terça-feira, 3 de outubro de 2023

Halloween: A Noite do Terror

Título no Brasil: Halloween: A Noite do Terror
Título Original: Halloween
Ano de Lançamento: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: Compass International Pictures
Direção: John Carpenter
Roteiro: John Carpenter, Debra Hill
Elenco: Donald Pleasence, Jamie Lee Curtis, Tony Moran, Will Sandin, Sandy Johnson

Sinopse:
Michael Myers, um psicopata insano e assassino que havia matado a própria irmã em 1963, consegue fugir da instituição psiquiátrica onde havia sido internado. De volta à liberdade, ele retorna para sua cidade natal para se vingar dos moradores que o prenderam anos antes e acaba encontrando como vítima ideal um jovem babá e as crianças que ela está cuidando na noite de Halloween.

Comentários:
Esse foi o primeiro filme de uma longa franquia de filmes de terror que ainda hoje gera novos lançamentos. Na época o produtor apenas queria um filme ao estilo "sangue e tripas" para lançar no feriado do dia das bruxas. Ele acreditava que a metade do marketing viria apenas pelo uso do nome Halloween no título da produção. Ele estava certo pois o filme que custou meros 300 mil dólares iria faturar nas bilheterias mais de 45 milhões de dólares. Méritos também para o jovem diretor John Carpenter que construiu seu filme em cima de nada, apenas de uma ideia vaga do produtor. Ele escreveu o roteiro ao lado da esposa e trabalhou com uma equipe técnica formada por jovens que tinham acabado de sair da faculdade de cinema. Deu certo demais. Até a Jamie Lee Curtis, que na época era vista apenas como a filha do Tony Curtis, começou a abrir seu espaço na carreira. E o Mike Myers, acredite ou não, primeiro surgiu de apenas uma máscara descolorida do capitão Kirk de Jornada nas Estrelas. Carpenter considerou aquele artefato bem assustador, ideal para o assassino do filme! Coisas de um tempo em que o cinema tinha mesmo muita criatividade. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

O Negócio é Sobreviver

Título no Brasil: O Negócio é Sobreviver
Título Orinal: The Survivors
Ano de Lançamento: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Michael Ritchie
Roteiro: Michael Leeson
Elenco: Walter Matthau, Robin Williams, Jerry Reed

Sinopse:
Depois de ambos terem perdido o emprego, dois estranhos tornam-se amigos improváveis ​​depois de um encontro com um suposto ladrão, que na verdade é um assassino de aluguel que guarda rancor dos dois.

Comentários:
Essa comédia do começo dos anos 80 tem algo bem especial, seu elenco. Reuniram dois comediantes excelentes. O veterano Walter Matthau estava entrando naquele momento em sua última fase, curiosamente um período de bons sucessos comerciais no cinema. Ele aprimorou aquele tipo de personagem que o tornaria inesquecível, a do homem velho, meio rabugento, mas ainda dotado de bons sentimentos, apesar do cinismo sempre presente. Já Robin Williams, ainda no começo da carreira, teve a oportunidade de aprender muito com as dicas do experiente Matthau. Pena que esse foi o único filme que fizeram juntos. Uma dupla de bons atores e excelentes comediantes que deveria ter sido unido em outros filmes. De maneira em geral é uma comédia que me agradou bastante e que até hoje, revista, funciona bem. 

Pablo Aluísio.

A Melhor Defesa é o Ataque

Título no Brasil: A Melhor Defesa é o Ataque
Título Original: Best Defense
Ano de Lançamento: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Willard Huyck
Roteiro: Robert Grossbach, Gloria Katz
Elenco: Dudley Moore, Eddie Murphy, Kate Capshaw

Sinopse:
Em tom de humor o filme conta a história de um projeto militar mostrando os dois pontos (de planejamento e de execução) da construção de um novo tanque de guerra, onde um engenheiro tenta fazer o seu melhor enquanto um piloto de tanques do exército sofre todas as consequências de um projeto mal feito. 

Comentários:
Apesar do bom elenco esse filme é bem fraquinho. Também teve lançamento muito modesto na época e não fez sucesso de bilheteria. Nos Estados Unidos mal chegou aos vinte milhões de faturamento, sendo que custou 19 milhões. No Brasil foi lançado timidamente no mercado VHS pelo selo CIC. É um dos primeiros filmes de Eddie Murphy prestes a alcançar seu maior sucesso de bilheteria com "Um Tira da Pesada". Já o bom Dudley Moore tentava se consolidar no cinema após o sucesso de "Arthur". Ainda com esses nomes em destaque o filme não conseguiu atrair a atenção do público. Então é isso, bons atores, bons comediantes, em filme fraco que no final das contas não ajudou muito em suas carreiras cinematográficas naquela época em que chegou aos cinemas. 

Pablo Aluísio.

domingo, 1 de outubro de 2023

Nova York Contra a Máfia

Título no Brasil: Nova York Contra a Máfia
Título Original: Fear City: New York vs the Mafia
Ano de Lançamento: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Sam Hobkinson
Roteiro: Sam Hobkinson
Elenco: Rudy Giuliani, Frank O'Hara, Joseph F. O'Brien

Sinopse:
Esse documentário mostra os bastidores do amplo planejamento de combate ao crime que foi realizado por policiais, agentes federais do FBI e promotores públicos na cidade de Nova Iorque durante as décadas de 1970 e 1980. Esse plano tinha como objetivo prender os principais chefes das famílias mafiosas italianas na cidade durante aquele período. 

Comentários:
A máfia italiana de Nova Iorque dominou diversos aspectos da cidade desde o começo do século XX. Depois de décadas atuando no submundo do crime, o ministério público americano, a polícia de Nova Iorque e o FBI decidiram que iriam fazer uma ampla campanha para prender os líderes das cinco principais famílias mafiosas que atuavam na grande cidade. Não foi uma tarefa fácil como se pode ver nesse documentário, mas que a médio prazo deu bastante certo. Através de escutas e informantes, os policiais foram chegando nas provas que colocariam esses chefões atrás das grades. Além disso havia a própria guerra interna dentro do crime organizado. As famílias geralmente entravam em conflito, causando muitas mortes entre eles mesmos. Enfim, temos aqui uma prova que é possível combater o crime organizado, desde que haja competência policial e vontade política para atingir esse objetivo.

Pablo Aluísio.

Uma Viagem ao Infinito

Título no Brasil: Uma Viagem ao Infinito
Título Original: A Trip to Infinity
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Jonathan Halperin, Drew Takahashi
Roteiro: Jonathan Halperin, Alex Ricciardi
Elenco: Alan Lightman, Delilah Gates, Stephon Alexander

Sinopse:
Esse documentário tenta desvendar o conceito e os limites do infinito. Previsto pela matemática e demais ciência exatas, seria o infinito algo palpável, que realmente existe no mundo concreto ou apenas uma abstração da mente humana?

Comentários:
Gostei muito da proposta desse documentário. Ele parte de uma premissa básica, a do infinito. Na matemática o infinito é algo substancial, inclusive fazendo parte de cálculos e teorias. A física também abraça o infinito como uma possibilidade teórica, tendo sido inclusive estudado por Einstein em sua teoria da relatividade. Só que o infinito também existe no universo real em que vivemos? E o universo é infinito? Se não for infinito, o que haveria além do universo? Outro universo ou universos paralelos? Todas essas questões são levantadas e discutidas por diversos especialistas nos ramos da ciência que o estudam. Após o final do documentário chegamos em algumas conclusões. Entre elas a de que nossa mente tem um poder de compreensão finita do universo. Temos nossas limitações, inclusive para entender e compreender completamente o conceito do infinito. E assim algumas dessas questões nunca serão respondidas de forma definitiva. 

Pablo Aluísio.

sábado, 30 de setembro de 2023

Indiana Jones e a Relíquia do Destino

Indiana Jones e a Relíquia do Destino
Eu não estava com grandes expectativas sobre esse filme. O último Indiana Jones havia sido tão fraco que eu não acreditava que ainda viria coisa boa dessa franquia. E de fato esse quinto (e presume-se último filme com Harrison Ford) realmente começa mal. O diretor James Mangold, claramente sentindo o peso de dirigir uma propriedade intelectual criada por Steven Spielberg e George Lucas, vacila, se mostra inseguro, na direção do filme. Parece estar com medo. Por isso apela para o mais óbvio, aquelas cenas de perseguições que mais parecem cópias mal feitas dos filmes originais dos anos 80. Embora tecnicamente bem realizadas, achei essas sequências bem bobocas. Nos anos 80 funcionavam, hoje em dia, não! Nos primeiros 60 minutos de filme nada de muito interessante acontece. 

Entretanto, felizmente, esse é um daqueles filmes que vai melhorando com o tempo. Como carro velho que pega no tranco na descida da ladeira, o novo Indiana Jones vai pegando o jeito certo. Muitos podem dizer que essa coisa toda de viagem no tempo é muito saturado. De fato é mesmo, mas pelo menos aqui serviu para melhorar o filme como um todo. Gostei do final quando Jones subitamente se vê nos tempos do império romano. Só não gostei da covardia do roteiro em não ir até o fundo disso. Teria sido ótimo que no final de tudo, o aventureiro Indiana Jones voltasse aos tempos que tanto estudou ao longo de toda a sua vida. Pena que não foram nessa direção. 

Eu gostei do filme como um todo, apesar de reconhecer que ele também é bem irregular, com altos e baixos. Comercialmente o filme não foi bem. A Disney planejava romper a marca do 1 bilhão de dólares em bilheteria nos cinemas. Conseguiu apenas 380 milhões para um filme que custou 294 milhões! Ou seja, pode ser o maior fracasso comercial da franquia. A crítica também não gostou muito e nem o público se empolgou. Daqui pra frente, se forem produzidos novos filmes (acredito que sim), tudo deverá ser novo. Novos atores, novos diretores, em filmes que não custem tanto como esse. Pode até ser que vire uma série no streaming. Enfim, é isso. É o fim de um ciclo, algo que começou tão bom lá nos anos 80 e que depois, como era de se esperar, decaiu. Pois é, nada é para sempre, nem no mundo do cinema. 


Indiana Jones e a Relíquia do Destino (Indiana Jones and the Dial of Destiny, Estados Unidos, 2023) Direção: James Mangold / Roteiro: Jez Butterworth, John-Henry Butterworth, David Koepp / Elenco: Harrison Ford, Phoebe Waller-Bridge, Mads Mikkelsen, Antonio Banderas, Toby Jones / Sinopse: Indiana Jones luta contra nazistas pela posse de um antigo artefato que pode inclusive mudar os rumos da história. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Elvis: Amores e Desamores

Elvis: Amores e Desamores
A intenção desse documentário era trazer as antigas namoradas de Elvis Presley para contar sobre seus relacionamentos amorosos com o astro. Nem todas toparam. Há ausências importantes por aqui. A primeira namoradinha Dixie, por exemplo, recusou o convite. Anita Wood, a namorada "oficial" de Elvis nos anos 50 e começo da década de 60 mandou a filha para contar as histórias. Alegou estar com problemas de saúde, algo normal para uma mulher com mais de 80 anos de idade. A maior ausência entretanto é da própria Priscilla que não quis ter qualquer participação nesse filme. Para contornar esse problema os produtores colocaram trechos de entrevistas antigas da única esposa de Elvis, tudo mesclado com imagens reais da época, principalmente dos anos na Alemanha e do casamento do casal em Las Vegas. 

Em compensação a essas mulheres que não participaram do documentário temos a presença de Linda Thompson, a principal namorada de Elvis nos anos 70 e de Ginger Alden, sua última garota, que o encontrou morto no banheiro de Graceland no dia 16 de agosto de 1977. O filme também se destaca por não esconder o lado mais negativo de Elvis. Muitas dessas mulheres traçam um retrato complicado de Elvis, dizendo que ele era temperamental, muitas vezes infantil, agindo como um adolescente, mesmo já passando da idade de agir assim. E todas elas concordam que Elvis tinha uma obsessão nada saudável com a figura de sua mãe falecida. No fundo ela teria sido mesmo a única mulher que Elvis verdadeiramente amou em sua vida. 

E havia também o problema das garotinhas de 14 anos de idade. Elvis tinha uma certa obsessão em se relacionar com essas adolescentes. Nos dias de hoje ele enfrentaria muitos problemas, inclusive de ordem legal. Naquela época isso era visto como algo mais natural. Como bem salienta David Stanley, a fama de Elvis o salvou muitas vezes nesse aspecto. Mesmo quarentão, Elvis estava sempre se aventurando, tentando namorar jovens de 14. Era um tipo de fuga para ele que estava a cada dia perdendo sua própria juventude. Nos dias atuais com internet e vida online Elvis certamente não escaparia nem da questão jurídica e nem do cancelamento virtual. A carreira dele não iria sobreviver diante de algo assim, tão escandaloso! Enfim, um bom documentário, bem curioso, mas especialmente indicado para o público feminino que tenha curiosidade sobre como foi a sua vida pessoal. 

Elvis: Amores e Desamores (Elvis - Heartbreaker, Estados Unidos, 2022) Direção: Barbara Shearer / Roteiro: Barbara Shearer / Elenco: Elvis Presley (imagens de arquivo), Linda Thompson, Ginger Alden /  Sinopse: Nesse documentário diversas mulheres que se relacionaram com Elvis Presley dão seus depoimentos sobre a vida pessoal desse cantor. Em exibição no Brasil pelo canal GNT. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Os Filhos de Sam

Título no Brasil: Os Filhos de Sam
Título Original: The Sons of Sam
Ano de Lançamento: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Joshua Zeman
Roteiro: Joshua Zeman
Elenco: Paul Giamatti, Charlie Ott, Phil Amicone, Michael Zuckerman, Georgiana Byrne, Mary Murphy

Sinopse:
"Os Filhos de Sam: Loucura e Conspiração" conta uma história real. O psicopata que ficou conhecido como "O Filho de Sam" foi um serial killer que aterrorizou Nova Iorque na década de 1970. Ele matava jovens mulheres, de cabelos negros e se estivessem acompanhadas de namorados, esses também seriam mortos. Esse documentário discute a hipótese de que haveria mais de um assassino envolvido nesse infame caso. 

Comentários:
Muito bom esse documentário. Ele não apenas resgata a história desse assassino, o Filho de Sam, como também traz à tona novamente uma antiga suspeita de que ele, na verdade, fazia parte de um grupo maior e que não teria matado sozinho nas noites escuras de Nova Iorque naquele que seria conhecido como "O Verão de Sam". Tudo baseado nas investigações de um repórter investigativo que foi fundo em suas pesquisas na época. Como a polícia estava muito pressionada, ele entendia que o assassino foi preso meio às pressas e que o caso não teve a investigação devida. Fato justificado. Então em seu livro, ele procurou mostrar que havia toda uma seita satanista por trás. Mais um desdobramento bizarro de um caso onde o assassino afirmava receber as ordens de assassinar as pessoas vindas diretamente da boca do cão de seu vizinho! Em se tratando do caso do Filho de Sam, realmente tudo seria possível. A insanidade não teria mesmo limites. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Honra e Lealdade

Título no Brasil: Honra e Lealdade
Título Original:  My Honor Was Loyalt
Ano de Lançamento: 2016
País: Alemanha, Itália
Estúdio: HSD Filmes
Direção: Leone Frisa, Alessandro Pepe
Roteiro: Alessandro Pepe
Elenco: Leone Frisa, Francesco Migliore, Paolo Vaccarino, Albrecht Weimer, Alessandra Oriti, Alessandro Pepe

Sinopse:
O filme conta a história de um grupo de soldados alemães durante a segunda grande guerra mundial. Eles, no começo da história, se mostram empenhados, cheios de valores patrióticos. Conforme a guerra avança e a Alemanha vai sendo derrotada, eles finalmente conseguem enxergar a realidade do desastre histórico que os cercam. 

Comentários:
É um filme interessante, mas que tem seus problemas. Logo no começo surge uma mensagem dizendo que o filme não tem um lado político e não defende qualquer tipo de ideologia. Claro que os produtores tentam com isso se eximir de qualquer associação com o nazismo. Entretanto é impossível fazer um filme com esse tipo de história sem se chocar com o horror que o nazismo promoveu na Europa durante aqueles trágicos anos. Em meu ponto de vista o roteiro pegou leve demais com alguns personagens, em especial dois membros da SS que fazem parte da tropa que é mostrada no filme. Eles são retratados como pessoas comuns demais, quase banais. Ora, quem conhece história sabe que os membros da SS eram fanáticos violentos e insanos. Os mais nazistas entre os nazistas. Não tem como retratar esse tipo de gente de outra forma. Eles enviavam crianças para câmeras de gás nos campos de concentração. Não há perdão para esse tipo de personagem histórico, por isso deixo aqui a ressalva. No mais, é um filme que dá para assistir, mas também não é nada demais ou surpreendente. 

Pablo Aluísio.

Homens Comuns: Assassinos do Holocausto

Título no Brasil: Homens Comuns: Assassinos do Holocausto
Título Original: Ganz normale Männer Der vergessene Holocaust
Ano de Lançamento: 2022
País: Alemanha
Estúdio: Zweites Deutsches Fernsehen (ZDF)
Direção: Manfred Oldenburg, Oliver Halmburger
Roteiro: Manfred Oldenburg
Elenco: Brian Cox, Benjamin Ferencz, Christopher Browning, Harald Welzer, Hilary Earl, Stefan Kühl

Sinopse:
Documentário alemão que resgata a história de homens comuns, com profissões nada especiais, que se transformaram em violentos e insanos carrascos nazistas durante a segunda grande guerra mundial. Como foi possível que aquelas pessoas se tornassem cúmplices do holocausto?

Comentários:
Documentário histórico alemão dos mais interessantes. Ele parte de um questionamento que sempre vem á mente daqueles que estudam o holocausto. Como pessoas educadas, cultas e muitas vezes bem comuns, que tinham uma vida equilibrada em suas comunidades, se tornaram assassinos violentos e insanos em nome de uma ideologia tão perversa e insana como o nazismo? Esse é um questionamento dos mais intrigados e até hoje surpreendem os historiadores. Até porque se formos analisar a vida desses homens veremos que eles não tinham nada de especial. Eram padeiros, sapateiros, garçons, cozinheiros, etc. Da noite para o dia estavam mandando crianças, mulheres e idosos para as câmeras de gás do inferno de Hitler. Ou então estavam fuzilando populações civis sem a menor cerimônia ou grau de culpa! A mente humana é realmente um lugar obscuro de se entender completamente. 

Pablo Aluísio.