roteiro: Tamara Jenkins
Elenco: Laura Linney, Philip Seymour Hoffman, Philip Bosco, Peter Friedman
Sinopse:
Jon Savage (Philip Seymour Hoffman) e Wendy Savage (Laura Linney) são irmãos. Sua família nunca foi muito unida ou amorosa. Agora adultos cada um segue sua vida. Wendy tem uma vida amorosa complicada, morando em Nova Iorque, ela é apaixonada por um homem casado. Já Jon também tem seus próprios conflitos. Sua namorada é imigrante e está prestes a perder seu visto de permanência nos Estados Unidos. Cada vive sua vida e mal sabe o que está acontecendo com o outro mas de uma hora para outra precisam se unir novamente para decidir o destino de seu pai, idoso, que está apresentando sinais de demência. O encontro depois de tantos anos acaba em um violento acerto de contas entre todos os parentes.
Comentários:
Excelente drama familiar que expõe o talento do ator Philip Seymour Hoffman. Esse é um filme de atuações precisas, diálogos muito bem construídos, fruto do excelente texto da roteirista e diretora Tamara Jenkins que inclusive confessou em entrevistas que parte do enredo foi baseado em suas próprias experiências pessoais. No geral temos uma bela obra cinematográfica, um belo filme, feito de pequenos momentos em que cada espectador acaba se identificando de uma forma ou outra com os personagens. A velhice, as pequenas diferenças entre irmãos, que crescem com os anos e tomam proporções imensas e os problemas emocionais que vão se agravando com o passar do tempo, são temas caros a essa produção. O clima indie e ao mesmo tempo opressor do meio oeste americano completam um quadro perfeito de um filme que fica em nossa cabeça mesmo após muito tempo de termos assistido. Considero um dos melhores dramas familiares já realizados. O roteiro, muito bem escrito, que mostra irmão e uma irmã tentando reconstruir os cacos de uma história familiar muito conturbada e complicada se revela um primor. Revirando o passado eles acabam encontrando a si mesmos. Philip Seymour Hoffman está maravilhoso como o irmão que não consegue lidar muito bem com seu passado. Um filme que não teve a repercussão merecida e que precisa ser redescoberto pelos fãs desse grande ator.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Savages
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox Searchlight Pictures
Direção: Tamara Jenkins
Roteiro: Tamara Jenkins
Elenco: Laura Linney, Philip Seymour Hoffman, Philip Bosco, Peter Friedman
Sinopse:
Jon Savage (Philip Seymour Hoffman) e Wendy Savage (Laura Linney) são irmãos. Sua família nunca foi muito unida ou amorosa. Agora adultos cada um segue sua vida. Wendy tem uma vida amorosa complicada, morando em Nova Iorque, ela é apaixonada por um homem casado. Já Jon também tem seus próprios conflitos. Sua namorada é imigrante e está prestes a perder seu visto de permanência nos Estados Unidos. Cada vive sua vida e mal sabe o que está acontecendo com o outro mas de uma hora para outra precisam se unir novamente para decidir o destino de seu pai, idoso, que está apresentando sinais de demência. O encontro depois de tantos anos acaba em um violento acerto de contas entre todos os parentes.
Comentários:
Excelente drama familiar que expõe o talento do ator Philip Seymour Hoffman. Esse é um filme de atuações precisas, diálogos muito bem construídos, fruto do excelente texto da roteirista e diretora Tamara Jenkins que inclusive confessou em entrevistas que parte do enredo foi baseado em suas próprias experiências pessoais. No geral temos uma bela obra cinematográfica, um belo filme, feito de pequenos momentos em que cada espectador acaba se identificando de uma forma ou outra com os personagens. A velhice, as pequenas diferenças entre irmãos, que crescem com os anos e tomam proporções imensas e os problemas emocionais que vão se agravando com o passar do tempo, são temas caros a essa produção. O clima indie e ao mesmo tempo opressor do meio oeste americano completam um quadro perfeito de um filme que fica em nossa cabeça mesmo após muito tempo de termos assistido. Considero um dos melhores dramas familiares já realizados. O roteiro, muito bem escrito, que mostra irmão e uma irmã tentando reconstruir os cacos de uma história familiar muito conturbada e complicada se revela um primor. Revirando o passado eles acabam encontrando a si mesmos. Philip Seymour Hoffman está maravilhoso como o irmão que não consegue lidar muito bem com seu passado. Um filme que não teve a repercussão merecida e que precisa ser redescoberto pelos fãs desse grande ator.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Bonitinha, Mas Ordinária
Título no Brasil: Bonitinha, Mas Ordinária
Título Original: Bonitinha, Mas Ordinária
Ano de Produção: 2013
País: Brasil
Estúdio: Globo Filmes
Direção: Moacyr Góes
Roteiro: Moacyr Góes
Elenco: Leandra Leal, Gracindo Júnior, João Miguel, Letícia Colin, Leon Goes
Sinopse:
Baseado na obra de Nelson Rodrigues. Em um Rio de Janeiro ensolarado convivem todos os tipos de pessoas sem caráter, à venda, crápulas e mulheres sem valor. Os quatro personagens principais refletem bem isso. Maria Cecilia (Letícia Colin) parece um anjo, uma doce e inocente garota (mas será mesmo?). Seu pai é o inescrupuloso Dr. Werneck (Gracindo Júnior), homem rico mas sem pudores ou ética. O conhecido Peixoto (Leon Goes) é um verdadeiro puxa-saco do patrão, um sujeito que perdeu completamente a esperança de preservar algum valor moral. Nessa cidade sem dignidade o pobretão Edgard (João Miguel) tenta manter algum orgulho de sua vida honesta, embora isso vá se tornando cada vez mais complicado. Seu grande amor é a jovem vizinha Ritinha (Leandra Leal) que tem muitos problemas familiares e um segredo que não conta a ninguém. Ele quer ter algo pra valer com ela mas uma proposta chega em seu caminho! Aceitará se casar com a filha do Dr. Werneck por puro dinheiro ou ficará com Ritinha, a mulher que ele realmente ama?
Comentários:
Quem conhece a obra de Nelson Rodrigues já sabe de antemão o que irá encontrar. O autor foi um grande expositor do lado mais sórdido e vil do ser humano. Seus personagens refletem bem isso. Nos textos de Rodrigues povoam pessoas que possuem pouco valor moral, que são impulsionadas pelos interesses mais baixos e corrompidos. Os homens são gananciosos, cafajestes e as mulheres sempre possuem algo a esconder (geralmente algum segredo escandaloso envolvendo suas vidas sexuais). Grande cronista captou como poucos o lado mais hipócrita da sociedade. Esse "Bonitinha, Mas Ordinária" é um de seus textos mais conhecidos e já havia virado filme com Lucélia Santos em 1981. Uma das coisas que mais me incomodou nessa nova versão foi a ambientação, o contexto histórico, em que toda a trama foi transportada. Tudo se passa nos dias atuais. Um dos maiores charmes da obra de Nelson Rodrigues era justamente seu clima de nostalgia pois suas estórias se passavam em sua maioria no Rio de Janeiro das décadas de 1950 e 1960. Naquela época os padrões morais eram bem mais rígidos e isso dava mais força ainda aos textos do autor. "Bonitinha, Mas Ordinária" foi escrito em 1961 e o filme deveria mostrar a estória se desenvolvendo naquela época. Quando se transporta tudo para os dias atuais alguns aspectos de suas estórias perdem o sentido. Por exemplo, em "Bonitinha, mas Ordinária" o pai rico de Maria Cecilia (Letícia Colin) fica desesperado para casar a filha pois ela teria perdido sua virgindade em um evento que só se tornará claro no final do filme. Para isso arranja um casamento de fachada com um de seus empregados, o Edgard (Miguel). Hoje em dia isso não faz mais tanto sentido como nos chamados anos dourados. Foi um erro situar o mesmo enredo nos dias atuais. Perdeu sua força e parte de seu sentido original. O filme é simpático, interessante para quem não conhece a obra de Nelson Rodrigues mas o resultado fica bem abaixo do esperado, infelizmente.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bonitinha, Mas Ordinária
Ano de Produção: 2013
País: Brasil
Estúdio: Globo Filmes
Direção: Moacyr Góes
Roteiro: Moacyr Góes
Elenco: Leandra Leal, Gracindo Júnior, João Miguel, Letícia Colin, Leon Goes
Sinopse:
Baseado na obra de Nelson Rodrigues. Em um Rio de Janeiro ensolarado convivem todos os tipos de pessoas sem caráter, à venda, crápulas e mulheres sem valor. Os quatro personagens principais refletem bem isso. Maria Cecilia (Letícia Colin) parece um anjo, uma doce e inocente garota (mas será mesmo?). Seu pai é o inescrupuloso Dr. Werneck (Gracindo Júnior), homem rico mas sem pudores ou ética. O conhecido Peixoto (Leon Goes) é um verdadeiro puxa-saco do patrão, um sujeito que perdeu completamente a esperança de preservar algum valor moral. Nessa cidade sem dignidade o pobretão Edgard (João Miguel) tenta manter algum orgulho de sua vida honesta, embora isso vá se tornando cada vez mais complicado. Seu grande amor é a jovem vizinha Ritinha (Leandra Leal) que tem muitos problemas familiares e um segredo que não conta a ninguém. Ele quer ter algo pra valer com ela mas uma proposta chega em seu caminho! Aceitará se casar com a filha do Dr. Werneck por puro dinheiro ou ficará com Ritinha, a mulher que ele realmente ama?
Comentários:
Quem conhece a obra de Nelson Rodrigues já sabe de antemão o que irá encontrar. O autor foi um grande expositor do lado mais sórdido e vil do ser humano. Seus personagens refletem bem isso. Nos textos de Rodrigues povoam pessoas que possuem pouco valor moral, que são impulsionadas pelos interesses mais baixos e corrompidos. Os homens são gananciosos, cafajestes e as mulheres sempre possuem algo a esconder (geralmente algum segredo escandaloso envolvendo suas vidas sexuais). Grande cronista captou como poucos o lado mais hipócrita da sociedade. Esse "Bonitinha, Mas Ordinária" é um de seus textos mais conhecidos e já havia virado filme com Lucélia Santos em 1981. Uma das coisas que mais me incomodou nessa nova versão foi a ambientação, o contexto histórico, em que toda a trama foi transportada. Tudo se passa nos dias atuais. Um dos maiores charmes da obra de Nelson Rodrigues era justamente seu clima de nostalgia pois suas estórias se passavam em sua maioria no Rio de Janeiro das décadas de 1950 e 1960. Naquela época os padrões morais eram bem mais rígidos e isso dava mais força ainda aos textos do autor. "Bonitinha, Mas Ordinária" foi escrito em 1961 e o filme deveria mostrar a estória se desenvolvendo naquela época. Quando se transporta tudo para os dias atuais alguns aspectos de suas estórias perdem o sentido. Por exemplo, em "Bonitinha, mas Ordinária" o pai rico de Maria Cecilia (Letícia Colin) fica desesperado para casar a filha pois ela teria perdido sua virgindade em um evento que só se tornará claro no final do filme. Para isso arranja um casamento de fachada com um de seus empregados, o Edgard (Miguel). Hoje em dia isso não faz mais tanto sentido como nos chamados anos dourados. Foi um erro situar o mesmo enredo nos dias atuais. Perdeu sua força e parte de seu sentido original. O filme é simpático, interessante para quem não conhece a obra de Nelson Rodrigues mas o resultado fica bem abaixo do esperado, infelizmente.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Ajuste de Contas
Título no Brasil: Ajuste de Contas
Título Original: Grudge Match
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Peter Segal
Roteiro: Tim Kelleher, Rodney Rothman
Elenco: Robert De Niro, Sylvester Stallone, Kim Basinger, Alan Arkin
Sinopse:
Há trinta anos Henry 'Razor' Sharp (Sylvester Stallone) recusou dar uma revanche para o ex-campeão de boxe Billy 'The Kid' McDonnen (Robert De Niro). Por isso sempre pairou no ar a dúvida sobre quem realmente seria o melhor boxeador, o verdadeiro campeão. O que parecia estar encerrado pelo tempo volta à tona após um jovem agente acreditar na volta da dupla para uma última e decisiva luta, para encerrar de uma vez por todas a rivalidade entre eles. Um verdadeiro ajuste de contas.
Comentários:
Não precisa ir muito longe para entender a realização desse filme. Robert De Niro se consagrou com o clássico "Touro Indomável", onde interpretava com raro brilhantismo um lutador de boxe decadente. Sylvester Stallone também chegou ao pico do sucesso e da fama dando vida ao boxeador Rocky Balboa em uma série de filmes muito bem sucedidos na bilheteria. Assim não é complicado entender porque ambos estão aqui juntos nessa produção que passa longe de pretender ser levada muito à sério. Na verdade tudo parece ser antes de mais nada um revival bem humorado de personagens que fizeram a carreira desses dois atores em um passado distante. Ícones do cinema americano nas décadas de 70 e 80, Stallone e De Niro parecem agora brincar com seu passado, com sua carreira. O roteiro tem muitas referências aos personagens de ambos nos filmes citados. De certa forma é como se quisessem provar ao seu público que podem perfeitamente fazer humor com suas idades e seus passados, tudo feito de forma bem inofensiva e despretensiosa. Certamente os cinéfilos vão curtir bastante a proposta desse "Grudge Match" mas fora isso não há muito o que se celebrar. Certamente é um roteiro bem humorado, onde os astros parecem se divertir como nunca. Quem gosta da dupla central certamente gostará de vê-los juntos na tela. Não há nada de errado nisso. Sempre foram muito carismáticos e continuam assim, mesmo com o passar dos anos. Como puro cinema porém o filme é, devemos admitir, bem fraco. O enredo tem muitos clichês e a trama, que tenta ser uma homenagem ao passado de Bob e Sly, acaba derrapando na própria armadilha, pois não inova em nada, caindo no lugar comum. Vale como diversão para cinéfilos e fãs mas para o público em geral realmente não há nada de muito relevante a se esperar.
Pablo Aluísio.
Título Original: Grudge Match
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Peter Segal
Roteiro: Tim Kelleher, Rodney Rothman
Elenco: Robert De Niro, Sylvester Stallone, Kim Basinger, Alan Arkin
Sinopse:
Há trinta anos Henry 'Razor' Sharp (Sylvester Stallone) recusou dar uma revanche para o ex-campeão de boxe Billy 'The Kid' McDonnen (Robert De Niro). Por isso sempre pairou no ar a dúvida sobre quem realmente seria o melhor boxeador, o verdadeiro campeão. O que parecia estar encerrado pelo tempo volta à tona após um jovem agente acreditar na volta da dupla para uma última e decisiva luta, para encerrar de uma vez por todas a rivalidade entre eles. Um verdadeiro ajuste de contas.
Comentários:
Não precisa ir muito longe para entender a realização desse filme. Robert De Niro se consagrou com o clássico "Touro Indomável", onde interpretava com raro brilhantismo um lutador de boxe decadente. Sylvester Stallone também chegou ao pico do sucesso e da fama dando vida ao boxeador Rocky Balboa em uma série de filmes muito bem sucedidos na bilheteria. Assim não é complicado entender porque ambos estão aqui juntos nessa produção que passa longe de pretender ser levada muito à sério. Na verdade tudo parece ser antes de mais nada um revival bem humorado de personagens que fizeram a carreira desses dois atores em um passado distante. Ícones do cinema americano nas décadas de 70 e 80, Stallone e De Niro parecem agora brincar com seu passado, com sua carreira. O roteiro tem muitas referências aos personagens de ambos nos filmes citados. De certa forma é como se quisessem provar ao seu público que podem perfeitamente fazer humor com suas idades e seus passados, tudo feito de forma bem inofensiva e despretensiosa. Certamente os cinéfilos vão curtir bastante a proposta desse "Grudge Match" mas fora isso não há muito o que se celebrar. Certamente é um roteiro bem humorado, onde os astros parecem se divertir como nunca. Quem gosta da dupla central certamente gostará de vê-los juntos na tela. Não há nada de errado nisso. Sempre foram muito carismáticos e continuam assim, mesmo com o passar dos anos. Como puro cinema porém o filme é, devemos admitir, bem fraco. O enredo tem muitos clichês e a trama, que tenta ser uma homenagem ao passado de Bob e Sly, acaba derrapando na própria armadilha, pois não inova em nada, caindo no lugar comum. Vale como diversão para cinéfilos e fãs mas para o público em geral realmente não há nada de muito relevante a se esperar.
Pablo Aluísio.
Minority Report - A Nova Lei
Título no Brasil: Minority Report - A Nova Lei
Título Original: Minority Report
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox, DreamWorks SKG
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Scott Frank, baseado na obra de Philip K. Dick
Elenco: Tom Cruise, Max von Sydow, Steve Harris, Neal McDonough, Colin Farrell
Sinopse:
2054. Em uma sociedade futurista e altamente tecnológica a humanidade consegue finalmente erradicar o crime nas ruas. Isso porque um novo sistema extremamente avançado consegue prever os atos criminosos antes que eles venham a acontecer de fato. John Anderton (Tom Cruise) é um policial que trabalha nessa nova realidade. Sua conduta é impecável mas ele é surpreendido ao ser apontado por esse mesmo sistema como o autor de um futuro assassinato. Agora ele terá que provar, de uma forma ou outra, sua inocência dentro dessa complicada rede de interesses e acusações.
Comentários:
Tive oportunidade de assistir no cinema e gostei do resultado, dos efeitos especiais e da trama. O filme também apresenta uma ótima direção de arte, efeitos especiais de bom gosto e extremamente bem inseridos na trama e um enredo muito bem bolado formam o quadro desse mais do que interessante filme de Steven Spielberg. Novamente temos um belo filme baseado na obra do autor Philip K. Dick (para quem não se lembra o mesmo autor do conto que anos depois daria origem a um clássico do cinema, "Blade Runner"). Pois bem, como sempre acontece com os temas de Dick aqui também temos um enredo muito original, sui generis, e extremamente bem desenvolvido. Uma das coisas que mais me chamou a atenção na época - e me deixou com uma certa sensação de estranheza - foi essa força policial que agia antes que os crimes fossem cometidos. Ideia original não é mesmo? Com isso surge um mundo sem crimes, mas será que aquele universo é realmente isento de problemas e falhas? A dobradinha Tom Cruise e Steven Spielberg novamente funciona muito bem nessa produção que consegue aliar diversão e ação com conceitos visionários e inovadores.
Pablo Aluísio.
Título Original: Minority Report
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox, DreamWorks SKG
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Scott Frank, baseado na obra de Philip K. Dick
Elenco: Tom Cruise, Max von Sydow, Steve Harris, Neal McDonough, Colin Farrell
Sinopse:
2054. Em uma sociedade futurista e altamente tecnológica a humanidade consegue finalmente erradicar o crime nas ruas. Isso porque um novo sistema extremamente avançado consegue prever os atos criminosos antes que eles venham a acontecer de fato. John Anderton (Tom Cruise) é um policial que trabalha nessa nova realidade. Sua conduta é impecável mas ele é surpreendido ao ser apontado por esse mesmo sistema como o autor de um futuro assassinato. Agora ele terá que provar, de uma forma ou outra, sua inocência dentro dessa complicada rede de interesses e acusações.
Comentários:
Tive oportunidade de assistir no cinema e gostei do resultado, dos efeitos especiais e da trama. O filme também apresenta uma ótima direção de arte, efeitos especiais de bom gosto e extremamente bem inseridos na trama e um enredo muito bem bolado formam o quadro desse mais do que interessante filme de Steven Spielberg. Novamente temos um belo filme baseado na obra do autor Philip K. Dick (para quem não se lembra o mesmo autor do conto que anos depois daria origem a um clássico do cinema, "Blade Runner"). Pois bem, como sempre acontece com os temas de Dick aqui também temos um enredo muito original, sui generis, e extremamente bem desenvolvido. Uma das coisas que mais me chamou a atenção na época - e me deixou com uma certa sensação de estranheza - foi essa força policial que agia antes que os crimes fossem cometidos. Ideia original não é mesmo? Com isso surge um mundo sem crimes, mas será que aquele universo é realmente isento de problemas e falhas? A dobradinha Tom Cruise e Steven Spielberg novamente funciona muito bem nessa produção que consegue aliar diversão e ação com conceitos visionários e inovadores.
Pablo Aluísio.
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