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sábado, 9 de abril de 2022

Amor, Sublime Amor

Título no Brasil: Amor, Sublime Amor
Título Original: West Side Story
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Studios, Amblin Entertainment
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Tony Kushner, Arthur Laurents
Elenco: Ansel Elgort, Rachel Zegler, Ariana DeBose, Rita Moreno, David Alvarez, Brian d'Arcy James

Sinopse:
A história de amor de dois jovens numa Nova Iorque violenta e sem esperanças dos anos 1960. Maria é latina, irmã de um violento líder de gangue. Tony já fez parte do grupo rival, os Jets. Eles se amam. Haverá redenção para esse sentimento? Musical indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme e Melhor Direção. Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Ariana DeBose).

Comentários:
Steven Spielberg é um nome essencial na história do cinema. Esse diretor foi um dos responsáveis pelo meu amor ao cinema. Por isso sempre achei muito desnecessário que um diretor tão fundamental viesse a dirigir um remake de um filme clássico. Qual seria a razão? Só a nostalgia poderia explicar. Essa história já foi contada de forma definitiva na versão original. O primeiro filme, um clássico insuperável, jamais vai ser esquecido. Nessa nova versão, tecnicamente muito bem realizada é bom salientar, a pergunta que fica na mente do espectador é a razão que levou Spielberg a perder tempo e dinheiro filmando um remake de um filme já perfeito. Eu sempre vou preferir o filme dos anos 60. Nessa nova versão algumas coisas me chamaram a atenção. É um filme mais dramático, mais piegas e por incrível que pareça, também mais violento. Assisti com interesse, mas não me impressionou. Não me emocionou. A máxima pelo visto segue de pé. Todo remake de um filme clàssico do passado também é um filme inútil e sem razão de ser.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

A Culpa é das Estrelas

Dois jovens com sérios problemas de saúde encontram a felicidade em suas vidas ao se apaixonarem e viverem uma bonita estória de amor. Enquanto vão descobrindo os segredos e alegrias do amor adolescente, vão entendendo também que o tempo de ambos está chegando ao fim. Filme que caiu no gosto do público adolescente, já se tornando um cult da turminha mais jovem. Alguns mais críticos chegaram ao ponto de dizer que seria uma espécie de "Love Story" dos tempos atuais. Afinal essa coisa toda de romance com final trágico lembra bastante ao clássico romântico dos anos 1970. Vamos convir que tudo isso é um tremendo exagero.

Na verdade é um bom filme, com roteiro bem redondinho, bom elenco e situações que acabam cativando, principalmente para quem ainda acredita no amor verdadeiro. O enredo começa sem maiores pretensões, um namorico entre dois adolescentes, mas vai crescendo em dramaticidade conforme a estória vai se desenrolando. Quem se destaca mesmo no meio das lágrimas é a gatinha Shailene Woodley, que é bom lembrar, já virou ídolo teen nos Estados Unidos, aparecendo em capas de cadernos, revistas para o público jovem e toda aquela badalação que já estamos acostumados com esse tipo de sucesso juvenil. Ainda é cedo para dizer se a moça vai realmente virar uma grande estrela do cinema, mas o primeiro passo já foi dado. Fora isso é bom ir preparando os lencinhos para se emocionar com tudo o que acontece em cena... Os românticos de plantão agradecem!

A Culpa é das Estrelas (The Fault in Our Stars, Estados Unidos, 2014) Direção: Josh Boone / Roteiro: Scott Neustadter, Michael H. Weber / Elenco: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Nat Wolff / Sinopse: O filme mostra o romance de um casal de adolescentes. Eles estão apaixonados, mas precisam correr contra o tempo. Filme vencedor de sete prêmios no Teen Choice Awards, entre eles nas categorias de melhor filme, atriz e ator.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Criminosos de Novembro

O que me levou a assistir esse filme foi a presença da atriz Chloë Grace Moretz. Sempre achei ela uma das mais interessantes atrizes de sua geração. Só que esse filme é realmente um tanto quanto fraquinho. A história vai pelo mesmo caminho, pouco verossímil, pouco convincente. A Chloë interpreta uma estudante do ensino médio que namora um jovem problemático. A mãe dele morreu recentemente e ele se sente culpado por isso (o roteiro nunca explica a razão concreta dele se sentir assim). Pois bem, quando um amigo é assassinado em uma lanchonete onde trabalha, ele termina de pirar, colocando na cabeça que precisa resolver o caso de todo jeito. Uma pessoa normal, obviamente, iria deixar isso para a polícia resolver, mas ele não, parte para investigar o caso, mesmo colocando em risco a sua vida e a da namorada. Uma decisão bem idiota de se tomar.

Como eu já escrevi, temos aqui um enredo complicado de se comprar. O espectador ao invés de criar algum vínculo emocional com o protagonista começa ao invés disso achar que ele é um imbecil. Mesmo com problemas emocionais pela morte da mãe (o roteiro quer enfiar isso goela abaixo do público como justificativa para seus atos), seja por qual razão for, ninguém em sã consciência começaria a frequentar bairros cheios de traficantes para supostamente fazer "justiça" na sociedade. Some-se a isso o fato dele ser um bobão que leva a namorada em becos escuros para perguntar a bandidos se eles sabem quem matou seu amigo e você terá uma visão da situação toda! Que coisa mais bizarra! Em uma cena ela escapa por um triz de ser estuprada por criminosos! Você se identificaria com um tolo desse nível? Assim o resultado é muito morno e sem propósito para levarmos esse filme à sério. Tirando a graciosa atuação da Chloë Grace Moretz, todo o resto é pura perda de tempo. Enfim, é um filme indie sem consistência, para pessoas que sofrem de bondadismo sem cura. 

Criminosos de Novembro (November Criminals, Estados Unidos, 2017) Direção: Sacha Gervasi / Roteiro: Sacha Gervasi / Elenco: Ansel Elgort, Chloë Grace Moretz, David Strathairn / Sinopse: Phoebe (Chloë Grace Moretz) namora Addison (Ansel Elgort). Eles estão numa fase bacana na vida, terminando o colegial, se preparando para ir para a universidade. Tudo estaria bem, se não fosse os problemas emocionais do namorado. Ele está tentando enfrentar a perda da mãe. Emocionalmente abalado, ele literalmente fica obsessivo quando seu amigo é morto a tiros numa lanchonete. Depois dessa tragédia ele resolve que irá descobrir a identidade do assassino de qualquer maneira, colocando em risco sua vida e a de sua jovem namorada.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

O Clube dos Meninos Bilionários

Esse filme é baseado em fatos reais. A história se passa em 1983. Dois jovens, amigos da época da escola, decidem abrir uma empresa de investimentos chamada BBC. Eles prometem rendimentos de 50% de lucro em apenas 3 semanas - algo improvável, até impossível, para quem conhece mercado financeiro. Porém eles tinham lábia e começam a enganar um grupo de rapazes ricos e estúpidos que começam a jogar milhões em suas mãos. E como bem sabemos nesse tipo de enredo sempre tem um tubarão maior e mais esperto para passar a perna em todos esses patos que pensam ser predadores. O sujeito se chama Ron Levin (Kevin Spacey). Ele vê esse bando de moleques de vinte e poucos anos lidando com milhões de dólares e decide que vai passar todos eles para trás. É um homem experiente de Wall Street, sabe lidar com o mercado, tanto oficial como não, e logo percebe que pode faturar muito com aqueles garotos inexperientes.

Esse filme é considerado o maior fracasso comercial de 2018. Deu um prejuízo enorme para os produtores, tudo porque trouxe Kevin Spacey para o elenco. Ele virou um nome maldito depois de sofrer inúmeras acusações de assédio sexual em Hollywood. Spacey sempre foi um dos mais talentosos atores da indústria, mas como agora sabemos também sempre foi um crápula, um mau-caráter. Usava de sua posição de poder para assediar jovens atores em começo de carreira, ganhando favores sexuais em troca de escalação no elenco de seus filmes. Agora está pagando o alto preço por seu comportamento condenável.

O filme, tirando tudo isso do meio do caminho, me pareceu apenas OK. Não merecia muito sucesso de público e crítica, mas também não merecia ser o maior fracasso do ano. Tem um roteiro que procura desenvolver bem sua história e só derrapa mesmo na parte final quando tudo se transforma numa série de crimes cometidos pelos principais personagens. Aí nessa parte penso que o filme perde muito, pois as coisas vão acontecendo sem muito capricho. Pode ser o último filme de Spacey, por isso não deixo de indicar. Vá sem esperar grande coisa, apenas para conhecer uma história interessante, que não vai se arrepender.

O Clube dos Meninos Bilionários (Billionaire Boys Club, Estados Unidos, 2018) Direção: James Cox / Roteiro: James Cox, Captain Mauzner / Elenco: Ansel Elgort, Kevin Spacey, Taron Egerton, Emma Roberts / Sinopse: Dois amigos da escola, após sua formatura, decidem abrir uma empresa de investimentos. Eles não possuem a experiência necessária para lidar com algo assim, mas mesmo assim vão em frente. Várias pessoas resolvem investir neles, sem saber que estão prestes a perder tudo!

Pablo Aluísio.