Hoje em dia os jovens nem sabem mais o que foi a União Soviética mas na década de 60 essa união de repúblicas do leste europeu e Ásia sob o domínio de Moscou representou a mais séria ameaça ao poderio norte-americano. Ambas as nações detinham grandes arsenais nucleares e o mundo vivia sob uma tensão inacreditável de viver um conflito armado de proporções épicas. Esqueça o louco da Coréia do Norte, naquela época o desastre de uma guerra nuclear era algo palpável e real e não delírios de um jovem inexperiente tentando se firmar para o mundo e seu próprio exército. Dentre todas as crises que viveram a mais séria delas foi justamente a chamada “crise dos mísseis de Cuba”. Durante o governo do presidente John Kennedy (1917 - 1963) o premie soviético Nikita Khrushchev (1894 - 1971) teve uma idéia infeliz. Levar mísseis nucleares intercontinentais para serem instalados em Cuba, já sob o regime ditadorial comunista de Fidel Castro. A proposta era manter um arsenal nuclear bem no quintal dos Estados Unidos, uma ameaça que o governo americano simplesmente não aceitaria.
É justamente sobre os 13 dias que duraram essa queda de braço entre Estados Unidos e União Soviética que o filme trata. A marinha americana fez um bloqueio naval a Cuba, com ordens de impedir que navios soviéticos desembarcassem na ilha de Fidel Castro armamentos e mísseis nucleares. A possibilidade de um confronto direto entre as duas superpotências nucleares colocou o mundo diante da possibilidade de uma guerra nuclear. Kennedy, considerado um inexperiente e fraco líder por Khrushchev, não admitia a possibilidade de instalação de armas nucleares soviéticas tão próximas aos Estados Unidos. Particularmente aprecio bastante esse filme, pela forma inteligente que o roteiro desenvolve toda a situação. Em um elenco excepcionalmente bom eu destaco a atuação de Kevin Costner. O ator é muito adequado e sempre se sai muito bem nesses dramas históricos (vide sua atuação em “JFK a Pergunta Que Não quer Calar” de Oliver Stone). O diretor Roger Donaldson também encontrou um tom muito bom para o filme em si, sem cair na armadilha fácil do ufanismo. Retrata um fato histórico com isenção e neutralidade, o que é de se admirar. Enfim, um grande trabalho de resgate de um dos momentos mais tensos da história mundial. Para quem gosta de política internacional e seus desdobramento o filme se torna essencial.
Os Treze Dias Que Abalaram o Mundo (Thirteen Days, Estados Unidos, 2000) Direção: Roger Donaldson / Roteiro: : David Self / Elenco: Kevin Costner, Bruce Greenwood, Steven Culp, Dylan Baker, Michael Fairman / Sinopse: O filme retrata passo a passo os acontecimentos da chamada “Crise dos Mísseis de Cuba” quando a União Soviético tentou instalar uma base de armamentos nucleares a poucos quilômetros dos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Entrega Mortal
A primeira coisa que chama a atenção do fã de filmes de ação ao se deparar com essa nova produção é a presença dos astros Steve Austin e Dolph Lundgren no elenco. De fato eles ainda mantém a chama acessa dos filmes de pancadaria da década de 80. A boa notícia é que esse “Entrega Mortal” é realmente uma boa película, valorizada por um roteiro até simples mas muito eficiente. Na trama conhecemos Tommy (Steve Austin), capanga de um chefe mafioso local. Sua função é fazer as cobranças daqueles que não pagam suas dividas ao seu grupo. Logo no começo do filme temos uma idéia dos métodos de Tommy, ao usar uma pista de boliche como, digamos, “argumento” para que um devedor contumaz pague o que deve. Depois de mais um dia duro de trabalho ele recebe uma nova missão: levar uma “encomenda” para outro chefão violento, conhecido como “Alemão” (Dolph Lundgren). Se trata de uma pequena agenda feita de couro que ao que parece é muito valiosa, uma vez que se torna o objeto de desejo de várias gangues rivais que farão de tudo para colocar as mãos no tal objeto.
A partir desse ponto “Entrega Mortal” faz jus aos anseios dos fãs dos filmes de ação. Há muitas lutas, tiroteios, perseguições de carros, enfrentamentos homem a homem e uso de armamento pesado (e quando digo pesado é pesado mesmo, para se ter uma idéia em uma das cenas uma metralhadora antiaérea que normalmente é usada para derrubar helicópteros é utilizada na tentativa de deter Steve Austin, preso em um pequeno armazém). O personagem de Dolph Lundgren é outro atrativo do filme. Ele sofre de uma doença rara (que se tornará vital na conclusão do enredo) mas ao mesmo tempo não deixa a truculência de lado. Numa de suas melhores cenas ele ensina como fazer uma boa vitamina, bem nutritiva, enquanto um assassino enviado para lhe matar morre lentamente à sua frente. Humor negro mas bem divertido. Mesmo Dolph Lundgren estando bem em cena o filme pertence mesmo a Steve Austin. Ele faz um tipo durão, que mesmo assim ama sua mulher e quer uma vida mais sossegada. Austin consegue equilibrar bem o lado mais brucutu de seu personagem com o seu lado mais sentimental e amoroso com sua esposa. No saldo final “Entrega Mortal” é bastante satisfatório. Mesmo com a idade chegando os dois atores mostram que ainda estão em forma. Vale a pena conferir.
Entrega Mortal (The Package, Estados Unidos, 2013) Direção: Jesse V. Johnson / Roteiro: Derek Kolstad / Elenco: Steve Austin, Dolph Lundgren, Eric Keenleyside / Sinopse: Tommy (Steve Austin) é um capanga da máfia que é designado para levar até Alemão (Dolph Lundgren) uma pequena encomenda. O que parecia ser apenas mais um serviço de rotina se torna um inferno quando ele passa a ser perseguido por grupos fortemente armados que querem colocar as mãos no tal "pacote". Agora ele terá que lutar para sobreviver.
Pablo Aluísio.
A partir desse ponto “Entrega Mortal” faz jus aos anseios dos fãs dos filmes de ação. Há muitas lutas, tiroteios, perseguições de carros, enfrentamentos homem a homem e uso de armamento pesado (e quando digo pesado é pesado mesmo, para se ter uma idéia em uma das cenas uma metralhadora antiaérea que normalmente é usada para derrubar helicópteros é utilizada na tentativa de deter Steve Austin, preso em um pequeno armazém). O personagem de Dolph Lundgren é outro atrativo do filme. Ele sofre de uma doença rara (que se tornará vital na conclusão do enredo) mas ao mesmo tempo não deixa a truculência de lado. Numa de suas melhores cenas ele ensina como fazer uma boa vitamina, bem nutritiva, enquanto um assassino enviado para lhe matar morre lentamente à sua frente. Humor negro mas bem divertido. Mesmo Dolph Lundgren estando bem em cena o filme pertence mesmo a Steve Austin. Ele faz um tipo durão, que mesmo assim ama sua mulher e quer uma vida mais sossegada. Austin consegue equilibrar bem o lado mais brucutu de seu personagem com o seu lado mais sentimental e amoroso com sua esposa. No saldo final “Entrega Mortal” é bastante satisfatório. Mesmo com a idade chegando os dois atores mostram que ainda estão em forma. Vale a pena conferir.
Entrega Mortal (The Package, Estados Unidos, 2013) Direção: Jesse V. Johnson / Roteiro: Derek Kolstad / Elenco: Steve Austin, Dolph Lundgren, Eric Keenleyside / Sinopse: Tommy (Steve Austin) é um capanga da máfia que é designado para levar até Alemão (Dolph Lundgren) uma pequena encomenda. O que parecia ser apenas mais um serviço de rotina se torna um inferno quando ele passa a ser perseguido por grupos fortemente armados que querem colocar as mãos no tal "pacote". Agora ele terá que lutar para sobreviver.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 7 de maio de 2013
B-17: A Fortaleza
Durante a Segunda Guerra Mundial um grupo de aviadores pertencentes a um esquadrão de bombardeiros B-17 da força aérea norte-americana realiza uma série de missões de ataque sob os céus da Itália de Mussolini. Agora terão que executar a mais complicada e perigosa de todas as missões: bombardear Roma, a cidade eterna. Para quem anda com saudades dos filmes de guerra eis aqui uma opção até bastante razoável. Lançado diretamente no mercado de vídeo essa produção modesta até que não faz feio. Com uso de efeitos digitais em praticamente tudo (cenários, aviões, batalhas aéreas), “B-17: A Fortaleza” é um entretenimento que cumpre bem sua função.
O elenco é formado basicamente por atores desconhecidos mas no geral eles certamente não comprometem. O roteiro é baseado em fatos reais e os personagens até que são razoavelmente bem desenvolvidos, com todos aqueles tipos que já conhecemos de vários outros filmes sobre esse conflito: há o piloto veterano, querido pela tripulação, o sargento espertalhão sempre querendo aplicar pequenos golpes (a ponto de tentar até mesmo roubar whisky dos oficiais) e por fim um tenente inexperiente, recém saído da academia, que se vê de repente em uma situação limite no qual será testado ao máximo. Como já foi dito o filme se apóia quase que totalmente em efeitos digitais. Particularmente não teria o que criticar nesse aspecto, as cenas de batalhas nos céus italianos são bem recriadas, os bombardeios B-17 e os caças alemães também não decepcionam. No saldo geral é um passatempo mediano que obviamente não pode ser comparado aos grandes filmes sobre o tema, como por exemplo, “Memphis Belle – A Fortaleza Voadora”, mas que no fundo não deixa qualquer sensação de tempo perdido para quem se aventurar a assisti-lo.
B-17: A Fortaleza (Fortress, Estados Unidos, 2012) Direção: Mike Phillips / Roteiro: Adam Klein / Elenco: Bug Hall, Donnie Jeffcoat, Sean McGowan / Sinopse: Grupo de bombardeiros B-17 recebe a missão de atacar Roma, na Itália, durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Com a cidade fortemente armada os aviões terão que sobreviver ao pesado ataque anti-aéreo, além de enfrentar os caças alemães. Em jogo os rumos da guerra na Europa ocupada.
Pablo Aluísio.
O elenco é formado basicamente por atores desconhecidos mas no geral eles certamente não comprometem. O roteiro é baseado em fatos reais e os personagens até que são razoavelmente bem desenvolvidos, com todos aqueles tipos que já conhecemos de vários outros filmes sobre esse conflito: há o piloto veterano, querido pela tripulação, o sargento espertalhão sempre querendo aplicar pequenos golpes (a ponto de tentar até mesmo roubar whisky dos oficiais) e por fim um tenente inexperiente, recém saído da academia, que se vê de repente em uma situação limite no qual será testado ao máximo. Como já foi dito o filme se apóia quase que totalmente em efeitos digitais. Particularmente não teria o que criticar nesse aspecto, as cenas de batalhas nos céus italianos são bem recriadas, os bombardeios B-17 e os caças alemães também não decepcionam. No saldo geral é um passatempo mediano que obviamente não pode ser comparado aos grandes filmes sobre o tema, como por exemplo, “Memphis Belle – A Fortaleza Voadora”, mas que no fundo não deixa qualquer sensação de tempo perdido para quem se aventurar a assisti-lo.
B-17: A Fortaleza (Fortress, Estados Unidos, 2012) Direção: Mike Phillips / Roteiro: Adam Klein / Elenco: Bug Hall, Donnie Jeffcoat, Sean McGowan / Sinopse: Grupo de bombardeiros B-17 recebe a missão de atacar Roma, na Itália, durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Com a cidade fortemente armada os aviões terão que sobreviver ao pesado ataque anti-aéreo, além de enfrentar os caças alemães. Em jogo os rumos da guerra na Europa ocupada.
Pablo Aluísio.
As Mil Palavras
Eddie Murphy foi um dos mais populares astros do cinema na década de 80. Após anos de sucesso sua carreira foi entrando lentamente em declínio. Alguns fracassos, outras produções mal recebidas pela crítica e alguns projetos indo parar diretamente no mercado de DVD, acabaram nublando completamente a estrela do ator. Agora ele tenta novamente voltar aos bons tempos com esse novo filme nos estúdios Dreamworks. O enredo é surreal: Jack McCall (Eddie Murphy) é um editor de livros ganancioso, convencido e falastrão que ao tentar comprar o livro de um líder espiritual da nova era se vê envolvido numa situação completamente fora do comum. Uma árvore surge do nada em seu quintal. A cada palavra dita por ele uma folha cai. A partir do momento em que não existirem mais folhas na árvore ele morrerá! Assim ele fará de tudo para não falar mais nada pois caso contrário sofrerá as conseqüências. Soa estranho para você? Claro que sim. Não é o tipo de argumento que se vê por aí toda hora. Na verdade nem há muitas explicações para o que acontece, a situação apenas surge em cena, sem chances de racionalizar bem sobre isso. O espectador tem que aceitar ou não curtirá o resto do filme.
Por baixo desse enredo de realismo fantástico o roteiro tenta passar uma lição de perdão, superação de velhos problemas pessoais do passado e o mais importante de tudo: a valorização da família e dos aspectos mais íntimos da vida de cada pessoa. Funciona? Apenas em termos. O filme tem noventa minutos, na primeira hora encontramos pela frente uma comédia no mais estrito sentido da palavra. O personagem de Eddie Murphy tenta tocar a vida em frente completamente mudo, calado, sem dizer uma palavra. Claro que isso vai gerar uma série de situações cômicas. O problema é que o roteiro se torna refém de uma piada só! Aos poucos as caretas e olhos esbugalhados de Eddie Murphy vão perdendo a graça, caindo no tédio absoluto. Finalmente nos 30 minutos finais o enredo dá uma guinada, deixa a comédia de lado e vira um dramalhão, com todos aqueles velhos valores familiares enchendo a tela. Fica chato a partir desse ponto. Melhor era tentar arriscar o humor até o fim. De uma forma ou outra não será com esse tipo de filme que Eddie Murphy voltará aos seus bons e velhos tempos.
As Mil Palavras (A Thousand Words, Estados Unidos, 2012) Direção: Brian Robbins / Roteiro: Steve Koren / Elenco: Eddie Murphy, Kerry Washington, Clark Duke / Sinopse: Ambicioso editor tem sua vida atrelada a existência de uma árvore. Quanto mais ele fala, mais folhas caem da planta. A partir do momento em que não existirem mais folhas ele morrerá! Diante disso tentará levar sua vida completamente mudo, sem dizer nada, o que dará origem a várias confusões em seu trabalho e em sua vida pessoal.
Pablo Aluísio.
Por baixo desse enredo de realismo fantástico o roteiro tenta passar uma lição de perdão, superação de velhos problemas pessoais do passado e o mais importante de tudo: a valorização da família e dos aspectos mais íntimos da vida de cada pessoa. Funciona? Apenas em termos. O filme tem noventa minutos, na primeira hora encontramos pela frente uma comédia no mais estrito sentido da palavra. O personagem de Eddie Murphy tenta tocar a vida em frente completamente mudo, calado, sem dizer uma palavra. Claro que isso vai gerar uma série de situações cômicas. O problema é que o roteiro se torna refém de uma piada só! Aos poucos as caretas e olhos esbugalhados de Eddie Murphy vão perdendo a graça, caindo no tédio absoluto. Finalmente nos 30 minutos finais o enredo dá uma guinada, deixa a comédia de lado e vira um dramalhão, com todos aqueles velhos valores familiares enchendo a tela. Fica chato a partir desse ponto. Melhor era tentar arriscar o humor até o fim. De uma forma ou outra não será com esse tipo de filme que Eddie Murphy voltará aos seus bons e velhos tempos.
As Mil Palavras (A Thousand Words, Estados Unidos, 2012) Direção: Brian Robbins / Roteiro: Steve Koren / Elenco: Eddie Murphy, Kerry Washington, Clark Duke / Sinopse: Ambicioso editor tem sua vida atrelada a existência de uma árvore. Quanto mais ele fala, mais folhas caem da planta. A partir do momento em que não existirem mais folhas ele morrerá! Diante disso tentará levar sua vida completamente mudo, sem dizer nada, o que dará origem a várias confusões em seu trabalho e em sua vida pessoal.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Códigos de Defesa
Emerson (John Cusack) é um assassino profissional a serviço da agência de inteligência do governo americano, CIA. Ele executa seus serviços, que são passados através de códigos cifrados, de forma impecável, sem deixar rastros. Em um dessas execuções porém uma adolescente acaba testemunhando tudo. Segundo o próprio protocolo de sua agência não é aceitável deixar testemunhas vivas dos assassinatos cometidos. No momento em que vai executar a jovem ele acaba tendo uma séria crise de consciência e não consegue apertar o gatilho. Percebendo seu estado, seu colega, também agente da CIA, executa sumariamente a garota. Esse trágico acontecimento, tratado entre os agentes como um mero dano colateral, acaba abalando tanto Emerson que ele é imediatamente afastado dos serviços de campo. Após a avaliação de uma psicóloga ele é enviado para a Inglaterra, para trabalhar em uma base americana desativada que na realidade funciona como uma estação de comunicação de mensagens cifradas. O trabalho se mostra inicialmente tedioso e burocrático até o momento em que um grupo de terroristas resolve invadir o local.
“Códigos de Defesa” é mais uma tentativa de Hollywood em reabilitar o gênero de filmes sobre espiões. Há um roteiro complexo, que não revela o que está por trás de todos os acontecimentos, numa clara tentativa de mostrar mais conteúdo do que na realidade tem. Na verdade tudo se resume na situação de tensão que se arma após o grupo terrorista invadir a estação de comunicação da CIA onde Emerson (Cusack) trabalha. Ele não sabe exatamente quem são aquelas pessoas e nem o que desejam. Ao seu lado uma jovem civil (entenda-se não pertencente aos quadros da CIA) também tenta sobreviver ao jogo de gato e rato que se instala. O filme vai soar um pouco claustrofóbico para certas pessoas pois toda a ação se passa dentro da velha base americana desativada travestida de centro de operações secretos da CIA. John Cusack repete de certa forma velhos personagens de sua filmografia, a do assassino sem alma que de repente se vê em crise existencial. Ao seu lado a bonita atriz Malin Akerman (de “Watchmen” e “Vestida Para Casar”) tenta trazer alguma credibilidade ao seu papel. Achei o filme particularmente frio e sem muita emoção. Também é muito breve, com menos de 90 minutos de duração. Não vai agradar a todos os públicos, pois é no final das contas um filme apenas mediano.
Códigos de Defesa (The Numbers Station, Estados Unidos, 2013) Direção: Kasper Barfoed / Roteiro: F. Scott Frazier / Elenco: John Cusack, Malin Akerman, Hannah Murray / Sinopse: Uma estação de comunicação da CIA na Inglaterra é invadida por um grupo terrorista. Para defender o local um agente da agência e uma especialista em códigos secretos se unem para preservar o sigilo das informações do local.
Pablo Aluísio.
“Códigos de Defesa” é mais uma tentativa de Hollywood em reabilitar o gênero de filmes sobre espiões. Há um roteiro complexo, que não revela o que está por trás de todos os acontecimentos, numa clara tentativa de mostrar mais conteúdo do que na realidade tem. Na verdade tudo se resume na situação de tensão que se arma após o grupo terrorista invadir a estação de comunicação da CIA onde Emerson (Cusack) trabalha. Ele não sabe exatamente quem são aquelas pessoas e nem o que desejam. Ao seu lado uma jovem civil (entenda-se não pertencente aos quadros da CIA) também tenta sobreviver ao jogo de gato e rato que se instala. O filme vai soar um pouco claustrofóbico para certas pessoas pois toda a ação se passa dentro da velha base americana desativada travestida de centro de operações secretos da CIA. John Cusack repete de certa forma velhos personagens de sua filmografia, a do assassino sem alma que de repente se vê em crise existencial. Ao seu lado a bonita atriz Malin Akerman (de “Watchmen” e “Vestida Para Casar”) tenta trazer alguma credibilidade ao seu papel. Achei o filme particularmente frio e sem muita emoção. Também é muito breve, com menos de 90 minutos de duração. Não vai agradar a todos os públicos, pois é no final das contas um filme apenas mediano.
Códigos de Defesa (The Numbers Station, Estados Unidos, 2013) Direção: Kasper Barfoed / Roteiro: F. Scott Frazier / Elenco: John Cusack, Malin Akerman, Hannah Murray / Sinopse: Uma estação de comunicação da CIA na Inglaterra é invadida por um grupo terrorista. Para defender o local um agente da agência e uma especialista em códigos secretos se unem para preservar o sigilo das informações do local.
Pablo Aluísio.
Footloose
É um, digamos assim, clássico do cinema musical da década de 80. O enredo é simpático e o filme até hoje tem seus admiradores, a ponto inclusive de se produzir um remake recente (horrendo, por sinal). A estória foi levemente baseada em um fato real ocorrido numa cidadezinha do meio oeste americano. Após a morte de jovens numa noite de bebedeiras e farras o pastor local conseguiu convencer a comunidade a adotar uma atitude radical: proibir toda e qualquer festa com música entre jovens. Embora fosse obviamente um ato sem a menor base jurídica (basicamente uma afronta aos direitos individuais da juventude local) o fato é que a cidade comprou a idéia e assim a música, a dança e as festas públicas foram definitivamente banidas do local.
Footloose começa justamente quando um jovem de Detroit chega para morar na cidadezinha. Farrista, bom dançarino, ele logo fica espantado com a proibição e começa um movimento dentro da comunidade para a organização de uma grande festa, um baile de formatura. Bom, já deu para perceber que o roteiro abre muito espaço para música – e a trilha sonora se aproveita bem disso numa bela seleção de sucessos que estouraram nas rádios FMs em todo o mundo (inclusive no Brasil onde várias canções entraram nas principais paradas, marcando época para dizer a verdade). Footloose se tornou o primeiro grande sucesso da carreira do ator Kevin Bacon. Na época ele era apenas um notório desconhecido mas depois desse musical abriu seu próprio caminho dentro da indústria do cinema, estrelando ou participando como coadjuvante de grandes filmes e sucessos de bilheteria. Assim fica a dica de “Footloose” que ao lado de “Dirty Dancing” e “Flashdance” foi um dos maiores símbolos do cinema dançante da década de 80.
Footloose – Ritmo Louco (Footloose, Estados Unidos, 1984) Direção: Herbert Ross / Roteiro: Dean Pitchford / Elenco: Kevin Bacon, Lori Singer, John Lithgow / Sinopse: Jovem recém chegado numa pequena cidade tenta colocar abaixo uma proibição do pastor da comunidade que impede a realização de festas e danças entre jovens.
Pablo Aluísio.
Footloose começa justamente quando um jovem de Detroit chega para morar na cidadezinha. Farrista, bom dançarino, ele logo fica espantado com a proibição e começa um movimento dentro da comunidade para a organização de uma grande festa, um baile de formatura. Bom, já deu para perceber que o roteiro abre muito espaço para música – e a trilha sonora se aproveita bem disso numa bela seleção de sucessos que estouraram nas rádios FMs em todo o mundo (inclusive no Brasil onde várias canções entraram nas principais paradas, marcando época para dizer a verdade). Footloose se tornou o primeiro grande sucesso da carreira do ator Kevin Bacon. Na época ele era apenas um notório desconhecido mas depois desse musical abriu seu próprio caminho dentro da indústria do cinema, estrelando ou participando como coadjuvante de grandes filmes e sucessos de bilheteria. Assim fica a dica de “Footloose” que ao lado de “Dirty Dancing” e “Flashdance” foi um dos maiores símbolos do cinema dançante da década de 80.
Footloose – Ritmo Louco (Footloose, Estados Unidos, 1984) Direção: Herbert Ross / Roteiro: Dean Pitchford / Elenco: Kevin Bacon, Lori Singer, John Lithgow / Sinopse: Jovem recém chegado numa pequena cidade tenta colocar abaixo uma proibição do pastor da comunidade que impede a realização de festas e danças entre jovens.
Pablo Aluísio.
domingo, 5 de maio de 2013
Phil Spector
Phil Spector foi um dos mais influentes e bem sucedidos produtores musicais da história. Trabalhou ao lado de grandes nomes da indústria fonográfica. Infelizmente o tempo passou e ele que era idolatrado pelos grandes superstars foi caindo em um constrangedor ostracismo. Ao invés de ser apenas o grande criador de sucessos acabou se tornando também um sujeito recluso, solitário, amargo, armado até os dentes e o pior de tudo, extremamente perigoso. Em 2003 uma jovem aspirante à atriz foi encontrada em sua casa com um tiro na boca. Spector alegava que a garota simplesmente se suicidou em uma das salas de seu casarão, que mais lembrava um castelo medieval. Já a polícia e a promotoria de Los Angeles pensavam diferente. Segundo as investigações Phil Spector simplesmente havia assassinado Lana Clarkson, ao que tudo indica, quando estava completamente embriagado ou drogado, não se sabe ao certo. O produtor tinha histórico de violência contra mulheres e segundo os investigadores ele simplesmente matou aquela jovem moça em sua casa, provavelmente confiante que sua fama e riqueza jamais o levariam para a prisão.
Esse excelente filme “Phil Spector” conta esse trágico episódio da vida desse famoso nome do mercado fonográfico. Para interpretar o personagem principal a HBO, produtora do filme, trouxe o consagrado Al Pacino. Sábia decisão. Pacino literalmente incorpora Spector, recria seus maneirismos, sua postura, suas frases incoerentes e seu pensamento confuso. Ver Pacino desfilando na tela com todo seu grande talento é algo recompensador. Ao seu lado a não menos brilhante Helen Mirren interpreta a advogada que no tribunal tenta livrar seu cliente da prisão. No começo ela de fato não acredita na inocência de Spector. Levada a crer em sua culpabilidade por causa do circo da mídia que se arma, aos poucos vai mudando de opinião sobre o que teria ocorrido de fato. Evidências forenses pareciam corroborar a tese defendida por Spector, a de que realmente não teria matado a jovem em sua casa. “Phil Spector” centra fogo no julgamento do produtor, o que torna o filme particularmente recomendado para estudantes e profissionais de direito mas funciona muito bem também para fãs de música e admiradores do trabalho do ator Al Pacino. Ele aliás está simplesmente magnífico na pele do transloucado Spector, com sua coleção de perucas exóticas e chamativas. Assim está mais do que recomendado essa ótima produção da HBO. Imperdível é uma boa definição para o filme. Não deixe de assistir.
Phil Spector (Phil Spector, Estados Unidos, 2013) Direção: David Mamet / Roteiro: David Mamet / Elenco: Al Pacino, Helen Mirren, Jeffrey Tambor / Sinopse: Em 2003 uma jovem garota é morta dentro da casa do famoso produtor Phil Spector (Al Pacino). Alegando inocência ele é levado a julgamento por homicídio.
Pablo Aluísio.
Esse excelente filme “Phil Spector” conta esse trágico episódio da vida desse famoso nome do mercado fonográfico. Para interpretar o personagem principal a HBO, produtora do filme, trouxe o consagrado Al Pacino. Sábia decisão. Pacino literalmente incorpora Spector, recria seus maneirismos, sua postura, suas frases incoerentes e seu pensamento confuso. Ver Pacino desfilando na tela com todo seu grande talento é algo recompensador. Ao seu lado a não menos brilhante Helen Mirren interpreta a advogada que no tribunal tenta livrar seu cliente da prisão. No começo ela de fato não acredita na inocência de Spector. Levada a crer em sua culpabilidade por causa do circo da mídia que se arma, aos poucos vai mudando de opinião sobre o que teria ocorrido de fato. Evidências forenses pareciam corroborar a tese defendida por Spector, a de que realmente não teria matado a jovem em sua casa. “Phil Spector” centra fogo no julgamento do produtor, o que torna o filme particularmente recomendado para estudantes e profissionais de direito mas funciona muito bem também para fãs de música e admiradores do trabalho do ator Al Pacino. Ele aliás está simplesmente magnífico na pele do transloucado Spector, com sua coleção de perucas exóticas e chamativas. Assim está mais do que recomendado essa ótima produção da HBO. Imperdível é uma boa definição para o filme. Não deixe de assistir.
Phil Spector (Phil Spector, Estados Unidos, 2013) Direção: David Mamet / Roteiro: David Mamet / Elenco: Al Pacino, Helen Mirren, Jeffrey Tambor / Sinopse: Em 2003 uma jovem garota é morta dentro da casa do famoso produtor Phil Spector (Al Pacino). Alegando inocência ele é levado a julgamento por homicídio.
Pablo Aluísio.
Macabro
Um grupo de jovens decide ir passar o final de semana numa casa abandonada que havia pertencido ao avô de uma das garotas. Chegando lá eles começam a notar eventos inexplicáveis. Acontece que no local existe uma lenda sobrenatural envolvendo uma árvore secular onde teriam acontecido vários suicídios envolvendo jovens casais. O avô da jovem, recentemente falecido, estaria estudando o caso pois sendo o reverendo da cidade acreditava haver forças do mal envolvidas em todas as mortes. Bem, já deu para perceber que o filme não é dos mais originais. Na realidade se trata de mais um Mockumentary (um falso documentário ao estilo “Bruxa de Blair”) só que dessa vez rodado no interior da Inglaterra, em Norfolk, um bonito lugar, com várias edificações históricas. Logo no começo do enredo um aviso escrito informa ao espectador que tudo o que ele irá assistir foi achado no local da morte dos jovens e teria sido gravado por eles mesmos em sua câmera particular. Balela, é claro, mas que serve para criar o clima de terror que se segue.
Depois disso o que acompanhamos é aquela coisa toda de juventude cheia de hormônios – os carinhas querem pegar as moçoilas e essas vão trocando de parceiros como quem troca de roupa. No meio da libertinagem o dono da câmera acaba ficando na mão. Sem ter o que fazer começa a notar eventos estranhos ao redor da casa como barulhos, ruídos, gritos... eles estão presos lá e não existe luz (só a da câmera) pois desde a morte do avô da garota não há mais ligação elétrica no local. Não há muito o que dizer depois disso – alguns jovens começam a sumir e o pânico se instala com tudo aquilo que já estamos acostumados em se tratando do estilo mockumentary, ou seja, câmera tremida, gente correndo pra lá e pra cá, respirações ofegantes e muita escuridão (não se vê praticamente nada no final do filme). Tirando os jovens não há mais nenhum ator no elenco, apenas um padre anglicano que não quer se envolver com o que está acontecendo. A tal aparição sobrenatural que está caçando a galerinha é igualmente decepcionante – um cara vestido com uma jaqueta de nylon. Enfim, chega, não adianta mais perder tempo. Não recomendamos esse “Macabro” porque pra falar a verdade nada de interessante acontece de verdade. A única coisa boa do filme é uma seqüência de tomadas feitas em uma construção medieval inglesa mas aí o interesse é puramente histórico e turístico porque como filme de terror esse “Macabro” é realmente decepcionante em todos os sentidos.
Macabro (Hollow, Inglaterra, 2012) Direção: Michael Axelgaard / Roteiro: Matthew Holt / Elenco: Emily Plumtree, Sam Stockman, Jessica Ellerby / Sinopse: Grupo de Jovens vão para o campo inglês e lá encontram uma série de eventos sobrenaturais em torno de uma lenda sobre suicídios de casais.
Pablo Aluísio.
Depois disso o que acompanhamos é aquela coisa toda de juventude cheia de hormônios – os carinhas querem pegar as moçoilas e essas vão trocando de parceiros como quem troca de roupa. No meio da libertinagem o dono da câmera acaba ficando na mão. Sem ter o que fazer começa a notar eventos estranhos ao redor da casa como barulhos, ruídos, gritos... eles estão presos lá e não existe luz (só a da câmera) pois desde a morte do avô da garota não há mais ligação elétrica no local. Não há muito o que dizer depois disso – alguns jovens começam a sumir e o pânico se instala com tudo aquilo que já estamos acostumados em se tratando do estilo mockumentary, ou seja, câmera tremida, gente correndo pra lá e pra cá, respirações ofegantes e muita escuridão (não se vê praticamente nada no final do filme). Tirando os jovens não há mais nenhum ator no elenco, apenas um padre anglicano que não quer se envolver com o que está acontecendo. A tal aparição sobrenatural que está caçando a galerinha é igualmente decepcionante – um cara vestido com uma jaqueta de nylon. Enfim, chega, não adianta mais perder tempo. Não recomendamos esse “Macabro” porque pra falar a verdade nada de interessante acontece de verdade. A única coisa boa do filme é uma seqüência de tomadas feitas em uma construção medieval inglesa mas aí o interesse é puramente histórico e turístico porque como filme de terror esse “Macabro” é realmente decepcionante em todos os sentidos.
Macabro (Hollow, Inglaterra, 2012) Direção: Michael Axelgaard / Roteiro: Matthew Holt / Elenco: Emily Plumtree, Sam Stockman, Jessica Ellerby / Sinopse: Grupo de Jovens vão para o campo inglês e lá encontram uma série de eventos sobrenaturais em torno de uma lenda sobre suicídios de casais.
Pablo Aluísio.
Rocky V
Um filme que não deu certo, simples assim. Estranhamente Stallone colocou o personagem Rocky Balboa como coadjuvante de seu próprio filme, investindo na figura sem carisma do lutador Tommy Morrison, considerado na época a grande esperança branca do boxe. Nada parece estar no lugar aqui. O roteiro é ruim e parece não ir para lugar nenhum. A trama é desinteressante e nada emocionante e Stallone não veste a camisa do personagem que lhe trouxe tanta fama e fortuna. Embora os roteiros de Rocky III e Rocky IV não fossem maravilhosos os filmes foram salvos pela emoção das lutas, todas ótimas e bem realizadas. Pois bem nem isso Rocky V tem. De fato parece ser unanimidade que esse quinto filme da série é o mais chato, monótono e arrastado enredo de toda a franquia. Não se sabe bem ao certo o que deu na cabeça do ator em fazer um episódio tão sem graça como esse.
Ao que parece Stallone entendeu por essa época que já não tinha mais idade para subir ele próprio ao ringue e ao invés disso resolveu colocar essas cenas de luta nas costas de Tommy Morrison. Péssima idéia. No fritar dos ovos as únicas coisas boas que se salvam são alguns diálogos que saem da boca de Rocky. São pequenas lições de vida, coisas simples, mas que no meio do tédio que é o filme funcionam para acordar o espectador um pouquinho. De repente nos damos conta de que “isso” ainda é um filme da série Rocky. O excesso de melodrama também incomoda. Alguns fatos ocorrem na vida de Rocky que o deixam mais triste e abatido. De uma forma ou outra quando as luzes se acendem e chegamos ao fim ficamos meio em dúvida sobre o que realmente assistimos. A sensação de sentir saudades de “Rocky III” e até mesmo “Rocky IV” deixa um amargo sabor de decepção na boca. Nem a direção de John G. Avildsen, do primeiro filme da franquia, salva o desastre. Stallone voltaria ao personagem mais uma vez em “Rocky Balboa” que trataremos em breve. Por enquanto fica o conselho: só assista “Rocky V” se gostar muito, mas muito mesmo do personagem. Só assim você conseguirá chegar ao final dessa bocejante película sem cair no sono.
Rocky V (Rocky V, Estados Unidos, 1990) Direção: John G. Avildsen / Roteiro: Sylvester Stallone / Elenco: Sylvester Stallone, Talia Shire, Burt Young, Tommy Morrison / Sinopse: Aposentado, o boxeador Rocky Balboa (Sylvester Stallone) resolve apostar suas fichas em Tommy 'Machine' Gunn (Tommy Morrison) que parecer ser o novo fenômeno do mundo do boxe internacional.
Pablo Aluísio.
Ao que parece Stallone entendeu por essa época que já não tinha mais idade para subir ele próprio ao ringue e ao invés disso resolveu colocar essas cenas de luta nas costas de Tommy Morrison. Péssima idéia. No fritar dos ovos as únicas coisas boas que se salvam são alguns diálogos que saem da boca de Rocky. São pequenas lições de vida, coisas simples, mas que no meio do tédio que é o filme funcionam para acordar o espectador um pouquinho. De repente nos damos conta de que “isso” ainda é um filme da série Rocky. O excesso de melodrama também incomoda. Alguns fatos ocorrem na vida de Rocky que o deixam mais triste e abatido. De uma forma ou outra quando as luzes se acendem e chegamos ao fim ficamos meio em dúvida sobre o que realmente assistimos. A sensação de sentir saudades de “Rocky III” e até mesmo “Rocky IV” deixa um amargo sabor de decepção na boca. Nem a direção de John G. Avildsen, do primeiro filme da franquia, salva o desastre. Stallone voltaria ao personagem mais uma vez em “Rocky Balboa” que trataremos em breve. Por enquanto fica o conselho: só assista “Rocky V” se gostar muito, mas muito mesmo do personagem. Só assim você conseguirá chegar ao final dessa bocejante película sem cair no sono.
Rocky V (Rocky V, Estados Unidos, 1990) Direção: John G. Avildsen / Roteiro: Sylvester Stallone / Elenco: Sylvester Stallone, Talia Shire, Burt Young, Tommy Morrison / Sinopse: Aposentado, o boxeador Rocky Balboa (Sylvester Stallone) resolve apostar suas fichas em Tommy 'Machine' Gunn (Tommy Morrison) que parecer ser o novo fenômeno do mundo do boxe internacional.
Pablo Aluísio.
sábado, 4 de maio de 2013
Tudo Por Uma Esmeralda
Um dos grandes sucessos da carreira de Michael Douglas foi essa aventura chamada “Tudo Por Uma Esmeralda”. A trama se passa nas selvas da Colômbia quando uma romancista de livros açucarados, Joan Wilder (Kathleen Turner), conhece o aventureiro Jack T. Colton (Michael Douglas). Ela está lá para entregar um mapa que leva até a esmeralda conhecida como El Corazon. Sua irmã foi seqüestrada e o resgate é justamente a entrega do mapa. Já Cotton é um ex-marinheiro que agora tenta ganhar a vida vendendo pássaros exóticos que captura selva adentro. Juntos tentarão sobreviver à perseguição de policiais corruptos, bandidos e todo tipo de aproveitadores que querem também colocar as mãos na jóia rara. O ritmo é obviamente alucinado com várias seqüências que misturam ação e bom humor. Há descidas ladeira abaixo no meio da lama, pontes caindo aos pedaços, lutas corporais, tiroteios, perseguições, enfim tudo o que o espectador espera mesmo de uma aventura no meio da floresta.
Michael Douglas encontra aqui um personagem muito interessante, levemente cafajeste e cínico, mas também honesto e confiável, leal acima de tudo. Kathleen Turner também se sai muito bem com seu papel, a de uma escritora de livros românticos que está sempre idealizando o homem perfeito de seus sonhos. Curiosamente se verá apaixonada pelo personagem de Douglas que no fundo é o extremo oposto do que sempre sonhou. “Tudo Por Uma Esmeralda” fez muito sucesso mas não escapou das comparações com os filmes de Indiana Jones. O clima, o roteiro, as peripécias que os personagens se envolvem, realmente havia muitas semelhanças entre os filmes mas esse aqui é bem mais centrado no humor, numa aventura que não chega a se levar à sério em nenhum momento. O tom mais ameno, com clima de aventuras antigas, da década de 40, acabou também caindo no gosto do público que lotou os cinemas. Michael Douglas certamente não tinha planos de virar um herói de filmes de ação e aventura mas sentiu-se recompensado, tanto que voltaria à carga anos depois com “A Jóia do Nilo”, com a mesma Kathleen Turner. A volta da dupla daria origem a outro sucesso de bilheteria e eles voltariam a atuar juntos mais uma vez no também muito bem humorado, “A Guerra dos Roses” com Danny De Vito de tiracolo. Enfim recomendo o filme a quem sente saudades das antigas aventuras da década de 80. Trinta anos depois o filme ganhou uma bela áurea nostálgica, quem diria.
Tudo Por Uma Esmeralda (Romancing the Stone, Estados Unidos, 1984) Direção: Robert Zemeckis / Roteiro: Diane Thomas / Elenco: Michael Douglas, Kathleen Turner, Danny DeVito / Sinopse: Uma escritora de livros românticos se vê envolvida numa grande aventura nas selvas da Colômbia em busca de uma jóia rara, uma esmeralda conhecida como "El Corazon". Divertida aventura assinada pelo mesmo cineasta que dirigiu a famosa série de filmes "De Volta Para o Futuro".
Pablo Aluísio.
Michael Douglas encontra aqui um personagem muito interessante, levemente cafajeste e cínico, mas também honesto e confiável, leal acima de tudo. Kathleen Turner também se sai muito bem com seu papel, a de uma escritora de livros românticos que está sempre idealizando o homem perfeito de seus sonhos. Curiosamente se verá apaixonada pelo personagem de Douglas que no fundo é o extremo oposto do que sempre sonhou. “Tudo Por Uma Esmeralda” fez muito sucesso mas não escapou das comparações com os filmes de Indiana Jones. O clima, o roteiro, as peripécias que os personagens se envolvem, realmente havia muitas semelhanças entre os filmes mas esse aqui é bem mais centrado no humor, numa aventura que não chega a se levar à sério em nenhum momento. O tom mais ameno, com clima de aventuras antigas, da década de 40, acabou também caindo no gosto do público que lotou os cinemas. Michael Douglas certamente não tinha planos de virar um herói de filmes de ação e aventura mas sentiu-se recompensado, tanto que voltaria à carga anos depois com “A Jóia do Nilo”, com a mesma Kathleen Turner. A volta da dupla daria origem a outro sucesso de bilheteria e eles voltariam a atuar juntos mais uma vez no também muito bem humorado, “A Guerra dos Roses” com Danny De Vito de tiracolo. Enfim recomendo o filme a quem sente saudades das antigas aventuras da década de 80. Trinta anos depois o filme ganhou uma bela áurea nostálgica, quem diria.
Tudo Por Uma Esmeralda (Romancing the Stone, Estados Unidos, 1984) Direção: Robert Zemeckis / Roteiro: Diane Thomas / Elenco: Michael Douglas, Kathleen Turner, Danny DeVito / Sinopse: Uma escritora de livros românticos se vê envolvida numa grande aventura nas selvas da Colômbia em busca de uma jóia rara, uma esmeralda conhecida como "El Corazon". Divertida aventura assinada pelo mesmo cineasta que dirigiu a famosa série de filmes "De Volta Para o Futuro".
Pablo Aluísio.
Assinar:
Postagens (Atom)