Durante a Segunda Guerra Mundial um grupo de aviadores pertencentes a um esquadrão de bombardeiros B-17 da força aérea norte-americana realiza uma série de missões de ataque sob os céus da Itália de Mussolini. Agora terão que executar a mais complicada e perigosa de todas as missões: bombardear Roma, a cidade eterna. Para quem anda com saudades dos filmes de guerra eis aqui uma opção até bastante razoável. Lançado diretamente no mercado de vídeo essa produção modesta até que não faz feio. Com uso de efeitos digitais em praticamente tudo (cenários, aviões, batalhas aéreas), “B-17: A Fortaleza” é um entretenimento que cumpre bem sua função.
O elenco é formado basicamente por atores desconhecidos mas no geral eles certamente não comprometem. O roteiro é baseado em fatos reais e os personagens até que são razoavelmente bem desenvolvidos, com todos aqueles tipos que já conhecemos de vários outros filmes sobre esse conflito: há o piloto veterano, querido pela tripulação, o sargento espertalhão sempre querendo aplicar pequenos golpes (a ponto de tentar até mesmo roubar whisky dos oficiais) e por fim um tenente inexperiente, recém saído da academia, que se vê de repente em uma situação limite no qual será testado ao máximo. Como já foi dito o filme se apóia quase que totalmente em efeitos digitais. Particularmente não teria o que criticar nesse aspecto, as cenas de batalhas nos céus italianos são bem recriadas, os bombardeios B-17 e os caças alemães também não decepcionam. No saldo geral é um passatempo mediano que obviamente não pode ser comparado aos grandes filmes sobre o tema, como por exemplo, “Memphis Belle – A Fortaleza Voadora”, mas que no fundo não deixa qualquer sensação de tempo perdido para quem se aventurar a assisti-lo.
B-17: A Fortaleza (Fortress, Estados Unidos, 2012) Direção: Mike Phillips / Roteiro: Adam Klein / Elenco: Bug Hall, Donnie Jeffcoat, Sean McGowan / Sinopse: Grupo de bombardeiros B-17 recebe a missão de atacar Roma, na Itália, durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Com a cidade fortemente armada os aviões terão que sobreviver ao pesado ataque anti-aéreo, além de enfrentar os caças alemães. Em jogo os rumos da guerra na Europa ocupada.
Pablo Aluísio.