quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Assassinos por Natureza

Um casal de assassinos psicopatas sai pelas estradas dos Estados Unidos cometendo crimes e aterrorizando a população. Para muitos críticos esse filme nada mais foi do que uma banalidade pretensiosa recheada de violência gratuita embalada por uma indisfarçável apologia ao mundo do crime. Será mesmo? Para o diretor Oliver Stone a produção serviu mesmo para que ele desse vazão ao experimentalismo sem limites, pois ao assistir "Natural Born Killers" você perceberá que ele utilizou de quase todas as técnicas cinematográficas conhecidas. A edição é alucinante, tudo para capturar a insanidade do casal protagonista. Acabou dando um ritmo ágil e frenético a todo o filme, algo que seria copiado depois por modernos filmes de ação. Pelo visto, pelo menos em relação a essa linguagem cinematográfica, Oliver Stone foi pioneiro e criou escola entre os cineastas.

O roteiro também tenta justificar a natureza psicopata dos personagens principais ao colocá-los como vítimas de abuso infantil que cresceram e se vingaram da sociedade hipócrita em que viviam. Para quem se sentir chocado com o roteiro é bom saber que ele foi escrito pela mente criativa de Quentin Tarantino! Ele começava a dar seus primeiros passos no cinema. Isso mesmo, um dos cineastas mais aclamados da nossa geração foi a mente pensante por trás de tudo o que se vê na tela. Assim Oliver Stone pode se sentir mais tranquilo, absolvido de todas as acusações que lhe foram feitas. De uma forma ou outra, revisto nos dias de hoje, o filme parece muito atual. Não envelheceu nada, parece que foi produzido nesse ano. Uma prova incontestável do talento de todos os envolvidos.

Assassinos por Natureza (Natural Born Killers, Estados Unidos, 1994) Direção: Oliver Stone / Roteiro: Quentin Tarantino, David Veloz  / Elenco: Woody Harrelson, Juliette Lewis, Tom Sizemore / Sinopse: Um casal de serial killers espalha terror e morte por onde passam. E acabam virando celebridades na mídia. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Direção (Oliver Stone). Vencedor do Venice Film Festival nas categorias de Melhor Direção (Stone) e Melhor Atriz (Juliette Lewis).

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Free Guy

Sempre se afirmou, com toda a razão, de que a união entre cinema e games geralmente resultava em filmes bem ruins. Pois bem, rompendo essa regra não escrita temos agora esse "Free Guy". Não é baseado em nenhum game à venda no mercado (pelo menos por enquanto), mas apresenta um roteiro muito bom, redondinho, cheio de referências bacanas com a cultura pop. Na história temos um personagem de games chamado Guy. Ele é um "personagem não jogável", ou seja, um mero figurante nos jogos. Enquanto os players estão se divertindo, ele fica lá, como um mero caixa de banco. Só que certo dia ele começa a tomar consciência de si mesmo! Mas como isso seria possível? Acontece que dentro do game foi inserido um programa de inteligência artificial, o que faz com que os personagens possam evoluir, pensar por si mesmos, tomar atitudes. E depois que Guy muda, o caos se implanta na empresa que controla o game.

OK, essa coisa de personagens de jogos que ganham vida própria não é nova. Basta pensar em Westworld, por exemplo, para ver que há muitas semelhanças. Só que aqui tudo é salvo por outros detalhes peculiares que inovam mesmo, são sinais de originalidade. O bom acervo de efeitos digitais e o roteiro que nunca se leva à sério também são óbvios pontos positivos. E também não podemos nos esquecer do carisma de Ryan Reynolds. Ele é o tipo de ator ideal para atuar em um filme como esse. No geral gostei bastante do filme. E sua boa qualidade foi recompensada nas bilheterias, Lançado nos cinemas já está rompendo a barreira dos 450 milhões de dólares em bilheteria. Em um mundo (ainda) em pandemia, é um sucesso incontestável.

Free Guy: Assumindo o Controle (Free Guy, Estados Unidos, 2021) Direção: Shawn Levy / Roteiro: Matt Lieberman, Zak Penn / Elenco: Ryan Reynolds, Jodie Comer, Taika Waititi / Sinopse: Um personagem de Games chamado apenas de Guy (Cara) ganha personalidade e pensamentos próprios, por causa de códigos de inteligência artificial que foram roubados e colocado em seu jogo. E isso acaba causando grande confusão entre os programadores da empresa que vende o game.  

Pablo Aluísio.

domingo, 10 de outubro de 2021

Rainha Margot

Esse filme tem uma excelente direção de arte, com primorosa reconstituição de época e a impressionante beleza de Isabelle Adjani, uma das mais belas atrizes do cinema mundial. Com tantos atributos era de se esperar que "La Reine Margot" fosse um filme excepcional. Infelizmente não é. Na verdade o seu maior problema vem do corte do diretor. Ele não conseguiu imprimir uma edição mais ágil, mais bem realizada e eficaz. Ao invés disso o filme sofre por ter um desenvolvimento cansativo, apesar de toda a beleza de suas tomadas de cena. Com 160 minutos de duração, a trama parece se arrastar lentamente, nunca conseguindo chegar em lugar nenhum. Não há emoção e não há uma dramaturgia que convença.

Claro que ficar vendo um rosto tão bonito quanto o de Isabelle Adjani ajuda muito, mas isso não basta para fazer um filme funcionar. É preciso mais. Curiosamente o enredo é até muito interessante, ao contar a história de Marguerite de Valois e do massacre de São Bartolomeu, pena que grande potencial foi desperdiçado pelo cineasta Patrice Chéreau que acabou entregando uma obra fria, sem emoção e nada calorosa. E isso parece ser um problema recorrente do cinema francês. Nem todo mundo se agrada desse tipo de coisa. 

Rainha Margot (La Reine Margot, França, Itália, Alemanha, 1994) Direção: Patrice Chéreau / Roteiro: Danièle Thompson, Patrice Chéreau / Elenco: Isabelle Adjani, Daniel Auteuil, Jean-Hugues Anglade. / Sinopse: O filme conta a história de uma nobre que se vê numa sangrenta luta entre católicos e protestantes. Filme baseado em fatos históricos reais. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Figurino (Moidele Bickel). Também indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Indicado ainda à Palma de Ouro do Cannes Film Festival.

Pablo Aluísio. 

Stallone: Cobra

Um dos sucessos de Sylvester Stallone nos anos 80. Durante muito tempo os fãs se perguntaram porque Stallone não fez uma continuação desse filme. Recentemente o próprio ator explicou isso em uma entrevista. Ele disse que não havia gostado do filme, de seu resultado. A crítica malhou muito o filme e acusou Stallone de estar copiando o estilo de outro personagem famoso, o Dirty Harry dos filmes com Clint Eastwood. Pelo visto Stallone ficou bem aborrecido com essas comparações. E tem mais, o filme promovia bastante a atriz  Brigitte Nielsen e como todos sabemos seu casamento com Stallone acabou em desastre. Então ele até mesmo evita de rever o filme hoje em dia.

Já em relação ao filme em si cabem algumas observações. Realmente é um filme muito violento, principalmente nas cenas finais. Sob esse ponto de vista não cabem maiores críticas em relação ao que se mostra em cena. O filme inclusive enfrentou problemas em alguns países (inclusive no Brasil) por causa dessa alta dose de excessos de violência física explícita. E no mais, tirando isso tudo de lado, ainda é um bom filme policial, embora desgastado pela passagem do tempo que o deixou um pouco datado - em especial sua trilha sonora.

Stallone: Cobra (Cobra, Estados Unidos, 1986) Direção: George P. Cosmatos / Roteiro: Sylvester Stallone, baseado na novela policial "Fair Game" de Paula Gosling / Elenco: Sylvester Stallone, Brigitte Nielsen, Reni Santoni / Sinopse: Marion Cobretti (Sylvester Stallone) é um policial durão que use de seus próprios meios para lidar com os criminosos, nem todos eles de acordo com as leis.

Pablo Aluísio.

sábado, 9 de outubro de 2021

A Identidade Bourne

Título no Brasil: A Identidade Bourne
Título Original: The Bourne Identity
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Doug Liman
Roteiro: Tony Gilroy, W. Blake Herron
Elenco: Matt Damon, Franka Potente, Chris Cooper

Sinopse:
Jason Bourne (Matt Damon) acorda de repente no meio do nada, sem memória e sem saber direito quem é. Em posse de um código, que parece ser um número relativo a uma conta bancária na Suíça, ele cruza a Europa e os Estados Unidos em busca de respostas. Como todos já sabemos Bourne é um agente especial de um programa ultra secreto do governo americano que treina apenas a elite da elite, que tentará agora recuperar sua memória para entender melhor o jogo mortal no qual está inserido.

Comentários:
Primeiro filme da franquia Bourne. Foi obviamente uma tentativa de Hollywood em revitalizar os saturados filmes de espionagem do passado. Baseado em uma série de livros de sucesso, o resultado se mostra muito bom, acima da média. Inicialmente havia certas dúvidas sobre o ator Matt Damon. Ele tinha cacife suficiente para levar algo dessa magnitude em frente? Afinal de contas, com aquela cara de garoto, seria meio complicado convencer o público de que ele era na realidade um super agente da CIA com treinamento especial e de elite. Para surpresa de muita gente porém o filme acabou dando muito certo, fazendo bonito nas bilheterias. Acabou abrindo espaço para mais dois filmes com o mesmo Damon e outro mais recente, que se tornou uma nova tentativa do estúdio em recomeçar tudo praticamente do zero, dando origem a uma segunda franquia com o universo do agente Bourne. Muito movimentado, com ótimas cenas de ação, o filme de fato cumpre aquilo que promete. Uma diversão que não decepcionará os fãs de action movies.

Pablo Aluísio.

Lições para Toda Vida

Título no Brasil: Lições para Toda Vida
Título Original: Secondhand Lions
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Tim McCanlies
Roteiro: Tim McCanlies
Elenco: Haley Joel Osment, Michael Caine, Robert Duvall, Kyra Sedgwick, Josh Lucas, Christian Kane

Sinopse:
O filme conta a história de um garoto, que tem uma mãe muito disfuncional, que vai passar o verão ao lado de seus tios no Texas. Eles são excêntricos, mas ao mesmo tempo donos daquele tipo de sabedoria que apenas os anos vividos proporcionam.

Comentários:
Esse filme "Lições para Toda Vida" tem um roteiro baseado na nostalgia, nas lembranças de um homem adulto que relembra os tempos em que garoto foi passar um verão ao lado de tios bem fora do padrão. Aqui o elenco juntou um astro mirim (na época o garoto Haley Joel Osmen) com dois veteranos, Michael Caine e Robert Duvall. A fórmula, já tantas vezes usada pelo cinema no passado, ainda rende bons frutos. É um bom filme, com ótima fotografia, roteiro bem escrito e com aquela clara intenção de passar uma boa mensagem para as novas gerações. Acima de tudo é o que eu poderia qualificar como um filme com boas intenções. Acredito que o público mais velho vai gostar ainda mais, pois vai acabar se identificando, de uma maneira ou outra, com os personagens de Caine e Duvall, que aliás estão muito bem em cena, mostrando que atores, assim como os vinhos, ficam bem melhores com o passar dos anos.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Nascido Para Matar

Não é uma unanimidade, nem entre os admiradores de Kubrick, um dos grandes mestres do cinema. Entretanto é inegável que foi um dos filmes que captaram com mais exatidão a insanidade e a loucura do militarismo. O roteiro dividiu o filme em dois grandes atos bem separados. Nem é preciso entender de cinema para compreender bem isso. No primeiro ato vemos um grupo de jovens sendo treinados. Como a guerra do Vietnã estava a todo vapor fica bem claro que eles serão levados para o front no sudeste asiático. Um dos recrutas logo vira alvo, saco de pancada, de seu sargento. É um sujeito mais gordinho, desajeitado. Tanto mexem com seu psicológico que ele logo surta e tudo termina em tragédia. 

Depois do impacto da cena que encerra a primeira parte do filme os soldados são finalmente enviados para o Vietnã. E aí o filme ganha uma surpreendente carga emocional e psicológica, se tornando mais cadenciado, mais sensorial. E o momento final acontece quando os americanos enfrentam uma atiradora de elite escondida nos escombros da guerra. Enfim, um grande filme de guerra, o que não quer dizer que seja para todos os tipos de públicos. Tão visceral é que se torna um filme realmente para poucos. Em minha opinião foi mais uma prova da genialidade de Stanley Kubrick e os gênios, como bem sabemos, nem sempre são bem compreendidos.

Nascido Para Matar (Full Metal Jacket, Estados Unidos, 1987) Direção: Stanley Kubrick / Roteiro: Stanley Kubrick, Michael Herr, Gustav Hasford / Elenco: Matthew Modine, R. Lee Ermey, Vincent D'Onofrio / Sinopse: A loucura e a insanidade da guerra do Vietnã impactando a vida de jovens americanos enviados para o campo de batalha. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor roteiro adaptado.

Pablo Aluísio.

Diário de uma Paixão

Título no Brasil: Diário de uma Paixão
Título Original: The Notebook
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Pictures
Direção: Nick Cassavetes
Roteiro: Jeremy Leven
Elenco: Rachel McAdams, Ryan Gosling, James Garner, Gena Rowlands, Heather Wahlquist, Renée Amber

Sinopse:
Durante a década de 1940, uma garota rica, da alta sociedade, se apaixona por rapaz pobre, da classe trabalhadora. O romance entre eles é avassalador, mas juntos vão precisar enfrentar os preconceitos sociais e a oposição dos pais que não querem que a filha se case com um "pobretão". Baseado no romance escrito por Nicholas Sparks.

Comentários:
Esse é aquele tipo de filme que cada cena parece uma pintura, um quadro romântico de grandes pintores do passado. A trilha sonora é sempre grandiosa, com lindos temas incidentais orquestrais. E como cereja do bolo temos um casal protagonista excelente. Precisa de algo mais para se fazer um belo filme romântico? Acredito que não! E se o lado épico está faltando, você pode pensar, nem isso se furta o roteiro. O personagem de Ryan Gosling é enviado para a II Guerra Mundial, o que abre oportunidade ao filme de mostrar até boas cenas do campo de batalha. Mas claro que isso tudo é secundário. O roteiro se baseia mesmo em muito romantismo, muita paixão entre o casal protagonista. Eles querem viver esse amor, mesmo que para isso precisem passar por cima de tudo, inclusive dos pais dela e do meio social em que ela sempre viveu. Eu gostei bastante do filme. É um filme romântico que parece mesmo uma pintura, de tanto bom gosto que apresenta na elaboração das cenas. Um filme bonito de se ver. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Jogo Bruto

Arnold Schwarzenegger só fez esse filme policial porque estava preso em um contrato com o produtor Dino De Laurentiis. Ele havia assinado para fazer cinco filmes com o personagem Conan, mas depois de um tempo se arrependeu disso. Tinha receios de ficar estigmatizado como o bárbaro, naquele velho problema de atores que não conseguem se livrar de personagens marcantes. Assim ele aceitou fazer apenas mais um filme de Conan, outro de barbarismo sem Conan (que seria "Guerreiros de Fogo") e mais essa fita de ação sem maiores atrativos. Fazendo isso ele estaria livre da produtora de Dino e poderia procurar outros desafios em sua carreira.

"Jogo Bruto" é um filme meio fraco que fez o sucesso devido por causa de Schwarzenegger que naquela época, anos 80, estava no auge do sucesso, na crista da onda. Qualquer filme que trouxesse seu nome impronunciável no cartaz já era sinônimo de sucesso. E por falar em poster, esse era mesmo feito para faturar em cima do nome comercial do ator. Algo que no final deu certo, embora fosse considerado já naquela época um filme muito fraco. Tem uma boa cena de ação no final, em uma pedreira, mas é só. Tudo soa como mero pretexto para que Arnold usasse uma metralhadora, mandando para o inferno seus inimigos. E nisso se resumia seu roteiro. Mais anos 80 do que isso, impossível.

Jogo Bruto (Raw Deal, Estados Unidos, 1986) Direção: John Irvin / Roteiro:Luciano Vincenzoni, Sergio Donati / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Kathryn Harrold, Sam Wanamaker / Sinopse: Um ex-agente do FBI, agora trabalhando como xerife de uma pequena cidade, concorda em ajudar o chefe da agência policial a se infiltrar na máfia de Chicago.

Pablo Aluísio.

O Preço da Ganância

Título no Brasil: O Preço da Ganância
Título Original: Blood Money
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: Saban Films
Direção: Lucky McKee
Roteiro: Jared Butler, Lars Norberg
Elenco: John Cusack, Ellar Coltrane, Willa Fitzgerald, Jacob Artist, Ned Bellamy, Johanna McGinley

Sinopse:

Três jovens (dois amigos e a ex-namorada de um deles) viajam até um parque nacional para fazer trilha e curtir as corredeiras dos maravilhosos rios da região. Só que a garota acaba encontrando mochilas cheias de dinheiro, uma fortuna de 8 milhões de dólares. O dinheiro também está sendo procurado por um criminoso, que está fugindo de um cerco policial para capturá-lo.

Comentários:
Esse filme me lembrou tanto de certas produções dos anos 90. Não apenas pela presença do ator John Cusack que interpreta um assassino e ladrão de bancos, mas também pela estrutura do roteiro. É um típico thriller daquela época, só que filmado nos dias de hoje. É basicamente um jogo de gato e rato, tudo se passando em uma bela reserva ambiental nos Estados Unidos. Os jovens querem ficar com um grana que encontram no meio do nada. Só que esse dinheiro todo tem "dono", um criminoso que também está procurando pela grana, enquanto foge dos policiais. Ele usou um avião para fugir. Quando viu que não escaparia jogou o dinheiro pela janela e pulou de paraquedas. Chegando são e salvo lá embaixo saiu em busca do dinheiro roubado que agora foi encontrado pelos jovens turistas. O filme é rápido e eficaz como passatempo e só falha nas sequências finais, filmadas com uma fotografia muito escura, onde pouco se vê. Um erro primário de direção. Mesmo assim, com esse tropeço, o filme ainda vale como diversão ligeira.

Pablo Aluísio.