Título no Brasil: A Fórmula
Título Original: The Formula
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Steve Shagan
Elenco: George C. Scott, Marlon Brando, Marthe Keller, John Gielgud, Beatrice Straight, Richard Lynch
Sinopse:
A fórmula de produção de combustível sintético, inventada pelos nazistas no final da Segunda Guerra Mundial, é procurada por alguns homens de negócios que pretendem vendê-la e por outros que desejam destruí-la. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor direção de fotografia (James Crabe).
Comentários:
Em sua autobiografia o ator Marlon Brando explica que só decidiu fazer esse filme por causa do roteiro, que explorava essa questão corporativa do mundo sórdido dos negócios escusos. Ele queria explorar o mal que existia por trás de certas indústrias. E também deixa claro que não fez o filme por dinheiro, recebendo o cachê mínimo do sindicato de atores. Também contribuiu o fato do filme ter George C. Scott no elenco que era amigo pessoal de Brando, seu vizinho em um bairro de Los Angeles. E também um dos melhores atores de sua geração. E não havia apenas ele. Tinha também o shakesperiano John Gielgud, ou seja, três monstros vivos do mundo da arte dramática. Pena que esse foi um caso de filme menor para elenco grandioso. Inegavelmente "A Fórmula" é um filme que não está à altura desse elenco fenomenal e primoroso. A direção também soa um tanto preguiçosa, deixando o filme cair em um certo marasmo.
Pablo Aluísio.
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terça-feira, 4 de maio de 2021
sábado, 18 de abril de 2020
Estranhos Vizinhos
Título no Brasil: Estranhos Vizinhos
Título Original: Neighbors
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Larry Gelbart
Elenco: John Belushi, Dan Aykroyd, Kathryn Walker, Tim Kazurinsky, Tino Insana, Henry Judd Baker
Sinopse:
Earl Keese (John Belushi) é o sujeito normal da vizinhança que descobre que seus novos vizinhos são completamente fora do padrão. Vic (Dan Aykroyd), o novo morador da casa ao lado, não quer saber de nenhuma convenção social careta e leva a vida em seus próprios termos, o que dará origem a várias confusões com Keese, um conservador antigado e fora de moda.
Comentários:
Essa comédia acabou se tornando o último filme da carreira de John Belushi. Como se sabe ele morreu precocemente, por causa de uma overdose de drogas que tomou em um hotel de Los Angeles, enquanto esperava pela aprovação do script que seria seu próximo filme. Nessa última aparição no cinema ele voltou a contracenar com seu velho amigo Dan Aykroyd. Era uma velha parceria que vinha desde os tempos do programa de TV "Saturday Night Live". E o mais curioso de tudo é que os papéis tradicionais se inverteram. Geralmente John Belushi interpretava o sujeito doidão que atormentava a todos e Dan Aykroyd era o careta, o cara de classe média bobão. Nesse roteiro o maluco é Aykroyd, enquanto Belushi é o conservador boboca que só pensa em se livrar os estranhos vizinhos que se mudaram para a casa ao lado. Eu considero um dos melhores momentos de John Belushi no cinema, onde ele teve mesmo chance de atuar bem. Essa fórmula seria repetida em "Meus Vizinhos são um Terror", feito alguns anos depois, mas essa primeira versão é bem mais divertida, pois brinca com o americano médio, meio ignorante, centrado em seus próprios preconceitos e crendices pessoais. Sob esse ponto de vista, como uma divertida crítica social da classe WASP, o filme funciona muito bem.
Pablo Aluísio.
Título Original: Neighbors
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Larry Gelbart
Elenco: John Belushi, Dan Aykroyd, Kathryn Walker, Tim Kazurinsky, Tino Insana, Henry Judd Baker
Sinopse:
Earl Keese (John Belushi) é o sujeito normal da vizinhança que descobre que seus novos vizinhos são completamente fora do padrão. Vic (Dan Aykroyd), o novo morador da casa ao lado, não quer saber de nenhuma convenção social careta e leva a vida em seus próprios termos, o que dará origem a várias confusões com Keese, um conservador antigado e fora de moda.
Comentários:
Essa comédia acabou se tornando o último filme da carreira de John Belushi. Como se sabe ele morreu precocemente, por causa de uma overdose de drogas que tomou em um hotel de Los Angeles, enquanto esperava pela aprovação do script que seria seu próximo filme. Nessa última aparição no cinema ele voltou a contracenar com seu velho amigo Dan Aykroyd. Era uma velha parceria que vinha desde os tempos do programa de TV "Saturday Night Live". E o mais curioso de tudo é que os papéis tradicionais se inverteram. Geralmente John Belushi interpretava o sujeito doidão que atormentava a todos e Dan Aykroyd era o careta, o cara de classe média bobão. Nesse roteiro o maluco é Aykroyd, enquanto Belushi é o conservador boboca que só pensa em se livrar os estranhos vizinhos que se mudaram para a casa ao lado. Eu considero um dos melhores momentos de John Belushi no cinema, onde ele teve mesmo chance de atuar bem. Essa fórmula seria repetida em "Meus Vizinhos são um Terror", feito alguns anos depois, mas essa primeira versão é bem mais divertida, pois brinca com o americano médio, meio ignorante, centrado em seus próprios preconceitos e crendices pessoais. Sob esse ponto de vista, como uma divertida crítica social da classe WASP, o filme funciona muito bem.
Pablo Aluísio.
domingo, 11 de junho de 2017
John G. Avildsen
Faleceu ontem em Los Angeles o diretor John G. Avildsen. Ele se consagrou nas telas com o filme "Rocky, Um Lutador" de 1976. A história do boxeador que veio do nada para se tornar um campeão dos ringues levou Avildsen a ser premiado com o Oscar de melhor direção por seu trabalho. O personagem havia sido criado pelo ator Sylvester Stallone em seu roteiro original, mas certamente foi Avildsen que lhe deu o devido desenvolvimento nas telas. O cineasta era exímio contador de histórias onde a persistência, a luta e a paciência construíam uma trajetória de sucesso.
De certa maneira essa fórmula foi recriada em outro de seus grandes êxitos de bilheteria, "Karatê Kid - A Hora da Verdade" de 1984. No roteiro um adolescente americano chamado Daniel (Ralph Macchio), vítima de bullying e intimidação por caras mais fortes, acabava conhecendo um mestre japonês de artes marciais, o Sr. Miyagi (Pat Morita), que acabaria lhe passando importantes lições não apenas de luta, mas de vida. Essa foi a maior bilheteria da carreira do diretor nos anos 80, o que lhe fez voltar à direção na sua continuação, dois anos depois, no também bem sucedido "Karate Kid II - A Hora da Verdade Continua". Para muitos essa primeira sequência seria até superior ao primeiro filme, todo rodado no Japão, na terra natal do Sr. Miyagi. Já o terceiro filme, "Karate Kid 3 - O Desafio Final" já não foi considerado tão bom assim, encerrando a participação do cineasta nessa franquia.
Em relação a Rocky, John G. Avildsen voltou à série em "Rocky V". Foi acima de tudo um convite generoso e de gratidão por parte de Stallone ao diretor que havia transformado seu velho sonho em realidade. Esse quinto filme não foi considerado tão bom, até porque já havia uma certa saturação em torno do personagem. Mesmo assim, com esse recepção um pouco fria por parte de público e crítica, o filme ainda tem seus defensores. O diretor também teve o privilégio de trabalhar ao lado do gênio da atuação Marlon Brando em "A Fórmula" de 1980. Na realidade ele teve a complicada tarefa de dirigir dois monstros da atuação nessa produção, pois ao lado de Brando havia também George C. Scott no elenco. Considerado um dos grandes atores de sua geração, era também tão temperamental quanto o próprio Brando.
Outros dois filmes dignos de nota de sua curta filmografia (ele realmente não chegou a dirigir muitos filmes ao longo dos anos) foi o drama "Meu Mestre, Minha Vida" que para muitos trouxe uma das melhores atuações do ator Morgan Freeman. Já a comédia "Estranhos Vizinhos" trazia a excelente dupla de comediantes John Belushi e Dan Aykroyd em um roteiro bem escrito, explorando o humor na vida cotidiana de duas famílias tipicamente suburbanas da América. Foi uma rara experiência fazendo humor, já que essa não era bem a praia do diretor. Mesmo assim se saiu muito bem nessa divertida comédia de costumes.
Pablo Aluísio.
De certa maneira essa fórmula foi recriada em outro de seus grandes êxitos de bilheteria, "Karatê Kid - A Hora da Verdade" de 1984. No roteiro um adolescente americano chamado Daniel (Ralph Macchio), vítima de bullying e intimidação por caras mais fortes, acabava conhecendo um mestre japonês de artes marciais, o Sr. Miyagi (Pat Morita), que acabaria lhe passando importantes lições não apenas de luta, mas de vida. Essa foi a maior bilheteria da carreira do diretor nos anos 80, o que lhe fez voltar à direção na sua continuação, dois anos depois, no também bem sucedido "Karate Kid II - A Hora da Verdade Continua". Para muitos essa primeira sequência seria até superior ao primeiro filme, todo rodado no Japão, na terra natal do Sr. Miyagi. Já o terceiro filme, "Karate Kid 3 - O Desafio Final" já não foi considerado tão bom assim, encerrando a participação do cineasta nessa franquia.
Em relação a Rocky, John G. Avildsen voltou à série em "Rocky V". Foi acima de tudo um convite generoso e de gratidão por parte de Stallone ao diretor que havia transformado seu velho sonho em realidade. Esse quinto filme não foi considerado tão bom, até porque já havia uma certa saturação em torno do personagem. Mesmo assim, com esse recepção um pouco fria por parte de público e crítica, o filme ainda tem seus defensores. O diretor também teve o privilégio de trabalhar ao lado do gênio da atuação Marlon Brando em "A Fórmula" de 1980. Na realidade ele teve a complicada tarefa de dirigir dois monstros da atuação nessa produção, pois ao lado de Brando havia também George C. Scott no elenco. Considerado um dos grandes atores de sua geração, era também tão temperamental quanto o próprio Brando.
Outros dois filmes dignos de nota de sua curta filmografia (ele realmente não chegou a dirigir muitos filmes ao longo dos anos) foi o drama "Meu Mestre, Minha Vida" que para muitos trouxe uma das melhores atuações do ator Morgan Freeman. Já a comédia "Estranhos Vizinhos" trazia a excelente dupla de comediantes John Belushi e Dan Aykroyd em um roteiro bem escrito, explorando o humor na vida cotidiana de duas famílias tipicamente suburbanas da América. Foi uma rara experiência fazendo humor, já que essa não era bem a praia do diretor. Mesmo assim se saiu muito bem nessa divertida comédia de costumes.
Pablo Aluísio.
sábado, 16 de janeiro de 2016
Karate Kid II - A Hora da Verdade Continua
Título no Brasil: Karate Kid II - A Hora da Verdade Continua
Título Original: The Karate Kid, Part II
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Robert Mark Kamen
Elenco: Pat Morita, Ralph Macchio, Pat E. Johnson
Sinopse:
Para resolver um velho problema de família o mestre Sr. Miyagi (Pat Morita) decide retornar para sua terra natal, Okinawa, no Japão. Sem esperar acaba descobrindo que o jovem Daniel San (Ralph Macchio) também está decidido a lhe acompanhar em sua volta para a velha casa. Juntos eles então vão até a terra do sol nascente. Lá o Sr. Miyagi acaba reencontrando o grande amor de sua vida, além de um grande rival. Já Daniel acaba conhecendo a bela Kumiko (Tamlyn Tomita), se apaixonando imediatamente por ela. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Música Original ("Glory of Love" de Peter Cetera).
Comentários:
Considero o melhor filme da franquia. Isso não se deve ao roteiro, que muitas vezes não consegue escapar de ser um mero derivativo do primeiro filme, mas sim pela mudança de ares. Acontece que nessa segunda parte a ação é transportada para o Japão, para Okinawa, uma bela localidade daquele país que um dia serviu de base da Marinha Americana. A imersão do personagem americano Daniel (Macchio) dentro da cultura japonesa acaba criando algumas das melhores situações de toda a franquia. Outro ponto muito positivo vem da participação da linda atriz Tamlyn Tomita como a namoradinha do protagonista. Ela era apenas uma adolescente na época e chama todas as atenções por seu beleza juvenil. Curiosamente Tamlyn Tomita acabaria tendo uma carreira com mais destaque de um modo em geral do que o próprio Ralph Macchio. Ela atuou em produções bem interessantes como "Grande Hotel" e "Bem-Vindos ao Paraíso", além de ter desenvolvido paralelamente ao cinema uma longa e produtiva carreira na TV, atuando em dezenas de séries americanas. Chegou inclusive a virar musa teen com sua participação em "Babylon 5". Beleza e carisma certamente não lhe faltavam. Curiosamente Tomita que era natural de Okinawa acabou sendo revelada justamente por esse filme, indo depois para os Estados Unidos para continuar sua carreira de atriz. Já Macchio também estava em um bom momento, ainda com cara e jeito de adolescente (embora pela idade já não o fosse mais). Sua sintonia com Pat Morita nas inúmeras cenas que seu mestre tenta lhe ensinar os ensinamentos mais importantes da cultura oriental acabam sendo a melhor coisa do enredo do filme. Em suma, aqui está o mais bem acabado filme da franquia, se você curte Karate Kid não deixe de conferir (ou rever) na primeira oportunidade.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Karate Kid, Part II
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Robert Mark Kamen
Elenco: Pat Morita, Ralph Macchio, Pat E. Johnson
Sinopse:
Para resolver um velho problema de família o mestre Sr. Miyagi (Pat Morita) decide retornar para sua terra natal, Okinawa, no Japão. Sem esperar acaba descobrindo que o jovem Daniel San (Ralph Macchio) também está decidido a lhe acompanhar em sua volta para a velha casa. Juntos eles então vão até a terra do sol nascente. Lá o Sr. Miyagi acaba reencontrando o grande amor de sua vida, além de um grande rival. Já Daniel acaba conhecendo a bela Kumiko (Tamlyn Tomita), se apaixonando imediatamente por ela. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Música Original ("Glory of Love" de Peter Cetera).
Comentários:
Considero o melhor filme da franquia. Isso não se deve ao roteiro, que muitas vezes não consegue escapar de ser um mero derivativo do primeiro filme, mas sim pela mudança de ares. Acontece que nessa segunda parte a ação é transportada para o Japão, para Okinawa, uma bela localidade daquele país que um dia serviu de base da Marinha Americana. A imersão do personagem americano Daniel (Macchio) dentro da cultura japonesa acaba criando algumas das melhores situações de toda a franquia. Outro ponto muito positivo vem da participação da linda atriz Tamlyn Tomita como a namoradinha do protagonista. Ela era apenas uma adolescente na época e chama todas as atenções por seu beleza juvenil. Curiosamente Tamlyn Tomita acabaria tendo uma carreira com mais destaque de um modo em geral do que o próprio Ralph Macchio. Ela atuou em produções bem interessantes como "Grande Hotel" e "Bem-Vindos ao Paraíso", além de ter desenvolvido paralelamente ao cinema uma longa e produtiva carreira na TV, atuando em dezenas de séries americanas. Chegou inclusive a virar musa teen com sua participação em "Babylon 5". Beleza e carisma certamente não lhe faltavam. Curiosamente Tomita que era natural de Okinawa acabou sendo revelada justamente por esse filme, indo depois para os Estados Unidos para continuar sua carreira de atriz. Já Macchio também estava em um bom momento, ainda com cara e jeito de adolescente (embora pela idade já não o fosse mais). Sua sintonia com Pat Morita nas inúmeras cenas que seu mestre tenta lhe ensinar os ensinamentos mais importantes da cultura oriental acabam sendo a melhor coisa do enredo do filme. Em suma, aqui está o mais bem acabado filme da franquia, se você curte Karate Kid não deixe de conferir (ou rever) na primeira oportunidade.
Pablo Aluísio.
sábado, 9 de janeiro de 2016
Karate Kid 3 - O Desafio Final
Título no Brasil: Karate Kid 3 - O Desafio Final
Título Original: The Karate Kid, Part III
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Robert Mark Kamen
Elenco: Ralph Macchio, Pat Morita, Robyn Lively
Sinopse:
Ignorando os conselhos de seu instrutor, professor e mestre Sr. Miyagi (Pat Morita) o agora já adulto Daniel LaRusso (Ralph Macchio) decide treinar de forma exaustiva para vencer um campeonato de Karatê de sua cidade. O romance com a linda japonesa que havia conhecido no filme anterior chega ao final e Daniel assim resolve se empenhar para a vitória. Só que ele terá que passar por velhos rivais do passado que não querem deixar passar barato a derrota que sofreram no campeonato anterior. Filme dirigido por John G. Avildsen, o mesmo cineasta que dirigiu os dois primeiros filmes da série.
Comentários:
Ralph Macchio já estava com 27 anos de idade quando realizou essa terceira parte da franquia "Karate Kid". Obviamente já estava ficando velho demais para o papel de Daniel LaRusso. A série na verdade deveria ter se encerrado no segundo filme que ainda era bom, embora mostrasse já um certo sinal de repetição. Aqui os roteiristas resolveram tornar o personagem principal um pouco mais cínico e adulto. A grande diferença também vem pelo fato de Daniel começar a ignorar os conselhos de seu mestre, o Sr. Miyagi (Pat Morita). Segundo o guru as artes marciais deveriam ser usadas como uma filosofia de vida e não apenas como trampolim para vencer competições de luta. Daniel esquece tudo o que aprendeu e parte justamente para conquistar o tal almejado prêmio. O instrutor que havia sido derrotado por Daniel no filme anterior está arruinado financeiramente por causa da desmoralização que sofreu e agora conta com um amigo dos tempos da Guerra do Vietnã - uma amizade que sugere até mesmo toques de homossexualismo, mas tudo de forma bem escondida e amena. Enfim, um filme apenas mediano, repetindo velhos clichês da própria franquia. Rendeu bem menos do que o esperado e por isso a série em pouco tempo seria cancelada pelo estúdio. Também passou pela vergonha de ter sido "agraciado" com várias indicações ao Framboesa de Ouro (que coloca em destaque os piores filmes do ano). Hoje só funciona como diversão nostálgica dos anos 80 e nada mais.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Karate Kid, Part III
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Robert Mark Kamen
Elenco: Ralph Macchio, Pat Morita, Robyn Lively
Sinopse:
Ignorando os conselhos de seu instrutor, professor e mestre Sr. Miyagi (Pat Morita) o agora já adulto Daniel LaRusso (Ralph Macchio) decide treinar de forma exaustiva para vencer um campeonato de Karatê de sua cidade. O romance com a linda japonesa que havia conhecido no filme anterior chega ao final e Daniel assim resolve se empenhar para a vitória. Só que ele terá que passar por velhos rivais do passado que não querem deixar passar barato a derrota que sofreram no campeonato anterior. Filme dirigido por John G. Avildsen, o mesmo cineasta que dirigiu os dois primeiros filmes da série.
Comentários:
Ralph Macchio já estava com 27 anos de idade quando realizou essa terceira parte da franquia "Karate Kid". Obviamente já estava ficando velho demais para o papel de Daniel LaRusso. A série na verdade deveria ter se encerrado no segundo filme que ainda era bom, embora mostrasse já um certo sinal de repetição. Aqui os roteiristas resolveram tornar o personagem principal um pouco mais cínico e adulto. A grande diferença também vem pelo fato de Daniel começar a ignorar os conselhos de seu mestre, o Sr. Miyagi (Pat Morita). Segundo o guru as artes marciais deveriam ser usadas como uma filosofia de vida e não apenas como trampolim para vencer competições de luta. Daniel esquece tudo o que aprendeu e parte justamente para conquistar o tal almejado prêmio. O instrutor que havia sido derrotado por Daniel no filme anterior está arruinado financeiramente por causa da desmoralização que sofreu e agora conta com um amigo dos tempos da Guerra do Vietnã - uma amizade que sugere até mesmo toques de homossexualismo, mas tudo de forma bem escondida e amena. Enfim, um filme apenas mediano, repetindo velhos clichês da própria franquia. Rendeu bem menos do que o esperado e por isso a série em pouco tempo seria cancelada pelo estúdio. Também passou pela vergonha de ter sido "agraciado" com várias indicações ao Framboesa de Ouro (que coloca em destaque os piores filmes do ano). Hoje só funciona como diversão nostálgica dos anos 80 e nada mais.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Karate Kid II - A Hora da Verdade Continua
Título no Brasil: Karate Kid II - A Hora da Verdade Continua
Título Original: The Karate Kid, Part II
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Robert Mark Kamen
Elenco: Pat Morita, Ralph Macchio, Pat E. Johnson
Sinopse:
O jovem pupilo Daniel San (Ralph Macchio) resolve acompanhar seu mestre, o Sr. Miyagi (Pat Morita), ao seu país natal, o Japão. Ele precisa voltar ao antigo lar para resolver algumas questões pessoais que estão inacabadas. Lá reencontra um antigo rival e o amor do seu passado distante.
Comentários:
Já que hoje a Sessão da Tarde vai exibir o primeiro "Karate Kid" e já comentamos sobre ele aqui no blog em outra oportunidade resolvi tecer alguns comentários sobre essa sequência. Não tive a chance de ver o original em seu lançamento mas essa continuação assisti em um cinema tradicional na minha cidade, sala de exibição essa que nem existe mais, infelizmente. Talvez por ter assistido na tela grande e ter vivenciado seu lançamento - com direito a comprar sua trilha sonora, que é ótima, em vinil - prefiro muito mais esse do que a primeira aventura. Acho que o sucesso do anterior fez com que a Columbia caprichasse muito mais na produção, que foi rodada quase que inteiramente no Japão, na terra do Sr. Miyagi. Até Daniel tem um casinho amoroso com uma linda nativa da região. Tudo bem, o roteiro é uma mera derivação do mesmo argumento do primeiro filme mas aqui sinceramente as coisas soam melhor, a fita é bem mais redondinha mesmo. Além disso o diretor foi um especialista do cinema pop da época, o bem sucedido John G. Avildsen, que havia dirigido o grande sucesso "Rocky, um Lutador" anos antes. Eis um clássico exemplar do cinema pipoca dos anos 80. Até hoje Hollywood não conseguiu fazer nada mais pop do que isso.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Karate Kid, Part II
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John G. Avildsen
Roteiro: Robert Mark Kamen
Elenco: Pat Morita, Ralph Macchio, Pat E. Johnson
Sinopse:
O jovem pupilo Daniel San (Ralph Macchio) resolve acompanhar seu mestre, o Sr. Miyagi (Pat Morita), ao seu país natal, o Japão. Ele precisa voltar ao antigo lar para resolver algumas questões pessoais que estão inacabadas. Lá reencontra um antigo rival e o amor do seu passado distante.
Comentários:
Já que hoje a Sessão da Tarde vai exibir o primeiro "Karate Kid" e já comentamos sobre ele aqui no blog em outra oportunidade resolvi tecer alguns comentários sobre essa sequência. Não tive a chance de ver o original em seu lançamento mas essa continuação assisti em um cinema tradicional na minha cidade, sala de exibição essa que nem existe mais, infelizmente. Talvez por ter assistido na tela grande e ter vivenciado seu lançamento - com direito a comprar sua trilha sonora, que é ótima, em vinil - prefiro muito mais esse do que a primeira aventura. Acho que o sucesso do anterior fez com que a Columbia caprichasse muito mais na produção, que foi rodada quase que inteiramente no Japão, na terra do Sr. Miyagi. Até Daniel tem um casinho amoroso com uma linda nativa da região. Tudo bem, o roteiro é uma mera derivação do mesmo argumento do primeiro filme mas aqui sinceramente as coisas soam melhor, a fita é bem mais redondinha mesmo. Além disso o diretor foi um especialista do cinema pop da época, o bem sucedido John G. Avildsen, que havia dirigido o grande sucesso "Rocky, um Lutador" anos antes. Eis um clássico exemplar do cinema pipoca dos anos 80. Até hoje Hollywood não conseguiu fazer nada mais pop do que isso.
Pablo Aluísio.
domingo, 5 de maio de 2013
Rocky V
Um filme que não deu certo, simples assim. Estranhamente Stallone colocou o personagem Rocky Balboa como coadjuvante de seu próprio filme, investindo na figura sem carisma do lutador Tommy Morrison, considerado na época a grande esperança branca do boxe. Nada parece estar no lugar aqui. O roteiro é ruim e parece não ir para lugar nenhum. A trama é desinteressante e nada emocionante e Stallone não veste a camisa do personagem que lhe trouxe tanta fama e fortuna. Embora os roteiros de Rocky III e Rocky IV não fossem maravilhosos os filmes foram salvos pela emoção das lutas, todas ótimas e bem realizadas. Pois bem nem isso Rocky V tem. De fato parece ser unanimidade que esse quinto filme da série é o mais chato, monótono e arrastado enredo de toda a franquia. Não se sabe bem ao certo o que deu na cabeça do ator em fazer um episódio tão sem graça como esse.
Ao que parece Stallone entendeu por essa época que já não tinha mais idade para subir ele próprio ao ringue e ao invés disso resolveu colocar essas cenas de luta nas costas de Tommy Morrison. Péssima idéia. No fritar dos ovos as únicas coisas boas que se salvam são alguns diálogos que saem da boca de Rocky. São pequenas lições de vida, coisas simples, mas que no meio do tédio que é o filme funcionam para acordar o espectador um pouquinho. De repente nos damos conta de que “isso” ainda é um filme da série Rocky. O excesso de melodrama também incomoda. Alguns fatos ocorrem na vida de Rocky que o deixam mais triste e abatido. De uma forma ou outra quando as luzes se acendem e chegamos ao fim ficamos meio em dúvida sobre o que realmente assistimos. A sensação de sentir saudades de “Rocky III” e até mesmo “Rocky IV” deixa um amargo sabor de decepção na boca. Nem a direção de John G. Avildsen, do primeiro filme da franquia, salva o desastre. Stallone voltaria ao personagem mais uma vez em “Rocky Balboa” que trataremos em breve. Por enquanto fica o conselho: só assista “Rocky V” se gostar muito, mas muito mesmo do personagem. Só assim você conseguirá chegar ao final dessa bocejante película sem cair no sono.
Rocky V (Rocky V, Estados Unidos, 1990) Direção: John G. Avildsen / Roteiro: Sylvester Stallone / Elenco: Sylvester Stallone, Talia Shire, Burt Young, Tommy Morrison / Sinopse: Aposentado, o boxeador Rocky Balboa (Sylvester Stallone) resolve apostar suas fichas em Tommy 'Machine' Gunn (Tommy Morrison) que parecer ser o novo fenômeno do mundo do boxe internacional.
Pablo Aluísio.
Ao que parece Stallone entendeu por essa época que já não tinha mais idade para subir ele próprio ao ringue e ao invés disso resolveu colocar essas cenas de luta nas costas de Tommy Morrison. Péssima idéia. No fritar dos ovos as únicas coisas boas que se salvam são alguns diálogos que saem da boca de Rocky. São pequenas lições de vida, coisas simples, mas que no meio do tédio que é o filme funcionam para acordar o espectador um pouquinho. De repente nos damos conta de que “isso” ainda é um filme da série Rocky. O excesso de melodrama também incomoda. Alguns fatos ocorrem na vida de Rocky que o deixam mais triste e abatido. De uma forma ou outra quando as luzes se acendem e chegamos ao fim ficamos meio em dúvida sobre o que realmente assistimos. A sensação de sentir saudades de “Rocky III” e até mesmo “Rocky IV” deixa um amargo sabor de decepção na boca. Nem a direção de John G. Avildsen, do primeiro filme da franquia, salva o desastre. Stallone voltaria ao personagem mais uma vez em “Rocky Balboa” que trataremos em breve. Por enquanto fica o conselho: só assista “Rocky V” se gostar muito, mas muito mesmo do personagem. Só assim você conseguirá chegar ao final dessa bocejante película sem cair no sono.
Rocky V (Rocky V, Estados Unidos, 1990) Direção: John G. Avildsen / Roteiro: Sylvester Stallone / Elenco: Sylvester Stallone, Talia Shire, Burt Young, Tommy Morrison / Sinopse: Aposentado, o boxeador Rocky Balboa (Sylvester Stallone) resolve apostar suas fichas em Tommy 'Machine' Gunn (Tommy Morrison) que parecer ser o novo fenômeno do mundo do boxe internacional.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Karatê Kid - A Hora da Verdade
Esse é um dos clássicos do cinema jovem da década de 1980. Com personagens carismáticos e enredo bem bolado (embora sem surpresas), Karatê Kid caiu no gosto popular se tornando um grande sucesso de bilheteria. E qual era a fórmula do sucesso? A mesma de sempre. Um personagem fisicamente fraco e humilhado se rebela contra essa situação e através de treino e esforço ministrado por seu mestre consegue provar seu valor. Embora seja uma simplificação do enredo de “Karatê Kid” é basicamente nisso que se resume o filme. Na trama acompanhamos os problemas de Daniel Larusso (Ralph Macchio) e sua mãe (Randee Heller) que chegam para morar na ensolarada Califórnia. Para quem vivia na poluída New Jersey já era um avanço e tanto. Na nova cidade porém as coisas não saem muito bem para o jovem Larusso. Fisicamente franzino ele é constantemente intimidado pelos valentões locais. A única coisa positiva é sua amizade com Ali Mills (Elisabeth Shue), garota bonita e simpática que logo se torna próxima de Daniel. O problema é que como toda garota bonita ela também tem um ex-namorado forte e estúpido chamado Johnny (William Zabka) que junto de sua gangue de amigos começam a perturbar a paz e o sossego de Daniel. E quando os valentões se juntam para espancar Daniel eis que surge o Sr. Miyage (Pat Morita), um mestre de artes marciais que coloca o bando inteiro para correr!
Começa assim uma bela amizade entre Daniel e Miyage, abrindo as portas do roteiro para mostrar as diferenças entre o modo de ser e pensar dos orientais em contraste com o pensamento pragmático dos ocidentais. É óbvio que Karatê Kid tem muitos clichês, é claro que não estamos na presença de uma obra de arte cinematográfica das mais importantes, mas é verdade também que o filme é dos mais carismáticos da safra jovem da década de 80, sempre lembrado com carinho pelos cinéfilos em geral. O grande trunfo é, além da boa presença de cena do ator Ralph Macchio, o belo entrosamento que surge com seu parceiro Pat Morita. A relação não é tanto de mestre para aluno mas sim de amigos que passam juntos por dificuldades (Miyage sempre tentando entender o modo de ser dos americanos e Daniel tentando superar os problemas que tem com o brutamontes que quer lhe dar uma surra!). O filme assim sobrevive não apenas pelas cenas de lutas mas pelo roteiro bem trabalhado em cima da amizade entre os protagonistas. O filme fez tanto sucesso que deu origem a várias continuações (infelizmente não tão boas quanto esse primeiro filme). De qualquer forma fica a dica – e antes que me esqueça fica o conselho também: esqueça o remake feito com o filho do ator Will Smith pois é simplesmente horrendo! Prefira o original, sempre!
Karatê Kid – A Hora da Verdade (The Karate Kid, Estados Unidos, 1984) Direção: John G. Avildsen / Roteiro: Robert Mark Kamen / Elenco: Ralph Macchio, Pat Morita, Elisabeth Shue, Martin Kove, Randee Heller, William Zabka, Ron Thomas / Sinopse: Daniel (Ralph Macchio) é um jovem colegial, vítima de ameaças de um bando de valentões, que se une ao mestre de Karatê Sr. Miyagi (Pat Morita) que irá lhe ensinar os segredos dessa arte marcial milenar para se defender de seus agressores. Indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (Pat Morita).
Pablo Aluísio.
Começa assim uma bela amizade entre Daniel e Miyage, abrindo as portas do roteiro para mostrar as diferenças entre o modo de ser e pensar dos orientais em contraste com o pensamento pragmático dos ocidentais. É óbvio que Karatê Kid tem muitos clichês, é claro que não estamos na presença de uma obra de arte cinematográfica das mais importantes, mas é verdade também que o filme é dos mais carismáticos da safra jovem da década de 80, sempre lembrado com carinho pelos cinéfilos em geral. O grande trunfo é, além da boa presença de cena do ator Ralph Macchio, o belo entrosamento que surge com seu parceiro Pat Morita. A relação não é tanto de mestre para aluno mas sim de amigos que passam juntos por dificuldades (Miyage sempre tentando entender o modo de ser dos americanos e Daniel tentando superar os problemas que tem com o brutamontes que quer lhe dar uma surra!). O filme assim sobrevive não apenas pelas cenas de lutas mas pelo roteiro bem trabalhado em cima da amizade entre os protagonistas. O filme fez tanto sucesso que deu origem a várias continuações (infelizmente não tão boas quanto esse primeiro filme). De qualquer forma fica a dica – e antes que me esqueça fica o conselho também: esqueça o remake feito com o filho do ator Will Smith pois é simplesmente horrendo! Prefira o original, sempre!
Karatê Kid – A Hora da Verdade (The Karate Kid, Estados Unidos, 1984) Direção: John G. Avildsen / Roteiro: Robert Mark Kamen / Elenco: Ralph Macchio, Pat Morita, Elisabeth Shue, Martin Kove, Randee Heller, William Zabka, Ron Thomas / Sinopse: Daniel (Ralph Macchio) é um jovem colegial, vítima de ameaças de um bando de valentões, que se une ao mestre de Karatê Sr. Miyagi (Pat Morita) que irá lhe ensinar os segredos dessa arte marcial milenar para se defender de seus agressores. Indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (Pat Morita).
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Rocky, Um Lutador
Sylvester Stallone era apenas um jovem aspirante a ator, desempregado e em sérias dificuldades financeiras quando criou seu mais célebre personagem, o boxeador Rocky Balboa. Na época Sly estava casado, com filho pequeno em casa, mas sem nenhuma perspectiva de crescer na carreira e na profissão. Muitos estúdios tinham simplesmente batido a porta em sua cara, afirmando que ele definitivamente não tinha boa aparência e nem vocação para ser um astro de primeira linha. Foi nessa fase difícil de sua vida que casualmente Stallone viu um fato que lhe trouxe inspiração imediata. Naquele mês Nova Iorque não comentava outra coisa: no fim de semana haveria uma luta entre o campeão mundial de pesos pesados e um boxeador de segunda linha, completamente desconhecido e sem expressão. Na vida real o campeão colocou o novato a nocaute logo nos primeiros minutos de luta, mas Stallone pensou diferente. Que tal escrever um roteiro onde o pequeno lutador saísse consagrado ao derrotar o arrogante e vaidoso campeão do mundo? Nasceu assim Rocky Balboa. Foi certamente uma idéia genial. Não é surpresa para ninguém que Stallone tenha levado ao seu texto vários aspectos de sua própria vida pessoal. As humilhações, as negativas, as piadinhas debochando de seu velho sonho de se tornar um ator de sucesso, tudo está lá na estória de seu personagem mais famoso. Misturando fatos reais com ficção Stallone realmente criou um personagem muito humano, cuja estória tocava fundo na vida de muitas pessoas. Era um grande script e certamente alguém se interessaria em produzi-lo.
De fato muitos mostraram interesse. Os estúdios viram ali uma excelente estória mas queriam realizar o filme com um astro famoso e não com Stallone no papel principal, afinal ele era naquele momento um perfeito Zé Ninguém. Passando necessidades financeiras o ator teve que ter muita personalidade para bater de frente com os estúdios. Ou ele faria Rocky Balboa ou ninguém mais teria os direitos de filmagem daquele roteiro. Após uma verdadeira queda de braço, Stallone conseguiu vencer e foi escalado para interpretar o próprio personagem que criara. Foi a virada definitiva de sua carreira artística. Assim que chegou aos cinemas o filme estourou nas bilheterias. A estória muito tocante da vida de um boxeador desconhecido que conseguia vencer o grande campeão mundial de pesos pesados caiu no gosto de público e crítica. A própria vida de Stallone, aquele ator que ninguém conhecia, também serviu para abrilhantar ainda mais a promoção do filme. Todos queriam saber a história de sua vida pessoal. De certa forma o filme era também a história de sua vida, adaptada para o mundo dos esportes com um personagem de ficção. “Rocky, Um Lutador” se tornou um campeão de bilheteria em seu ano de lançamento e aclamado pela crítica conseguiu abocanhar os principais Oscars da Academia. Venceu nas categorias Melhor Filme, Melhor Diretor (John G. Avidsen) e Melhor Edição. O próprio Sylvester Stallone foi indicado ao Oscar de Melhor Ator mas não venceu (foi sua única indicação na carreira). No saldo final “Rocky, um Lutador” se tornou aquele tipo de filme onde fatos reais e ficção se misturam maravilhosamente bem, tudo resultando em um filme inesquecível na história do cinema.
Rocky, Um Lutador (Rocky, Estados Unidos, 1976) Direção: John G. Avildsen / Roteiro: Sylvester Stallone / Elenco: Sylvester Stallone, Talia Shire, Burt Young, Carl Weathers, Burgess Meredith, Thayer David, Joe Spinelli, Jimmy Gambina / Sinopse: Rocky Balboa (Sylvester Stallone) é um boxeador desconhecido que ganha a grande chance de sua vida ao enfrentar o campeão mundial de pesos pesados, Apollo Creed (Carl Weathers).
Pablo Aluísio.
De fato muitos mostraram interesse. Os estúdios viram ali uma excelente estória mas queriam realizar o filme com um astro famoso e não com Stallone no papel principal, afinal ele era naquele momento um perfeito Zé Ninguém. Passando necessidades financeiras o ator teve que ter muita personalidade para bater de frente com os estúdios. Ou ele faria Rocky Balboa ou ninguém mais teria os direitos de filmagem daquele roteiro. Após uma verdadeira queda de braço, Stallone conseguiu vencer e foi escalado para interpretar o próprio personagem que criara. Foi a virada definitiva de sua carreira artística. Assim que chegou aos cinemas o filme estourou nas bilheterias. A estória muito tocante da vida de um boxeador desconhecido que conseguia vencer o grande campeão mundial de pesos pesados caiu no gosto de público e crítica. A própria vida de Stallone, aquele ator que ninguém conhecia, também serviu para abrilhantar ainda mais a promoção do filme. Todos queriam saber a história de sua vida pessoal. De certa forma o filme era também a história de sua vida, adaptada para o mundo dos esportes com um personagem de ficção. “Rocky, Um Lutador” se tornou um campeão de bilheteria em seu ano de lançamento e aclamado pela crítica conseguiu abocanhar os principais Oscars da Academia. Venceu nas categorias Melhor Filme, Melhor Diretor (John G. Avidsen) e Melhor Edição. O próprio Sylvester Stallone foi indicado ao Oscar de Melhor Ator mas não venceu (foi sua única indicação na carreira). No saldo final “Rocky, um Lutador” se tornou aquele tipo de filme onde fatos reais e ficção se misturam maravilhosamente bem, tudo resultando em um filme inesquecível na história do cinema.
Rocky, Um Lutador (Rocky, Estados Unidos, 1976) Direção: John G. Avildsen / Roteiro: Sylvester Stallone / Elenco: Sylvester Stallone, Talia Shire, Burt Young, Carl Weathers, Burgess Meredith, Thayer David, Joe Spinelli, Jimmy Gambina / Sinopse: Rocky Balboa (Sylvester Stallone) é um boxeador desconhecido que ganha a grande chance de sua vida ao enfrentar o campeão mundial de pesos pesados, Apollo Creed (Carl Weathers).
Pablo Aluísio.
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