segunda-feira, 17 de maio de 2021

Retroceder Nunca, Render-se Jamais

Título no Brasil: Retroceder Nunca, Render-se Jamais
Título Original: No Retreat, No Surrender
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos, Hong Kong
Estúdio: Seasonal Film Corporation
Direção: Corey Yuen
Roteiro: See-Yuen Ng
Elenco: Kurt McKinney, Jean-Claude Van Damme, J.W. Fails, Kathie Sileno, Kent Lipham, Peter Cunningham

Sinopse:
Jason Stillwell (Kurt McKinney) é um jovem lutador que decide vingar a morte de seu pai. Para isso porém ele precisará vencer no ringue um campeão russo de lutas marciais, o violento e imbatível Ivan Kraschinsky (Jean-Claude Van Damme).

Comentários:
A primeira vez que ouvi falar no belga Jean-Claude Van Damme foi quando esse filme pintou nas locadoras de vídeo VHS. Ele não era o ator principal do filme (isso coube ao péssimo Kurt McKinney). O que aconteceu mesmo foi que Van Damme roubou o filme dele sem dó e nem piedade. O sujeito foi para o anonimato e o belga começou a fazer sucesso. Esse primeiro filme aqui é uma típica produção de Hong Kong, é mal produzida, as atuações são capengas e amadoras, mas as lutas (hiper exageradas) caíram no gosto do povão. Eu me recordo inclusive que essa fita vivia frequentando a lista dos mais locados no Brasil. O povão curtiu a pancadaria, sem dúvida. Depois disso Jean-Claude Van Damme foi sendo escalado para outros filmes de ação e acabou virando um astro do gênero, tendo sua própria carreira e filmografia. É a tal coisa, as pessoas precisam começar de algum lugar, não é mesmo?

Pablo Aluísio.

domingo, 16 de maio de 2021

Uma Filha para o Diabo

Logo no trailer original o cinéfilo já entendia que os produtores desse filme faziam uma força para que o público o identificasse com outros grandes sucessos de terror da época, como "O Exorcista" e "O Bebê de Rosemary", só que tudo isso era em vão. "Uma Filha para o Diabo" nunca conseguiu atingir o mesmo status dessas duas outras produções, embora fosse sim um bom filme do gênero. A história subvertia papéis. Se em "O Exorcista" os padres eram os grandes mocinhos daquela história trágica, aqui o padre interpretado por Christopher Lee era um adorador do Diabo, ou melhor ainda, era o próprio Lúcifer. Nada mais adequado inclusive para quem já tinha feito tanto sucesso como o Conde Drácula em vários filmes. Ele estava em casa.

Revisto hoje em dia "Uma Filha para o Diabo" envelheceu bastante, mas só em certos aspectos. Algo que nunca vai desagradar ao fã de cinema é seu estilo bem anos 70, mais cru, mais visceral. Parece até mesmo em certos momentos que o cinéfilo está vendo um velho documentário sobre bruxaria. Outro ponto positivo vem da presença da atriz Nastassja Kinski. Ela era ainda bem novinha no filme, mas os produtores não perderam tempo. Suas cenas vestidas de freira misturam o sagrado com o profano, trazendo uma inesperada dose de sensualidade a um filme que deveria ser de puro terror psicológico. Na década seguinte, nos anos 80, a Nastassja Kinski iria se tornar símbolo de sensualidade e erotismo no cinema. As origens dessa imagem podem ser encontrados justamente nesse que foi um de seus primeiros filmes no cinema inglês.

Uma Filha para o Diabo (To the Devil a Daughter, Inglaterra, Alemanha 1976) Direção: Peter Sykes / Roteiro: Christopher Wicking, John Peacock / Elenco: Richard Widmark, Christopher Lee, Nastassja Kinski, Honor Blackman / Sinopse: Um romancista ocultista americano luta para salvar a alma de uma jovem de um grupo de satanistas, liderados por um padre excomungado, que planeja usá-la como representante do Diabo na Terra.

Pablo Aluísio.

Halloween 5

Esse filme é uma continuação bem fiel da história do filme anterior. Isso poderia parecer algo óbvio, mas em se tratando dessa franquia de terror, não é. Por exemplo, Halloween 3 não tinha nada a ver com Halloween 4. Já esse Halloween 5 é uma sequência da história que começou a ser contada no quarto filme. A sobrinha de Michael Myers continua sentindo e vendo tudo o que o assassino faz. E nesses momentos ela acaba tendo convulsões, se debatendo toda na cama. Quando ele mata, ela desmaia! E para quem pensou que o Myers estava morto... bem, os roteiristas sempre dão um jeito. Não importa que no filme anterior ele tenha sido baleado e tenha caído numa mina abandonada. Ele, como bem já sabemos, sempre volta, sempre retorna. Tal como o Jason de "Sexta-Feira 13".

Nesse quinto filme da série ele está de volta às ruas, um ano depois da história de Halloween 4. E caçando jovens garotas dos anos 80 em pleno feriado do dia das bruxas, quando todo mundo anda fantasiado no meio da rua. Quem iria prestar atenção nele? Seria mais um sujeito com fantasia de assassino. As jovens garotas, claro, só querem curtir e namorar. E o Mike Myers acaba matando o namorado de uma delas, assumindo a direção de um belo carro clássico conversível preto, que facilita e muito suas matanças. As garotas adoram, mesmo que ele tenha um facão afiado no banco ao lado. Como é um filme dos anos 80, revendo hoje em dia não há como deixar a nostalgia de lado, com aquele figurino, aqueles cabelos armados das meninas. A única coisa que ficou atemporal mesmo foi o próprio Michael Myers, com sua velha máscara surrada de sempre. Pelo visto, assassinos em série nunca saem de moda, pelo menos no cinema.

Halloween 5: A Vingaça de Michael Myers (Halloween 5: The Revenge, Estados Unidos, 1989) Direção: Dominique Othenin-Girard / Roteiro: John Carpenter, Debra Hill / Elenco: Donald Pleasence, Danielle Harris, Ellie Cornell / Sinopse: O assassino enlouquecido Michael Myers não morreu na mina abandonada como todos pensavam. Ele está vivo e de volta às ruas em plena noite de Halloween. E ele quer mais mortes, mais sangue, mais vingança.

Pablo Aluísio.

sábado, 15 de maio de 2021

Psicose 3

O mestre Alfred Hitchcock já estava morto há alguns anos quando o ator Anthony Perkins conseguiu adquirir os direitos para o cinema do personagem Norman Bates. Ele havia interpretado esse psicopata no filme de maior sucesso de toda a sua carreira, então era natural que fosse atrás de seus direitos autorais para revitalizar a franquia "Psicose" no cinema. E assim o fez. "Psicose II" não foi tão bem recebido quanto ele desejava, mas também não foi malhado. O público prestigiou o filme que gerou lucro, despertando novamente o interesse no famoso (ou infame) personagem. E assim em 1985, Perkins voltou à tona, nessa terceira sequência oficial do universo de Psicose.

E ele foi além. Ousado, decidiu que iria dirigir pessoalmente ao novo filme. E o que mais surpreende é que como cineasta não decepcionou. Esse "Psicose 3", apesar de toda a má vontade envolvida por parte dos críticos, é certamente um bom filme. Não decepcionou quem estava em busca de novas histórias envolvendo o perturbado Norman Bates. Claro que em termos cinematográficos não poderia ser comparado com o filme original, mas quem disse que não era bom cinema? Era sim, sem dúvida. Acredito que esses filmes posteriores deram certo por um motivo simples. De certa forma Norman Bates.era Anthony Perkins. Ele era tão identificado com o personagem que sempre quando surgia em sua pele em um filme tudo se tornava natural. Era impossível não gostar de um filme de "Psicose" com ele no papel principal. Nem havia como pensar de outra forma.

Psicose 3 (Psycho III, Estados Unidos, 1986) Direção: Anthony Perkins / Roteiro: Charles Edward Pogue, Robert Bloch / Elenco: Anthony Perkins, Diana Scarwid, Jeff Fahey, Roberta Maxwell / Sinospe: Norman Bates (Perkins) luta para continuar na normalidade, fugindo de seus momentos de insanidade, mas isso vai se tornando cada vez mais difícil de acontecer. E para piorar há novos hóspedes no Bates Motel, entre eles uma freira católica por quem ele passa a desenvolver estranhos sentimentos de amor e ódio. Filme indicado pela Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria de melhor filme de terror.

Pablo Aluísio.

A Maldição de Samantha

Título no Brasil: A Maldição de Samantha
Título Original: Deadly Friend
Ano de Produção: 1986
País: Estadps Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Wes Craven
Roteiro: Diana Henstell, Bruce Joel Rubin
Elenco: Kristy Swanson, Matthew Labyorteaux, Michael Sharrett, Anne Ramsey, Richard Marcus

Sinopse:
Samantha Pringle (Kristy Swanson) parece ser uma garota normal, bonita, simpática, legal com todos, com os vizinhos, etc. Só que por trás de tudo se esconde um terrível e trágico segredo.

Comentários:
Filme de terror dos anos 80 dirigido pelo mestre do gênero Wes Craven? Pode ir numa boa, assista sem receios. De todos os diretores de terror dos anos 80 o cineasta Wes Craven sempre foi um dos mais bem conceituados, um dos mais lembrados e reverenciados dos fãs de filmes de terror. Essa fita aqui é menos conhecida do que seu grande sucesso no cinema, "A Hora do Pesadelo", mas se engana quem pensa que é um filme fraco. Pelo contrário. Esse jogo de suspense e terror que vai sendo tecendo aos poucos, usando como cenário um bairro normal de uma cidade americana, sempre foi muito eficiente. Sempre rendeu ótimos filmes, porque o espectador acabava se identificando. Poderia acontecer em sua vizinhança. Então deixo a dica desse Craven que poucos viram ou se lembram.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

A Marca do Zorro

Recentemente em uma entrevista o ator Frank Langella afirmou que havia adorado interpretar dois personagens clássicos no cinema quando era mais jovem. O primeiro foi Drácula, naquele hoje cultuado filme de 1979, o segundo havia sido o Zorro nessa produção de 1974. O que ligava as duas produções era o fato de que o cinema daquela época tentava revitalizar antigos personagens famosos das telas do passado. E como o próprio Frank Langella também frisou em sua entrevista, o Zorro é seguramente um dos personagens mais influentes da história da cultura pop. Basta lembrar que o desenhista Bob Kane se inspirou nele para criar seu herói mais famoso, o Batman. Definitivamente não é pouca coisa.

Nessa versão da década de 1970 o o petulante Don Diego de la Vega (Langella) retorna da Espanha após longos anos estudando na Europa. De volta à Califórnia ele descobre que seu pai fora traído. Antigo governante da província, ele foi colocado de lado para que assumisse seu cargo um homem violento e cruel chamado Don Luis Quintero. Para trazer justiça ao povo daquela região tão sofrida, Diego então assume a figura do Zorro, um herói mascarado, bom espadachim, que lutava contra os crimes e as injustiças promovidas pelo governante corrupto e vilanesco. O resultado dessa nova versão do Zorro foi excelente. É um filme com bom roteiro, ótimas atuações de todo o elenco e aquele clima de aventura e ação que fazia a alegria das matinês do passado. Um ótimo filme realmente, à altura desse grande personagem da literatura e do cinema.

A Marca do Zorro (The Mark of Zorro, Estados Unidos, 1974) Direção: Don McDougall / Roteiro: Brian Taggert, John Taintor Foote / Elenco: Frank Langella, Ricardo Montalban, Gilbert Roland, Yvonne De Carlo, Anne Archer / Sinopse: Em 1840 o jovem nobre Don Diego de la Vega (Langella) retorna aos Estados Unidos após longos anos de estudo na Espanha e descobre que seu bondoso pai foi alvo de inimigos corruptos e facínoras. Usando a capa preta, sua máscara e uma espada afiada, ele parte para a vingança assumindo a identidade do herói Zorro.

Pablo Aluísio.

Harém

Título no Brasil: Harém
Título Original: Harem
Ano de Produção: 1985
País: França
Estúdio: Sara Films
Direção: Arthur Joffé
Roteiro: Arthur Joffé
Elenco: Nastassja Kinski, Ben Kingsley, Dennis Goldson, Michel Robin, Zohra Sehgal, Juliette Simpson

Sinopse:
Uma jovem americana é sequestrada por um xeque árabe e mantida em cativeiro em seu harém. No início, ela tenta freneticamente escapar, mas à medida que eles vão se conhecendo e se apreciando, surge algo a mais naquele relacionamento.

Comentários:
Nastassja Kinski foi símbolo sexual dos cinéfilos durante os anos 80. Ponto. Essa é uma informação importante. Agora imagine levar essa atriz para o mundo oriental e seu erotismo todo exótico para os padrões dos ocidentais. Foi justamente essa a proposta dessa produção francesa. Funcionou? Em termos. O teor erótico do filme foi mantido por causa das belas curvas de Nastassja Kinski, mas como puro cinema temos apenas algo morno. Assim como a série Shogun, esse filme tinha um gosto de coisa falsa, de algo que não captou de verdade a cultura daqueles povos do Oriente Médio. Além disso a maquiagem e os figurinos nos dias atuais podem soar bem datados, se formos muito críticos. De qualquer forma não é nada mal ver a Nastassja Kinski praticando a dança do ventre.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 13 de maio de 2021

A Grande Ilusão

Esse filme é bem interessante pois no fundo é uma crítica contra políticos populistas. O personagem principal interpretado pelo ator Sean Penn é um sujeito que entra na vida pública como tesoureiro da cidade onde mora. E nesse cargo presencia todo tipo de corrupção e roubo com o erário público. Então incentivado por outros decide entrar para a política, se candidatando a governador. No começo ele recebe o apoio de tipos que querem apenas manipular sua candidatura.

Nessa primeira fase de campanha eleitoral ele adota um discurso mais técnico, mostrando os desvios do tesouro público. Não dá muito certo, as pessoas nem entendem o que ele está falando. Então decide mudar de postura. Adota um discurso raivoso, populista, radical, se colocando ao lado do povo, se auto declarando um caipira, com o lema de que "caipira vota em caipira". Acaba dando certo e uma vez eleito ele se torna um político corrupto, cheio de esquemas por baixo do pano. Justamente o que ele mais criticava na campanha.

Um magistrado, interpretado por Anthony Hopkins, começa a critica-lo, dando o pontapé inicial de um impeachment e o governador decide então contratar um jornalista para descobrir os podres do juiz. Jogo sujo, baixo, barato. Embora o personagem de Sean Penn seja de mera ficção, ele foi inspirado em um político real chamado Huey Long, que foi governador da Louisiana, estado do sul dos Estados Unidos, durante a década de 1930. Como eu escrevi no começo desse texto o filme é uma grande crítica contra políticos populistas. Um tipo de escroque que ainda segue enganando o povo, mesmo nos dias atuais.

A Grande Ilusão (All the King's Men, Estados Unidos, 2006) Direção: Steven Zaillian / Roteiro: Steven Zaillian, Robert Penn Warren / Elenco: Sean Penn, Jude Law, Anthony Hopkins, Kate Winslet, Mark Ruffalo, James Gandolfini / Sinopse: O filme conta a história do político Willie Stark (Sean Penn). Populista, corrupto e mentiroso, ele engana seus eleitores, se tornando governador da Louisiana durante a década de 1950.

Pablo Aluísio.

Howard, o Super-Herói

Título no Brasil: Howard, o Super-Herói
Título Original: Howard the Duck
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Lucasfilm
Direção: Willard Huyck
Roteiro: Steve Gerber, Willard Huyck
Elenco: Lea Thompson, Jeffrey Jones, Tim Robbins, Ed Gale, Chip Zien, Tim Rose

Sinopse:
Um sarcástico pato humanoide é puxado de seu mundo natal para a Terra, onde deve impedir uma invasão alienígena com a ajuda de um cientista nerd e uma lutadora cantora de rock. Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria de Pior Filme do Ano.

Comentários:
Pode ser considerado o filme mais equivocado da carreira de George Lucas. Não, ele não dirigiu o filme, mas sua companhia cinematográfica produziu praticamente tudo, inclusive usando de efeitos especiais de última geração para contar essa bobagem em celuloide. Eu particularmente sempre achei o filme bem ruim, muito embora, devo dizer, existem ainda (poucos) defensores dessa ideia. Do meu ponto de vista pouca coisa se salva, a tal ponto que esse filme do Pato espacial ter recebido inúmeras indicações ao Framboesa de Ouro, o Oscar do que é ruim em termos de cinema. Realmente pouca, mas muita pouca coisa, se salva. Talvez apenas os efeitos especiais, já que a Lucasfilm realmente não iria fazer um trabalho ruim nesse campo. Porém fora isso, pode jogar tudo na lata de lixo. O filme é ruim de doer.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Tesla

Título no Brasil: Tesla
Título Original: Tesla
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Media
Direção: Michael Almereyda
Roteiro: Michael Almereyda
Elenco: Ethan Hawke, Eve Hewson, Kyle MacLachlan, Eli A. Smith, Lucy Walters, Dan Bittner

Sinopse:
Empregado na companhia de Thomas Edison, o talentoso Nikola Tesla (Ethan Hawke) decide seguir seu próprio caminho. Inventor e cientista, ele cria um novo sistema elétrico que poderá revolucionar o mundo. Algo que vai contra os planos do próprio Edison em dominar essa inovadora tecnologia. Filme premiado no Sundance Film Festival.

Comentários:
Não faz muito tempo e tivemos um excelente filme contando essa mesma história. Trata-se de "A Batalha das Correntes". Aqui nessa produção o roteiro obviamente foca muito mais na história do Tesla, ao contrário do anterior que tinha um foco mais ampliado dos eventos. Penso que em termos de comparação esse novo filme perde. O roteiro toma certa liberdades narrativas, como a personagem da filha de J.P. Morgan que faz uma narradora dos fatos históricos usando inclusive de ferramentas do mundo atual, como o Google. Ficou legal? Na minha opinião isso pode até funcionar com os mais jovens, porém para quem está em busca de um filme mais centrado nos aspectos históricos, soa como puro modernismo desperdiçado. Outro aspecto é que na terça parte final do filme o diretor optou por uma linguagem quase teatral. Ecos da busca por um cinema com ares de filme independente. No saldo geral acabou não me agradando muito. Preferia assistir a algo mais convencional e tradicional em termos narrativos.

Pablo Aluísio.