segunda-feira, 24 de abril de 2023

Como Eu Ganhei a Guerra

Título no Brasil: Como Eu Ganhei a Guerra
Título Original: How I Won the War
Ano de Lançamento: 1967
País: Reino Unido
Estúdio: United Artists
Direção: Richard Lester
Roteiro: Patrick Ryan, Charles Wood
Elenco: Michael Crawford, John Lennon, Roy Kinnear, Lee Montague, Jack MacGowran, Michael Hordern

Sinopse:
Durante a Segunda Guerra Mundial, um grupo de soldados ingleses é incorporado a um batalhão que é enviado para o norte da África para combater as tropas nazistas que ocupam a região. O problema é que eles são liderados por um comandante completamente inapto para suas funções, o que dá origem a diversas situações cômicas no campo de batalha. 

Comentários:
Esse filme foi a única experiência de John Lennon como ator solo em um filme convencional. Ele não tinha qualquer ambição em fazer carreira no cinema e só aceitou participar por amizade ao diretor e amigo pessoal Richard Lester. Como queria dar um tempo na loucura que gravitava em torno dos Beatles parecia uma boa ideia ir para outro país, para trabalhar nesse filme. O resultado não foi muito bom. Lennon não tinha experiência e sua atuação beira o amadorismo completo. E o roteiro do filme, que é uma comédia passada na II Guerra Mundial, definitivamente não é dos melhores. O próprio John não curtiu o filme quando o viu no cinema pela primeira vez. De qualquer forma para os Beatles houve um legado. Foi durante as filmagens desse filme, numa bela praia da Espanha, que John compôs um dos maiores clássicos da banda, a imortal canção "Strawberry Fields Forever". Pelo visto não foi de todo inútil essa experiência de Lennon no cinema. 

Pablo Aluísio.

domingo, 23 de abril de 2023

Momentos Decisivos

Título no Brasil: Momentos Decisivos
Título Original: Hoosiers
Ano de Lançamento: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: David Anspaugh
Roteiro: Angelo Pizzo
Elenco: Gene Hackman, Barbara Hershey, Dennis Hopper, Sheb Wooley, Robert Swan, Chelcie Ross

Sinopse:
O treinador de basquete Norman Dale (Gene Hackman) precisa superar um passado conturbado, cheio de problemas com alcoolismo e fracasso profissional. E ele sente que está vivendo um momento de superação quando passa a treinar uma jovem equipe, com jogadores realmente empenhados em vencer. Vencer na quadra e vencer na vida! Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor ator coadjuvante (Dennis Hopper) e melhor trilha sonora original (Jerry Goldsmith).

Comentários:
Eu costumo dizer que o ator Gene Hackman faz uma grande falta ao cinema americano atual. Claro, o ser humano tem seus limites. Hackman está aposentado, idoso e enfrentando problemas de saúde. Só que isso não diminui sua falta que sempre será sentida, ainda mais nesses tempos medíocres pelos quais passa a sétima arte. Esse filme aqui trouxe uma de suas melhores atuações. Nem é um filme muito conhecido no Brasil, mas Hackman merecia ter tido pelo menos uma indicação ao Oscar por sua atuação. Existe um certo preconceito contra dramas esportivos e penso que esse foi o caso. O roteiro, extremamente bem escrito, trata de superação pessoal, tanto na vida profissional como também na íntima. O personagem interpretado por Hackman quer dar a volta por cima, deixar o passado para trás, sendo o esporte sua grande saída dessa situação. Com elenco jovem aplicado e um Hackman em seus melhores dias, atuando com vigor, o filme se mostra excelente. Pena que foi tão subestimado nos anos 80.

Pablo Aluísio.

Tieta do Agreste

Título no Brasil: Tieta do Agreste
Título Original: Tieta do Agreste
Ano de Lançamento: 1996
País: Brasil 
Estúdio: Columbia TriStar
Direção: Carlos Diegues
Roteiro: João Ubaldo Ribeiro, Antônio Calmon
Elenco: Sônia Braga, Marília Pêra, Chico Anysio, Cláudia Abreu, Jece Valadão, Zezé Motta

Sinopse:
A jovem Tieta é praticamente expulsa da pequena cidade onde mora no interior do nordeste. Mutias décadas depois ela retorna, rica e bem sucedida, para sua terra natal. Estará ela em busca de alguma vingança contra os que lhe perseguiram no passado? Roteiro baseado no livro escrito por Jorge Amado, publicado em 1977. 

Comentários:
Eu me lembro que quando esse filme chegou nos cinemas eu pensei que realmente era a hora errada de lançar um filme baseado nesse livro de Jorge Amado. Isso porque uma novela da Globo, trazendo a mesma história, havia sido lançada não há muito tempo. A comparação iria ser inevitável e realmente foi. As pessoas acharam o filme superficial. Ora, comparar com uma novela que tinha dezenas de capítulos para desenvolver o enredo e seus personagens, seria mesmo complicado. Ainda assim considero um bom fillme dentro de suas limitações, claro. Um dos destaques do elenco é a presença do comediante Chico Anysio em raro momento atuando como ator em um filme convencional. Ele está muito bem como o pai de Tieta, um velho sertanejo rude, duro e muitas vezes cruel com a própria filha. Já Sônia Braga também está excelente como Tieta. Seu nome no elenco ajudou a vender o filme no exterior. Fora isso sempre devemos louvar adaptações do maravilhoso escritor Jorge Amado. Esse soube como poucos capturar a alma do povo brasileiros em seus livros. 

Pablo Aluísio.

sábado, 22 de abril de 2023

Shazam! Fúria dos Deuses

Título no Brasil: Shazam! Fúria dos Deuses
Título Original: Shazam! Fury of the Gods
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: David F. Sandberg
Roteiro: Henry Gayden, Chris Morgan
Elenco: Zachary Levi, Helen Mirren, Lucy Liu, Gal Gadot, Asher Angel, Adam Brody, 

Sinopse:
O Capitão Marvel vê  uma grande ameaça chegar em nosso mundo. Duas deusas antigas, filhas do deus Atlas, querem vingança contra a humanidade. Para isso elas precisam de um mitológico cajado e da árvore da vida que vai espalhar destruição e morte na Terra. 

Comentários:
Não me entenda mal. Eu até tenho simpatias pelo personagem do Capitão Marvel. Eu sei que ele era uma cópia cafona e mais brega do Superman, mas mesmo assim não merecia ser adaptado para o cinema de forma tão mixuruca como foi nesses dois filmes. O problema é que ele é basicamente retratado como um idiota, um debilóide. As cenas com a Mulher-Maravilha retratam bem isso. E o mais bizarro é que quando ele surge na forma do garoto, age normalmente. Quando vira o herói se torna um estúpido! Que sentido faz isso dentro do roteiro? A reação a esse tipo de coisa veio nas bilheterias. O filme já é considerado um dos grandes fracassos comerciais do ano. Enganaram uma vez com o primeiro filme, no segundo ninguém foi ver. Mais do que justo. E para piorar o ator Zachary Levi resolveu ser um idiota também na vida real, dando várias declarações infelizes no final de semana de estreia do filme, o que aumentou ainda mais o constrangimento geral. Acredito que depois de tudo isso essa franquia foi pro saco. Não haverá um terceiro filme (ainda bem!). 

Pablo Aluísio.

O Círculo do Mal

Título no Brasil: O Círculo do Mal
Título Original: Hitler's Circle of Evil
Ano de Lançamento: 2018
País: Reino Unido
Estúdio: Head Gear Films
Direção: Simon Deeley, Matthew Hinchcliffe
Roteiro: Simon Deeley, Matthew Hinchcliffe
Elenco: Ray Burnet, Steve Munroe, Jonathon Michaels, Vic Waghorn, Alex Dee, Heather Cairns

Sinopse:
Minissérie documental disponível na Netflix que conta a história dos asseclas do ditador Adolf Hitler. Os homens que rondavam e formavam um verdadeiro círculo em torno do líder nazista, o comandante supremo do terceiro Reich. Em episódios vemos a ascensão e queda de todos esses criminosos de guerra. 

Comentários:
Muito bom esse documentário dividido em 10 episódios. Mostra esses homens que chegaram aos mais altos postos da hierarquia nazista durante o brutal regime comandando pelo infame Hitler. Um aspecto que me chamou a atenção foi a descrição da vida desses homens antes da subida ao poder pelas mãos de Hitler. Eram praticamente todas pessoas fracassadas em suas vidas profissionais. Então esses oportunidades viram uma chance de subir ao topo usando essa ideologia fanática. E uma vez no centro do poder, o resultado não poderia ser outro. Uma das maiores atrocidades humanitárias da história mundial. Eram pequenos e grandes ratos, sem ética e sem moralidade. De certo modo era natural que fossem atráidos por Hitler que também parecia muito com eles próprios. E todos se odiavam entre si. Não poderia ser diferente pois uma das bases da ideologia nazista sempre foi o puro ódio. Seria de admirar que houvesse algum sentimento nobre no meio de todos aqueles patifes. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 21 de abril de 2023

O Mistério do Farol

Título no Brasil: O Mistério do Farol 
Título Original: The Vanishing
Ano de Lançamento: 2018
País: Reino Unido
Estúdio: Lionsgate UK
Direção: Kristoffer Nyholm
Roteiro: Celyn Jones, Joe Bone
Elenco: Gerard Butler, Peter Mullan, Gary Lewis, Connor Swindells, Ólafur Darri Ólafsson, Emma King

Sinopse:
Um pequeno grupo de três homens embarca rumo a um farol localizado em uma ilha distante e isolada. Após uma forte tempestade eles descobrem que há um homem em um pequeno barco numa das enseadas do lugar. Ele parece morto e ao seu lado está um baú cheio de pepitas de ouro. O que terá acontecido? E o que eles vão fazer com todo aquele ouro?

Comentários:
Eu posso até estar enganado, mas tenho forte impressão de que filmes como esse estão virando um tipo de subgênero cinematográfico dos mais recorrentes nos últimos anos. Eu particularmente me lembro de pelo menos três ou quatro filmes sobre isso, sobre homens trabalhando em faróis isolados que acabam tendo que lidar com situações extremas. Pode ser algo mais intimista, lutas contra o sobrenatural ou até mesmo dramas românticos, mas o centro da questão envolvendo farol, ilha distante e isolamento, está sempre presente. Esse aqui lida com o crime. Esses faroleiros (deve ser esse o nome de sua profissão) precisam lidar com um corpo e uma fortuna em barras de ouro. É algo fruto de crime. E onde o ouro está, estará também o resto da quadrilha em busca dele. Um filme bom, forte, mas que em minha opinião deveria ter um final mais poderoso. O roteiro parece perder fôlego conforme o tempo passa. Ainda assim é um filme que vale a pena assistir. 

Pablo Aluísio.

O Cerco de Waco

Título no Brasil: O Cerco de Waco
Título Original: Waco: American Apocalypse
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Tiller Russell
Roteiro: Tiller Russell
Elenco: David Koresh (imagens de arquivo), David Thibodeau, Chris Whitcomb, Lee Hancock, Kathy Schroeder, Gary W. Noesner

Sinopse:
Minissérie documental mostrando cenas reais e gravações feitas po telefone durante a tragédia de Waco, quando uma seita de religiosos fanáticos abriram fogo contra agentes do governo americano que estavam atrás de armas ilegais. Dezenas de pessoas morreram no que aconteceu durante esse cerco. 

Comentários:
Eu costumo dizer que religião é algo perigoso de se lidar. Nas mãos erradas se torna uma ferramenta poderosa de dominação de mentes, podendo resultar em casos extremos. Foi o que aconteceu no caso dessa seita. Seu líder, o tal de David Koresh, dizia que era Jesus Cristo. Como tal recebia mensagens diretamente de Deus que lhe dizia que ele tinha que transar com todas as mulheres da seita e que seus maridos deveriam aceitar isso como uma benção divina. Também se armou até os dentes, com armas de guerra em uma região deserta e distante do Texas. Quando o ATF e o FBI foram atrás dessas armas ilegais deu-se o inferno na Terra. Esse documentário em forma de minissérie é muito bom, trazendo cenas da época, inclusive de emissoras de TV. E há também material colhido dentro das próprias agências governamentais. Lição para se aprender sobre o que o fanatismo pode fazer com o ser humano. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Anne Frank - Vidas Paralelas

Título no Brasil: Anne Frank - Vidas Paralelas
Título Original: #AnneFrank - Parallel Stories
Ano de Lançamento: 2019
País: Itália, Reino Unido
Estúdio: Netflix
Direção: Sabina Fedeli, Anna Migotto
Roteiro: Sabina Fedeli, Anna Migotto
Elenco: Helen Mirren, Anne Frank (imagens de arquivo), Martina Gatti, Arianna Szorenyi, Martina Gatti, Adolf Hitler (imagens de arquivo), Heinrich Himmler (imagens de arquivo).

Sinopse:
Documentário histórico que reconta a história da adolescente Anna Frank, uma garota judia que foi vítima dos horrores do holocausto nazista durante a II Guerra Mundial. Sua história é mostrada ao mesmo tempo em que sobreviventes dos campos de horror nazistas também relembram tudo o que passaram naquela época terrível para a história da humanidade. 

Comentários:
Muito bom, humano e tocante esse documentário sobre a jovem Anne Frank. Ela foi o maior símbolo das vítimas do holocausto. Uma adolescente, inteligente, boa escritora, cheia de sonhos para o futuro, que teve sua vida ceivada pela insanidade nazista. O documentário usa o depoimento de sobreviventes dos campos de concentração que tinham a mesma faixa etária na época da Anne Frank. O horror se revela no que essas pessoas relembram, as experiências terríveis que viveram. A barbárie nazista foi um ponto de inflexão na história da humanidade, mostrando sem retoques, sobre até onde poderia ir a maldade e a perversidade humanas. Infelizmente ela a irmã não sobreviveram a essa tragédia, mas seu diário que foi encontrado depois que ela foi capturada pelos nazistas, levou para a posteridade todos os seus pensamentos. E hoje, dia de aniversário do mais infame de todos os ditadores da história, fica a lição de um capítulo que jamais poderá se repetir, em lugar nenhum, em época alguma. O passado ensina lições, basta apenas não esquecer delas. 

Pablo Aluísio.

Império Romano - Terceira Temporada

Título no Brasil: Império Romano
Título Original: Roman Empire
Ano de Lançamento: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Thaddeus Bouska
Roteiro: Christian Baker, Brian Burstein
Elenco: Ido Drent, Craig Walsh-Wrightson, Elizabeth Felker, Teressa Liane, Colin Moy, Steve West

Sinopse:
A terceira temporada de Império Romano conta a história do Imperador Calígula, sucessor do imperador Tibério. Subiu ao poder absoluto ainda muito jovem e no começo foi até um bom imperador. Depois de uma febre inexpicável, ao qual sobreviveu, ele começou a desenvolver ttraços de uma mente psicótica e violenta além de desvios sexuais chocantes, como o amor incestuoso com suas próprias irmãs! 

Comentários:
Por um descuido de minha parte comecei a assistir essa série documental da Netflix a partir da terceira temporada. Não tem maiores problemas pois cada temporada cuida de de um imperador em particular, não sendo necessário assisti-las em ordem cronológica. Nessa temporada o imperador enfocado foi Calígula, considerado o imperador insano. De fato não haveria outra qualificação melhor para ele. Um sujeito com uma personalidade depravada que só chegou ao poder porque foi o único parente que sobreviveu ao violento Tibério, um imperador que praticamente matou toda a sua família. A série mescla cenas recriadas com atores e explicações de historiadores e especialistas sobre a história de Roma. No meu caso, que sempre aprecie história em geral desde os meus tempos de colegial, tudo soa muito mais do que interessante. É o tipo de série que já conta com minha simpatia, antes mesmo de começar a assistir. Então se você também aprecia história deixo essa recomendação. Você não vai se decepcionar, a série tem muita qualidade.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Elvis Presley - King Creole - Parte 5

Então chegamos na faixa "Dixieland Rock". Antes de qualquer coisa cabe a pergunta: O que é Dixieland? Dixieland é um lugar que não existe no mundo real. É como Avalon. É um símbolo, uma imagem, uma localidade no imaginário de todo norte-americano nascido no sul dos Estados Unidos. Dixieland é um lugar nenhum e ao mesmo tempo são todos os lugares. Todas as cidades do sul são Dixieland, embora nenhuma delas seja de fato Dixieland. Dixieland é o sentimento de regionalidade, de pertencer ao sul. Quando um sulista nascido nos Estados Unidos diz que nasceu em Dixieland, todos entendem. Ele nasceu no sul, não importando qual estado e cidade ele efetivamente nasceu.

New Orleans é no sul. New Orleans então está em Dixieland. Agora o interessante é que a cultura de New Orleans é tão própria que podemos dizer que se existe uma cidade sulista que seja bem diferente do resto do sul, essa seguramente é New Orleans. Aqui há forte herança da cultura negra, dos escravos que chegaram no novo mundo nas caravelas dos escravocratas das fazendas de algodão do sul. Nesse novo mundo os negros mantiveram seus costumes, sua cultura e sua música. Ao mesmo tempo eles trouxeram para si parte também da cultura francesa, pois a  Louisiana pertenceu por muitos anos à coroa francesa, daí vem seu nome, a terra de Louis, rei da França.

"Dixieland Rock" é uma boa gravação de King Creole, o álbum, mas também temos que convir que com todo esse peso cultural que caiu sobre ela, as coisas se tornaram um pouco turvas. É um bom momento do disco, um momento cheio de vibração e energia, com Elvis em pleno pique. Só não vale tentar comparar com a herança cultural que o nome Dixieland evoca, até porque aí seria realmente até mesmo uma covardia. Séculos e séculos de cultura esmagariam esse música pop / rock da nascente cultura roqueira da década de 1950.

E sobre "Hard Headed Woman", que já tive oportunidade de escrever, não vejo muita salvação. O ritmo é legal, bem rock, muito positivo, pra frente, go, go, go... Só que convenhamos... a letra é realmente péssima. A própria expressão que dá título à música soaria de mau gosto nos dias de hoje. Soaria vulgar, de cultura rasteira. Aqui foi desperdiçado o bom trabalho vocal de Elvis e sua banda, além dos instrumentistas da orquestra de metais que o acompanhou. Tudo isso para chamar uma jovem senhorista de "mulher cabeça-dura"? Não, não me soa interessante. Um momento anacrônico de uma trilha sonora muito boa. Essa música assim perde muitos pontos por causa da letra, embora o ritmo seja muito bom. 

Pablo Aluísio.