sábado, 4 de junho de 2022

Guia de Episódios - Edição 1

Halo 1.03 - Emergence - Esta série tem tomado contornos bem interessantes. Um dos aspectos que mais me chamou atenção no roteiro vem do personagem principal, o Spartan Master Chief, que passa por uma crise de identidade, relembrando aspectos de seu passado, algo que não deveria acontecer. Isso me lembrou até mesmo do roteiro do primeiro filme do Robocop de 1987. Aquela espécie de fusão entre homem e máquina que começa a entrar em parafuso por causa de lembranças do passado. Além disso, nesse episódio temos o surgimento de uma personagem virtual que foi criada para auxiliar e espionar o protagonista da série. Também destaco a personagem conhecida como "a abençoada". Ela é uma humana com poderes cinéticos especiais que está lutando ao lado do inimigo uma personagem muito curiosa. Inclusive o episódio traz um longo flashback contando sua história desde quando era uma garotinha que foi levada por essa espécie alienígena invasora. / Halo 1.03 - Emergence (Estados Unidos, 2022) Direção: Roel Reiné / Elenco: Pablo Schreiber, Natasha Culzac.

Cavaleiro da Lua 1.02 - Summon the Suit - Bom, se não fosse uma série da Marvel o protagonista seria obviamente uma pessoa sofrendo de alguma doença mental, me vem a mente esquizofrenia. Acontece que ele desenvolveu várias personalidades, passando a ouvir vozes, ficando muitas vezes em situações estranhas, de modo completamente alucinado. Sua principal personalidade parece ser a de um sujeito pacato e tímido, chamado Steven. Ele trabalha em um museu com peças do Egito antigo e num surto acaba roubando um escaravelho milenar. Depois ele é confrontado por outra personalidade chamada Mark que quer tomar a posse de sua mente, principalmente em situações de perigo. Sempre que surge a necessidade de vestir o capuz e o uniforme deste personagem chamado o cavaleiro da lua o Mark aparece. Mas pensou que para por aí? Não, tem mais, ele também passa a ver e ouvir uma antiga divindade do Egito antigo. Psicologicamente não está fácil pra ninguém, nem mesmo para os personagens da Marvel... quem diria! / Cavaleiro da Lua 1.02 - Summon the Suit (Estados Unidos, 2022).

Pablo Aluísio.

Cinema News - Edição XVI

Jurassic World: Domínio - Os Dinossauros de Jurassic Park estão de volta! A grande estreia do mercado americano é o filme "Jurassic World: Domínio". Será mais um filme da bilionária franquia "Jurassic Park". Nessa nova história os dinossauros estão à solta, se reproduzindo e atacando dentro das cidades mundo afora. Esse novo filme foi dirigido pelo cineasta Colin Trevorrow e promete ser um dos campeões de bilheteria do ano nos Estados Unidos, onde vai chegar aos cinemas no próximo dia 10 de junho de 2022 (data prevista para o filme ser lançado no Brasil também).

Produzido pela companhia Amblin Entertainment de Steven Spielberg, o filme teve custo estimado em 165 milhões de dólares, investimento que os produtores esperam recuperar na primeira semana de exibição nos Estados Unidos e mercado internacional. Os efeitos especiais novamente serão o destaque com a estreia de novas raças de dinossauros que não apareceram nos filmes anteriores e claro a volta do  Tiranossauro Rex, a grande estrela de toda a franquia. Esse dinossauro tinha mais de 4 metros de altura quando caminhou na Terra há milhões de anos! Os fãs vão aguardar com ansiedade a volta da franquia aos cinemas.

Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore -O novo filme da franquia "Animais Fantásticos" deixou um gosto de frustração e decepção para os produtores. Lançado nos Estados Unidos o filme "Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore" que tinha a missão de alcançar o primeiro lugar entre os filmes mais assistidos derrapou nas bilheterias. Faturou apenas 81 milhões nos cinemas americanos, bem abaixo do que era esperado.

Pior do que isso foi amargar o terceiro lugar, atrás de "Sonic 2" e da animação "Os Caras Malvados", que já está em primeiro lugar há 4 semanas! Mesmo estando há tanto tempo em cartaz essa animação dirigida por Pierre Perifel ainda arrecadou o dobro do novo filme da marca "Animais Fantásticos". Em Hollywood todos estão bem surpresos com esses números. Agora o estúdio espera que o filme faça uma boa carreira comercial no exterior para compensar o fraco desempenho dentro dos Estados Unidos. Caso isso não aconteça pode ser o fim dessa linha de filmes de fantasia.

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 3 de junho de 2022

Crônicas de um Cinéfilo - Parte 2

Olhando para a lista dos filmes lançados em 1985 um dos maiores sucessos daquele ano foi "De Volta Para o Futuro". Eu não vi no cinema! Não sei explicar a razão porque perdi a chance de ver um dos filmes mais famosos daquela época na tela grande. Só o veria em 1987 quando o aluguei para inaugurar o primeiro videocassete da minha vida, um Betamax da Sony! Pois é, eu me lembro bem. Os dois primeiros filmes que aluguei em minha vida, para assistir no meu primeiro videocassete foi "De Volta Para o Futuro" e "Contos Assombrosos", ambos lançados no Brasil pelo selo CIC Vídeo. Eita tempo bom aquele!

Bom, nos anos 80 os filmes de ação faziam muito sucesso. Era os tempos dos grandes heróis de ação. Os mais populares eram Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger! Atrás, em um grupo secundário vinha Chuck Norris (em seus filmes absurdos) e Charles Bronson (que ainda fazia sucesso com um público mais velho). Nesse ano de 1985 o grandalhão brutamontes Schwarzenegger lançou "Comando Para Matar" Esse eu vi no cinema. Provavelmente (tenho quase certeza) foi o primeiro filme desse ator que assisti no cinema. Acredito que por essa época eu já tinha visto os filmes do "Conan" na TV.

Nesse mesmo ano Stallone lançou nos cinemas o filme "Rocky IV". Foi um grande sucesso. É o filme em que ele luta contra um lutador russo, representando a força da União Soviética (se vivia na época a Guerra Fria). Dolph Lundgren era o gigante vilão. Assisti a esse filme em um cinema secundário da minha cidade, o Plaza. Sessão lotada! Todo mundo torcendo como se estivesse uma luta de verdade! Vibração total. Foi um barato e eu virei fã do Stallone na mesma hora!

E como se isso não bastasse saiu outro mega sucesso quase no final do ano. Era "Rambo II - A Missão". Sucesso espetacular! Quando assisti a esse segundo filme no cinema ainda não havia visto o primeiro filme. Não fez muita diferença. Eram filmes que poderiam ser assistidos separadamente. De repente, depois do grande sucesso de Rambo. começou a surgiu um monte de filmes B que eram pura imitação! Um pior do que o outro. E Rambo virou produto pop, indo parar inclusive na TV, em um desenho animado que passava pelas manhãs no Brasil. Sempre achei tosco, mas o filme que vi no cinema era sem dúvida muito legal!

Pablo Aluísio.

Crônicas de um Cinéfilo - Parte 1

Puxando pela minha memória agora percebo que sempre gostei de filmes. Só que até certa idade eu só os assistia na TV. Era muito jovem. Quando criança eu certamente assisti algum filme dos Trapalhões no cinema.  Posso ter visto "Os Saltimbancos Trapalhões" ou algum outro filme do quarteto dessa mesma época, levado pelo meu pai. Toda criança brasileira daquele tempo viu algum filme deles no cinema. Eram os grandes campeões de bilheteria. Essa memória existe, mesmo que muito apagada. Eu posso ter assistido também "Superman" de 1978, mas eu era muito criança. As minhas memórias não vão tão longe. Entretanto ainda posso dizer que algum filme do Superman ali na virada dos anos 70 para os anos 80 vi em tela grande. Pode ter sido o primeiro filme com Christopher Reeve, mas provavelmente tenha sido "Superman II". E se realmente assisti foi certamente uma das primeiras vezes que fui ao cinema.

Uma coisa porém é certa: Eu passei a ir regularmente ao cinema na década de 1980. Nessa época ainda não existiam os cinemas de shopping, os Multiplex. Os cinemas se localizavam geralmente no centro das cidades. Eram grandes, para quase 1000 pessoas. Grande prédios, grandes dinossauros do passado. Na verdade eu peguei o fim da era dos grandes cinemas das cidades, hoje conhecidos como cinemas de rua. Uma pena que essas antigas e majestosas salas de cinema já não existam mais (pelo menos na minha cidade todos foram fechados!). A maioria desses cinemas se tornaram igrejas no estilo "Pague para entrar no céu". Uma perda cultural bem relevante no meu modo de pensar.

O ano de 1985 foi crucial na minha vida de cinéfilo. Foi a partir desse ano que eu comecei a frequentar cinemas com regularidade. Para falar a verdade eu ia toda semana ao cinema. Via religiosamente pelo menos um grande lançamento por semana e se no outro cinema estivesse passando algo bom, ia também. O principal cinema da minha cidade se chamava Municipal. O outro, menor, mas perto, se chamava Plaza. Nenhum dos dois sobreviveu ao tempo. O primeiro vive mudando de nome comercial. Comércio religioso, é bom explicar. O outro virou uma loja de sapatos hoje em dia. Que lástima!

Então vou começar essas minhas lembranças pelos filmes que vi no cinema durante os anos 80. Eu tinha 12, 13 anos de idade, por aí, Estudante Marista. Já muito apaixonado por artes (cinema e música sempre tiveram grande espaço em minha vida). Mas afinal o que aquele garoto dos anos 80 assistiu nos cinemas naquele ano? Bom, esse é assunto para as próximas crônicas - até lá!

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 2 de junho de 2022

O Rei do Jogo

Título no Brasil: O Rei do Jogo
Título Original: Mr. 3000
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Charles Stone III
Roteiro: Eric Champnella
Elenco: Bernie Mac, Angela Bassett, Michael Rispoli, Anthony Dale, Amaury Nelasco, Brian White

Sinopse:
O velho astro do beisebol que atende pelo apelido de Mr. 3000, descobre muitos anos após a aposentadoria que não chegou a atingir 3.000 rebatidas. Agora, aos 47 anos, ele está de volta para tentar alcançar esse objetivo.

Comentários:
Um filme comum, uma comédia meramente regular, que assisti na TV a cabo. Para os brasileiros o filme não será dos mais interessantes porque a história se passa no mundo do beisebol, esporte típico dos Estados Unidos, que o povo brasileiro não dá a menor bola. O que mantém o interesse é o trabalho do ator e comediante Bernie Mac. Embora não fosse meu comediante preferido no cinema, passava longe disso, achava seu trabalho simpático. Infelizmente ele morreu precocemente em 2008. Foi uma morte precoce, pois ele ainda era jovem, que chocou muitas pessoas em Hollywood. Uma pena, esse filme porém deixou registrado parte de seu talento.

Pablo Aluísio.

Confusões

Título no Brasil: Confusões
Título Original: Knots
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Cross River Pictures
Direção: Greg Lombardo
Roteiro: Greg Lombardo
Elenco: Scott Cohen, John Stamos, Annabeth Gish, Tara Reid, Paulina Porizkova, Michael Leydon Campbell

Sinopse:
Uma visão centrada no homem sobre os relacionamentos contemporâneos, onde três amigos procuram amor e compromisso. Um deles é seduzido por um vampiro que acaba roubando sua esposa.

Comentários:
O nome do filme é até bem apropriado. O roteiro dessa comédia romântica é pura confusão, reunindo elementos de outros gêneros cinematográficos sem muito talento e criatividade. O elenco é de modo geral inexpressivo. O único que conhecia mais era o ator John Stamos que até conseguiu fazer algum sucesso na TV, mas que não conseguiu fazer a transição para o mundo do cinema. Não é uma transição fácil. No elenco também temos Tara Reid, mas hoje em dia ela já caiu no abismo da insignificância. Na época do filme ainda tinha alguma relevância. Então é isso, um filme fraquinho que vi em um canal a cabo. Tão esquecível quanto desconhecido, pouca gente viu. Não perdeu grande coisa, devo dizer.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Deserto de Ouro

A história do filme se passa no escaldante deserto australiano. Um viajante chega a um posto remoto e contrata um motorista para levá-lo ainda mais em direção ao interior da Austrália. É uma Terra completamente hostil para a vida humana, onde existem animais selvagens famintos como escorpiões e serpentes das mais venenosas que existem no mundo. Na estrada o carro apresenta problemas. O motorista e seu passageiro então descem do veículo. Enquanto o motorista tenta consertar o problema, o passageiro começa a andar ao redor e acaba descobrindo uma formação rochosa com sinais de que em sua composição existe ouro de excelente qualidade. A descoberta acaba mudando os rumos daquela viagem que parecia ser banal, afinal ali está um verdadeiro tesouro, uma quantidade de ouro tão grande que nem mesmo eles conseguem retirar do solo. Um dos dois vai precisar irá até a cidade mais próxima en busca de ferramentas e um trator para retirar toda aquela quantidade do precioso metal. Claro que aqueles dois homens que que nem se conhecem direito começam a desconfiar um do outro.

O roteiro assim se desenvolve, um homem fica no meio do deserto tentando sobreviver com pouca água, enquanto o outro vai em busca de meios para retirar aquele ouro todo do solo. Claro que vai haver traições, situações traiçoeiras onde um vai tentar prejudicar o outro. Acaba virando um jogo de vida ou morte, onde não há espaço para boas intenções, onde o que mais fica demonstrado é a sordidez da alma humana. É um bom filme, embora explore apenas uma situação básica, toda filmada naquele lugar realmente infernal que é o deserto da Austrália. Desse modo o filme se destaca mesmo como uma espécie de herdeiro tardio do cinema de George Miller.

Deserto de Ouro (Gold, Austrália, 2022) Direção: Anthony Hayes / Roteiro: Anthony Hayes / Elenco: Zac Efron, Akuol Ngot, Thiik Biar/ Sinopse: O filme conta a história de dois homens que descobrem ouro no deserto da Austrália. Apenas o mais forte deles sobreviverá a esse jogo de vida ou morte.

Pablo Aluísio. 

ID - As 93 vítimas de Samuel Little

Hoje eu assisti um documentário sobre um serial killer americano chamado Samuel Little. O sujeito ficou atuando como criminoso por mais de 40 anos! Até hoje não se sabe ao certo quantas mulheres ele matou. Estima-se que tenha sido 93 vítimas, o que aliás dá nome a esse documentário do Discovery Investigation pois se chama justamente de "As 93 vítimas de Samuel Little". O que me deixou surpreso nesse longo documentário dividido em 2 partes é que ele atravessava os Estados Unidos, ficava alguns meses em uma cidade, depois ia para a próxima e continuava sua rotina de matança. Por que nunca foi descoberto? A resposta pode vir do fato de que suas vítimas eram prostitutas de estrada. Assim como no Brasil, essas mulheres em situação de vulnerabilidade não chamam tanta atenção dos policiais. Uma prostituta morta a mais ou a menos para os policiais não importa muito. É uma constatação triste, mas quem estuda a vitimologia na matéria criminologia da faculdade de direito sabe bem que vítimas natas costumam chamar pouca atenção dos policiais. São as mulheres descartáveis na sociedade. Lamentável demais!

O documentário tem cenas reais captadas pelas depoimentos do assassino em série, trazendo também os desenhos que ele fazia das mulheres que matou. Inclusive entre as 93 vítimas fatais de sua carreira como serial killer, existem aquelas que até hoje não foram identificados pelas policiais dos estados americanos. Quem acredita que o sistema de repressão norte-americana é impecável e infalível, deveria dar uma olhada nesse documentário para ter uma ideia do que realmente se trata. Um assassino que viajou pelas principais estradas dos Estados Unidos, matando mulheres por onde passou e que só foi preso no final de sua vida, quando já estava velho, idoso, prova que o sistema de investigação das principais corporações policiais americanas não é isento de falhas. No final de tudo ele foi preso por causa dos avanços da ciência. Ele foi pego pelo sofisticado exame de DNA que o FBI aplica atualmente em casos arquivados. O DNA do criminoso foi encontrado em diversas cenas de crimes. É de se pensar que se não fosse o DNA, ele muito provavelmente iria morrer de velhice sem nunca ter se sido preso pela morte de todas aquelas mulheres.

Pablo Aluísio.