segunda-feira, 31 de julho de 2023

A História de Rock Hudson - Parte 16

A História de Rock Hudson - Parte 16
Conforme a carreira de Rock Hudson decolava, ele passou a ser cortejado por outros grandes estúdios de Hollywood. A Warner queria Rock de todo jeito. Ele era considerado o galã ideal para os filmes dessa empresa cinematográfica, que era bem conhecida pela classe de seus filmes. A Warner produzia filmes para a elite dos Estados Unidos, para o topo da sociedade. Eram filmes refinados, muito bem produzidos, contando com excelentes diretores. Só faltava Rock Hudson para completar o time, mas o ator tinha contrato de exclusividade com a Universal Pictures. 

A Universal fazia filmes para as massas, para a classe trabalhadora, para os operários, para o povão. O seu público alvo era o homem comum que pagaria um ingresso de cinema para ter um pouco de diversão. Grande parte do faturamento da companhia vinha de uma grande série de filmes B de faroeste que eram rodados e lançados de maneira industrial, tudo filmado no próprio rancho da Universal, nos arredores de Los Angeles. Esses filmes de western eram muito lucrativos, custavam pouco e nunca decepcionavam na bilheteria. Era o que mantinha o estúdio funcionando e com boa saúde financeira. A Universal também detinha os direitos autorais para adaptação ao cinema de todos aqueles monstros clássicos da literatura de terror. Drácula, Lobisomem, a múmia, o monstro de Frankenstein e o Homem Invisível, entre outros. O terror era uma marca registrada da Universal naqueles anos. 

Sabendo do grande interesse da Warner, o agente de Rock, a velha raposa Henry Wilson, renegociou um excelente novo contrato com a Universal, com duração de sete anos. Entre outras coisas aumentava e muito o cachê de Rock, além de dar poder de veto ao ator nas escolhas de roteiro, diretores e até mesmo dos demais atores do elenco. Além disso a cláusula de exclusividade foi retirada, dando oportunidade de Rock trabalhar em outros estúdios se assim desejasse. Rock optou por continuar na Universal por lealdade, pois havia sido o primeiro estúdio que havia lhe dado uma chance real, bem no começo de sua carreira, quando ele não era conhecido por ninguém em Hollywood. Rock adorava o pessoal da Universal. Todos se consideravam da família. Rock era amigo próximo de pessoas que trabalhavam nos figurinos, na construção de cenários, dos operadores de câmera etc. Todo mundo se conhecia e se tratava como amigo. Ele não queria deixar aquele ambiente de trabalho tão acolhedor. 

Com o dinheiro da renovação de seu contrato com a Universal, Rock resolveu comprar um veleiro e foi morar nele. Quando todos pensavam que Rock iria comprar uma casa ou apartamento novo, ele surpreendeu a todos ao comprar um grande barco que ficava ancorado na praia de Malibu, bem em frente à casa de Paul Newman. E Rock sabia o que estava fazendo. Ele havia sido marinheiro na Segunda Guerra Mundial, tinha experiência e treinamento para ter um veleiro como aquele. De fato Rock adorava a vida no mar e aquele tipo de sensação de liberdade que havia desfrutado quando servia na Marinha de guerra havia voltado. Ele tinha grandes planos de viagem, o que sempre causava um grande receio por parte da Universal Pictures, afinal grande investimento havia sido feito e ninguém queria que algo de ruim acontecesse a ele nessas longas viagens mar adentro. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 30 de julho de 2023

Um Vampiro no Brooklyn

Título no Brasil: Um Vampiro no Brooklyn
Título Original: Vampire in Brooklyn
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Wes Craven
Roteiro: Eddie Murphy, Vernon Lynch
Elenco: Eddie Murphy, Angela Bassett, Allen Payne

Sinopse:
Maximillian é o único sobrevivente de uma raça de vampiros em uma ilha do Caribe e, como uma criatura da noite, ele deve encontrar uma companheira para impedir que a sua linhagem acabe. Ele sabe que uma criança nasceu de uma mulher que tinha um pai vampiro e a procura no Brooklyn. Assim parte para Nova Iorque em busca dessa mulher que vai tornar possível seus sonhos, mas não vai ser algo fácil de realizar, ainda mais quando começa a ser procurado por policiais e caçadores de vampiros. 

Comentários:
Eddie Murphy vinha em uma sucessão de sucessos no cinema quando decidiu filmar esse roteiro cuja premissa ele mesmo havia escrito. Quando o ego é maior do que o bom senso vem a queda, já nos ensinou vários capítulos escritos em Hollywood. E assim aconteceu com Murphy. O fracasso foi tão grande que o filme não conseguiu sequer recuperar nas bilheterias o investimento que foi gasto em sua produção. Com isso Murphy aprendeu sua primeira dura lição na indústria do cinema. O público não queria vê-lo bancando o vampirão sedutor em busca da mulher que tanto idealizava e sim como o comediante gaiato de outros sucessos anteriores. Pena que Wes Craven, um dos melhores diretores de terror de sua geração, tenha afundando junto com Murphy nessa sua egotrip. Em busca de um sucesso ele aceitou o convite daquele que era um dos atores mais populares do cinema e acabou se dando mal, muito mal. 

Pablo Aluísio.

sábado, 29 de julho de 2023

Bem-vindos à Vizinhança

Bem-vindos à Vizinhança
Eu já tinha visto essa história antes, em um documentário do Discovery Channel. É baseado em fatos reais, só que agora ressurge em formato de minissérie na Netflix. Conta a história de um casal que compra uma linda casa que está sendo vendida por um preço muito abaixo do normal. Ora, quem conhece filmes de terror e suspense já sabe de antemão que casa barata demais, ainda mais em bairro nobre nos Estados Unidos, é sinal de fria na certa. Provavelmente tem algum passado tenebroso ou algo do tipo. E é justamente o que ocorre nesse caso. 

Assim que a família se muda para seu novo lar começa o inferno. Os vizinhos mais próximos são tipos bizarros, complicados de se lidar. E o clima parece hostil entre os moradores da cidade, só que ninguém parece disposto a explicar nada. As coisas começam a piorar quando cartas ameaçadoras começam a chegar pelo correio (sim, a história original foi passada nos anos 80, ainda existiam as cartas de papel!). Pois bem, a situação vai ficando tensa, o casal passa a ficar paranoico e se sentir muito ameaçado. É uma boa história, mas devo antecipar que no fundo, no fundo, é tudo pastel de vento. A solução (ou a falta de solução) do caso torna tudo ainda mais frustrante. 

Bem-vindos à Vizinhança (The Watcher, Estados Unidos, 2022) Direção: Paris Barclay, Ryan Murphy, Jennifer Lynch / Roteiro: Ryan Murphy, Ian Brennan / Elenco: Naomi Watts, Bobby Cannavale, Mia Farrow / Sinopse: Casal compra uma belíssima casa com um preço bem abaixo do mercado. Após se mudarem passam a ser ameaçados por cartas anônimas e vizinhos nada simpáticos e amigáveis. Baseado em fatos reais. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Dirt - Levantando Poeira

Dirt - Levantando Poeira
Eu sou um cinéfilo das antigas. Eu me lembro perfeitamente do ator Kevin Dillon em seu começo de carreira. Ele foi ídolo adolescente nos Estados Unidos e se destacou em alguns bons filmes, entre eles "Platoon", o hoje clássico filme sobre a guerra do Vietnã, com direção de Oliver Stone. Com esse mesmo diretor fez "The Doors", onde interpretava o baterista da famosa banda dos anos 60. Kevin Dillon que era um típico representante da geração jovem dos anos 80, também viu sua carreira entrar em parafuso quando aquela década chegou ao fim. Nesse filme o agora cinquentão Dillon interpreta um chefe de equipe de carros de corridas. Os resultados são ruins, o carro não corresponde nas pistas e para piorar tudo ele ainda tem um piloto temperamental e agressivo com os demais membros de sua equipe. 

A solução para seus problemas surge com um jovem, um rapaz negro, que havia sido preso por roubar carros. Nas fugas acabou ganhando muita experiência na direção. Após brigar com o piloto principal da escuderia, o personagem de Dillon resolve então escalar o jovem para dirigir seu carro numa competição e para sua surpresa as coisas acabam saindo bem melhores do que ele esperaria. É a tal coisa, se eu fosse resumir esse filme de um modo bem geral eu diria que temos aqui um filme ao estilo "Sessão da Tarde" bem honesto. Não tem maiores pretensões a não ser se tornar um filme sobre carros de corridas velozes para puro entretenimento do espectador. Nesse aspecto cumpre bem seu papel. 

Dirt - Levantando Poeira (Dirt, Estados Unidos, 2018) Direção: Alex Ranarivelo / Roteiro: John Ducey / Elenco: Kevin Dillon, DeRon Horton, Christina Moore / Sinopse: Chefe de uma equipe de corridas decide investir toda a sorte de sua escuderia ao escalar um jovem inexperiente nas pistas como seu novo piloto principal. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 27 de julho de 2023

De Tirar o Fôlego

De Tirar o Fôlego 
Esse interessante documentário chegou essa semana na grade de programação da plataforma Netflix. Ele mostra a rotina de treinamentos e competições de uma nadadora italiana de alta profundidade. Eu já tinha tido contato com esse esporte através do cinema, no muito bom filme francês "Imensidão Azul" de Luc Besson (quem ainda lembra?). É o mesmo esporte, um dos mais perigosos do mundo, onde o competidor (no caso aqui, uma competidora) deve mergulhar em linha reta, sem qualquer equipamento de oxigênio, para tentar vencer. Quem descer em maior profundidade, vence. O problema é que alguns desportistas já morreram fazendo essa modalidade esportiva. Geralmente o nosso cérebro simplesmente "desliga" com a falta de oxigênio e dependendo da profundidade que o mergulhador está, ele acabará morrendo. 

Há assim uma história de superação e outra de tristeza contada aqui. Na superação vemos essa mergulhadora italiana tentando superar o recorde mundial de uma russa, que inclusive morreu ao tentar bater seu próprio recorde, anos atrás. A parte triste vem com uma morte de um dos principais protagonistas dessa história que está sendo cotada ao vivo, em tempo real, no documentário. Pois é, como eu disse, há elevado risco de vida nessa prática esportiva, por isso o mergulho em profundidade é considerado um dos esportes com maior potencialidade de letalidade no mundo. Quem conseguir sobreviver, quem sabe, poderá ser a grande vencedora...

De Tirar o Fôlego (The Deepest Breath, Estados Unidos, 2023) Direção: Laura McGann / Roteiro: Laura McGann / Elenco: Alessia Zecchini, Kristof Coenen, Stephen Keenan, Audrey Mestre / Sinopse: Documentário da Netflix contando a rotina de treinos e competições de uma mergulhadora italiana determinada a bater o recorde mundial de mergulho em profundezas. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 26 de julho de 2023

De Palma

De Palma
Para quem gosta de cinema de verdade esse filme é praticamente obrigatório. Traz uma longa entrevista com o diretor Brian De Palma onde ele relembra todos os seus filmes, os bastidores, as dificuldades em ser um cineasta autoral em Hollywood, além dos projetos que ficaram pelo meio do caminho. E obviamente há também uma farta dose de revelações de bastidores sobre como foi trabalhar com determinados atores. Por exemplo, ficamos sabendo que Sean Connery odiou o fato de seu personagem ser morto em "Os Intocáveis" e que Robert De Niro levou semanas para aceitar interpretar o mafioso Al Capone nessa produção que até hoje é considerada a definitiva sobre esse famoso gângster de Chicago. Para Kevin Costner sobram elogios e em relação a John Travolta há uma espécie de frustração pelo filme que fizeram juntos não ter dado certo, comercialmente falando. 

O diretor lamenta, com muita sinceridade e honestidade, o fracasso de certos filmes que ele dirigiu e que gostava muito como, por exemplo, "Um Tiro na Noite". Também fala bastante sobre "Scarface" e "O Pagamento Final", dois filmes em que dirigiu Al Pacino. O ator inclusive não teve o melhor dos relacionamentos com o diretor enquanto estava trabalhando ao seu lado. Em uma ocasião, cansado das repetições de uma mesma cena que durou praticamente toda uma madrugada,  Pacino simplesmente pegou o metrô de Nova Iorque e foi embora para casa, bem no meio das filmagens. Para De Palma, Pacino era um gênio, mas também um profissional muito temperamental e explosivo, tal como certos personagens que interpretou em sua vida. Enfim, primoroso e saboroso, é um depoimento do coração desse que sempre foi um dos meus diretores de cinema preferido. Um mestre da sétima arte. 

De Palma (Estados Unidos, 2015) Direção: Noah Baumbach, Jake Paltrow / Roteiro: Noah Baumbach, Jake Paltrow / Elenco: Brian De Palma, Mark Hamill, Amy Irving / Sinopse: Documentário sobre a carreira do diretor Brian De Palma. Através de uma longa entrevista ele relembra todo a sua filmografia, fazendo um painel e um panorama bem honesto sobre seu trabalho em Hollywood durante sua trajetória de cineasta. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 25 de julho de 2023

O Mau Exemplo de Cameron Post

O Mau Exemplo de Cameron Post 
A adolescente Cameron Post parece ser uma garota como qualquer outra de sua idade. Quando se forma no colegial ela participa do baile da escola, uma tradição nos Estados Unidos. Só que nessa noite um segredo dela é revelado. Ela é pega no maior amasso com outra aluna em um carro no estacionamento. A notícia de que ela é lésbica se espalha e chega em sua tia. Religiosa fanática evangélica, ela então exige que Post vá para um acampamento da igreja que tem como objetivo "tratar" esse "desvio" de orientação sexual. Sim, um daqueles famigerados tratamentos que nos últimos anos passou a ser conhecido popularmente como "cura gay"!

Hoje em dia esse tipo de "tratamento" é condenado pela psicologia, pela ciência e em diversas partes do mundo é uma atividade proibida. Não há como defender, esse tipo de abordagem causava grande pressão psicológica nos adolescentes, fazendo com que muitos deles tomassem atitudes extremas como auto mutilação e suicidio! Temas que não são ignorados pelo roteiro do filme. Era realmente uma situação terrível. Só que a história desse filme se passa nos anos 80 quando tudo isso era visto com uma certa normalidade. Se bem que a personagem principal, interpretada pela talentosa atriz Chloë Grace Moretz, já sabia muito bem que aqueles evangélicos que cuidavam do acampamento não passavam de um bando de idiotas. O próprio pastor que cuidava dos jovens era um gay muito enrustido e mal resolvido consigo mesmo. Enfim, um bom filme com bela pegada indie. Gostei bastante e recomendo. 

O Mau Exemplo de Cameron Post (The Miseducation of Cameron Post, Estados Unidos, 2018) Direção: Desiree Akhavan / Roteiro: Desiree Akhavan, Cecilia Frugiuele, Emily M. Danforth / Elenco: Chloë Grace Moretz, Steven Hauck, Quinn Shephard / Sinopse: Jovem adolescente lésbica é enviada para um acampamento administrado por uma igreja evangélica para supostamente "se curar" de sua homossexualidade. Algo que definitivamente não vai dar muito certo! 

Pablo Aluísio.

A Pirâmide Perdida

Título no Brasil: A Pirâmide Perdida
Título Original: Unknown - The Lost Pyramid
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: Big Dreams Entertainment
Direção: Max Salomon
Roteiro: Max Salomon
Elenco: Zahi Hawass, Mostafa Waziri, Tori Finlayson

Sinopse:
Documentário presente na grade de programação da Netflix, parte integrante do pacote do selo "Explorando o Desconhecido" que mostra o trabalho da arqueologia no Egito. O objetivo dos arqueólogos seria encontrar os últimos grandes tesouros do Egito Antigo. 

Comentários:
Assistindo a mais esse novo documentário sobre arqueologia me peguei pensando na seguinte questão: Será mesmo que ainda existe algum tesouro enterrado nas areias do Egito?  Complicado pensar que sim, afinal foram milênios de escavações naquela região, envolvendo ladrões de tumbas, caçadores de tesouros e até mesmo arqueólogos em fase mais recente da história. Para muitos ainda há muito o que descobrir, inclusive uma grande pirâmide que estaria enterrada pelas areias do deserto. Essa última possibilidade achei bem sem consistência, mais parecendo apenas um mote de roteiro para justificar a produção desse novo documentário. De qualquer forma, apesar do ceticismo que vem da razão, quem sabe um dia não venham a descobrir algo formidável. Seria realmente maravilhoso. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

The Flash

The Flash
Falaram muito mal desse filme, principalmente dentro da comunidade nerd. Eu vi gente que lê quadrinhos babando de raiva do resultado desse filme. Tudo exagero! Como cinéfilo que raramente lê gibis, tudo o que eu queria era apenas ter um bom passatempo pela frente, uma diversão pipoca. E foi o que eu encontrei. Veja, é uma questão de expectativas. O Nerdola espera o santo graal da sétima arte porque ele basicamente idolatra essa galeria de personagens. Uma pessoa comum não tem esse tipo de percepção desse tipo de produto. Eu vejo os super-heróis como personagens da cultura pop e nada mais. Cada artista que for trabalhar com eles que faça bom proveito, que crie as histórias que quiser. Eu não veja nada como sagrado ou canônico, muito longe disso. 

Dito isso, eu gostei desse filme. É um filme pipoca divertido. E tem coisas legais em seu roteiro. Por exemplo, o uso do Batman dos anos 80, dos filmes de Tim Burton, com Michael Keaton vestindo o traje negro do morcego, é uma boa ideia no meu ponto de vista. A homenagem digital ao Christopher Reeve é respeitosa. O Nicolas Cage como Superman também virou uma boa piada. Até mesmo o roteiro que copia descaradamente (e não esconde isso) os filmes da franquia "De Volta para o Futuro" também achei uma boa sacada. A brincadeira sobre o ator que estrelou os filmes na realidade paralela vai agradar quem conhece cinema. Nada me aborreceu nesse filme, nem o Flash idiota da realidade distorcida. No final é tudo diversão, pipoca e cultura pop. Não estamos lidando com nada sagrado por aqui. 

The Flash (Estados Unidos, 2023) Direção: Andy Muschietti / Roteiro: Christina Hodson, John Francis Daley, Jonathan Goldstein / Elenco: Ezra Miller, Michael Keaton, Michael Shannon, Jeremy Irons, Ben Affleck, George Clooney, Gal Gadot, Jason Momoa, Sasha Calle / Sinopse: Por mero acaso o Flash descobre que pode voltar ao passado quando corre mais rápido do que a velocidade da luz. Ele quer mudar o que aconteceu, salvar a vida de sua mãe que foi assassinada. Mas ao mudar o passado ele cria uma  realidade paralela de sérias consequências para toda a humanidade. 

Pablo Aluísio.

Batman Contra o Capuz Vermelho

Título no Brasil: Batman Contra o Capuz Vermelho
Título Original: Batman Under The Reed Hood
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros, DC Comics
Direção: Brandon Vietti
Roteiro: Brandon Vietti, Bob Kane
Elenco: Bruce Greenwood, Jensen Ackles, John Di Maggio, Neil Patrick Harris

Sinopse: 
Batman enfrenta o seu maior desafio quando o misterioso “Red Hood” toma Gotham City de assalto. Metade super-herói, metade criminoso, “Red Hood” (O Capuz Vermelho) começa a limpar Gotham City com a eficiência de Batman, mas não seguindo o seu código de ética. Matar é um opção e quando o Coringa se junta à festa segredos serão revelados e feridas antigas serão reabertas. 

Comentários: 
Se com exceção de Batman, atualmente a DC ainda não conseguiu se estruturar bem no cinema como a Marvel, ao menos no departamento de longas de animações feitos para o mercado de vídeo ela tem superado a concorrente. Diferente da Marvel que opta por animações mais simplistas e mais voltada para pura pancadaria, a DC tem trazido boas adaptações de alguns momentos dos quadrinhos, procurando equilibrar a aventura com algum conteúdo bem desenvolvido e valorizando as dicotomias e situações psicológicas que envolvem seus personagens. Talvez seu melhor momento (até agora) seja esta história do Batman. Usa como referências momentos-chaves dos quadrinhos e cria uma trama própria com muita ação e suspense, permitindo-se ter uma certa dose de violência e tensão. As cenas de ação são de qualidade, devido a boa técnica da animação e direção, e as alterações necessárias da fonte original para melhor funcionamento na história são simples e espertas. 

Pablo Aluísio e R. Martins.