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segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Ruas de Fogo

Título no Brasil: Ruas de Fogo
Título Original: Street of Fire
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Walter Hill
Roteiro: Walter Hill, Larry Gross
Elenco: Michael Paré, Diane Lane, Rick Moranis, Amy Madigan, Willem Dafoe.

Sinopse:
As ruas das grandes cidades estão dominadas por gangues de motoqueiros, ladrões e criminosos em geral. Sem condições de impor a lei o Estado simplesmente se retirou das ruas, deixando tudo nas mãos dos mais fortes. Quando retorna de uma viagem o jovem Tom Cody (Michael Paré) descobre que sua namorada, uma cantora de rock underground, se tornou refém de uma das gangues. Sem pensar duas vezes, armado apenas de uma velha espingarda ele resolve ganhar as ruas em busca da amada. Agora, as ruas realmente serão de fogo!

Comentários:
Mais anos 80 do que isso impossível! Esse filme fez sucesso no Brasil no comecinho das locadoras em nosso país. Foi um campeão de vendas nos tempos do VHS! Depois disso virou uma espécie de pequeno cult mas sinceramente o filme não tem muita coisa a não ser um festival de roupas esquisitas, cabelos estranhos e outras bizarrices dos anos 80. O curioso é que isso hoje em dia se tornou justamente o grande charme da produção, uma vez que o clima de nostalgia vai bater forte para quem viveu naquela época. Outro ponto a se elogiar é a trilha sonora, com músicas que fizeram muito sucesso nas paradas FM. O filme é bem rico nessa questão. Os saudosistas vão aplaudir quando os primeiros hits começarem a tocar durante a história. O ator Michael Paré foi lançado para se tornar um astro mas não deu muito certo. O público não comprou a ideia de transformar ele num novo galã ao estilo Tom Cruise. Como a carreira não foi em frente ele se tornou um workaholic de filmes B e Z. A filmografia de Paré tem mais de 80 filmes onde ele atua desde coadjuvante de luxo até estrela de bombas constrangedoras. No Brasil ele ainda conseguiu emplacar um outro sucesso nos cinemas, uma fita de ação chamada "Execução Sumária" mas pouca gente se lembrará disso. Já o diretor Walter Hill encontraria o sucesso ao lado do brutamontes austríaco Arnold Schwarzenegger no violento "Inferno Vermelho", outro filme que é a cara dos 80´s. Enfim se quiser matar as saudades daquela década esse "Ruas de Fogo" certamente será o programa ideal. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Lua Negra

Título no Brasil: Lua Negra
Título Original: Bad Moon
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Morgan Creek Productions
Direção: Eric Red
Roteiro: Wayne Smith, Eric Red
Elenco: Mariel Hemingway, Michael Paré, Mason Gamble, Hrothgar Mathews, Johanna Marlowe, Gavin Buhr
  
Sinopse:
Após uma desastrosa viagem ao distante Nepal, o jornalista Ted (Michael Paré) retorna aos Estados Unidos para viver ao lado de sua irmã. Ela é uma advogada chamada Janet (Mariel Hemingway). Mãe solteira, agora terá a oportunidade de dividir a criação de seu filho com seu irmão. O que Janet não sabe é que Ted foi atacado nas montanhas do Nepal por uma estranha criatura e desde então já não consegue mais ser a mesma pessoa de antes, algo que seu cachorro de estimação, o pastor alemão Thor, logo descobre em seu instinto animal. Agora tudo vira uma questão de tempo até Ted revelar seu misterioso segredo.

Comentários:
De todos os monstros clássicos os lobisomens são os mais mal tratados no cinema. Isso porque há uma infinidade de filmes ruins sobre os licantropos. Tirando algumas poucas exceções (como "Um Lobisomem Americano em Londres") todo o resto é formado por uma incrível coleção de filmes B e trash que nada acrescentam ao tema. Esse filme da década de 90 fica no meio termo. Não é péssimo, mas tampouco pode ser considerado um clássico. Na verdade é até uma boa produção da Morgan Creek Productions que na época estava começando a colocar no mercado seus primeiros filmes. O enredo procura trazer um pouco de mistério e suspense, valorizando a estranha relação que se instala entre Ted, o jovem infectado no Nepal que passa a se transformar em lobo durante as noites de lua cheia e o cão de sua irmã, que passa a reconhecer nele não apenas um ser humano, mas também uma besta infernal. Em termos de elenco temos dois destaques. Mariel Hemingway, que nunca convenceu muito como atriz, pelo menos empresta sua beleza ao filme. Já Michael Paré ainda tentava se tornar um ator famoso já em fim de carreira - ele nunca conseguiu se tornar um astro, ficando mais conhecido por filmes de ação que se tornaram cult com o tempo como "Ruas de Fogo" e "Execução Sumária". Então é isso, aqui está um pequeno e bom filme que pelo menos poupou os lobisomens de passaram por mais um vexame nas telas.

Pablo Aluísio.

sábado, 21 de novembro de 2015

As Virgens Suicidas

Já que estamos falando de filmes esquisitos eu me lembrei desse "As Virgens Suicidas". Assisti ainda nos tempos do VHS. Esse foi o filme que convenceu a crítica de que a jovem Sofia Coppola não era apenas a péssima atriz que Francis Ford Coppola insistiu em colocar na terceira parte de "O Poderoso Chefão". Ela até não podia convencer na frente das câmeras, mas seguramente mostrava bastante talento atrás delas, como cineasta. Duvida? Então você tem que conhecer esse seu primeiro filme de grande repercussão no circuito independente. O enredo por si só já era fora do normal. Um grupo de jovens garotas, todas loiras, lindas e muito inteligentes, que acabam se tornando protagonistas de um acontecimento bizarro que chocou a cidade onde moravam (sim, por mais estranha que a história lhe possa parecer o fato é que o roteiro foi baseado em fatos reais, o que definitivamente prova que os americanos não formam a população mais normal do mundo).

Aliás é bom salientar que o argumento tem várias nuances envolvendo fanatismo religioso, costumes e moralidade exacerbadas, repressão familiar, falta de harmonia doméstica e até mesmo assédio moral entre parentes. No elenco quem se destacou mesmo foi Kirsten Dunst, cuja atuação também serviu de trampolim para a fama pois em pouco tempo ela entraria na franquia de grande sucesso do Homem-Aranha. Então é isso, deixo essa dica para vocês, um filme que provavelmente vá mexer com tudo aquilo que você pensa entender da mente dos adolescentes.

As Virgens Suicidas (The Virgin Suicides, Estados Unidos, 1999) Direção: Sofia Coppola / Roteiro: Sofia Coppola / Elenco: Kirsten Dunst, Josh Hartnett, James Woods, Kathleen Turner, Danny DeVito, Michael Paré, Scott Glenn / Sinopse: o filme conta uma chocante história real envolvendo adolescentes norte-americanas. Filme indicado ao Chicago Film Critics Association Awards e ao Empire Awards.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Eddie, o Ídolo Pop 2

Título no Brasil: Eddie, o Ídolo Pop 2
Título Original: Eddie and the Cruisers II - Eddie Lives!
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Alliance Communications Corporation
Direção: Jean-Claude Lord
Roteiro: P.F. Kluge, Charles Zev Cohen
Elenco: Michael Paré, Marina Orsini, Bernie Coulson
  
Sinopse:
A busca por Eddie Wilson (Michael Paré), o cantor famoso desaparecido há 20 anos, continua. Juntando uma pista aqui e outra acolá uma persistente jornalista começa a montar o quebra-cabeças de seu sumiço. Antigo líder do grupo Eddie and the Cruisers, suas gravações ganharam um status cult com os anos o que fez sua fama aumentar ainda mais, mesmo após tanto tempo depois de seus últimos sucessos. Teria Eddie morrido em algum lugar ou estaria mesmo escondido de tudo e de todos?

Comentários:
Continuação de "Eddie, o Ídolo Pop". Como se sabe e se viu no filme original o enredo gira em torno do desaparecimento de um ídolo da música que some da noite para o dia sem deixar rastros. O roteiro visivilmente pega carona em lendas do tipo "Elvis Não Morreu" e coisas do gênero. Pois bem, nesse segundo filme finalmente se chega ao paradeiro de Eddie. Para desapontamento geral de seus fãs do passado o Eddie está apenas vivendo uma vida medíocre no interior dos Estados Unidos. De dia dirige um caminhão de transporte de alimentos de safra e de noite curte seus familiares que não possuem a menor ideia de quem ele foi um dia. Vive em uma fazenda distante. É a velha teoria de que Elvis Presley teria largado a fama e o sucesso que o tinham consumido para viver uma pacata existência em um daqueles interiorzões americanos ao lado de uma família tipicamente caipira, trabalhando em um emprego qualquer para sustentar sua casa e nada mais. Uma busca obsessiva por uma vida normal. O enredo é bonitinho, mas também meio decepcionante. Imaginem o próprio Elvis com barrigão de cerveja, na varanda, tomando uns goles da gelada e vendo o tempo passar... meio chato não? O filme, pelo menos ao que me consta, permanece inédito no Brasil, mesmo após tantos anos de seu lançamento original.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Eddie, o Ídolo Pop

Título no Brasil: Eddie, o Ídolo Pop
Título Original: Eddie and the Cruisers
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: MGM
Direção: Martin Davidson
Roteiro: Martin Davidson, Arlene Davidson
Elenco: Tom Berenger, Michael Paré, Joe Pantoliano
  
Sinopse:
Um jornalista investigativo decide ir atrás das pistas sobre o desaparecimento de um antigo ídolo da música dos anos 60. Líder de um grupo de sucesso chamado Eddie and the Cruisers ele teria simplesmente sumido do mapa, sem deixar vestígios. Estaria ainda vivo e escondido em algum lugar remoto? E seu último álbum gravado e nunca lançado - ainda existiriam as gravações?

Comentários:
Não deixa de ser curioso assistir a um filme como esse. É uma visão da geração dos anos 80 sobre os antigos grupos de rock dos anos 60. Curiosamente o filme é estrelado por Michael Paré que interpreta Eddie Wilson, o cantor desaparecido. Embora não soubesse cantar (ele é dublado em todas as músicas) conseguiu realizar um bom trabalho de atuação. O roteiro apenas adapta uma velha lenda envolvendo a morte de Elvis Presley (sim, muitos ainda acreditam que ele não morreu em 1977) para desenvolver um enredo fantasioso sobre um astro do rock que cansado de tudo resolveu se mandar para viver seus últimos dias de vida em paz, longe de toda a loucura que cerca o mundo musical em geral. A trama fez sucesso e o filme acabou tendo uma continuação em 1989 com o título de "Eddie and the Cruisers II: Eddie Lives!". Esse segundo filme é bem mais melodramático do que esse original. Ambos porém valem a pena pela criatividade de seu enredo.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Execução Sumária

Título no Brasil: Execução Sumária
Título Original: Instant Justice
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Craig T. Rumar Productions, Mulloway Limited
Direção: Craig T. Rumar
Roteiro: Craig T. Rumar
Elenco: Michael Paré, Tawny Kitaen, Peter Crook

Sinopse:
Scott Youngblood (Michael Paré) é um fuzileiro naval dos EUA que viaja até a  Espanha para ver sua irmã Kim, após muitos anos de separação. Mas ela está morta, e a polícia local não parece disposta a prender os criminosos que a mataram. Sozinho pelas ruas da de Madrid, Scott começa a seguir pistas, procurando pelos verdadeiros assassinos. Ele quer justiça e principalmente vingança.

Comentários:
Nos anos 80 o público estava sedento por filmes de muita ação. Não é para menos, aquela foi a década dos actions heroes como Stallone e cia. No meio de tantos candidatos a astros de action movies surgiu Michael Paré! Ele já tinha se destacado em "Ruas de Fogo" e por essa razão os produtores se convenceram que ele tinha jeito para a coisa. Um dos veículos usados para transformar Paré em astro de bilheteria foi esse "Execução Sumária". Ao contrário de todas as previsões, por se tratar de um filme de orçamento até modesto, a fita foi lançada com marketing e pompa nos cinemas, inclusive no Brasil. O roteiro era uma mera desculpa para muitas cenas de ação e pancadaria (algumas completamente sem noção). Claro que o público gostou do que viu mas a concorrência era muito forte. Assim o filme não conseguiu o retorno esperado e Michael Paré não conseguiu chegar nem perto do trono de brutamontes como Arnold Schwarzenegger. Revisto hoje em dia soa mais absurdo do que nunca mas nos anos 80, não se engane, esse era o tipo de filme de ação típico. Os saudosistas certamente gostarão de rever.

Pablo Aluísio.