domingo, 17 de abril de 2022

Errol Flynn - Hollywood Boulevard - Parte 4

Robin Hood e a Virgem
Enquanto filmava o clássico de aventura "Robin Hood" o ator Errol Flynn se envolveu em mais uma de suas confusões de alcova. Acontece que Flynn ficou muito interessado na filha de um dos diretores executivos da Warner, uma garota com rabo de cavalo e rosto de colegial angelical que ele conheceu casualmente pelos corredores do estúdio. O problema básico é que a jovem tinha apenas 16 anos de idade! Mesmo assim o astro estava decidido a levar aquela beldade para sua cama.

Ela vinha de tradicional família de imigrantes italianos católicos, onde havia toda aquela mentalidade de que as mulheres deveriam se casar virgem e tudo mais. Quando soube dessa história Flynn deu risadas! Logo ele que havia sido criado dentro de um navio, viajando da Austrália para os Estados Unidos pelos mares do sul onde havia centenas de ilhas com nativas bem dispostas para o sexo. Tudo era surreal demais para o velho marinheiro.

Tanto fez que conseguiu. Flynn tirou a virgindade da garota nos intervalos das filmagens de Robin Hood. O pai da moça descobriu e exigiu a demissão do ator, algo que estava completamente fora de cogitação. As filmagens estavam avançadas e o estúdio havia gasto uma fortuna com aquele filme. Não havia a menor possibilidade do astro principal ser demitido. O pai da jovem então encarou Flynn de frente e disse que ele deveria se casar com ela para salvar sua honra. Flynn mandou o velho plantar batatas!

Ele ameaçou o ator de processo o que fatalmente causaria um escândalo nas páginas das revistas de fofocas. Flynn mandou às favas o diretor da Warner dizendo que ele tinha uma mentalidade medieval, que deixasse a garota viver em liberdade, que ela deveria se relacionar com quem quisesse e que ele era um obtuso. A Warner colocou uma equipe do estúdio para abafar o caso e realmente a história do ator e sua namoradinha colegial ficou fora de alcance do grande público. O resultado de tudo foi que o filme foi terminado e virou um grande sucesso de público e crítica. Algum tempo depois o diretor da Warner, o pai conservador da moça, foi rebaixado para um cargo de menor importância. E a garota? Foi para Nova Iorque estudar onde acabou se tornando uma bem sucedida profissional na área de psicologia. O ator voltaria a encontrar ela muitos anos depois quando já era uma mulher casada e com filhos. Flynn lhe disse que o principal era que ela deveria preservar sempre sua liberdade e que ninguém deveria mandar em suas escolhas, algo que ela concordou plenamente.

Pablo Aluísio.

sábado, 16 de abril de 2022

Gemini: O Planeta Sombrio

Título no Brasil: Gemini - O Planeta Sombrio
Título Original: Zvyozdniy razum
Ano de Produção: 2022
País: Rússia
Estúdio: KD Studios
Direção: Serik Beyseu
Roteiro: Natalya Lebedeva
Elenco: Egor Koreshkov, Alyona Konstantinova, Samoukov Kostya, Dmitriy Frid, Petr Romanov

Sinopse:
Uma nave espacial é enviada para os confins do universo com o objetivo de colonizar um planeta habitável para os seres humanos. Só que no meio da viagem os controles da nave entram em pane e eles vão parar em um lugar remoto e desconhecido do cosmos. Pior do que isso, há uma criatura desconhecida dentro da nave atacando os tripulantes.

Comentários:
Filme sci-fi produzido na Rússia. Depois da invasão da Ucrânia ninguém mais quer saber de produtos culturais vindos da Rússia. No caso desse filme não vão perder nada. O roteiro é uma imitação barata de filmes americanos. De Aliens copiaram o enredo de um ser desconhecido que começa a matar os tripulantes da nave. Por onde passa, a criatura deixa um rastro de gosma ácida, igualzinho aos filmes da franquia "Aliens". Só não vá esperando um monstro bem feito. Os russos criaram uma porcaria mal feita com tentáculos que mal aparece no meio da escuridão. Pobreza de orçamento. Mas as imitações não param por aí. Eles também copiaram o roteiro de "Interestelar" com a viagem entre dimensões, espaço-tempo, etc. Enfim, uma tremenda de uma picaretagem. Uma pena porque o cinema russo tem tradição no gênero ficção, basta lembrar de "Solaris". Ao que tudo indica o cinema russo, assim como sua asquerosa política internacional, parece andar para trás, em retrocesso.

Pablo Aluísio. 

200 Cigarros

Título no Brasil: 200 Cigarros
Título Original: 200 Cigarettes
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Lakeshore Pictures
Direção: Risa Bramon Garcia
Roteiro: Shana Larsen
Elenco: Kate Hudson, Ben Affleck, Paul Rudd, Christina Ricci, Casey Affleck, Courtney Love, Elvis Costello

Sinopse:
Um grupo de amigos marca de se reunir numa festa de ano novo na casa de um deles em Nova Iorque, no bairro boêmio da cidade, da big apple. No caminho acontecem inúmeras histórias diferentes, onde o filme vai desenvolvendo a personalidade de cada um.

Comentários:
Filme com roteiro em estilo mosaico, vários personagens com várias histórias diferentes para contar. O elo de ligação de tudo é uma festa de ano novo que vai reunir todos eles. O elenco é muito bom, contando com algumas das estrelas jovens de Hollywood. A que se sai melhor é justamente Kate Hudson que tem melhores chances dentro de um roteiro difuso, que muitas vezes parece disperso demais. Ben Affleck não tem a mesma sorte, o espaço dado ao seu papel não é muito expressivo. Estrelas musicais também ganharam seu espaço, entre elas a maluca da Courtney Love e o sóbrio Elvis Costello que prova que também pode atuar bem. No geral é um filme com altos e baixos, mas que no conjunto até que segura bem as pontas. Pontas de cigarro claro, porque todos os personagens aparecem fumando!

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 15 de abril de 2022

A Filha do Rei

Eu me enganei. Quando fui assistir a esse filme pensei que iria ver um drama histórico sobre alguma peculiaridade ou curiosidade da vida do Rei Luís XIV, o Rei Sol. Nada disso. O filme na verdade se revelou ser uma fábula cinematográfica, um conto de fadas, onde a corte de Versalhes é apenas um pano de fundo interessante e nada mais. Na história temos uma filha de Luís XIV (Pierce Brosnan) que ficou por anos isolada e escondida em um convento. Quando fica adulta o Rei, tentando superar os erros de seu passado, manda trazer ela para Versalhes, onde possa conviver com a nobreza e arranjar um belo casamento com algum nobre francês. Ela é uma jovem com muita personalidade, decidida, que não vai aceitar tão facilmente um daqueles casamentos arranjados que eram tão comuns nas monarquias da Europa.

Agora, a parte da fábula. O Rei manda capturar uma sereia nos mares mais distantes. Ele está convencido que apenas a força vital de uma verdadeira sereia iria lhe proporcionar vida eterna. E seus marinheiros se lançam ao mar e são bem sucedidos em sua missão. Eles capturam mesmo uma sereia e levam ela para Versalhes, só que a filha do Rei se aproxima da mitológica criatura e decide que vai levar ela de volta ao mar, de volta à liberdade. Claro, temos aqui no roteiro a pura fantasia, assumida, sem ter vergonha de sua alma de fábula sonhadora. Assim temos um filme romântico narrado em tom de contos de fadas, indicado principalmente para as adolescentes. Para os cinéfilos ficam dois atrativos. Ver o ex-James Bond Pierce Brosnan interpretando o monarca mais exagerado da história e um sempre eficiente William Hurt em um de seus últimos trabalhos. Ele faleceu recentemente. Enfim, se você gosta de filmes nesse estilo, então aproveite. Não era bem o meu caso quando assisti a esse "A Filha do Rei".

A Filha do Rei (The King's Daughter, Estados Unidos, 2022) Direção: Sean McNamara / Roteiro: Barry Berman / Elenco: Pierce Brosnan, Kaya Scodelario, William Hurt, Benjamin Walker, Pablo Schreiber / Sinopse: Na corte do Rei francês Luís XIV (Brosnan), sua filha tenta salvar uma sereia capturada. Roteiro baseado no romance "The Moon and the Sun" de autoria de Vonda N. McIntyre.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Meu Vizinho Mafioso 2

Título no Brasil: Meu Vizinho Mafioso 2
Título Original: The Whole Ten Yards
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Howard Deutch
Roteiro: Mitchell Kapner
Elenco: Bruce Willis, Matthew Perry, Natasha Henstridge, Amanda Peet, Kevin Pollak, Frank Collison

Sinopse:
Jimmy (Bruce Willis) é um mafioso aposentado que vê sua paz e tranquilidade abaladas quando é procurado por um velho amigo cuja esposa foi sequestrada por membros da máfia húngara nos Estados Unidos. Sequência do filme "Meu Vizinho Mafioso".

Comentários:
Recentemente a família do ator Bruce Willis divulgou o fim da carreira do astro de filmes de ação. Ele foi diagnosticado com uma doença que o impede de decorar falas e atuar. Bruce já vinha com a carreira no controle remoto há anos. Na época não se sabia ainda que enfrentava uma grave doença. Agora tudo chega ao fim. Esse filme aqui é um retrato da decadência que vinha se abatendo na filmografia do outrora grande astro dos filmes de ação. É uma comédia das mais banais, uma sequência do primeiro filme que já não era nada bom, bem sem graça. Esse tipo de erro, de participar de filmes bobocas de comédia, parece atingir também outros bons atores como Robert De Niro, pois de vez em quando vemos ele em abacaxis vergonhosos e insignificantes como esse filme. Enfim, um filme completamente descartável, um triste retrato da fase mais decadente de Willis.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 13 de abril de 2022

From

Nova série. No primeiro episódio, logo na primeira cena, uma situação inusitada. Um xerife carregando um sino nas mãos vai avisando aos moradores de uma pequena cidade que eles precisam entrar em suas casas pois está anoitecendo e ninguém pode ficar nas ruas após a noite chegar. Quando finalmente anoitece uma garotinha vê na janela de seu quarto uma senhora idosa. Ela diz que é sua vovozinha. A menina, na inocência de sua infância, abre a janela e é imediatamente atacada! No dia seguinte, no funeral da menina, uma família chega na cidade pedindo por informações. São viajantes perdidos, perguntando como chegar na estrada principal. Mal sabem o terror que vão viver nas próximas horas.

OK, achei interessante o primeiro episódio. Já entendi a premissa principal da série mostrando uma pequena cidade cercada por monstros. Que monstros seriam esses? O roteiro do primeiro episódio não explica. Apenas deixa claro que não saem de dia, só surgindo nas sombras da noite. Também precisam ser convidados para entrar nas casas das pessoas. Por essas características fica meio óbvio que são vampiros, mas o roteiro não traz essa informação. Bom, se forem vampiros vou dar uma chance a essa série, mas se forem zumbis não vou seguir em frente. Zumbis são chatos demais e já encheu a paciência depois de tantos filmes e séries com eles. Vamos aguardar para ver no que vai dar.

From - Episódio: Long Day's Journey Into Night (Estados Unidos, 2022) Direção: Jack Bender / Roteiro: John Griffin / Elenco: Harold Perrineau, Catalina Sandino Moreno, Eion Bailey / Sinopse: A série mostra uma estranha cidade que vive com medo. Ela parece estar cercada por estranhas criaturas prontas a atacar na escuridão das noites.

Pablo Aluísio. 


Guia de Episódios - From:


From 1.02 - The Way Things Are Now
Não achei grande coisa esse segundo episódio. A família é resgatada, sem perdas. Outros são recebidos numa casa onde seres humanos normais se protegem dos "monstros". E que monstros são esses? Novamente o roteiro não explica nada. Pelo visto não vai explicar nada. São vampiros? São zumbis? Por que não saem nos dias de sol? Tudo fica no ar. Digo que no quesito suspense esse segundo episódio também falha. Para falar a verdade senti tédio. Se continuar assim nem pensarei duas vezes em deixar de ver o resto dos episódios. Tem que melhorar muito para segurar esse espectador que aqui escreve sua opinião. / From 1.02 - The Way Things Are Now (Estados Unidos, 2022) Direção: Jack Bender / Roteiro: John Griffin / Elenco: Harold Perrineau, Catalina Sandino Moreno, Eion Bailey.

Pablo Aluísio.

Resgate Profundo

Título no Brasil: Resgate Profundo
Título Original: Deep Rescue
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Tranquility Base Productions
Direção: Chris Bremble
Roteiro: Greg Bennett
Elenco: Tamara Davies, Dale Midkiff, Stan Kirsch, Corey Large, Alejo Mo-Sun, G. Peter King

Sinopse:
A tripulação do Discovery luta para sobreviver e escapar para a superfície depois que o ônibus espacial mergulha no Oceano Atlântico.

Comentários:
Filme apenas mediano explorando uma situação que, convenhamos, nunca iria acontecer na vida real. Primeiro porque essas missões espaciais são planejadas em seus mínimos detalhes, jamais iria acontecer uma situação em que os tripulantes iriam ficar perdidos no meio do oceano. Não existe possibilidade de algo assim acontecer. De qualquer foram se você ignorar os inúmeros furos do roteiro ainda poderá se divertir, apenas para puro entretenimento. No mais não espere por grandes efeitos especiais pois se trata de uma produção de baixo orçamento, embora o filme em si não seja pessimamente mal produzido. Dá para assistir numa boa.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 12 de abril de 2022

Homens Indomáveis

Título no Brasil: Homens Indomáveis
Título Original: Silver Lode
Ano de Produção: 1954
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: Allan Dwan
Roteiro: Karen DeWolf
Elenco: John Payne, Lizabeth Scott, Dan Duryea, Dolores Moran, Harry Carey Jr, Stuart Whitman

Sinopse:
A história desse faroeste se passa na pequena cidade de Silver Lode. O cowboy Dan Ballard (John Payne) passa a ser acusado de um crime que não cometeu. Ele é preso por quatro xerifes e começa a ser abandonado pelos moradores da cidade. Agora só lhe resta encontrar o verdadeiro culpado para provar sua inocência.

Comentários:
Eu particularmente aprecio bastante filmes de western que foram produzidos na década de 1950. Em meu ponto de vista essas histórias cabiam muito bem naquele momento histórico que a América vinha passando, com prosperidade econômica e explosão da cultura pop. Esse faroeste aqui segue em linhas gerais aquele clima de suspense e tensão que foi a marca registrada do clássico do gênero "Matar ou Morrer". Mostra a história de um homem honesto que prestes a se casar é acusado de um crime que ele definitivamente nunca cometeu. O interessante roteiro coloca um grupo de xerifes como vilões, algo raro dentro do estilo faroeste daqueles anos. Assim o verdadeiro mocinho é justamente o homem bom e honesto interpretado por Payne. O diretor Allan Dwan era um veterano que trabalhava em Hollywood desde os primórdios, desde a era do cinema mudo. Ele tinha a fama de ser o homem dos mil filmes, um número que se um dia for confirmado realmente deverá entrar no livro dos recordes. No mais, em seu elenco coadjuvante, também temos a bela Lizabeth Scott, a primeira lésbica a sair do armário em Hollywood, isso em uma época em que o preconceito era total. Enfim, um bom filme de faroeste, hoje em dia pouco lembrado.

Pablo Aluísio.

Demônios do Céu

Título no Brasil: Demônios do Céu
Título Original: Dive Bomber
Ano de Produção: 1941
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Curtiz
Roteiro: Frank Wead
Elenco: Errol Flynn, Fred MacMurray, Ralph Bellamy, Alexis Smith, Robert Armstrong, Regis Toomey

Sinopse:
Um cirurgião militar se une a um piloto da Marinha para desenvolver um traje de alta altitude que protegerá os pilotos de desmaiar quando entrarem em um mergulho íngreme em aviões de guerra.

Comentários:
Filme sobre os bastidores das forças armadas americanas. O filme na verdade foi filmado antes da entrada dos Estados Unidos na II Guerra Mundial. Foi dito por especialistas que os aviões mostrados no filme já estavam prestes a se aposentar. Também chama atenção os porta-aviões daquela época, bem pequenos se comparados com os que foram usados na guerra. Tudo isso foi compensado pelo grande talento de Michael Curtiz que rodou cenas maravilhosas em cores, aproveitando tudo o que tinha direito do Technocolor, um orgulho da Warner Bros na época em que o filme foi lançado nos cinemas. Em relação ao roteiro é bom, mas não desenvolve muitos os personagens. A verdadeira estrela dessa produção é a aviação militar dos Estados Unidos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 11 de abril de 2022

As Vinhas da Ira

Baseado na obra homônima do escritor americano John Steinbeck (Nobel de Literatura em 1962), o longa, As Vinhas da Ira, abre a caixa de Pandora de algumas das mazelas da grande depressão americana de 1929 que quase destruíram com a economia dos Estados Unidos. A história gira em torno dos membros da família Joad que vivem há décadas no estado de Oklahoma mas que perdem suas terras que mantêm como meeiros.,Essa perda ocorre devido à chegada de grandes empresários do setor de agricultura que impõe à região o progresso, com modernos tratores e implantando uma nova agricultura mecanizada. Com isso o sistema de agricultura manual dos meeiros da região torna-se obsoleto e praticamente liquidado, fazendo com que a família Joad e várias outras famílias abandonem a região. Sem terras e sem dinheiro os Joad, liderados por Tom Joad (Henry Fonda), Al Joad (O.Z Whitehead) e Ma Joad (Jane Darwell) reúnem-se dentro de um pequeno e velho calhambeque e partem em direção ao estado da Califórnia em busca de trabalho e de dias melhores. Mas toda essa esperança pode tornar-se um grande pesadelo.

Dirigido pelas lentes do genial John Ford, o antológico clássico consegue, em 140 minutos, encapsular toda a angústia e desespero dos agricultores americanos num dos períodos mais negros da história americana. A situação profundamente angustiante, somada a uma paisagem distópica, abrutalhada e entristecida, é filtrada por uma fotografia requintada onde a beleza do preto e do branco parecem amenizar boa parte de toda a miséria e desesperança daquelas pessoas. O longa - vencedor de dois Oscars nas categorias de melhor diretor (John Ford) e melhor atriz coadjuvante (Jane Darwell) - nos brinda com diálogos e metáforas tão memoráveis e atuações tão fantásticas que cada personagem, e até mesmo o calhambeque, deveria, cada um deles, ganhar um Oscar. Um filme realmente magnífico.

As Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath, Estados Unidos, 1940) Direção: John Ford / Roteiro: Nunnally Johnson / Elenco: Henry Fonda, Jane Darwell, John Carradine / Sinopse: O filme conta a história de uma família pobre dos Estados Unidos que precisa ir embora, para outro estado, em busca de trabalho e meios de sobrevivência durante a grande depressão que assolou os Estados Unidos. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor filme, melhor ator (Henry Fonda) e melhor roteiro adaptado. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor direção (John Ford) e melhor atriz coadjuvante (Jane Darwell).

Telmo Vilela e Pablo Aluísio.