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quinta-feira, 15 de junho de 2023

Austin Powers - O Agente 'Bond' Cama

Título no Brasil: Austin Powers - O Agente 'Bond' Cama
Título Original: Austin Powers - The Spy Who Shagged Me
Ano de Lançamento: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Jay Roach
Roteiro: Mike Myers, Michael McCullers
Elenco: Mike Myers, Heather Graham, Michael York, Robert Wagner, Rob Lowe, Elizabeth Hurley

Sinopse:
Um vilão caricato chamado Doutor Evil resolve voltar ao passado para mudar o rumo da história e acaba enfrentando uma agente todo especial dos anos 60, O agente Austin Powers que não vai deixar barato.

Comentários:
Nunca consegui gostar dessa tranqueira. Nos anos 90, esses filmes foram muito badalados pela crítica e pelo público em geral. Eu sempre achei uma grande porcaria. E olha que eu tinha tudo para gostar, porque eu gosto da cultura dos anos 60. Então, um filme que se propunha a ser uma sátira sobre aquele estilo de vida, aquelas roupas, e a música era para que eu gostasse. Mas não rolou. Eu acho o Mike Myers um dos comediantes mais forçados da história do cinema. Aquele tipo de sujeito que faz muita força para ter graça, e isso pra mim é o fim. O roteiro é bobo e o clima de sátira 007 não funciona. Esse filme é um dos piores que eu assistir na década de 90. Pouca coisa se salva. Até o título nacional ficou bizarro e totalmente caricato. Enfim, um filme, uma comédia para se esquecer, pelo menos no meu caso.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 17 de maio de 2022

Cabaret

Título no Brasil: Cabaret
Título Original: Cabaret
Ano de Produção: 1972
País: Estados Unidos
Estúdio: Allied Artists Pictures
Direção: Bob Fosse
Roteiro: Joe Masteroff
Elenco: Liza Minnelli, Michael York, Helmut Griem, Joel Grey, Fritz Wepper, Marisa Berenson

Sinopse:
Década de 1930. Berlim. A dançarina americana Sally Bowles (Liza Minnelli) começa a fazer muito sucesso nos clubes noturnos da cidade alemã. Ela se apaixona por dois homens, mas as coisas complicam quando o nazismo chega ao poder na Alemanha.

Comentários:
Esse filme é um marco na história de Hollywood. Em uma época em que o musical já tinha deixado seus dias de glória no passado, o filme se consagrava na noite do Oscar, sendo o grande premiado da noite, sendo vencedor em oito categorias, entre elas melhor atriz, para Liza Minnelli em seu filme definitivo e melhor direção, para o talentoso Bob Fosse. É interessante também notar que o filme chegou aos cinemas americanos em uma época dura, com o pais enfrentando diversos problemas com um governo conservador. Richard Nixon estava no poder, com inúmeras denúncias de corrupção. A analogia entre seu partido e o partido nazista, com perseguição a artistas e poetas, era um tanto quanto óbvia. Entretanto, mesmo com essa leitura política, em minha opinião o grande mérito desse filme é mesmo a música, os números musicais. Nesse aspecto o filme mereceu cada Oscar que recebeu. É uma obra-prima do cinema.

Pablo Aluísio.

domingo, 20 de junho de 2021

Os Três Mosqueteiros

Título no Brasil: Os Três Mosqueteiros
Título Original: The Three Musketeers
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Richard Lester
Roteiro: George MacDonald Fraser
Elenco: Michael York, Oliver Reed, Raquel Welch, Richard Chamberlain, Christopher Lee, Geraldine Chaplin, Frank Finlay,

Sinopse:
Baseado na clássica obra da literatura escrita por Alexandre Dumas, o filme "Os Três Mosqueteiros" conta a história do jovem D'Artagnan (Michael York) que sonha um dia se tornar um dos mosqueteiros do rei. Só que antes disso ele precisará provar sua honra e sua destreza com uma espada. Filme indicado ao BAFTA Awards nas categorias de melhor direção de arte, melhor figurino, direção de fotografia e melhor edição.

Comentários:
Essa versão cinematográfica dirigida pelo talentoso Richard Lester segue sendo, ainda nos dias de hoje, uma das melhores versões da obra de Dumas para o cinema. E isso vem não apenas da boa fidelidade ao texto original, como também da opção do diretor em contar essa conhecida história sem deixar de lado seu aspecto mais precioso, o sabor de aventura e entretenimento das antigas matinês. A produção também é acima da média, com ótima reconstituição histórica. E celebrando ainda mais essa excelente qualidade o filme ainda contava com um elenco de astros e estrelas do cinema da época. Afinal onde mais você encontraria uma reunião de grandes nomes da atuação como Christopher Lee, Geraldine Chaplin e Michael York? A atriz Raquel Welch acrescenta também muito com sua beleza. Eu me recordo que assisti a esse filme pela primeira vez no Supercine, sessão de cinema da Rede Globo nos sábados à noite, ainda nos anos 80. Gostei bastante. É um excelente filme.

Pablo Aluísio.

A Vingança de Milady

Título no Brasil: A Vingança de Milady
Título Original: The Four Musketeers
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Richard Lester
Roteiro: George MacDonald Fraser
Elenco: Michael York, Raquel Welch, Oliver Reed, Christopher Lee, Geraldine Chaplin, Faye Dunaway

Sinopse:
Após D'Artagnan (York) finalmente se tornar um mosqueteiro, ele se junta aos seus amigos mosqueteiros Athos, Aramis e Porthos para defender a nova rainha dos planos de dominação do maquiavélico Cardeal Richelieum, que cobiça o trono real ao lado da Milady de Winter. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor figurino (Yvonne Blake e  Ron Talsky).

Comentários:
Em um tempo em que Hollywood não produzia muitas sequências (elas eram bem raras para dizer a verdade), o filme "Os Três Mosqueteiros" ganhou essa continuação, que foi lançada exatamente um ano depois do primeiro filme entrar em cartaz. Toda a equipe técnico e o elenco foi reunido novamente para esse novo filme. O tom é bem mais leve do que o primeiro, inclusive com a opção do roteiro em apostar muitas vezes no humor. Claro que não é melhor do que o filme original, mas até que tem seus méritos cinematográficos, entre eles a valorização maior das personagens femininas da história. Outro aspecto interessante é que essa mesma equipe de filmagem seria reunida novamente, alguns anos depois, para a produção de "Superman II", também com direção de Richard Lester. Era uma continuação, para muitos melhor até mesmo que o primeiro filme "Superman" de 1978. O Richard Lester era craque nesse tipo de filme.

Pablo Aluísio.

domingo, 15 de março de 2020

Austin Powers em o Homem do Membro de Ouro

Título no Brasil: Austin Powers em o Homem do Membro de Ouro
Título Original: Austin Powers in Goldmember
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Jay Roach
Roteiro: Mike Myers, Michael McCullers
Elenco: Mike Myers, Beyoncé, Seth Green, Michael York, Robert Wagner, Mindy Sterling

Sinopse:
Ao saber que seu pai foi seqüestrado, o agente secreto especial Austin Powers (Mike Myers) decide viajar para 1975 para derrotar o vilão apropriadamente chamado Goldmember, que está trabalhando com o Dr. Evil. Terceiro filme da franquia Austin Powers.

Comentários:
Claro, antes de tudo, respeito a opinião de quem gosta, mas sinceramente falando... sempre achei horrível essa franquia do Austin Powers. Nenhum filme dessa série me agradou. Criei uma antipatia natural por tudo, pelos cenários, pelos figurinos, pela direção de arte e até pelo Mike Myers. Esse comediante, em particular, exige uma cumplicidade absurda do público para funcionar. Acho ele completamente sem graça, desprovido de humor verdadeiro e natural. Tudo soa muito forçado, muito exagerado. Não é falta de bom humor, pelo contrário, sempre gostei de uma boa comédia. O que não consigo gostar é de comediantes que exageram na dose, fazem caras e bocas... enfim, cansativo. E olha que aqui ele interpreta um monte de personagens (Austin Powers / Dr. Evil / Goldmember / Fat Bastard). O curioso é que ele não acerta em nada. Atira para todos os lados e não acerta no alvo em nenhuma de suas caracterizações. Enfim, esse é aquele tipo de filme que até parte de uma boa ideia, que é satirizar os antigos filmes de James Bond, mas não consegue ser verdadeiramente engraçado. Quando vejo o nome Austin Powers em um cartaz já sei que não vou gostar. E olha que vi os três filmes. Não podem me acusar de não ter tentado.

Pablo Aluísio.