sábado, 29 de abril de 2023

Astronauta: Um Sonho Extraordinário

Astronauta: Um Sonho Extraordinário
O ator Richard Dreyfuss interpreta o papel de um homem bem idoso que sempre teve o sonho de se tornar um astronauta. Engenheiro de profissão, ele tentou por anos ser aceito pela NASA. Agora, aposentado, vive na casa da filha, mas logo problemas surgem pois o marido dela não gosta dessa situação. Assim ele vai parar em um asilo para velhos. Entediado e deprimido, com muitas saudades de sua esposa que faleceu há muitos anos, ele decide aceitar a sugestão do neto em se inscrever numa promoção de um lançamento espacial bancado por um bilionário. Ele quer colocar no espaço pessoas comuns, sem experiência como astronautas. Assim o idoso acaba sendo escolhido ao lado de mais 12 pessoas. Só que ele acaba encontrando problemas no projeto desse lançamento, principalmente em relação ao solo de onde a nave deve partir. Como trabalhou por anos na construção de pistas e rodovias, ele certamente sabe do que está falando. 

Esse filme tem aspectos interessantes. O roteiro de forma acertada investe muito mais no lado humano do protagonista da história. Nada de inventar muito, nem de investir em efeitos especiais com naves espaciais e coisas do tipo. Fica claro e evidente que a produção não tinha dinheiro para isso. Dessa forma o lado da vida do senhor aposentado é mais explorado e isso de certa maneira salvou o filme da mediocridade completa. Fiquei surpreso ao ver como o ator Richard Dreyfuss está idoso. Com 75 anos de idade ele surpreende por ainda estar na ativa. Tem dificuldades para andar e atuar, mas luta para se sair bem. Ganhou minha admiração ainda mais. O importante é estar atuando. Talvez esse seja o maior mérito do filme, fazendo com que esse veterano do cinema ainda esteja na ativa e produzindo. 

Astronauta: Um Sonho Extraordinário (Astronaut, Estados Unidos, 2019) Direção: Shelagh McLeod / Roteiro: Shelagh McLeod / Elenco: Richard Dreyfuss, Lyriq Bent, Krista Bridges / Sinopse: Um homem idoso e morando em um asilo decide dar uma guinada na vida. Ele se inscreve em um programa espacial da iniciativa privada para ser um astronauta e apesar da idade acaba sendo escolhido para participar desse lançamento pioneiro. 

Pablo Aluísio.

Eclipse Total

Título no Brasil: Eclipse Total
Título Original: Dolores Claiborne
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Taylor Hackford
Roteiro: Stephen King,Tony Gilroy
Elenco: Kathy Bates, Jennifer Jason Leigh, Christopher Plummer, John C. Reilly, David Strathairn, Eric Bogosian

Sinopse:
Uma jornalista investigativa de Nova York volta para sua cidade natal em uma pequena ilha perto da costa de Jonesport, Maine, após receber um fax de um remetente anônimo afirmando que sua mãe, Dolores Claiborne, é a única suspeita no que parece ser o assassinato de sua rica empregadora. Filme indicado ao Edgar Allan Poe Awards.

Comentários:
O escritor Stephen King tem uma maravilhosa parceria com o mundo do cinema há anos. Algumas adaptações cinematográficas de seus livros geraram verdadeiros clássicos do cinema e até mesmo livros menos conhecidos, ditos como menores, também renderam excelentes filmes. Vejo o caso desse Eclipse Total. Dirigido pelo ótimo Taylor Hackford esse filme foi bastante elogiado pela crítica na época de seu lançamento original. Sempre achei que por sua qualidade ele deveria ter sido mais popular, ter feito melhor bilheteria. Em cena temos a grande atriz Kathy Bates que sempre considerei uma das melhores profissionais de atuação de sua geração. Contracenando com ela surgia a jovem Jennifer Jason Leigh também em ótimo trabalho. A relação entre as personagens, mãe e filha, era conturbada desde sempre e volta a se tornar emocionalmente explosiva após a mãe ser acusada de assassinato! Teria ela alguma culpa real no crime? Assista para descobrir... 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Showgirls

Título no Brasil: Showgirls
Título Original: Showgirls
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Carolco Pictures
Direção: Paul Verhoeven
Roteiro: Joe Eszterhas
Elenco: Elizabeth Berkley, Kyle MacLachlan, Gina Gershon, 
Glenn Plummer, Alan Rachins, Gina Ravera

Sinopse:
Completamente sozinha no mundo, Nomi Malone vai para Las Vegas, onde está determinada a fazer seu nome como dançarina de boates de striptease, enquanto deixa seu passado para trás. Será que encontrará o sucesso?

Comentários:
Eu me lembro que esse filme foi muito malhado, muito escrachado, quando foi lançado. Eu fiquei tão curioso que fui assistir para ver se era tão ruim mesmo como diziam. É a tal coisa, muitas vezes a imprensa especializada em cinema exagera na dose! O filme é fraco, mas não é toda aquela ruindade que se dizia sobre ele. O que me pareceu foi que um grupo de jornalistas americanos decidiram se vingar do diretor Paul Verhoeven por alguma razão. E nisso se criou uma onda de negatividade sobre o filme que poucas vezes vi igual. No quadro geral talvez seja adocicado demais, pelo tema que explora. Ainda assim não me fez arrepender de tê-lo visto nos anos 90. Não sou dado a extremismos e nem a exageros. O filme pode ser assistido numa boa, sem problema nenhum. E nem tampouco é o desastre todo que falaram dele. 

Pablo Aluísio.

Os Três Desejos

Título no Brasil: Os Três Desejos
Título Original: Three Wishes
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Rysher Entertainment
Direção: Martha Coolidge
Roteiro: Clifford Green, Ellen Green
Elenco: Patrick Swayze, Mary Elizabeth Mastrantonio, Joseph Mazzello, David Marshall Gran, Michael O'Keefe

Sinopse:
Quando Jane Holman está dirigindo com seus dois filhos, ela acidentalmente Atropela um vagabundo, chamado Jack McCloud, que quebra a perna. Sentindo pena dele, Jane convida Jack para ficar na casa dela até que sua perna esteja curada. Depois de ter algumas dificuldades para se adaptar a esse novo estilo de vida, Jack logo se vê amado pela família e todos querem que ele fique. 

Comentários:
O tempo passa rápido demais! Outro dia vi a informação que se estivesse vivo o ator Patrick Swayze estaria completando 70 anos de idade! Como assim?! Eu me lembro dele como ídolo jovem, forrando as paredes dos quartos das adolescentes dos anos 80 e 90! De qualquer forma o tempo é implacável. Esse filme aqui foi uma tentativa dele de fazer algo mais substancial no cinema, filmes com mensagens importantes. Não deu certo e nem fez sucesso de bilheteria. Suas fãs queriam vê-lo mesmo dançando de forma rebolativa ao som de "Dirty Dancing" ou então bancando o galã romàntico como em "Ghost". De qualquer maneira não podemos deixar de elogiar sua coragem em tentar fazer algo diferente, em evoluir como profissional de atuação. Infelizmente ele partiu sem ser reconhecido como bom ator. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Copycat: A Vida Imita a Morte

Título no Brasil: Copycat: A Vida Imita a Morte
Título Original: Copycat
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: New Regency Productions
Direção: Jon Amiel
Roteiro: Ann Biderman, David Madsen
Elenco: Sigourney Weaver, Holly Hunter, Dermot Mulroney, Harry Connick Jr, Will Patton, John Rothman

Sinopse:
A psicóloga criminal Helen Hudson (Sigourney Weaver) é especializada em assassinos em série. Durante um julgamento ela sofre uma tentativa de assassinato que a traumatiza. Anos depois surgem novos crimes semelhantes aos que ela trabalhou no passado. Procurada por detetives do departamento de polícia ela precisa decidir se vai aceitar colaborar com as novas investigações ou se retirar para sempre desse meio perigoso. 

Comentários:
Eu sempre gostei muito desse filme. É a tal coisa, se eu fosse definir de forma bem rápida e simples eu poderia dizer que se trata de um thriller psicológico criminal com doses de suspense. Nesse filão os anos 90 realmente eram imbatíveis no meu ponto de vista de cinéfilo. Esse filme é muito interessante justamente por trazer esse tipo de característica em sua história. A atriz Sigourney Weaver já vinha procurando por roteiros diferentes quando aceitou o papel dessa psicóloga. Ela tinha receios - justos receios, é bom salientar - de ficar estigmatizada para sempre como a tenente Ripley da série de filmes de sucesso da franquia cinematográfica Aliens. Obviamente com filmes menores e mais intelectualizados como esse, ela nunca iria alcançar o mesmo resultado comercial. Por outro lado, acabou ganhando pontos em reconhecimento pois sua atuação foi bastante elogiada nessa produção. 

Pablo Aluísio.

Os Gladiadores do Futuro

Título no Brasil: Juggers - Os Gladiadores do Futuro
Título Original: The Blood of Heroes
Ano de Lançamento: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Kings Road Entertainment
Direção: David Webb Peoples
Roteiro: David Webb Peoples
Elenco: Rutger Hauer, Joan Chen, Vincent D'Onofrio, Delroy Lindo, Anna Katarina, Gandhi MacIntyre

Sinopse:
Um mundo pós-apocalíptico serve de cenário para um jogo brutal e futurista. Rutger Hauer interpreta uma ex-estrela em desgraça liderando um grupo desorganizado de "Juggers" para uma das Nove Cidades restantes em busca de glória e redenção. E a violência explodirá em cada nova competição de luta e violência extrema. 

Comentários:
Rutger Hauer estrelou uma série de filmes de ação nos anos 80. Ele obviamente foi bem malhado pela crítica de cinema da época, mas a verdade é que sua carreira foi em frente e muitos desses filmes ditos mais alternativos hoje em dia são cultuados por quem amava o gênero de ação produzido naqueles anos. O clima aqui lembra filmes como Mad Max 3. Embora no Brasil se falasse que o tal esporte violento do filme se parecia com o nosso futebol, na realidade estava mais para rugby. Bastava trocar as bolas de esporte por cabeças humanas! Um aspecto interessante é que  o filme foi todo rodado no meio do deserto, para criar aquele clima de devastação de um planeta sem salvação, o que acentuou ainda mais o clima de brutalidade daquele mundo. A luta pela água deixava os tais gladiadores ainda mais insanos. Ficou bem legal para dizer a verdade. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Elvis Presley - Hard Headed Woman / Don't Ask Me Why

É complicado entender a razão porque a RCA resolveu lançar “Hard Headed Woman” como a principal música desse único single extraído da trilha sonora de "King Creole". É fato notório e conhecido que a música não tinha mesmo vocação natural para ser um single de sucesso. Em minha opinião esse lugar era reservado mesmo para “Trouble” (com “King Creole” ou até mesmo “As Long As I Have You” no lado B). Tanto isso é verdade que os dois compactos duplos que tinham justamente “Trouble” e “King Creole” como músicas principais acabaram se tornando grandes êxitos de vendas, chegando ao primeiro lugar nas paradas.

Enquanto isso o single “Hard Headed Woman” não conseguia o mesmo sucesso, não alcançando o topo entre os mais vendidos, algo que a RCA Victor vinha apostando quando o colocou no mercado. Os singles (ou compactos simples como eram chamados no Brasil) eram produtos considerados essenciais para o sucesso ou fracasso de um projeto fonográfico. Geralmente eles eram usados como “pontas de lança” no mercado, chegando inicialmente nas lojas para promover as demais músicas do álbum principal que viriam depois com o lançamento do chamado LP.

Definitivamente “Hard Headed Woman” e nem “Don´t Ask Me Why” tinham essa força. Eram canções medianas, não se tornariam grandes hits. Já “Trouble” tinha letra bem escrita e uma performance marcante por parte de Elvis. Tanto que foi utilizada novamente dez anos depois no NBC Special. Outra curiosidade que sempre me chamou a atenção sobre “Hard Headed Woman” é o fato de que no filme “Balada Sangrenta” ela é pessimamente utilizada em cena. Veja, Elvis canta praticamente todas as canções do álbum no filme, mas “Hard Headed Woman” surge incompleta, timidamente, pela metade.

A letra também não ajudava muito sendo bem vazia e até mesmo de certa forma ofensiva para as mulheres de uma maneira em geral.  Que letra péssima! É uma bobagem, se formos pensar bem, fazendo uma viagem ao passado, tentando trazer exemplos rasos de mulheres que foram "cabeça-dura", teimosas. E que besteira de versos são esses que ligam "mulheres de cabeça-dura" a  "homens de coração mole"? Que pobreza poética! Olha, uma besteira sem pé e nem cabeça, vou te contar. Hoje em dia seria vetada por executivos de gravadoras, com certeza absoluta. Assim não dá mesmo para entender porque ele foi alçada como música título desse compacto. Também implico com sua sonoridade que mistura rock com jazz com resultados bem abaixo do que ouvimos em “Trouble”, por exemplo. Enfim, em minha opinião o single foi mal pensado e mal composto. Mais um ponto negativo para ser debitado na conta da RCA Victor.

Pablo Aluísio.

Elvis Presley - King Creole - Discografia Americana

King Creole (1958)
KING CREOLE
AS LONG AS HAVE I HAVE YOU
HARD HEADED WOMAN
TROUBLE
DIXIELAND ROCK
DON'T ASK ME WHY
LOVER DOLL
CRAWFISH
YOUNG DREAMS
STEADFAST,LOYAL AND TRUE
NEW ORLEANS

King Creole - O disco com a trilha sonora do filme King Creole não chegou a vender tão bem quanto os discos anteriores de Elvis nessa época. Na realidade seu estilo musical mais diferenciado, com toques de jazz, não animou tanto assim os fãs de Elvis na época, afinal eram praticamente todos adolescentes, pessoas que associavam o jazz a "música de gente velha". Mesmo assim passou longe de ser um disco mal sucedido comercialmente. Pelo contrário, vendeu muito bem e por vários meses, afinal o fã mais fiel de Elvis jamais deixaria de comprar um álbum oficial de sua discografia. As músicas que mais se destacaram nas rádios, por sua vez, foram Trouble e King Creole. Hard Headed Woman também se destacou por causa do single lançado. As demais ficaram praticamente restritas ao contexto do filme em si e não foram necessariamente grandes hits. Circularam, de modo em geral, apenas entre os fãs. Abaixo seguem as capas dos discos originais, das primeiras edições nos Estados Unidos. 

 
Hard Headed Woman / Don't Ask Me Why - Lançado em junho de 1958 chegou ao segundo lugar na parada Billboard. O Lado B teve sua melhor classificação na vigésima oitava posição. A gravadora esperava por mais, pelo primeiro lugar, afinal era um single de Elvis Presley e seus compactos na época geralmente chegavam mesmo na primeira posição entre os mais vendidos, mas isso infelizmente não aconteceu.
 

Compactos Duplos extraídos deste disco:

King Creole vol 1
King Creole
New Orleans
As Long As I Have You
Lover Doll

Lançado em setembro de 1958 conseguiu grande êxito de vendas chegando ao primeiro lugar na parada de compactos duplos da Billboard. De certa forma foi o material mais bem sucedido tirado dessa trilha sonora de Elvis.

King Creole vol 2
Trouble
Young Dreams
Crawfish
Dixieland Rock  

Lançado em setembro de 1958 também conseguiu se tornar outro grande êxito de vendas chegando ao primeiro lugar na parada de compactos duplos da Billboard. O lançamento de dois EPs extraídos daa mesma trilha sonora demonstrava que a RCA não havia ficado mesmo contente com o resultado das vendas do LP. Esse EP, por sua vez, teve suas vendas impulsionadas pela presença da música Trouble.

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 25 de abril de 2023

Zorro e o Ouro do Cacique

Título no Brasil: Zorro e o Ouro do Cacique
Título Original: The Lone Ranger
Ano de Lançamento: 1956
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Stuart Heisler
Roteiro: Herb Meadow, George W. Trendle
Elenco: Clayton Moore, Jay Silverheels, Lyle Bettger, Bonita Granville, Perry Lopez, Beverly Washburn

Sinopse:
O rico fazendeiro Reese Kilgore pretende se apoderar de terras indígenas ricas em prata e ouro, habilmente colocando índios contra colonos, mas o suspeito governador territorial envia Lone Ranger para investigar. Ao lado de seu fiel escudeiro, o índio Tonto, ele parte em busca de respostas para trazer justiça naquela região do velho oeste. 

Comentários:
No Brasil o Lone Ranger virou o "Zorro Americano" para se diferenciar do "Zorro Espanhol" que era o verdadeiro Zorro, de capa e espada. Coisas do marketing da época. Além da bem sucedida série de televisão, das histórias em quadrinhos, brinquedos e da literatura de bolso, o Lone Ranger também invadiu o cinema. Era um personagem extremamente popular. Esse sempre foi considerado um dos melhores filmes dele. O roteiro era bem escrito e tratava os nativos com a maior dignidade e respeito, bem ao contrário de alguns filmes de faroeste que usavam os índios apenas como inimigos a serem abatidos no campo de batalha. Esse tipo de roteiro era até mesmo uma imposição do ator Clayton Moore. Ela afirmava que não fazia sentido transformar os índios em vilões nos filmes desse personagem porque o principal aliado do Lone Ranger era o nativo Tonto! Além disso Moore tinha grande apreço pelo ator Jay Silverheels que interpretava o índio Tonto. Dizia que o tinha como verdadeiro irmão! 

Pablo Aluísio.

Ágil no Gatilho

Título no Brasil: Ágil no Gatilho
Título Original: Top Gun
Ano de Lançamento: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Fame Pictures
Direção: Ray Nazarro
Roteiro: Steve Fisher, Richard Schayer
Elenco: Sterling Hayden, Rod Taylor, William Bishop, Karin Booth, James Millican, Regis Toomey

Sinopse:
O pistoleiro Rick Martin (Sterling Hayden) retorna à sua cidade natal no Wyoming, para saber do destino de sua mãe e alertar a cidade sobre um ataque iminente da gangue de Tom Quentin. Os habitantes da cidade, entretanto, o rejeitam, com medo de que seu passado de pistoleiro cause novos problemas. Rick então descobre que sua mãe não morreu de alguma doença, mas que foi assassinada, e ele passa a suspeitar do principal figurão da cidade - um homem agora noivo da mulher que ele ama.

Comentários:
A primeira curiosidade é que esse filme originalmente se chama "Top Gun". Obviamente nada tem a ver com os filmes estrelados por Tom Cruise décadas depois. Na realidade é um bom faroeste com orçamento modesto, mas que ao mesmo tempo apresenta um roteiro que trata de temas bem caros para a mitologia do western. O protagonista ficou alguns anos na prisão e quando retorna para a sua cidade natal passa a ser hostilizado por moradores. Por ser ex-presidiário sofre o estigma dessa situação. Só que ele pagou seu crime na prisão e merece uma segunda chance. Pior do que isso, ele descobre que sua mãe foi morta provavelmente pelo homem que posa de cidadão modelo, tipo conservador, cidadão de bem. No fundo não passa de um criminoso hipócrita e oportunista. Conhecemos bem o tipo. O filme foi rodado em preto e branco e em minha opinião tem uma bela fotografia. Recomendo esse faroeste para quem aprecia filmes do gênero dos anos 50. É bem na média do que era feito naquela época. 

Pablo Aluísio.