Mostrando postagens com marcador Kate Capshaw. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Kate Capshaw. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Morte nos Sonhos

Título no Brasil: Morte nos Sonhos
Título Original: Dreamscape
Ano de Lançamento: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Joseph Ruben
Roteiro: David Loughery, Chuck Russell
Elenco: Dennis Quaid, Max von Sydow, Christopher Plummer, Kate Capshaw, Eddie Albert

Sinopse:
Jovem com poderes sensoriais é recrutado à força para participar de um projeto do governo dos Estados Unidos que sonda os sonhos. Ele teria o poder de entrar nos sonhos de outras pessoas. O problema é que isso pode virar uma arma de intriga internacional, colocando em risco a vida do próprio Presidente americano. 

Comentários:
O mais curioso em relação a esse filme é que ele me escapou. Não cheguei a ver nos anos 80 e só recentemente consegui assistir. Achei interessante em muitos aspectos. O roteiro, apesar de ter ótimas ideias, não consegue desenvolver todas elas, mas compensa com um ritmo mais ágil. As cenas dos sonhos obviamente ficaram datadas por causa do tempo, mas é inegável que aquele monstro, meio homem, meio serpente, todo feito com Stop Motion, tem um charme nostálgico incrível. Me lembrou dos velhos filmes de Simbad na Sessão da Tarde. O elenco é todo bom, com destaque para Max von Sydow como o cientista com boas intenções e Christopher Plummer como o agente da CIA sem nenhuma ética. A única coisa que temi vendo o filme é que ele fosse virar um daqueles filmes chatos de espiões e teorias da conspiração. Felizmente isso não aconteceu. O filme tem um roteiro redondinho que segura bem as pontas até o seu final! 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

A Melhor Defesa é o Ataque

Título no Brasil: A Melhor Defesa é o Ataque
Título Original: Best Defense
Ano de Lançamento: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Willard Huyck
Roteiro: Robert Grossbach, Gloria Katz
Elenco: Dudley Moore, Eddie Murphy, Kate Capshaw

Sinopse:
Em tom de humor o filme conta a história de um projeto militar mostrando os dois pontos (de planejamento e de execução) da construção de um novo tanque de guerra, onde um engenheiro tenta fazer o seu melhor enquanto um piloto de tanques do exército sofre todas as consequências de um projeto mal feito. 

Comentários:
Apesar do bom elenco esse filme é bem fraquinho. Também teve lançamento muito modesto na época e não fez sucesso de bilheteria. Nos Estados Unidos mal chegou aos vinte milhões de faturamento, sendo que custou 19 milhões. No Brasil foi lançado timidamente no mercado VHS pelo selo CIC. É um dos primeiros filmes de Eddie Murphy prestes a alcançar seu maior sucesso de bilheteria com "Um Tira da Pesada". Já o bom Dudley Moore tentava se consolidar no cinema após o sucesso de "Arthur". Ainda com esses nomes em destaque o filme não conseguiu atrair a atenção do público. Então é isso, bons atores, bons comediantes, em filme fraco que no final das contas não ajudou muito em suas carreiras cinematográficas naquela época em que chegou aos cinemas. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Justa Causa

Título no Brasil: Justa Causa
Título Original: Just Cause
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Arne Glimcher
Roteiro: Jeb Stuart 
Elenco: Sean Connery, Laurence Fishburne, Kate Capshaw, Blair Underwood, Ed Harris, Scarlett Johansson, Ned Beatty 

Sinopse:
Bobby Earl (Underwood) é um condenado prestes a ser executado no corredor da morte quando, em desespero, pede ajuda a um conceituado professor de direito de Harvard, Paul Armstrong (Sean Connery). Após estudar o processo e todo o procedimento jurídico que levou Earl rumo em direção à cadeira elétrica, Armstrong descobre que pistas importantes foram ignoradas e provas afastadas, tudo com o objetivo de condenar e usar Earl como um conveniente bode expiatório da polícia e da justiça.

Comentários:
Baseado na obra de John Katzenbach, esse é outro interessante filme da carreira de Sean Connery que anda meio esquecido. Traz um bom roteiro que é particularmente indicado para estudantes de direito em geral. Segundo o autor, o livro que deu origem ao filme foi parcialmente inspirado em fatos reais mas ele, por motivos legais, mudou o nome dos principais personagens. O professor de Harvard inclusive é um famoso legalista no meio jurídico dos Estados Unidos. Interessante notar que a Warner apostou no inexpressivo cineasta Arne Glimcher para dirigir esse filme que prometia bastante. Diretor de apenas três outros filmes (a grande maioria bobagens como "Os Reis do Mambo" e "Prenda-me se Puder!") fica complicado entender porque um filme com Sean Connery no elenco não contou com alguém mais experiente na direção. Isso infelizmente se reflete no desenvolvimento da trama que perde o pique inúmeras vezes, causando um certo tédio e desconforto no espectador. "Just Cause" só não se torna um filme ruim por causa da sempre carismática presença de Sean Connery e da boa trama que se desenrola em seu enredo, porque se fosse depender exclusivamente de seu diretor era certo que naufragaria completamente em seus méritos cinematográficos.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Indiana Jones e o Templo da Perdição

É curioso que Steven Spielberg tenha dado continuação ao seu grande sucesso de bilheteria “Caçadores da Arca Perdida”. Por essa época o cineasta não via com bons olhos seqüências de filmes de sucesso, tanto que chegou a declarar que odiava a idéia de um bom filme virar uma espécie de “franquia comercial” no cinema. Obviamente a raiva de Spielberg tinha endereço certo: as várias continuações (todas bem ruins) que o estúdio havia feito de “Tubarão”, um filme que Spielberg considerava sua obra prima, com roteiro fechado em si, sem possibilidade de se levar em frente. Claro que anos depois ele próprio mudaria de opinião e daria origem a muitas franquias com seu nome, principalmente como produtor executivo, mas por essa época o diretor ainda poderia ser considerado um purista e idealista da sétima arte (quando se tornou dono de estúdio Spielberg jogou fora tudo o que havia dito nesses anos). Pois bem, talvez por pressão do estúdio ou de seu amigo George Lucas o fato é que ele voltou para realizar a primeira seqüência de sua carreira: “Indiana Jones e o Templo da Perdição”. O arqueólogo mais famoso da história do cinema estava de volta às telas.

Assim que o filme chegou aos cinemas recebeu uma saraivada de críticas, pois os especialistas o consideraram violento demais para um público infanto-juvenil. Alguns anos atrás George Lucas reconheceu isso, de que a fita era realmente sangrenta além do que seria razoável. Atribuiu isso a problemas pessoais pelos quais passava enquanto escrevia a estória do filme. Segundo Lucas ele estava se divorciando de sua primeira esposa que estava levando quase tudo o que ele havia conquistado em anos e anos de trabalho e essa situação frustrante se refletiu em seu trabalho. Lucas escreveu cenas violentas, de cultos primitivos, onde pessoas tinham seu coração arrancado do peito, ainda batendo. “Era uma metáfora do que eu mesmo sentia” – explicou depois. Revisto hoje em dia “Indiana Jones e o Templo da Perdição” ainda se mostra uma boa película, com doses certas de ação e aventura, inclusive com cenas que se tornaram das mais lembradas da série mas em termos de comparação se torna bem inferior ao filme seguinte, “Indiana Jones e a Última Cruzada”. E de fato é bem violento, principalmente nas cenas de sacrifícios humanos, uma violência gratuita desnecessária. Analisando bem esse filme só não consegue ser pior do que “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” que é realmente péssimo. Também seria demais, convenhamos.

Indiana Jones e o Templo da Perdição (Indiana Jones and the Temple of Doom, Estados Unidos, 1984) Direção:  Steven Spielberg / Roteiro: George Lucas, Willard Huyck, Gloria Katz / Elenco: Harrison Ford, Kate Capshaw, Jonathan Ke Quan / Sinopse: O arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford) vai até a índia em busca de uma mitológica pedra preciosa. Lá acaba se envolvendo em uma série de aventuras em palácios e lugares exóticos e misteriosos. Indicado ao Oscar de Melhor Trilha Sonora. Vencedor do Oscar de Melhores Efeitos Especiais.

Pablo Aluísio.