segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Assassinos de Elite

Título no Brasil: Assassinos de Elite 
Título Original: The Killer Elite
Ano de Produção: 1975
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Sam Peckinpah
Roteiro: Marc Norman e Stirling Silliphant, baseados no livro "Monkey in the Middle" de Robert Rostand
Elenco: James Caan, Robert Duvall, Arthur Hill

Sinopse: 
Mike Locken (James Caan) e George Hansen (Robert Duvall) são assassinos profissionais. Eles prestam "serviços" para uma organização clandestina que faz o trabalho sujo para a CIA quando essa não pode agir dentro da legalidade. Obviamente que são profissionais frios e calculistas, que eliminam seus alvos sem qualquer tipo de remorso ou envolvimento. Nada pessoal. As coisas porém fogem do controle quando Mike descobre que ele próprio virou o alvo de seu colega Hansen! Agora ele terá que se manter vivo de todas as formas enquanto começa a também caçar seu algoz! Dois assassinos de elite que estão prontos para se enfrentarem nesse verdadeiro jogo de vida ou morte!

Comentários:
Um filme de Sam Peckinpah bem controverso. Assim podemos definir essa fita de ação dos anos 70, "Assassinos de Elite". Na época o prestígio do diretor conseguiu trazer para o filme dois atores que estavam na crista da onda, James Caan e Robert Duvall. Peckinpah queria fazer uma película que se tornasse a definitiva sobre assassinos profissionais mas com problemas pessoais (ele estava lutando contra um pesado vício em drogas) as coisas não saíram tão bem. Na verdade notamos uma clara hesitação na direção, resultando em um filme confuso, longo demais e que nunca se decide em ser uma produção de pura ação ou algo a mais. Para muitos críticos há excessos de diálogos, alguns que nada acrescentam em uma obra que tinha a proposta de ser rápida e eficaz. Também tive a nítida sensação de que Sam Peckinpah perdeu o controle sobre o corte final da edição definitiva. A edição não é bem realizada e a trama apresenta furos de lógica. Mesmo com esses problemas pontuais o filme consegue superar tudo, apostando num ótimo entrosamento do elenco e em sequências bem realizadas de violência estilizada - a marca registrada do diretor. Definitivamente não é dos melhores trabalhos de Peckinpah mas vale como registro de um dos momentos mais complicados de sua vida, mostrando que mesmo quando estava no fundo do poço ainda conseguia realizar bom cinema.

Pablo Aluísio.

2 comentários: