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quinta-feira, 1 de junho de 2023

Enfermeira

Enfermeira
Não faz muito tempo eu assisti um filme chamado "O Enfermeiro da Noite" com história muito semelhante ao dessa minissérie. E o mais assustador de tudo é saber que ambos foram baseados em histórias reais! Aqui temos uma jovem enfermeira que vai trabalhar em um hospital localizado numa cidade da Dinamarca. As coisas começam bem no novo local de trabalho. As demais colegas são amistosas e ela se torna muito próxima de uma enfermeira que tem a sua idade. Se tornam tão amigas que passam a ser apelidadas de a "Dupla Perfeita". Só que o paraíso dura pouco. A novata começa a perceber coisas estranhas. Sua colega parece ser viciada em adrenalina e seus plantões são hiper agitados. Ao que consta o número de mortes é bem superior a média de outros plantões. Tem coisa errada acontecendo nesses plantões. 

Aos poucos ela vai descobrindo que a amiga de jaleco na verdade está dando injeções letais nos pacientes em seu turno. Imagine que situação delicada. A pessoa já está vulnerável por estar hospitalizada e ainda se torna vítima de pessoas que deveriam zelar por sua saúde. Na boa, depois daquele filme e dessa minissérie passei a ficar mais atento aos enfermeiros. Psicopatas trabalhando de enfermeiros parece ser um novo filão! Brincadeiras à parte, é uma boa minissérie da Netflix. É curta, com apenas 4 episódios e conta de forma eficaz sua história. Assim deixo a devida recomendação. 

Enfermeira (The Nurse, Dinamarca, 2023) Direção: Kasper Barfoed / Roteiro: Kasper Barfoed / Elenco: Josephine Park, Peter Zandersen, Fanny Louise Bernth / Sinopse: Baseada em fatos reais esse minissérie dinamarquesa conta a história real de uma enfermeira com toques de psicopatia que matava os pacientes de seu plantão em busca de fortes emoções e autopromoção dos demais profissionais de seu setor. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Códigos de Defesa

Emerson (John Cusack) é um assassino profissional a serviço da agência de inteligência do governo americano, CIA. Ele executa seus serviços, que são passados através de códigos cifrados, de forma impecável, sem deixar rastros. Em um dessas execuções porém uma adolescente acaba testemunhando tudo. Segundo o próprio protocolo de sua agência não é aceitável deixar testemunhas vivas dos assassinatos cometidos. No momento em que vai executar a jovem ele acaba tendo uma séria crise de consciência e não consegue apertar o gatilho. Percebendo seu estado, seu colega, também agente da CIA, executa sumariamente a garota. Esse trágico acontecimento, tratado entre os agentes como um mero dano colateral, acaba abalando tanto Emerson que ele é imediatamente afastado dos serviços de campo. Após a avaliação de uma psicóloga ele é enviado para a Inglaterra, para trabalhar em uma base americana desativada que na realidade funciona como uma estação de comunicação de mensagens cifradas. O trabalho se mostra inicialmente tedioso e burocrático até o momento em que um grupo de terroristas resolve invadir o local.

“Códigos de Defesa” é mais uma tentativa de Hollywood em reabilitar o gênero de filmes sobre espiões. Há um roteiro complexo, que não revela o que está por trás de todos os acontecimentos, numa clara tentativa de mostrar mais conteúdo do que na realidade tem. Na verdade tudo se resume na situação de tensão que se arma após o grupo terrorista invadir a estação de comunicação da CIA onde Emerson (Cusack) trabalha. Ele não sabe exatamente quem são aquelas pessoas e nem o que desejam. Ao seu lado uma jovem civil (entenda-se não pertencente aos quadros da CIA) também tenta sobreviver ao jogo de gato e rato que se instala. O filme vai soar um pouco claustrofóbico para certas pessoas pois toda a ação se passa dentro da velha base americana desativada travestida de centro de operações secretos da CIA. John Cusack repete de certa forma velhos personagens de sua filmografia, a do assassino sem alma que de repente se vê em crise existencial. Ao seu lado a bonita atriz Malin Akerman (de “Watchmen” e “Vestida Para Casar”) tenta trazer alguma credibilidade ao seu papel. Achei o filme particularmente frio e sem muita emoção. Também é muito breve, com menos de 90 minutos de duração. Não vai agradar a todos os públicos, pois é no final das contas um filme apenas mediano.

Códigos de Defesa (The Numbers Station, Estados Unidos, 2013) Direção: Kasper Barfoed / Roteiro: F. Scott Frazier / Elenco: John Cusack, Malin Akerman, Hannah Murray / Sinopse: Uma estação de comunicação da CIA na Inglaterra é invadida por um grupo terrorista. Para defender o local um agente da agência e uma especialista em códigos secretos se unem para preservar o sigilo das informações do local.

Pablo Aluísio.