quarta-feira, 6 de abril de 2022

Vítima do Passado

Título no Brasil: Vítima do Passado
Título Original: Mother Night
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Keith Gordon
Roteiro: Robert B. Weide
Elenco: Nick Nolte, John Goodman, Sheryl Lee, Alan Arkin, Zach Grenier, Richard Zeman

Sinopse:
Durante a II Grande Guerra Mundial um espião americano chamado Howard Campbell (Nick Nolte) é infiltrado na Alemanha para sabotar a propaganda do inimigo nazista. Só que ao mesmo tempo começa a ganhar notoriedade atrás das linhas inimigas, sendo inclusive condecorado pelos líderes da Alemanha. Como ele vai superar essa delicada situação?

Comentários:
Filme interessante mostrando um espião americano que acaba ficando estigmatizado pelo resto da vida por ter atuado na máquina de propaganda do regime nazista. Como ele não pode revelar sua verdadeira identidade, se cria uma situação no mínimo complicada. O ator Nick Nolte combinou muito bem com o papel. Ele tem essa figura forte, incisiva, o que proporciona ótimas cenas dele ao microfone, vociferando e vomitando palavras de ódio como era de praxe dentro da ideologia de Hitler. Só que o grande problema é que ele faz isso muito bem, desvirtuando de muitos modos sua verdadeira missão. Ao invés de sabotar, acaba ajudando os partidários do III Reich. Seria ele na verdade um nazista convicto? E diante disso sua situação fica mais do que dúbia em sua participação na guerra. O filme tem roteiro parcialmente baseado em fatos reais, o que não deixa de ser ainda mais chocante para quem conhece essa história. O nazismo visto de perto pode mesmo contaminar qualquer um.

Pablo Aluísio.

4 comentários:

  1. Vítima do Passado
    Mother Night
    Pablo Aluísio.

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  2. Quando no auge, não era difícil pra quem estava entranhado nos ideais nazistas não ser cooptado com bajulação e honrarias de toda ordem. Um espécie de Síndrome de Estocolmo política.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. As mensagens de ódio ganham mais adeptos e atenção do que as mensagens sensatas, de equilibrio, de amor, por exemplo. O próprio Hitler disse isso uma vez. E os brasileiros sabem entendem muito bem esse aspecto. Vibram quando Bolsonaro vomita ódio pela boca. Tem gente que vive de ódio mesmo.

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