quinta-feira, 5 de junho de 2025

Código Preto

Título no Brasil: Código Preto
Título Original: Black Bag
Ano de Lançamento: 2025
País: Estados Unidos
Estúdio: Focus Features
Direção: Steven Soderbergh
Roteiro: David Koepp
Elenco: Michael Fassbender, Cate Blanchett, Pierce Brosnan, Gustaf Skarsgård, Tom Burke, Regé-Jean Page

Sinopse:
Há um traidor (ou uma traidora) agindo dentro do serviço secreto inglês. O agente George Woodhouse (Michael Fassbender) é designado então para descobrir sua identidade, desfazendo assim os planos dos inimigos russos. Só que para sua total surpresa, a principal suspeita recai sobre a agente Kathryn St. Jean (Cate Blanchett). O problema em questão é que ela é também sua esposa! 

Comentários:
Poderia ser mais um bom filme sobre espiões e espionagens em nível internacional. Só que achei tudo muito frio, gélido... polar! A história é contada corretamente, o elenco é bom e os diálogos via de regra são bem sagazes e inteligentes. Fica claro que o roteirista se empenhou nesse aspecto. Só que ao mesmo tempo é um filme sem emoção nenhuma. O casal protagonista então... há zero química entre eles. Fica até complicado engolir que se trata de um casal de verdade. E por ser assim tão "asséptico", o filme é destítuido completamente de charme. E vamos convir, um filme com agentes secretos ingleses precisa honrar a tradição de James Bond. Precisa ter charme, personalidade. Infelizmente não é isso o que você vai encontrar nesse "Código Preto", um filme tão gelado quanto o círculo polar Ártico! 

Pablo Aluísio.

Fúria Cega

Título no Brasil: Fúria Cega
Título Original: Blind Fury
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Phillip Noyce
Roteiro: Ryôzô Kasahara, Charles Robert Carner
Elenco: Rutger Hauer, Terry O'Quinn, Brandon Call

Sinopse:
Nick Parker (Rutger Hauer) é um veterano do Vietnã que perde sua visão no campo de batalha. De volta aos Estados Unidos ele decide visitar um velho amigo de armas mas descobre que ele está envolvido com dívidas de jogos e sendo chantageado por poderosos traficantes de drogas. Nick então resolve ajudar a resolver todos os problemas de seu amigo, mesmo que para isso precise usar de toda a sua perícia nas artes marciais.

Comentários:
Esse filme será exibido hoje pelo cult canal TCM, o que não deixa de ser uma surpresa e tanto, afinal de contas será mesmo que "Blind Fury" já pode ser considerado um cult movie? Como acompanho cinema há tanto tempo me lembro bem da época em que esse filme foi lançado. Naqueles tempos essa palavra "cult" jamais seria aplicado a ele. Era considerada uma fitinha B, de artes marciais, estrelada pelo decadente Rutger Hauer! Acontece que, enquanto a crítica descia a lenha na produção, o público ia descobrindo o filme nas locadoras e, para surpresa de muitos, acabou  agradando bastante aos fãs de filmes de ação. Não irei aqui dizer que "Fúria Cega" é um grande filme, até porque ele não é, isso porém não tira seus méritos de ser um filme muito eficiente dentro de seu nicho cinematográfico. Há boas cenas e Hauer, decadente ou não, sempre foi muito carismático. Se hoje é um cult ou não, fica complicado saber. O que se pode afirmar com certeza que a produção ainda consegue cativar bastante certa parcela do público. Se nunca assistiu não perca a oportunidade de conhecer.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 4 de junho de 2025

A Profecia III

A Profecia III 
Dizem que o terceiro filme de qualquer franquia cinematográfica sempre é o mais fraco. A história do cinema parece confirmar essa máxima de experiência. Esse terceiro filme de "A Profecia" não chega a ser um desastre, até achei um pouquinho melhor do que o segundo, continuando o primeiro imbatível e muito à frente dos demais. O problema básico do roteiro desse filme é que ele precisa dar conta de muitas coisas. Os roteiristas quiseram fechar a história de uma vez. Com tantas profecias para colocar na história a coisa toda ficou bem truncada!

Só para se ter uma ideia, nesse filme Jesus precisa voltar, o anticristo precisa pegar sete punhais sagrados que podem causar sua destruição, será necessário matar todos os recém nascidos da Inglaterra numa data específica, além de dar conta de um alinhamento de três estrelas no cosmos que vai anunciar a chegada da segunda vinda do Messias e... Ufa! Coisa demais para se colocar no roteiro de apenas um filme! Um amontoado de profecias, mitologias antigas, tudo acontecendo ao mesmo tempo. Algo assim não iria dar certo mesmo! A narrativa fica obviamente dispersa, sem rumo, sem foco! 

De bom mesmo apenas a presença de um Sam Neill ainda bem jovem, fazendo caras e bocas para interpretar Damien Thorn, o próprio anticristo, agora um homem adulto, industrial, dono da maior multinacional do mundo! E agora também embaixador dos Estados na Inglaterra. Como eu disse, coisas demais ao mesmo tempo. Com tanta informação junta, o filme só poderia ficar como ficou: cheio de conteúdo mal desenvolvido e vazio no aspecto puramente dramático. Um balão de gás cheio de Apocalipse fajuto dentro! 

A Profecia III: O Conflito Final (The Final Conflict, Reino Unido, Estados Unidos, 1981) Direção: Graham Baker / Roteiro: Andrew Birkin, David Seltzer / Elenco: Sam Neill, Rossano Brazzi, Don Gordon / Sinopse: Damien Thorn, agora adulto, se tornou um dos empresários mais ricos do mundo. Enviado como embaixador dos Estados Unidos na Inglaterra, ele sabe muito bem qual será o seu papel no final dos tempos! Terceiro e último filme da franquia original "A Profecia". 

Pablo Aluísio. 

As 7 Máscaras da Morte

As 7 Máscaras da Morte 
Podem falar o que quiserem. Vincent Price foi um ator bacana, um simpatizante da cultura pop do terror até o fim! Veja o exemplo desse filme que ele fez nos anos 70. Há uma fina ironia cortando toda a história. No enredo Price interpreta um velho ator de teatro. Ele passou a vida interpretando Shakespeare nos palcos. Sendo claramente um amante do teatro clássico. Só que ao longo de todos esses anos foi também massacrado por críticos esnobes de Londres. A cada nova crítica, um novo fracasso e um enorme ressentimento surgindo. E aí, como estamos mesmo assistindo a um filme de terror clássico, logo começam as mortes de seus inimigos. 

O velho ator compra um antigo teatro que havia sido destruído em um incêndio. Ao lado de uma trupe formada por moradores de rua e sua filha, ele começa seus planos de vingança. Vai matando os críticos um a um, com as mortes inspiradas nas peças de Shakespeare! Olha, vou dizer uma coisa bem sincera: essa fórmula, mesmo que um tanto batida, resultou em um filme muito divertido! Sim, porque mesmo sendo tecnicamente um horror, esse filme tem momentos pra lá de divertidos. Vincent Price está obviamente se divertindo como nunca e isso fica claro em cada cena, em cada figurino estranho e bizarro que ele adota ao longo do filme. Ora surge como um cozinheiro de pratos indigestos, ora como um cabelereiro gay e afetado! Uma explosão de deboche por parte do Price. E no final, quem se diverte mais é mesmo o espectador. O Vincent Price era mesmo um cara genial, vou te contar! E aqui está um de seus momentos mais geniais na sétima arte. Diversão pura! 

As 7 Máscaras da Morte (Theatre of Blood, Reino Unido, 1973) Direção: Douglas Hickox / Roteiro: Anthony Greville-Bell, Stanley Mann / Elenco: Vincent Price, Diana Rigg, Ian Hendry / Sinopse: Um ator envelhecido e decadente, cheio de mágoas contra todos os críticos de teatro que o massacraram no passado, decide se vingar. Usando sua trupe teatral ele vai atrás de cada um deles, tramando mortes dramáticas para cada pessoa que lhe fez mal no passado. 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 3 de junho de 2025

Justiça Selvagem

Título no Brasil: Justiça Selvagem
Título Original: Sagebrush Trail
Ano de Produção: 1933
País: Estados Unidos
Estúdio: Paul Malvern Productions
Direção: Armand Schaefer
Roteiro: Lindsley Parsons
Elenco: John Wayne, Nancy Shubert, Lane Chandler

Sinopse:
Preso por um crime que não cometeu, o cowboy John Brant (John Wayne) consegue escapar da prisão e decide rumar em direção ao oeste selvagem. Procurado vivo ou morto, com sua cabeça a prêmio, ele decide se unir a um bando de renegados e por puro acaso descobre que um dos membros da quadrilha foi o verdadeiro autor do crime que lhe foi imputado meses antes. Agora ele terá que levar o verdadeiro criminoso para as autoridades, para limpar seu nome novamente e viver feliz ao lado da garota pelo qual está apaixonado.

Comentários:
Mais um bom faroeste da filmografia de John Wayne ainda no comecinho de sua carreira, em produção realizada na década de 1930. O filme pode ser considerado uma produção de média-metragem, pois conta com apenas 54 minutos de duração. Curiosamente há até um certo clima noir em determinadas sequências, onde tudo surge escuro e sombrio, fruto da própria estória do personagem principal interpretado por Wayne, um homem íntegro e honesto que luta para recuperar o reconhecimento de sua inocência enquanto tenta levar o verdadeiro criminoso para atrás das grades. Com várias cenas rodadas em locações o filme também tem excelentes cenas de ação, como no clímax, onde Brant participa de um violento tiroteio em cima de uma diligência perseguida por malfeitores (cena aliás que seria muito copiada nos anos seguintes em inúmeros filmes de western). Em termos de produção tudo está de acordo com a média do que era realizada na época e o figurino de Wayne ainda apresenta traços do guarda roupa de Tom Mix, o grande astro do western naqueles tempos pioneiros. Diversão e nostalgia em doses exatas para os fãs do eterno Duke.

Pablo Aluísio.

O Mustang Selvagem

Título no Brasil: O Mustang Selvagem
Título Original: Mustang Country
Ano de Produção: 1976
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John C. Champion
Roteiro: John C. Champion
Elenco: Joel McCrea, Robert Fuller, Patrick Wayne

Sinopse:
Dan (Joel McCrea) é um velho cowboy, já na fase final de sua vida, que decide domar um belo mustang negro, um cavalo ainda selvagem nas pradarias da fronteira entre Estados Unidos e Canadá. Após uma tentativa mal sucedida de capturar o animal, ele é salvo por um pequeno jovem nativo que acabou de perder seu avô, um antigo chefe de sua tribo, há muito dispersada. Juntos decidem ir atrás do mustang, repartindo o lucro meio a meio caso consigam capturá-lo.

Comentários:
Um western bem bucólico que marcou a despedida do ator Joel McCrea das telas. Já bastante veterano, ainda tinha toda a dignidade e energia para interpretar um velho cowboy, ainda em busca de uma última aventura. Morando de favor nos fundos do rancho da filha após ter sua propriedade confiscada por bancos, ele decide sair pelo mundo, vivendo uma existência digna de todo grande homem do velho oeste. Ao seu lado apenas um esperto cão de pastoreio e seu cavalo. O filme tem uma fotografia muito bonita, pois o diretor John C. Champion resolveu aproveitar ao máximo a natureza ao seu redor. Assim ao lado da trama de Dan, vamos acompanhando também ataques de ursos, felinos selvagens e lobos, quase como se estivéssemos vendo um episódio do Animal Planet. Toda a produção foi rodada no Banff National Park, em Alberta, Canadá, um bonito lugar. É um entretenimento bem familiar, sem sustos, para toda a família. Não é para menos que foi premiado no Western Heritage Awards justamente nessa categoria. Um tipo de cinema que não existe mais e uma boa pedida para assistir em um fim de semana preguiçoso.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

O Buraco da Agulha

O Buraco da Agulha
Em algum lugar do passado, provavelmente nos anos 80, eu tenha talvez assistido a esse filme, mas sinceramente não me recordava bem. Então surgiu essa oportunidade de assistir (ou rever) em um streaming. Gostei do filme! É uma história de espionagem que se passa na segunda guerra mundial. Donald Sutherland interpreta um espião nazista na Inglaterra. Seu missão passa a ser descobrir onde haverá a invasão dos aliados no continente europeu. Esse será o Dia D, dia da virada, onde a Alemanha começaria a perder a guerra. Ele descobre essa informação. Os exércitos vão desembarcar na Normandia. Entretanto não vai ser fácil repassar isso aos nazistas, uma vez que sua identidade foi descoberta e ele passa a ser caçado por serviços de inteligência dos ingleses. 

Seu plano passa a ser fugir para a Escócia, onde será resgatado por um submarino alemão na costa que o levará de volta ao seu país. Só que chegar vivo até lá não vai ser fácil, ainda mais depois que seu pequeno veleiro afunda e ele vai parar numa ilha isolada, chamada de Ilha da Tempestade. Lá vive um veterano britânico de guerra que após sofrer um acidente de carro ficou em cadeiras de rodas. Sua esposa também mora na pequena vila local. Casada com um homem inválido, ela se torna ressentida e passa a se sentir atraída pelo alemão. E o espião nazista passa a manipular todas aquelas pessoas para ter uma chance de avisar ao seu submarino de resgate onde se encontra. 

Gostei de praticamente tudo aqui, do roteiro, da história e das interpretações. Donald Sutherland encontrou um personagem adequado ao seu tipo, com aquele olhar esbugalhado e demoníaco! Um último aspecto digno de nota vem das dificuldades que um espião enfrentava naqueles tempos, principalmente por causa dos problemas de comunicação com sua base. O espião do filme está sempre em busca daqueles enormes rádios amadores, um mais antigo do que o outro. Em tempos atuais ele jamais passaria por algo assim. De qualquer maneira isso contribui ainda mais para o charme nostálgico desse bom filme de espionagem da velha escola. Deixo a recomendação!

O Buraco da Agulha (Eye of the Needle, Reino Unido, Estados Unidos, 1981) Direção: Richard Marquand / Roteiro: Ken Follett, Stanley Mann / Elenco: Donald Sutherland, Kate Nelligan, Stephen MacKenna / Sinopse: Espião nazista, vivendo disfarçado na Inglaterra durante a Segunda Guerra Mundial, tenta informar ao III Reich a exata localização da invasão aliada no continente europeu. Tentando ser resgatado por um submarino alemão ele vai parar numa ilha isolada, onde precisará sobreviver até ser levado de volta para a Alemanha. 

Pablo Aluísio. 

Hércules

Título no Brasil: Hércules
Título Original: Le fatiche di Ercole
Ano de Lançamento: 1958
País: Itália, Espanha
Estúdio: Enbassy Pictures
Direção: Pietro Francisci
Roteiro: Apollonios Rhodios, Pietro Francisci
Elenco: Steve Reeves, Sylva Koscina, Fabrizio Mioni

Sinopse:
Hércules, filho de Zeus e de uma humana, é um Semideus de força absurda, muito maior do que os mais fortes e musculosos seres humanos. E agora ele precisará enfrentar os mais diversos desafios, enfrentando feras selvagens como leões, monstros da mitologia grega e traições daqueles em quem confiava. 

Comentários:
Esse filme mudou a vida do ator Steve Reeves. Até então ele tinha no máximo se destacado como um ator coadjuvante esforçado, mas sem chamar muita atenção. Como era halterofilista, um sujeito muito musculoso e forte, acabou aceitando o convite de ir até a Europa para estrelar esse filme como o mitológico Hércules! E o filme deu muito certo do ponto de vista comercial, tanto que chegou a ser lançado nos cinemas americanos da época. Até no Brasil encontrou espaço em nossas salas de cinema, principalmente naqueles de bairro, longe dos centros das cidades. Então foi mesmo um sucesso, o que daria origem a outros filmes com o mesmo personagem e ator. Visto nos dias de hoje não vejo maiores problemas. Para a época era até mesmo um filme bem produzido, com cenários e tudo mais. Não faz vergonha, como muitos já escreveram por aí. É um bom filme de fantasia de sua época, mesmo com as limitações técnicas daqueles tempos. 

Pablo Aluísio.

domingo, 1 de junho de 2025

Vale dos Reis

Título no Brasil: Vale dos Reis
Título Original: Lost Treasures of Egypt
Ano de Lançamento: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: National Geographic
Direção: Gwyn Williams, Ian Glatt
Roteiro: Terry Black, Fabio Cerveira
Elenco: Colleen Darnell, Julian Barratt, Rick Robles

Sinopse:
Vale dos Reis: Tesouros do Egito é uma série documental da National Geographic. Exibida entre os anos de 2019 a 2024, a série mostra o cotidiano de pesquisas e descobertas da arqueologia atual no Vale dos Reis, onde os Faraós do Egito Antigo eram sepultados. 

Comentários:
Eu gosto demais dessa série sobre arqueologia envolvendo o Egito Antigo. Embora muita gente tenha uma ideia errada da vida de um historiador e arqueólogo, essa série documental do canal National Geographic nos mostra como suas vidas são duras. Trabalhar no deserto, em altas temperaturas, se enfiando em buracos profundos da antiguidade, que muitas vezes não passavam de tumbas velhas, roubadas há milênios, não é uma vida profissional para todos. Muito pelo contrário. Tem que ter vocação para aguentar um cotidiano desses! Infelizmente também acabamos notando que resta pouco a descobrir nos dias de hoje. Parece que tudo já foi escavado, roubado, saqueado, em todos esses milênios. Só coisas pequenas são encontradas, muitas vezes pequenos artefatos enterrados nas areias do deserto. E não deixa de ser comovente ver como todos esses profissionais do passado ficam incrivelmente felizes quando os descobrem. É muito amor pela história e pela arqueologia! 

Pablo Aluísio.

Os Segredos dos Hells Angels

Título no Brasil: Os Segredos dos Hells Angels
Título Original: Secrets of the Hells Angels
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: A&E
Direção: Dave Foulkes, Bill Thomas
Roteiro: Dave Foulkes, Bill Thomas
Elenco: Kerrie Droban, George Christie, Steve Cook

Sinopse:
Essa série documental conta a história do clube de motoqueiros da Califórnia conhecido como Hells Angels (Os Anjos do Inferno). Fundado nos anos 60 por um grupo de veteranos da Guerra do Vietnã, o grupo logo começou a perder seus valores iniciais, se dedicando a atividades criminosas. E tudo contado a partir de depoimentos de ex-membros do grupo. 

Comentários:
Esse é certamente o motoclube mais famoso do mundo. É símbolo desse estilo alternativo de viver. Foi fundado por um grupo de veteranos da guerra do Vietnã que queriam liberdade, amor às motos e vida na estrada, fugindo assim da disciplina e da dureza da vida militar. O problema é que rapidamente esses valores iniciais de sua fundação foram distorcidos e deixados para trás. Não demorou nada para virar uma organização criminosa da pesada. E quem afirma isso não é o FBI, mas sim os próprios membros antigos do clube que nessa série documental resolveram falar, contar o que viveram por longos anos! Eu achei tudo muito interessante. Eu tinha, confesso, uma visão romântica desses grupos! Achava que eles eram apenas amantes da liberdade! Tudo ilusão, eles se envolveram em muitas atividades criminosas ao longo dos anos, que vão desde tráfico de drogas a assassinatos! Uma pena que uma ideia inicial tão idealista tenha se perdido tão facilmente. O mundo do crime realmente atrai os tolos e muitas vezes também os idealistas sem chão. O resultado está aí, para nos contar o que de fato aconteceu! Trágico destino! 

Pablo Aluísio.