Título no Brasil: Tarzan Contra o Mundo
Título Original: Tarzan's New York Adventure
Ano de Produção: 1942
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Richard Thorpe
Roteiro: Myles Connolly, William R. Lipman
Elenco: Johnny Weissmuller, Maureen O'Sullivan, Johnny Sheffield, Virginia Grey, Charles Bickford
Sinopse:
Nessa aventura Tarzan e Jane precisam viajar até Nova Iorque para resgatar Boy, capturado por um grupo de exploradores inescrupulosos que tinham a intenção de exibi-lo em um circo como atração selvagem.
Comentários:
"Tarzan's New York Adventure" é um dos filmes mais diferenciados de Tarzan. A história não se passa nas selvas africanas, mas sim na selva de pedra de Nova Iorque. O roteiro aproveita então para explorar com muito bom humor a figura de um sujeito selvagem como Tarzan no meio da civilização, diante de uma das maiores metrópoles do mundo. O filme assim tem seu charme e seu ponto diferencial. O ator Johnny Weissmuller estava na verdade se despedindo do personagem que o consagrou nas telas. A idade estava chegando, ele havia ganhado peso e por essa razão o roteiro vinha bem a calhar, pois na maioria das cenas ele surgia usando terno e gravata. Nem todos os fãs de Tarzan curtiram o filme na época, por causa da mudança de perspectiva, mas hoje em dia o filme até tem seu reconhecimento por parte dos críticos.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 11 de abril de 2022
domingo, 10 de abril de 2022
Confissão
Título no Brasil: Confissão
Título Original: Dead Reckoning
Ano de Produção: 1947
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John Cromwell
Roteiro: Oliver H.P. Garrett
Elenco: Humphrey Bogart, Lizabeth Scott, Morris Carnovsky, Charles Cane, William Prince, Marvin Miller
Sinopse:
Um detetive particular passa a investigar um estranho caso envolvendo um desertor que muito provavelmente esteve envolvido no passado com um assassinato não solucionado. E qual seria a ligação entre esse crime e o seu misterioso desaparecimento?
Comentários:
Cinema noir por excelência contando com um Humphrey Bogart em grande forma, aqui contracenando com a bela Lizabeth Scott. A atriz que trabalhou em muitos filmes noir também se notabilizou por ser uma das primeiras estrelas de Hollywood a assumir sua homossexualidade. Isso depois que sua opção sexual foi revelado por uma popular revista de fofocas e escândalos da época chamada Confidential. Aqui, em estilo loira platinada, ela interpreta essa mulher fatal que tanto pode ser uma vitima como a autora desconhecida de um crime brutal. O filme foi elogiado também pela fotografia, perfeita, trazendo para a tela a noite de Los Angeles. O diretor usa o preto e branco do filme para também expor o estado sentimental dos personagens. Claro, quando estão em momento de rara felicidade, escuro quando o momento é mais sombrio. Enfim, um belo noir, um dos mais representativos desse estilo cinematográfico.
Pablo Aluísio.
Título Original: Dead Reckoning
Ano de Produção: 1947
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John Cromwell
Roteiro: Oliver H.P. Garrett
Elenco: Humphrey Bogart, Lizabeth Scott, Morris Carnovsky, Charles Cane, William Prince, Marvin Miller
Sinopse:
Um detetive particular passa a investigar um estranho caso envolvendo um desertor que muito provavelmente esteve envolvido no passado com um assassinato não solucionado. E qual seria a ligação entre esse crime e o seu misterioso desaparecimento?
Comentários:
Cinema noir por excelência contando com um Humphrey Bogart em grande forma, aqui contracenando com a bela Lizabeth Scott. A atriz que trabalhou em muitos filmes noir também se notabilizou por ser uma das primeiras estrelas de Hollywood a assumir sua homossexualidade. Isso depois que sua opção sexual foi revelado por uma popular revista de fofocas e escândalos da época chamada Confidential. Aqui, em estilo loira platinada, ela interpreta essa mulher fatal que tanto pode ser uma vitima como a autora desconhecida de um crime brutal. O filme foi elogiado também pela fotografia, perfeita, trazendo para a tela a noite de Los Angeles. O diretor usa o preto e branco do filme para também expor o estado sentimental dos personagens. Claro, quando estão em momento de rara felicidade, escuro quando o momento é mais sombrio. Enfim, um belo noir, um dos mais representativos desse estilo cinematográfico.
Pablo Aluísio.
A Consciência Acusa
Título no Brasil: A Consciência Acusa
Título Original: The Return of the Whistler
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: D. Ross Lederman
Roteiro: Maurice Tombragel
Elenco: Michael Duane, Lenore Aubert, Richard Lane, Kenner Kemp, Otto Forrest, Olin Howland
Sinopse:
Na véspera de seu casamento, o noivo de uma jovem desaparece. Ele contrata um detetive particular para ajudá-la a localizá-lo, mas logo se vê enredado em uma teia de mentiras, intrigas e assassinatos.
Comentários:
Cinema noir de qualidade. Não há nenhum grande astro ou estrela no elenco, mas isso não significa que seja um filme esquecível, muito pelo contrário. A trama é uma daquelas boas histórias de detetives, aqui temperada com ideais sociais que surpreendem. Afinal colocar como vilões os membros de uma família rica, tradicional e sem escrúpulos que usam o crime para evitar o casamento de duas pessoas de classes sociais distintas, revela claramente uma carga de mensagem ideológica no meio de tudo. E como sempre acontecia nesse tipo de roteiro (que foi escrito baseado no romance policial escrito por Cornell Woolrich) aqui temos também uma galeria de personagens que só podem ser definidos como patifes, que a despeito de serem todos canalhas agem como se fossem "modelos da sociedade". Enfim, um belo clássico noir para se assistir no final de noite.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Return of the Whistler
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: D. Ross Lederman
Roteiro: Maurice Tombragel
Elenco: Michael Duane, Lenore Aubert, Richard Lane, Kenner Kemp, Otto Forrest, Olin Howland
Sinopse:
Na véspera de seu casamento, o noivo de uma jovem desaparece. Ele contrata um detetive particular para ajudá-la a localizá-lo, mas logo se vê enredado em uma teia de mentiras, intrigas e assassinatos.
Comentários:
Cinema noir de qualidade. Não há nenhum grande astro ou estrela no elenco, mas isso não significa que seja um filme esquecível, muito pelo contrário. A trama é uma daquelas boas histórias de detetives, aqui temperada com ideais sociais que surpreendem. Afinal colocar como vilões os membros de uma família rica, tradicional e sem escrúpulos que usam o crime para evitar o casamento de duas pessoas de classes sociais distintas, revela claramente uma carga de mensagem ideológica no meio de tudo. E como sempre acontecia nesse tipo de roteiro (que foi escrito baseado no romance policial escrito por Cornell Woolrich) aqui temos também uma galeria de personagens que só podem ser definidos como patifes, que a despeito de serem todos canalhas agem como se fossem "modelos da sociedade". Enfim, um belo clássico noir para se assistir no final de noite.
Pablo Aluísio.
sábado, 9 de abril de 2022
Amor, Sublime Amor
Título no Brasil: Amor, Sublime Amor
Título Original: West Side Story
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Studios, Amblin Entertainment
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Tony Kushner, Arthur Laurents
Elenco: Ansel Elgort, Rachel Zegler, Ariana DeBose, Rita Moreno, David Alvarez, Brian d'Arcy James
Sinopse:
A história de amor de dois jovens numa Nova Iorque violenta e sem esperanças dos anos 1960. Maria é latina, irmã de um violento líder de gangue. Tony já fez parte do grupo rival, os Jets. Eles se amam. Haverá redenção para esse sentimento? Musical indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme e Melhor Direção. Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Ariana DeBose).
Comentários:
Steven Spielberg é um nome essencial na história do cinema. Esse diretor foi um dos responsáveis pelo meu amor ao cinema. Por isso sempre achei muito desnecessário que um diretor tão fundamental viesse a dirigir um remake de um filme clássico. Qual seria a razão? Só a nostalgia poderia explicar. Essa história já foi contada de forma definitiva na versão original. O primeiro filme, um clássico insuperável, jamais vai ser esquecido. Nessa nova versão, tecnicamente muito bem realizada é bom salientar, a pergunta que fica na mente do espectador é a razão que levou Spielberg a perder tempo e dinheiro filmando um remake de um filme já perfeito. Eu sempre vou preferir o filme dos anos 60. Nessa nova versão algumas coisas me chamaram a atenção. É um filme mais dramático, mais piegas e por incrível que pareça, também mais violento. Assisti com interesse, mas não me impressionou. Não me emocionou. A máxima pelo visto segue de pé. Todo remake de um filme clàssico do passado também é um filme inútil e sem razão de ser.
Pablo Aluísio.
Título Original: West Side Story
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Studios, Amblin Entertainment
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Tony Kushner, Arthur Laurents
Elenco: Ansel Elgort, Rachel Zegler, Ariana DeBose, Rita Moreno, David Alvarez, Brian d'Arcy James
Sinopse:
A história de amor de dois jovens numa Nova Iorque violenta e sem esperanças dos anos 1960. Maria é latina, irmã de um violento líder de gangue. Tony já fez parte do grupo rival, os Jets. Eles se amam. Haverá redenção para esse sentimento? Musical indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme e Melhor Direção. Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Ariana DeBose).
Comentários:
Steven Spielberg é um nome essencial na história do cinema. Esse diretor foi um dos responsáveis pelo meu amor ao cinema. Por isso sempre achei muito desnecessário que um diretor tão fundamental viesse a dirigir um remake de um filme clássico. Qual seria a razão? Só a nostalgia poderia explicar. Essa história já foi contada de forma definitiva na versão original. O primeiro filme, um clássico insuperável, jamais vai ser esquecido. Nessa nova versão, tecnicamente muito bem realizada é bom salientar, a pergunta que fica na mente do espectador é a razão que levou Spielberg a perder tempo e dinheiro filmando um remake de um filme já perfeito. Eu sempre vou preferir o filme dos anos 60. Nessa nova versão algumas coisas me chamaram a atenção. É um filme mais dramático, mais piegas e por incrível que pareça, também mais violento. Assisti com interesse, mas não me impressionou. Não me emocionou. A máxima pelo visto segue de pé. Todo remake de um filme clàssico do passado também é um filme inútil e sem razão de ser.
Pablo Aluísio.
U2: Rattle and Hum
Título no Brasil: U2 - Rattle and Hum
Título Original: U2 - Rattle and Hum
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Phil Joanou
Roteiro: Phil Joanou
Elenco: Bono, The Edge, Adam Clayton, Larry Mullen Jr, B.B. King, Phil Joanou
Sinopse:
Documentário musical sobre a turnê do grupo de rock U2 que foi realizada nos Estados Unidos na década de 1980. Cenas de bastidores, gravações em estúdio e dos shows da banda em grandes arenas das principais cidades norte-americanas.
Comentários:
Muito bom esse filme documentário sobre o U2 na América. Tem um estilo excelente em termos de direção de fotografia, com ênfase nas tomadas em preto e branco. A edição, rápida e eficiente, captou muito bem a adrenalina de uma grande turnê como essa. Além disso para quem é fã do grupo há o registro histórico do U2 nos Estados Unidos, indo em busca inclusive de suas referências no rock. Eles se encontram com lendas como B.B. King, visitam a Sun Records em Memphis e vão até Graceland, a mansão de Elvis. Em cada uma dessas paradas o U2 deixa sua mensagem de agradecimento aos grandes artistas do passado. Outro ponto alto vem quando o U2 absorve a riqueza da música negra de Nova Iorque. Enfim, um documentário de rock para se ter em casa, na coleção particular. Isso, claro, se você for um roqueiro clássico, da velha escola.
Pablo Aluísio.
Título Original: U2 - Rattle and Hum
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Phil Joanou
Roteiro: Phil Joanou
Elenco: Bono, The Edge, Adam Clayton, Larry Mullen Jr, B.B. King, Phil Joanou
Sinopse:
Documentário musical sobre a turnê do grupo de rock U2 que foi realizada nos Estados Unidos na década de 1980. Cenas de bastidores, gravações em estúdio e dos shows da banda em grandes arenas das principais cidades norte-americanas.
Comentários:
Muito bom esse filme documentário sobre o U2 na América. Tem um estilo excelente em termos de direção de fotografia, com ênfase nas tomadas em preto e branco. A edição, rápida e eficiente, captou muito bem a adrenalina de uma grande turnê como essa. Além disso para quem é fã do grupo há o registro histórico do U2 nos Estados Unidos, indo em busca inclusive de suas referências no rock. Eles se encontram com lendas como B.B. King, visitam a Sun Records em Memphis e vão até Graceland, a mansão de Elvis. Em cada uma dessas paradas o U2 deixa sua mensagem de agradecimento aos grandes artistas do passado. Outro ponto alto vem quando o U2 absorve a riqueza da música negra de Nova Iorque. Enfim, um documentário de rock para se ter em casa, na coleção particular. Isso, claro, se você for um roqueiro clássico, da velha escola.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 8 de abril de 2022
Licorice Pizza
Título no Brasil: Licorice Pizza
Título Original: Licorice Pizza
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Paul Thomas Anderson
Roteiro: Paul Thomas Anderson
Elenco: Alana Haim, Cooper Hoffman, Sean Penn, Bradley Cooper, John C. Reilly, Tom Waits
Sinopse:
O filme conta a história de dois jovens que vivem em Los Angeles, na década de 1970. Gary (Hoffman) é louco por Alana (Haim), mas ela não lhe dá muita bola por causa da diferença de idade. Para Gary o importante é ter um negócio de sucesso e para isso ele faz de tudo, nem sempre com sucesso. Para Alana suas ambições podem ir um pouco além disso. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção e melhor roteiro original.
Comentários:
Esse filme concorreu ao Oscar na categoria de melhor filme do ano em 2022. Isso por si só já era um bom motivo para conferir. O que temos aqui é um filme que dificilmente levantaria a estatueta em sua mais cobiçada categoria, mas que a despeito disso ainda é um dos mais agradáveis de assistir nesse ano. A história flui muito bem, para esse jovem casal que parece nunca se acertar. Há um claro sentimento entre eles, mas o romance nunca começa, ficando apenas naquela tensão sexual sem solução. Como os protagonistas vivem em Los Angeles nos anos 70 eles acabam esbarrando em nomes famosos do cinema, entre eles um bêbado William Holden (em boa atuação de Sean Penn) e um escroto Jon Peters, famoso produtor de Hollywood, marido de ocasião de Barbra Streisand. Quando o filme chega ao seu final com um clímax pra lá de previsível, nada consegue estragar o que se viu. É, como eu já escrevi, um filme dos mais agradáveis de se assistir. História bacaninha sobre jovens em um tempo mais inocente.
Pablo Aluísio.
Título Original: Licorice Pizza
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Paul Thomas Anderson
Roteiro: Paul Thomas Anderson
Elenco: Alana Haim, Cooper Hoffman, Sean Penn, Bradley Cooper, John C. Reilly, Tom Waits
Sinopse:
O filme conta a história de dois jovens que vivem em Los Angeles, na década de 1970. Gary (Hoffman) é louco por Alana (Haim), mas ela não lhe dá muita bola por causa da diferença de idade. Para Gary o importante é ter um negócio de sucesso e para isso ele faz de tudo, nem sempre com sucesso. Para Alana suas ambições podem ir um pouco além disso. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção e melhor roteiro original.
Comentários:
Esse filme concorreu ao Oscar na categoria de melhor filme do ano em 2022. Isso por si só já era um bom motivo para conferir. O que temos aqui é um filme que dificilmente levantaria a estatueta em sua mais cobiçada categoria, mas que a despeito disso ainda é um dos mais agradáveis de assistir nesse ano. A história flui muito bem, para esse jovem casal que parece nunca se acertar. Há um claro sentimento entre eles, mas o romance nunca começa, ficando apenas naquela tensão sexual sem solução. Como os protagonistas vivem em Los Angeles nos anos 70 eles acabam esbarrando em nomes famosos do cinema, entre eles um bêbado William Holden (em boa atuação de Sean Penn) e um escroto Jon Peters, famoso produtor de Hollywood, marido de ocasião de Barbra Streisand. Quando o filme chega ao seu final com um clímax pra lá de previsível, nada consegue estragar o que se viu. É, como eu já escrevi, um filme dos mais agradáveis de se assistir. História bacaninha sobre jovens em um tempo mais inocente.
Pablo Aluísio.
Questão de Lealdade
Título no Brasil: Questão de Lealdade
Título Original: A Different Loyalty
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: Marek Kanievska
Roteiro: Jim Piddock
Elenco: Sharon Stone, Rupert Everett, Julian Wadham, Michael Cochrane, Anne Lambton, Jim Piddock
Sinopse:
Sally Cauffield (Sharon Stone), uma norte-americana vivendo em Londres, fica desesperada quando seu marido Leo (Rupert Everett) desaparece. Ao que tudo indica o jornalista se envolveu com pessoas ligadas à espionagem russa na Inglaterra no passado e agora pode estar pagando um preço alto demais por isso.
Comentários:
Filme com enredo promissor, mas que peca por não ter uma produção à altura da história que tenta contar. Para se produzir um filme como esse, cuja história se desenvolve no passado, com figurinos, carros de época, etc, é necessário ter um orçamento robusto. Não adianta fazer sem muito dinheiro porque as coisas acabam transparecendo para a tela. Ao meu ver o que estragou esse filme foi justamente isso. Tudo parece meio falso, dos figurinos aos cenários. O diretor também optou por um estilo de imagem que até chegou a ser popular ali pelo começo dos anos 80, mas que hoje em dia só faz o filme parecer datado demais. Enfim, não apreciei. Nem a beleza de Sharon Stone, aqui com cabelos pretos e estilo de dona de casa, me convenceu do contrário. É, no final das contas, um filme B que nunca decola.
Pablo Aluísio.
Título Original: A Different Loyalty
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: Marek Kanievska
Roteiro: Jim Piddock
Elenco: Sharon Stone, Rupert Everett, Julian Wadham, Michael Cochrane, Anne Lambton, Jim Piddock
Sinopse:
Sally Cauffield (Sharon Stone), uma norte-americana vivendo em Londres, fica desesperada quando seu marido Leo (Rupert Everett) desaparece. Ao que tudo indica o jornalista se envolveu com pessoas ligadas à espionagem russa na Inglaterra no passado e agora pode estar pagando um preço alto demais por isso.
Comentários:
Filme com enredo promissor, mas que peca por não ter uma produção à altura da história que tenta contar. Para se produzir um filme como esse, cuja história se desenvolve no passado, com figurinos, carros de época, etc, é necessário ter um orçamento robusto. Não adianta fazer sem muito dinheiro porque as coisas acabam transparecendo para a tela. Ao meu ver o que estragou esse filme foi justamente isso. Tudo parece meio falso, dos figurinos aos cenários. O diretor também optou por um estilo de imagem que até chegou a ser popular ali pelo começo dos anos 80, mas que hoje em dia só faz o filme parecer datado demais. Enfim, não apreciei. Nem a beleza de Sharon Stone, aqui com cabelos pretos e estilo de dona de casa, me convenceu do contrário. É, no final das contas, um filme B que nunca decola.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 7 de abril de 2022
Amityville 3: O Demônio
Título no Brasil: Amityville 3 - O Demônio
Título Original: Amityville 3-D
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: De Laurentiis Entertainment Group (DEG)
Direção: Richard Fleischer
Roteiro: David Ambrose
Elenco: Tony Roberts, Tess Harper, Robert Joy, Candy Clark, John Beal, Leora Dana
Sinopse:
Um jornalista investigativo decide desvendar todos os segredos da famosa casa de Amityville. No processo acaba encontrando terror e desespero em doses que jamais poderia imaginar.
Comentários:
Terceiro filme da franquia original de Amityville. Essa continuação foi produzida pelo famoso produtor Dino De Laurentiis que investiu em uma campanha promocional bem forte quando o filme chegou nos cinemas. O resultado é que esse terceiro filme acabou sendo um sucesso de bilheteria, apesar de ser tecnicamente bem fraco e sem novidades. O uso da tecnologia 3D também ajudou bastante no êxito comercial. Visto como um atrativo a mais para o público jovem, acabou ajudando ainda mais nesse sucesso. Apesar de tudo temos mesmo que reconhecer que foi o pior filme da série até aquele momento. Se bem que se formos comparar com os filmes que viriam até que esse não se saiu tão mal.
Pablo Aluísio.
Título Original: Amityville 3-D
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: De Laurentiis Entertainment Group (DEG)
Direção: Richard Fleischer
Roteiro: David Ambrose
Elenco: Tony Roberts, Tess Harper, Robert Joy, Candy Clark, John Beal, Leora Dana
Sinopse:
Um jornalista investigativo decide desvendar todos os segredos da famosa casa de Amityville. No processo acaba encontrando terror e desespero em doses que jamais poderia imaginar.
Comentários:
Terceiro filme da franquia original de Amityville. Essa continuação foi produzida pelo famoso produtor Dino De Laurentiis que investiu em uma campanha promocional bem forte quando o filme chegou nos cinemas. O resultado é que esse terceiro filme acabou sendo um sucesso de bilheteria, apesar de ser tecnicamente bem fraco e sem novidades. O uso da tecnologia 3D também ajudou bastante no êxito comercial. Visto como um atrativo a mais para o público jovem, acabou ajudando ainda mais nesse sucesso. Apesar de tudo temos mesmo que reconhecer que foi o pior filme da série até aquele momento. Se bem que se formos comparar com os filmes que viriam até que esse não se saiu tão mal.
Pablo Aluísio.
A Casa do Espanto II
Título no Brasil: A Casa do Espanto II
Título Original: House II - The Second Story
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: New World Pictures
Direção: Ethan Wiley
Roteiro: Ethan Wiley
Elenco: Arye Gross, Jonathan Stark, Royal Dano, Bill Maher, Gregory Walcott, Lar Park-Lincoln
Sinopse:
Sujeito comum, sem saber do passado de uma velha casa, compra o lugar desconhecendo que por lá existem fantasmas, demônios de todos os tipos. E o segredo parece estar na existência de uma caveira Azteca.
Comentários:
Tudo bem, o primeiro filme tem seus defensores. Embora fosse considerado um filme de terror secundário nos anos 80 (década muito produtiva no gênero horror), "A Casa do Espanto" era um daqueles filmes que todos os jovens conheciam, não apenas pelas locadoras de vídeo, mas também e principalmente depois quando virou campeão de reprises nas emissoras de TV do Brasil. Só que tudo isso não livra a cara dos produtores desse segundo filme muito ruim, sem imaginação e com efeitos especiais que hoje em dia faria rir qualquer cinéfilo que curte um bom filme de sustos. E o mais curioso de tudo é que não parou por aqui. Houve um terceiro e um quarto filme! Cruz credo!
Pablo Aluísio.
Título Original: House II - The Second Story
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: New World Pictures
Direção: Ethan Wiley
Roteiro: Ethan Wiley
Elenco: Arye Gross, Jonathan Stark, Royal Dano, Bill Maher, Gregory Walcott, Lar Park-Lincoln
Sinopse:
Sujeito comum, sem saber do passado de uma velha casa, compra o lugar desconhecendo que por lá existem fantasmas, demônios de todos os tipos. E o segredo parece estar na existência de uma caveira Azteca.
Comentários:
Tudo bem, o primeiro filme tem seus defensores. Embora fosse considerado um filme de terror secundário nos anos 80 (década muito produtiva no gênero horror), "A Casa do Espanto" era um daqueles filmes que todos os jovens conheciam, não apenas pelas locadoras de vídeo, mas também e principalmente depois quando virou campeão de reprises nas emissoras de TV do Brasil. Só que tudo isso não livra a cara dos produtores desse segundo filme muito ruim, sem imaginação e com efeitos especiais que hoje em dia faria rir qualquer cinéfilo que curte um bom filme de sustos. E o mais curioso de tudo é que não parou por aqui. Houve um terceiro e um quarto filme! Cruz credo!
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 6 de abril de 2022
Vítima do Passado
Título no Brasil: Vítima do Passado
Título Original: Mother Night
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Keith Gordon
Roteiro: Robert B. Weide
Elenco: Nick Nolte, John Goodman, Sheryl Lee, Alan Arkin, Zach Grenier, Richard Zeman
Sinopse:
Durante a II Grande Guerra Mundial um espião americano chamado Howard Campbell (Nick Nolte) é infiltrado na Alemanha para sabotar a propaganda do inimigo nazista. Só que ao mesmo tempo começa a ganhar notoriedade atrás das linhas inimigas, sendo inclusive condecorado pelos líderes da Alemanha. Como ele vai superar essa delicada situação?
Comentários:
Filme interessante mostrando um espião americano que acaba ficando estigmatizado pelo resto da vida por ter atuado na máquina de propaganda do regime nazista. Como ele não pode revelar sua verdadeira identidade, se cria uma situação no mínimo complicada. O ator Nick Nolte combinou muito bem com o papel. Ele tem essa figura forte, incisiva, o que proporciona ótimas cenas dele ao microfone, vociferando e vomitando palavras de ódio como era de praxe dentro da ideologia de Hitler. Só que o grande problema é que ele faz isso muito bem, desvirtuando de muitos modos sua verdadeira missão. Ao invés de sabotar, acaba ajudando os partidários do III Reich. Seria ele na verdade um nazista convicto? E diante disso sua situação fica mais do que dúbia em sua participação na guerra. O filme tem roteiro parcialmente baseado em fatos reais, o que não deixa de ser ainda mais chocante para quem conhece essa história. O nazismo visto de perto pode mesmo contaminar qualquer um.
Pablo Aluísio.
Título Original: Mother Night
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Keith Gordon
Roteiro: Robert B. Weide
Elenco: Nick Nolte, John Goodman, Sheryl Lee, Alan Arkin, Zach Grenier, Richard Zeman
Sinopse:
Durante a II Grande Guerra Mundial um espião americano chamado Howard Campbell (Nick Nolte) é infiltrado na Alemanha para sabotar a propaganda do inimigo nazista. Só que ao mesmo tempo começa a ganhar notoriedade atrás das linhas inimigas, sendo inclusive condecorado pelos líderes da Alemanha. Como ele vai superar essa delicada situação?
Comentários:
Filme interessante mostrando um espião americano que acaba ficando estigmatizado pelo resto da vida por ter atuado na máquina de propaganda do regime nazista. Como ele não pode revelar sua verdadeira identidade, se cria uma situação no mínimo complicada. O ator Nick Nolte combinou muito bem com o papel. Ele tem essa figura forte, incisiva, o que proporciona ótimas cenas dele ao microfone, vociferando e vomitando palavras de ódio como era de praxe dentro da ideologia de Hitler. Só que o grande problema é que ele faz isso muito bem, desvirtuando de muitos modos sua verdadeira missão. Ao invés de sabotar, acaba ajudando os partidários do III Reich. Seria ele na verdade um nazista convicto? E diante disso sua situação fica mais do que dúbia em sua participação na guerra. O filme tem roteiro parcialmente baseado em fatos reais, o que não deixa de ser ainda mais chocante para quem conhece essa história. O nazismo visto de perto pode mesmo contaminar qualquer um.
Pablo Aluísio.
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