segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

O Cangaceiro

Título no Brasil: O Cangaceiro
Título Original: O Cangaceiro
Ano de Produção: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Vera Cruz
Direção: Lima Barreto
Roteiro: Lima Barreto, Rachel de Queiroz
Elenco: Milton Ribeiro, Alberto Ruschel, Marisa Prado, Ricardo Campos, Neusa Veras, Zé do Norte

Sinopse:
No Nordeste brasileiro um bando de cangaceiros aterrorizam as pequenas cidades do interior pobre e miserável daquela região sem lei. Liderados pelo Capitão Galdino (Ribeiro) os cangaceiros raptam uma professora e são caçados por policiais por todo o sertão.

Comentários:
Esse é um dos grandes clássicos do cinema brasileiro, premiado em Cannes e lançado no exterior com grande sucesso da crítica internacional. É um filme produzido nos estúdios da Vera Cruz, uma companhia cinematográfica onde se buscava a qualidade acima de tudo. Os filmes da Vera Cruz eram muito bem produzidos, contando inclusive com equipe contratada no exterior. Realmente foi uma das melhores experiências em se fazer grande cinema no Brasil. O filme mostra bem esse aspecto, com ótima direção de fotografia e elenco inspirado. A história foi levemente baseada em Lampião e seu bando, mas os eventos que se assiste na tela é meramente ficcional. Enfim, excelente filme brasileiro. Marcou época e merece ser sempre revisto.

Pablo Aluísio.

Pixote: A Lei do Mais Fraco

Título no Brasil: Pixote - A Lei do Mais Fraco
Título Original: Pixote - A Lei do Mais Fraco
Ano de Produção: 1980
País: Brasil
Estúdio: Embrafilme
Direção: Hector Babenco
Roteiro: Hector Babenco, Jorge Durán
Elenco: Marília Pêra, Fernando Ramos da Silva, Jardel Filho, Rubens de Falco, Beatriz Segall, Tony Tornado

Sinopse:
O menino Pixote (Fernando Ramos da Silva) vive nas ruas e conhece toda a brutalidade do meio social de uma grande cidade. Depois que consegue fugir da FEBEM ele passa a viver com uma prostituta de bom coração chamada Sueli (Marília Pêra). Roteiro baseado no livro  "Infância dos Mortos" escrito por José Louzeiro.  

Comentários:
Esse filme é um triste retrato social da criança brasileira pobre, abandonada, entregue à própria sorte, marginalizada. O filme quando foi lançado no exterior causou forte impacto na crítica e no público estrangeiro. Os críticos de Nova Iorque, por exemplo, colocaram Pixote na lista dos melhores filmes estrangeiros da década de 1980. Com isso as portas do cinema americano se abriram para Hector Babenco. Além de toda a sua importância como obra cinematográfica o filme também se revelou bem trágico na vida real. O jovem Fernando Ramos da Silva, que interpretou Pixote nas telas, acabou sendo morto por policiais em 1987, revelando uma triste e lamentável semelhança entre a arte e a sua vida real. Enfim, é um retrato realista das misérias humanas que assolam o Brasil.

Pablo Aluísio.

domingo, 27 de fevereiro de 2022

171

Título no Brasil: 171
Título Original: Criminal
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Gregory Jacobs
Roteiro: Fabián Bielinsky
Elenco: John C. Reilly, Diego Luna, Maggie Gyllenhaal, Peter Mullan, Zitto Kazann, Jonathan Tucker

Sinopse:
Dois vigaristas tentam enganar um colecionador de moedas vendendo-lhe uma cópia falsificada de uma nota extremamente rara. Estelionato puro! E agora, o sujeito vai mesmo cair no golpe?

Comentários:
Veja que coisa sem noção. O titulo nacional desse filme norte-americano foi definido como "171". Ora, isso é uma referência ao código penal brasileiro, a um de seus artigos. O que isso tem a ver com uma história passada nos Estados Unidos, com personagens americanos? Nada, absolutamente nada! Esse é o tamanho da estupidez do título que o filme recebeu por aqui. Já em relação ao filme em si, não teria muito a criticar. É uma filme muito bem realizado, retirando o melhor desse subgênero dos filmes policiais. O elenco inclusive é dos melhores. O sempre ótimo e sempre subestimado John C. Reilly está perfeito em seu papel. O mesmo vale para Maggie Gyllenhaal, uma atriz que é puro talento. Enfim, deixo a recomendação. Ignore o estúpido título brasileiro e aprecie o filme pelo que realmente ele vale.

Pablo Aluísio.

A História de Brooke Ellison

Título no Brasil: A História de Brooke Ellison
Título Original: The Brooke Ellison Story
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: A+E Networks
Direção: Christopher Reeve
Roteiro: Camille Thomasson
Elenco: Mary Elizabeth Mastrantonio, John Slattery, Lacey Chabert, Vanessa Marano, Jenson Goins

Sinopse:
O filme conta a história real de uma menina chamada Brooke Ellison. Ela é tetraplégica e luta não apenas para se manter viva, mas também para levar uma vida mais próxima possível do normal com a ajuda de sua mãe dedicada e amorosa.

Comentários:
Esse filme é bem tocante. Não apenas em relação à história que vai sensibilizar muito quem for assistir a essa produção, mas também por trás das câmeras. O filme foi dirigido por Christopher Reeve. Como se sabe o ator ficou tetraplégico após cair de um cavalo. Foi um momento trágico em sua vida. Preso em uma cadeira de rodas decidiu que iria lutar pela causa das pessoas com necessidades especiais. Por essa razão resolveu dirigir esse filme sobre um caso semelhante ao seu. Impossível não ficar comovido com a bela lição de vida que o roteiro passa. Uma dessas histórias edificantes que emocionam e ensinam ao mesmo tempo. Esse filme seria o último a ser dirigido pelo eterno Superman. Infelizmente ele iria falecer no mesmo ano em que essa produção chegou ao público.

Pablo Aluísio.

sábado, 26 de fevereiro de 2022

O Anel de Noivado

Título no Brasil: O Anel de Noivado
Título Original: The Engagement Ring
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Bauman Entertainment
Direção: Steven Schachter
Roteiro: Rodney Patrick Vaccaro
Elenco: Patricia Heaton, Vincent Spano, Tony Lo Bianco

Sinopse:
Um anel de noivado perdido há muito tempo ainda divide namorados de infância que agora estão em seus anos dourados. Agora, sua filha (Heaton) e seu sobrinho se encontram e descobrem que sua atração é prejudicada pela antiga rixa.

Comentários:
Esse filme é na realidade uma produção feita para a televisão americana, tendo sido exibido originalmente no canal TNT (de propriedade de Ted Turner, ex-marido da estrela de Hollywood Jane Fonda). Como se trata de um telefilme não espere por uma grande produção. É um filme mais voltado para o público romântico, com roteiro que muitas vezes despenca para a pieguice, o que não chega a ser algo tão ruim já que o público (essencialmente feminino) que gosta desse tipo de filme vê algo assim como positivo. Então se é o seu caso, aproveite!

Pablo Aluísio.

Gigolô por Acidente

Título no Brasil: Gigolô por Acidente
Título Original: Deuce Bigalow - Male Gigolo
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Happy Madison Productions
Direção: Mike Mitchell
Roteiro: Harris Goldberg, Rob Schneider
Elenco: Rob Schneider, William Forsythe, Eddie Griffin

Sinopse:
Deuce Bigalow (Rob Schneider) é um daqueles caras dos mais comuns. Sua vida não tem nada de extraordinário. Ele trabalha como limpador de aquários. Imagine um tipo desses se tornando um gigolô!

Comentários:
Eu não sei se foi a idade chegando, mas o fato é que nunca consegui gostar muito dessa geração de comediantes que surgiram após os anos 90 e começo dos anos 2000. Esse filme, por exemplo, foi produzido pela empresa do Adam Sandler, então já deu para entender bem do que se trata. O Rob Schneider certamente tem o visual ideal para ser um comediante, mas nunca consegui mesmo achar ele um cara engraçado. Acho forçado, acima de tudo. De qualquer forma o tema central desse filme até que consegue ser divertido, lidando com o mundo dos gigolôs, das prostitutas, etc. É um dos filmes mais bonzinhos do Rob Schneider, o que não quer dizer que seja bom o suficiente, é bom frisar.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

O Caminho de Volta

Nesse filme o ator Ben Affleck interpreta um homem que está afundando. Após a morte de seu filho e do fim de seu casamento, ele se entrega ao alcoolismo. Arranja um emprego qualquer na construção civil apenas para sobreviver. Sua vida parece ter chegado a um beco sem saída, um destino que ninguém imaginava uma vez que no passado, quando era jovem, ele foi um excelente jogador de basquete. Diziam que iria entrar até mesmo na NBA, mas as coisas não foram por esse caminho. Então, enquanto afunda, ele recebe a ligação de um padre. O religioso o conhece há muitos anos e lembrou dele quando surgiu uma vaga de treinador da escola católica onde ele jogou no passado. Pode ser sua redenção pessoal, quem sabe... De qualquer forma é uma chance de recomeçar, encontrar uma razão para se levantar pela manhã para mais um dia de vida.

Bom, o roteiro desse filme não pode ser definido exatamente como algo original, mas mesmo assim devo dizer que funciona! É a velha história do homem que precisa de um novo sentido na vida e o encontra no esporte, treinando um time de jovens colegiais. É considerado o pior time da liga escolar, mas pode ser que as coisas mudem. Com dedicação e treinamento tudo pode mudar. E para o personagem de Ben Affleck é justamente isso o que importa. Esse filme é um bom drama esportivo, com algumas coisas manjadas, é preciso reconhecer, mas que ainda assim não deixa de ser um bom exemplo de vida.

O Caminho de Volta (The Way Back, Estados Unidos, 2020) Direção: Gavin O'Connor / Roteiro: Brad Ingelsby / Elenco: Ben Affleck, Al Madrigal, Janina Gavankar / Sinopse: Jack (Affleck) foi no passado um promissor jovem jogador de basquete. Agora, envelhecido e destruído emocionalmente, corroído pelo alcoolismo, ele vê uma chance de recomeçar ao se tornar treinador de um time de basquete escolar.

Pablo Aluísio.

Amityville 4

Título no Brasil: Amityville 4 - A Fuga do Mal
Título Original: Amityville Horror - The Evil Escapes
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Spectacor Pictures
Direção: Sandor Stern
Roteiro: Sandor Stern
Elenco: Patty Duke, Jane Wyatt, Fredric Lehne, Lou Hancock, Norman Lloyd, Gloria Cromwell

Sinopse:
As forças demoníacas que no passado se manifestaram na casa assombrada de Amityville acabam assustando uma jovem menina que começa a ter visões de sua pai, há muitos anos falecido.

Comentários:
O terceiro filme da franquia Amityville até fez um apreciável sucesso nos cinemas. A quarta parte por outro lado já demonstrava o buraco em que os filmes tinham entrado. Quase um filme trash! É uma produção B muito fraca, tão fraca que os produtores decidiram lançar o filme na televisão nos Estados Unidos ao invés de bancar um lançamento no circuito comercial de cinemas da época. Aqui no Brasil não houve melhor sorte e esse terror foi parar direto nas prateleiras das locadoras de vídeos VHS. No meio de tanta ruindade esse quarto filme chama atenção pela presença da veterana atriz do cinema clássico Jane Wyatt. Ela que havia feito tantos bons filmes em sua longa carreira! Infelizmente acabou indo parar nesse terror B bastante esquecível. São as sombras do destino.

Pablo Aluísio.