Essa companhia cinematográfica, a Dark Castle Entertainment, surgiu mais ou menos nessa época mesmo, uma empresa especializada em filmes de terror. Nenhum deles infelizmente chegou a ser memorável, talvez porque a Dark Castle tenha optado por fazer filmes em filosofia de linha de montagem industrial, sem muita preocupação em colocar no mercado filmes realmente bons. Esse aqui cheguei a ver no cinema, numa época em que ainda não conhecia muito bem essa produtora. Fruto do desconhecimento. Acabei me arrependendo,
Na verdade esse filme é um remake. A questão é que nem o filme original (dos anos 60) era grande coisa. Era apenas uma desculpa para mostrar os efeitos especiais (jurássicos em vista do tempo) nas telas de cinema. Filme de Drive-in. Nada demais. O roteiro e a trama continuam os mesmos. Um sobrinho recebe a herança de seu tio, um sujeito estranho. Quando ele chega na mansão que herdou descobre que o lugar está assombrado por 13 almas penadas. E isso é tudo. Diante de um roteiro tão vazio e fraco só sobra a exploração de muita computação gráfica para manter o interesse, sem muito sucesso. Tem outro filme da Dark Castle chamado "Navio Fantasma" que foi lançado na mesma época nos cinemas brasileiros. Outra bomba. melhor deixar pra lá.
13 Fantasmas (Thir13en Ghosts, Estados Unidos, 2001) Direção: Steve Beck / Roteiro: Robb White, Neal Marshall Stevens / Elenco: Tony Shalhoub, Shannon Elizabeth, Embeth Davidtz / Sinopse: Sobrinho herda do tio, um sujeito esquisitão, uma velha mansão no alto da colina. O lugar foi palco de ocultismo no passado, onde foram aprisionados treze almas atormentadas. Ao ir morar no local com sua família o herdeiro descobre que agora é dono de uma casa mal assombrada.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
domingo, 16 de agosto de 2020
Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu 2
Título no Brasil: Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu 2
Título Original: Airplane II - The Sequel
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Ken Finkleman
Roteiro: Ken Finkleman
Elenco: Robert Hays, William Shatner, Julie Hagerty, Lloyd Bridges, Chuck Connors, Peter Graves
Sinopse:
Um computador com defeito faz com que um ônibus espacial de passageiros vá direto para o sol. Será que Ted Striker conseguirá salvar o dia e colocar o ônibus espacial de volta nos trilhos - de novo? Sequência do sucesso "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu".
Comentários:
Se o primeiro filme fez tanto sucesso, por que não fazer uma sequência? A Paramount Pictures porém fez modificações. A mais sentida pelos fãs do filme original foi a saída do trio ZAZ, que havia roteirizado e dirigido o filme anterior. Além disso houve mudanças no elenco e em grande parte da equipe técnica. Muitos acreditaram que com tantas mudanças essa parte 2 iria afundar... mas não, devo dizer que essa continuação é tão engraçada quanto a parte 1. Aqui o escracho pareceu ser maior, onde outros filmes, além da franquia "Aeroporto" também foram satirizados. Além disso a modificação de um avião comercial de carreira por um ônibus espacial só demonstrava bem o tamanho da chacota. E como cereja do bolo havia ainda uma participação muito divertida do ator William Shatner. O ator que havia ficado marcado para sempre como o Capitão Kirk da série clássica de "Jornada nas Estrelas" demonstrava que também tinha talento para o humor. Enfim, uma comédia muito divertida, uma das melhores dos anos 80.
Pablo Aluísio.
Título Original: Airplane II - The Sequel
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Ken Finkleman
Roteiro: Ken Finkleman
Elenco: Robert Hays, William Shatner, Julie Hagerty, Lloyd Bridges, Chuck Connors, Peter Graves
Sinopse:
Um computador com defeito faz com que um ônibus espacial de passageiros vá direto para o sol. Será que Ted Striker conseguirá salvar o dia e colocar o ônibus espacial de volta nos trilhos - de novo? Sequência do sucesso "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu".
Comentários:
Se o primeiro filme fez tanto sucesso, por que não fazer uma sequência? A Paramount Pictures porém fez modificações. A mais sentida pelos fãs do filme original foi a saída do trio ZAZ, que havia roteirizado e dirigido o filme anterior. Além disso houve mudanças no elenco e em grande parte da equipe técnica. Muitos acreditaram que com tantas mudanças essa parte 2 iria afundar... mas não, devo dizer que essa continuação é tão engraçada quanto a parte 1. Aqui o escracho pareceu ser maior, onde outros filmes, além da franquia "Aeroporto" também foram satirizados. Além disso a modificação de um avião comercial de carreira por um ônibus espacial só demonstrava bem o tamanho da chacota. E como cereja do bolo havia ainda uma participação muito divertida do ator William Shatner. O ator que havia ficado marcado para sempre como o Capitão Kirk da série clássica de "Jornada nas Estrelas" demonstrava que também tinha talento para o humor. Enfim, uma comédia muito divertida, uma das melhores dos anos 80.
Pablo Aluísio.
Loucademia de Polícia 4
Título no Brasil: Loucademia de Polícia 4 - O Cidadão se Defende
Título Original: Police Academy 4 - Citizens on Patrol
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jim Drake
Roteiro: Neal Israel, Pat Proft
Elenco: Steve Guttenberg, Bubba Smith, Sharon Stone, Michael Winslow, David Graf, Tim Kazurinsky,
Sinopse:
Os graduados desajustados da Loucademia de Polícia (do filme original de 1984) agora são designados para treinar um grupo de voluntários civis para combater o crime, que está mais uma vez atormentando as ruas.
Comentários:
Quando o roteirista Neal Israel apresentou o primeiro roteiro dessa franquia para os executivos da Warner todos se perguntaram se ainda haveria interesse do público nesse tipo de humor tão antigo. Pois é, se formos puxar o fio da meada esse estilo de fazer comédia vai parar lá no começo do século XX, ainda nos tempos de Charles Chaplin. Basta lembrar dos filmes mudos com os Keystone Cops. De qualquer forma a Warner decidiu arriscar e acertou em cheio. O primeiro filme foi um grande sucesso comercial, tanto que a franquia seguiu em frente, com vários filmes, todos bem lucrativos. Esse aqui foi o quarto da linhagem. O ator Steve Guttenberg já estava querendo pular fora do barco, mas não conseguiu dizer não para o ótimo cachê que o estúdio lhe ofereceu. No elenco ainda havia Sharon Stone, no começo de sua carreira e mais bonita do que nunca! E o roteiro seguiu bem na linha dos anteriores, afinal em time que se está ganhando não se mexe. Assim tudo segue na mesma direção, com esse elenco formado por comediantes e humoristas bem talentosos. Afinal de contas se não fossem não haveria tanta receptividade do público. Assim se você curtia os filmes "Police Academy" pode ver esse sem receios. O riso e a diversão são novamente garantidos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Police Academy 4 - Citizens on Patrol
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jim Drake
Roteiro: Neal Israel, Pat Proft
Elenco: Steve Guttenberg, Bubba Smith, Sharon Stone, Michael Winslow, David Graf, Tim Kazurinsky,
Sinopse:
Os graduados desajustados da Loucademia de Polícia (do filme original de 1984) agora são designados para treinar um grupo de voluntários civis para combater o crime, que está mais uma vez atormentando as ruas.
Comentários:
Quando o roteirista Neal Israel apresentou o primeiro roteiro dessa franquia para os executivos da Warner todos se perguntaram se ainda haveria interesse do público nesse tipo de humor tão antigo. Pois é, se formos puxar o fio da meada esse estilo de fazer comédia vai parar lá no começo do século XX, ainda nos tempos de Charles Chaplin. Basta lembrar dos filmes mudos com os Keystone Cops. De qualquer forma a Warner decidiu arriscar e acertou em cheio. O primeiro filme foi um grande sucesso comercial, tanto que a franquia seguiu em frente, com vários filmes, todos bem lucrativos. Esse aqui foi o quarto da linhagem. O ator Steve Guttenberg já estava querendo pular fora do barco, mas não conseguiu dizer não para o ótimo cachê que o estúdio lhe ofereceu. No elenco ainda havia Sharon Stone, no começo de sua carreira e mais bonita do que nunca! E o roteiro seguiu bem na linha dos anteriores, afinal em time que se está ganhando não se mexe. Assim tudo segue na mesma direção, com esse elenco formado por comediantes e humoristas bem talentosos. Afinal de contas se não fossem não haveria tanta receptividade do público. Assim se você curtia os filmes "Police Academy" pode ver esse sem receios. O riso e a diversão são novamente garantidos.
Pablo Aluísio.
sábado, 15 de agosto de 2020
Tron: Uma Odisseia Eletrônica
Título no Brasil: Tron - Uma Odisseia Eletrônica
Título Original: Tron
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Steven Lisberger
Roteiro: Steven Lisberger
Elenco: Jeff Bridges, Bruce Boxleitner, David Warner, Cindy Morgan, Barnard Hughes, Peter Jurasik
Sinopse:
Um hacker de computador é sequestrado no mundo digital e forçado a participar de jogos de gladiadores, onde sua única chance de escapar virá com a ajuda de um programa de segurança. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor figurino (Elois Jenssen, Rosanna Norton) e melhor som (Michael Minkler, Bob Minkler).
Comentários:
"Tron: Uma Odisseia Eletrônica" foi um filme revolucionário em sua proposta de trazer para o cinema o uso de efeitos digitais, feitos por computador. Em um tempo ainda muito incipiente nesse tipo de tecnologia, o filme era realmente algo novo, nunca antes tentando. E apesar de toda a inovação tecnológica o filme não fez sucesso em seu lançamento original. A bilheteria foi decepcionante, a ponto do estúdio ter que arcar com o prejuízo, uma vez que o arrecadado nos cinemas não serviu para cobrir os custos de produção e marketing do filme. Pior foi a decepção depois quando o filme não conseguiu sequer uma indicação ao Oscar de melhores efeitos especiais! O que aconteceu? Penso que o público em 1982 não estava preparado ou devidamente informado sobre os efeitos especiais criados por computadores, algo que, com o tempo, iria se tornar a regra e o padrão em Hollywood. Assim foi mais um caso de filme certo, mas lançado na época errada, ou melhor explicando, um filme realmente à frente de seu tempo. Curiosamente apesar de toda a sua proposta futurista, o filme foi criticado por "não ter alma", por "apresentar carga dramática medíocre" e por ser "frio e insípido ao extremo". Bom, críticas com uma certa dose de razão, porém o filme deve ser elogiado pelo que ele realmente foi, um marco no uso de tecnologia inovadora na sétima arte.
Pablo Aluísio.
Título Original: Tron
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Steven Lisberger
Roteiro: Steven Lisberger
Elenco: Jeff Bridges, Bruce Boxleitner, David Warner, Cindy Morgan, Barnard Hughes, Peter Jurasik
Sinopse:
Um hacker de computador é sequestrado no mundo digital e forçado a participar de jogos de gladiadores, onde sua única chance de escapar virá com a ajuda de um programa de segurança. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor figurino (Elois Jenssen, Rosanna Norton) e melhor som (Michael Minkler, Bob Minkler).
Comentários:
"Tron: Uma Odisseia Eletrônica" foi um filme revolucionário em sua proposta de trazer para o cinema o uso de efeitos digitais, feitos por computador. Em um tempo ainda muito incipiente nesse tipo de tecnologia, o filme era realmente algo novo, nunca antes tentando. E apesar de toda a inovação tecnológica o filme não fez sucesso em seu lançamento original. A bilheteria foi decepcionante, a ponto do estúdio ter que arcar com o prejuízo, uma vez que o arrecadado nos cinemas não serviu para cobrir os custos de produção e marketing do filme. Pior foi a decepção depois quando o filme não conseguiu sequer uma indicação ao Oscar de melhores efeitos especiais! O que aconteceu? Penso que o público em 1982 não estava preparado ou devidamente informado sobre os efeitos especiais criados por computadores, algo que, com o tempo, iria se tornar a regra e o padrão em Hollywood. Assim foi mais um caso de filme certo, mas lançado na época errada, ou melhor explicando, um filme realmente à frente de seu tempo. Curiosamente apesar de toda a sua proposta futurista, o filme foi criticado por "não ter alma", por "apresentar carga dramática medíocre" e por ser "frio e insípido ao extremo". Bom, críticas com uma certa dose de razão, porém o filme deve ser elogiado pelo que ele realmente foi, um marco no uso de tecnologia inovadora na sétima arte.
Pablo Aluísio.
Malditas Aranhas!
Título no Brasil: Malditas Aranhas!
Título Original: Eight Legged Freaks
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ellory Elkayem
Roteiro: Ellory Elkayem, Randy Kornfield
Elenco: David Arquette, Scarlett Johansson, Kari Wuhrer, Scott Terra, Doug E. Doug, Rick Overton
Sinopse:
No deserto do Arizona acontecimentos estranhos começam a surgir. Os moradores locais afirmam que vieram aranhas gigantes andando por toda parte. E como era previsível de acontecer logo começam os ataques contra os moradores locais. Agora, é cada um por si, tentando sobreviver a esse ataque enfurecido da natureza.
Comentários:
Que tal fazer um filme atual, com efeitos digitais modernos, inspirado nos antigos filmes de terror e sci-fi dos anos 50? Aquelas antigas fitas B que que traziam insetos gigantes destruindo cidades inteiras? Essa foi a ideia dos produtores desse filme (os mesmos de "Independence Day" e "Godzilla"). O diferencial é que esse, ao contrário dos antigos filmes, não iria levar nada à sério. Sempre haveria uma pitada de humor em cada ataque dessas malditas aranhas gigantes. Funcionou? Em termos. Comercialmente o filme não foi muito bem, embora não tenha dado prejuízo e nem tenha sido um fracasso. A crítica se dividiu. Alguns compraram essa ideia como uma homenagem aos filmes clássicos enquanto outros não acharam a menor graça. De minha parte não achei ruim. Os efeitos especiais são nota 10 e o roteiro é bem divertido. Penso que se tivessem tirado o humor e colocado apenas o lado do terror o filme teria funcionado mehor. Afinal nem sempre as pessoas estão com o humor adequado para esse tipo de sátira. O tom sério, muito provavelmente, teria salvado o filme de muitas críticas negativas que surgiram após seu lançamento.
Pablo Aluísio.
Título Original: Eight Legged Freaks
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ellory Elkayem
Roteiro: Ellory Elkayem, Randy Kornfield
Elenco: David Arquette, Scarlett Johansson, Kari Wuhrer, Scott Terra, Doug E. Doug, Rick Overton
Sinopse:
No deserto do Arizona acontecimentos estranhos começam a surgir. Os moradores locais afirmam que vieram aranhas gigantes andando por toda parte. E como era previsível de acontecer logo começam os ataques contra os moradores locais. Agora, é cada um por si, tentando sobreviver a esse ataque enfurecido da natureza.
Comentários:
Que tal fazer um filme atual, com efeitos digitais modernos, inspirado nos antigos filmes de terror e sci-fi dos anos 50? Aquelas antigas fitas B que que traziam insetos gigantes destruindo cidades inteiras? Essa foi a ideia dos produtores desse filme (os mesmos de "Independence Day" e "Godzilla"). O diferencial é que esse, ao contrário dos antigos filmes, não iria levar nada à sério. Sempre haveria uma pitada de humor em cada ataque dessas malditas aranhas gigantes. Funcionou? Em termos. Comercialmente o filme não foi muito bem, embora não tenha dado prejuízo e nem tenha sido um fracasso. A crítica se dividiu. Alguns compraram essa ideia como uma homenagem aos filmes clássicos enquanto outros não acharam a menor graça. De minha parte não achei ruim. Os efeitos especiais são nota 10 e o roteiro é bem divertido. Penso que se tivessem tirado o humor e colocado apenas o lado do terror o filme teria funcionado mehor. Afinal nem sempre as pessoas estão com o humor adequado para esse tipo de sátira. O tom sério, muito provavelmente, teria salvado o filme de muitas críticas negativas que surgiram após seu lançamento.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
Com Amor, Van Gogh
Esse foi o primeiro filme "pintado" que assisti em minha vida. Explico. Mais de cem artistas foram contratados para criar cenários e ambientações que se inspiravam nas telas do pintor Vincent van Gogh. Isso criou um visual único para o filme, realmente singular. Nunca havia assistido nada parecido. Enquanto os personagens passeiam pela tela, atrás deles vemos referências e natureza, tudo feito de acordo com a visão subjetiva do pintor. No começo, devo confessar, aquele estilo estético criou um certo estranhamento. Porém depois, com o passar do filme, tudo foi se tornando mais familiar. Maravilhosamente comum. E a história do filme também se revelou muito bem escrita, esclarecedora até. Tudo se passa após a morte de Van Gogh. Ele havia se matado com um tiro na base do seu estômago. Deprimido e com problemas financeiros, o artista desaba depois que descobre que seu irmão Theo estava com uma grave doença. Com a perda da esperança e o "fracasso" comercial de sua carreira artística, pois só havia conseguido vender um quadro, ele decide colocar um fim em tudo. De fato foi um triste final de existência para um dos artistas mais geniais da história. Ele nunca foi reconhecido em vida.
E depois de sua morte o jovem filho de um agente postal decide entregar em mãos a última carta escrita por Van Gogh. O problema é que ela estava endereçada a seu irmão Theo, que também estava morto. Então o jovem vai até o último vilarejo onde o pintor viveu, para quem sabe encontrar alguém ali que merecesse receber a carta. E isso abre margem para que ele descubra como viveu seus últimos dias, onde passava as noites, como era visto pelos moradores da região. Dito como louco, Van Gogh havia até mesmo arrancado sua própria orelha para dar de presente a uma prostituta do lugar. Enfim, achei um ótimo filme. Sim, bem diferente em suas propostas visuais, mas mesmo assim um grande filme, belo ao extremo, tal como as imortais pinturas de Van Gogh.
Com Amor, Van Gogh (Loving Vincent, Estados Unidos, Inglaterra, Polônia, Suíça, Holanda, 2017) Direção: Dorota Kobiela, Hugh Welchman / Roteiro: Dorota Kobiela, Hugh Welchman / Elenco: Saoirse Ronan, Douglas Booth, Jerome Flynn, Robert Gulaczyk / Sinopse: O jovem filho de um carteiro vai até o último vilarejo onde viveu o pintor Van Gogh para entregar sua última carta. Uma vez lá conhece moradores do local que conheceram a conviveram com o artista. Filme indicado ao Oscar, ao Globo de Ouro e ao BAFTA Awards na categoria de Melhor Filme de Animação.
Pablo Aluísio.
E depois de sua morte o jovem filho de um agente postal decide entregar em mãos a última carta escrita por Van Gogh. O problema é que ela estava endereçada a seu irmão Theo, que também estava morto. Então o jovem vai até o último vilarejo onde o pintor viveu, para quem sabe encontrar alguém ali que merecesse receber a carta. E isso abre margem para que ele descubra como viveu seus últimos dias, onde passava as noites, como era visto pelos moradores da região. Dito como louco, Van Gogh havia até mesmo arrancado sua própria orelha para dar de presente a uma prostituta do lugar. Enfim, achei um ótimo filme. Sim, bem diferente em suas propostas visuais, mas mesmo assim um grande filme, belo ao extremo, tal como as imortais pinturas de Van Gogh.
Com Amor, Van Gogh (Loving Vincent, Estados Unidos, Inglaterra, Polônia, Suíça, Holanda, 2017) Direção: Dorota Kobiela, Hugh Welchman / Roteiro: Dorota Kobiela, Hugh Welchman / Elenco: Saoirse Ronan, Douglas Booth, Jerome Flynn, Robert Gulaczyk / Sinopse: O jovem filho de um carteiro vai até o último vilarejo onde viveu o pintor Van Gogh para entregar sua última carta. Uma vez lá conhece moradores do local que conheceram a conviveram com o artista. Filme indicado ao Oscar, ao Globo de Ouro e ao BAFTA Awards na categoria de Melhor Filme de Animação.
Pablo Aluísio.
Seberg Contra Todos
Título no Brasil: Seberg Contra Todos
Título Original: Seberg
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Phreaker Films, Bradley Pilz Productions
Direção: Benedict Andrews
Roteiro: Joe Shrapnel, Anna Waterhouse
Elenco: Kristen Stewart, Anthony Mackie, Vince Vaughn, Yvan Attal, Gabriel Sky, Jack O'Connell,
Sinopse:
Na década de 1960 a atriz Jean Seberg (Kristen Stewart) decide apoiar um grupo de ativistas em prol dos direitos civis dos negros liderados por Hakim Jamal (Anthony Mackie). Considerados radicais, o FBI começa a investigar a atriz e as doações que ela realiza para esses e outros movimentos como os Panteras Negras. Filme baseado em fatos reais.
Comentários:
A atriz Jean Seberg foi uma musa da Nouvelle vague. Uma mulher bem à frente de seu tempo. Como podemos notar nesse bom filme ela foi alvo do FBI durante a década de 1960 por dar suporte a pessoas como Hakim Jamal, que era considerado um ativista subversivo e perigoso pelos agentes da agência de investigação. O curioso é que Seberg não apenas deu apoio financeiro para ele, mas também acabou tendo um caso tórrido com o líder negro. A questão é que tanto ela, como ele, eram casados e o FBI acabou aproveitando essa brecha moral para destruir publicamente a reputação da atriz. E ela foi ficando cada vez mais paranoica com tudo, acreditando que estava sendo grampeada em todos os lugares (o que não deixava de ser verdade). Com o psicológico em frangalhos, a atriz acabou sucumbindo, tendo uma morte trágica, se suicidando ainda muito jovem. O filme asssim denuncia não apenas a perseguição ideológica que sofreu ao longo da vida, mas também o uso de aparato oficial, do Estado americano, para intimidar e destruir a vida de uma artista. Se formos pensar bem veremos que o tema anda mais atual do que nunca. Basta olhar o que está acontecendo no cenário político não apenas no Brasil, mas nos Estados Unidos também. A vida de Jean Seberg surge assim como uma grande lição do passado para o momento atual.
Pablo Aluísio.
Título Original: Seberg
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Phreaker Films, Bradley Pilz Productions
Direção: Benedict Andrews
Roteiro: Joe Shrapnel, Anna Waterhouse
Elenco: Kristen Stewart, Anthony Mackie, Vince Vaughn, Yvan Attal, Gabriel Sky, Jack O'Connell,
Sinopse:
Na década de 1960 a atriz Jean Seberg (Kristen Stewart) decide apoiar um grupo de ativistas em prol dos direitos civis dos negros liderados por Hakim Jamal (Anthony Mackie). Considerados radicais, o FBI começa a investigar a atriz e as doações que ela realiza para esses e outros movimentos como os Panteras Negras. Filme baseado em fatos reais.
Comentários:
A atriz Jean Seberg foi uma musa da Nouvelle vague. Uma mulher bem à frente de seu tempo. Como podemos notar nesse bom filme ela foi alvo do FBI durante a década de 1960 por dar suporte a pessoas como Hakim Jamal, que era considerado um ativista subversivo e perigoso pelos agentes da agência de investigação. O curioso é que Seberg não apenas deu apoio financeiro para ele, mas também acabou tendo um caso tórrido com o líder negro. A questão é que tanto ela, como ele, eram casados e o FBI acabou aproveitando essa brecha moral para destruir publicamente a reputação da atriz. E ela foi ficando cada vez mais paranoica com tudo, acreditando que estava sendo grampeada em todos os lugares (o que não deixava de ser verdade). Com o psicológico em frangalhos, a atriz acabou sucumbindo, tendo uma morte trágica, se suicidando ainda muito jovem. O filme asssim denuncia não apenas a perseguição ideológica que sofreu ao longo da vida, mas também o uso de aparato oficial, do Estado americano, para intimidar e destruir a vida de uma artista. Se formos pensar bem veremos que o tema anda mais atual do que nunca. Basta olhar o que está acontecendo no cenário político não apenas no Brasil, mas nos Estados Unidos também. A vida de Jean Seberg surge assim como uma grande lição do passado para o momento atual.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
Superman - Homem do Amanhã
Título no Brasil: Superman - Homem do Amanhã
Título Original: Superman - Man of Tomorrow
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Chris Palmer
Roteiro: Tim Sheridan
Elenco: Darren Criss, Zachary Quinto, Ike Amadi, Eugene Byrd, David Chen, Alexandra Daddario
Sinopse:
Um jovem Clark Kent vai de sua cidadezinha, Smallville, para Metropolis, onde arranja emprego no Diário Planeta. E isso se dá na mesma ocasião em que a cidade é atacada por dois viloes. Um chamado Lobo vem para caçar Superman. O outro, conhecido apenas como Parasite, absorve todas as energias das pessoas que toca.
Comentários:
Mais uma animação do Superman que foi lançada em DVD nos Estados Unidos. E tal como as anteriores manteve um bom nível. Penso que é uma ótima ideia essa de adaptar histórias clássicos do personagem no mundo dos quadrinhos para esse tipo de longa-metragem de animação. Nem todo mundo tem paciência ou tempo para ler essas sagas que duram edições e mais edições em quadrinhos. Melhor adaptar tudo, transformando em longa-metragem de animação. Fica muito mais fácil para os fãs do personagem Superman. Aqui temos um enredo mais tradicional do Superman, algo mais do dia a dia do personagem. Os destaques vão para os vilões, em especial esse Lobo, que tem cara e jeitão de metaleiro do Kiss e Parasite, que absorve toda a energia daqueles que toca, algo assim na linha dos vampiros do filme "Força Sinistra" dos anos 80. Esse último monstro se revela um problemão porque ele passa a absorver todos os poderes do próprio Superman. Como combater algo assim? Enfim, pura diversão, os fãs do super-herói de Kripton vão certamente curtir esse desenho animado.
Pablo Aluísio.
Título Original: Superman - Man of Tomorrow
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Chris Palmer
Roteiro: Tim Sheridan
Elenco: Darren Criss, Zachary Quinto, Ike Amadi, Eugene Byrd, David Chen, Alexandra Daddario
Sinopse:
Um jovem Clark Kent vai de sua cidadezinha, Smallville, para Metropolis, onde arranja emprego no Diário Planeta. E isso se dá na mesma ocasião em que a cidade é atacada por dois viloes. Um chamado Lobo vem para caçar Superman. O outro, conhecido apenas como Parasite, absorve todas as energias das pessoas que toca.
Comentários:
Mais uma animação do Superman que foi lançada em DVD nos Estados Unidos. E tal como as anteriores manteve um bom nível. Penso que é uma ótima ideia essa de adaptar histórias clássicos do personagem no mundo dos quadrinhos para esse tipo de longa-metragem de animação. Nem todo mundo tem paciência ou tempo para ler essas sagas que duram edições e mais edições em quadrinhos. Melhor adaptar tudo, transformando em longa-metragem de animação. Fica muito mais fácil para os fãs do personagem Superman. Aqui temos um enredo mais tradicional do Superman, algo mais do dia a dia do personagem. Os destaques vão para os vilões, em especial esse Lobo, que tem cara e jeitão de metaleiro do Kiss e Parasite, que absorve toda a energia daqueles que toca, algo assim na linha dos vampiros do filme "Força Sinistra" dos anos 80. Esse último monstro se revela um problemão porque ele passa a absorver todos os poderes do próprio Superman. Como combater algo assim? Enfim, pura diversão, os fãs do super-herói de Kripton vão certamente curtir esse desenho animado.
Pablo Aluísio.
Manda Chuva
Título no Brasil: Manda Chuva
Título Original: Top Cat
Ano de Produção: 1961 - 1962
País: Estados Unidos
Estúdio: Hanna-Barbera Productions
Direção: Joseph Barbera, William Hanna
Roteiro: Joseph Barbera, William Hanna
Elenco: Leo DeLyon, Allen Jenkins, Arnold Stang, Maurice Gosfield, Marvin Kaplan, John Stephenson
Sinopse:
Manda Chuva é um gato esperto e malandro que mora nas redondezas vigiadas pelo guarda Belo, que acaba virando alvo de suas jogadas e planos mirabolantes. Ao lado de Batatinha e outros gatos de sua trupe, ele no fundo quer mesmo é dominar todo o seu quarteirão.
Comentários:
No meu ponto de vista a dupla genial formada por Joseph Barbera e William Hanna sempre foi muito subestimada. Isso porque em termos de criatividade e produtividade eles foram superiores a Walt Disney. Criaram mais personagens e tiveram mais ideias para animações do que o criador do Mickey. Disney adaptava contos de fadas de outros autores. Essa dupla criava os seus próprios personagens, dando origem a dezenas de novos desenhos animados todos os anos. O que aconteceu de diferente foi que eles escolheram a televisão e não o cinema, como Disney optou sempre, o que acabou lhes dando menos prestígio. Uma visão distorcido ao meu ver. Porém como criadores eles foram realmente geniais. Essa animação é do começo dos anos 1960, durou apenas uma temporada, mas foi tão reprisada ao longo das décadas seguintes que todas as crianças tinham impressão que havia pelo menos uns 200 episódios produzidos! Na realidade foram feitos apenas 30 desenhos animados! E o gato malandrão Top Cat foi um enorme sucesso, um dos maiores do estúdio de Hanna-Barbera. Fez inclusive muito sucesso no Brasil, onde o Manda Chuva foi dublado por ninguém menos do que Lima Duarte. Bons tempos que não voltam mais...
Pablo Aluísio.
Título Original: Top Cat
Ano de Produção: 1961 - 1962
País: Estados Unidos
Estúdio: Hanna-Barbera Productions
Direção: Joseph Barbera, William Hanna
Roteiro: Joseph Barbera, William Hanna
Elenco: Leo DeLyon, Allen Jenkins, Arnold Stang, Maurice Gosfield, Marvin Kaplan, John Stephenson
Sinopse:
Manda Chuva é um gato esperto e malandro que mora nas redondezas vigiadas pelo guarda Belo, que acaba virando alvo de suas jogadas e planos mirabolantes. Ao lado de Batatinha e outros gatos de sua trupe, ele no fundo quer mesmo é dominar todo o seu quarteirão.
Comentários:
No meu ponto de vista a dupla genial formada por Joseph Barbera e William Hanna sempre foi muito subestimada. Isso porque em termos de criatividade e produtividade eles foram superiores a Walt Disney. Criaram mais personagens e tiveram mais ideias para animações do que o criador do Mickey. Disney adaptava contos de fadas de outros autores. Essa dupla criava os seus próprios personagens, dando origem a dezenas de novos desenhos animados todos os anos. O que aconteceu de diferente foi que eles escolheram a televisão e não o cinema, como Disney optou sempre, o que acabou lhes dando menos prestígio. Uma visão distorcido ao meu ver. Porém como criadores eles foram realmente geniais. Essa animação é do começo dos anos 1960, durou apenas uma temporada, mas foi tão reprisada ao longo das décadas seguintes que todas as crianças tinham impressão que havia pelo menos uns 200 episódios produzidos! Na realidade foram feitos apenas 30 desenhos animados! E o gato malandrão Top Cat foi um enorme sucesso, um dos maiores do estúdio de Hanna-Barbera. Fez inclusive muito sucesso no Brasil, onde o Manda Chuva foi dublado por ninguém menos do que Lima Duarte. Bons tempos que não voltam mais...
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 12 de agosto de 2020
Grand Canyon
Título no Brasil: Grand Canyon - Ansiedade de uma Geração
Título Original: Grand Canyon
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: Lawrence Kasdan, Meg Kasdan
Elenco: Kevin Kline, Steve Martin, Danny Glover, Mary-Louise Parker, Mary McDonnell, Alfre Woodard
Sinopse:
Os destinos de várias pessoas vão se entrelaçando ao longo do tempo. E a vida de cada personagem enfrenta diversas situações delicadas e imprevisíveis. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor roteiro original (Lawrence Kasdan, Meg Kasdan).
Comentários:
Esse filme não pode ser definido como uma comédia como muitas vezes vi em manuais e guias de filmes. Não é muito por essa linha. Há diversas situações ocorrendo ao mesmo tempo. Kevin Kline, por exemplo, interpreta um sujeito rico cujo carro dá problemas, bem no meio de um bairro negro, com criminosos à espreita. Acaba sendo salvo por Danny Glover, um homem com muita experiência de vida que dirige um caminhão de guincho. Já Steve Martin, aqui de barba e bem diferente, é o executivo de cinema que precisa lidar com atrizes problemáticas. E as mulheres formam a maior parte do arco narrativo do filme, mostrando desde uma jovem com problemas de depressão até uma senhora casada que encontra um bebê no meio dos arbustos de um parque. Enfim, é um filme com várias pequenas histórias que acabam se interligando de uma maneira ou outra. Poderia ser um filme de Robert Altman, mas não é. É isso sim um bom drama dirigido e roteirizado pelo competente e talentoso Lawrence Kasdan. Um bom filme dos anos 90 que anda injustamente esquecido.
Pablo Aluísio.
Título Original: Grand Canyon
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: Lawrence Kasdan, Meg Kasdan
Elenco: Kevin Kline, Steve Martin, Danny Glover, Mary-Louise Parker, Mary McDonnell, Alfre Woodard
Sinopse:
Os destinos de várias pessoas vão se entrelaçando ao longo do tempo. E a vida de cada personagem enfrenta diversas situações delicadas e imprevisíveis. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor roteiro original (Lawrence Kasdan, Meg Kasdan).
Comentários:
Esse filme não pode ser definido como uma comédia como muitas vezes vi em manuais e guias de filmes. Não é muito por essa linha. Há diversas situações ocorrendo ao mesmo tempo. Kevin Kline, por exemplo, interpreta um sujeito rico cujo carro dá problemas, bem no meio de um bairro negro, com criminosos à espreita. Acaba sendo salvo por Danny Glover, um homem com muita experiência de vida que dirige um caminhão de guincho. Já Steve Martin, aqui de barba e bem diferente, é o executivo de cinema que precisa lidar com atrizes problemáticas. E as mulheres formam a maior parte do arco narrativo do filme, mostrando desde uma jovem com problemas de depressão até uma senhora casada que encontra um bebê no meio dos arbustos de um parque. Enfim, é um filme com várias pequenas histórias que acabam se interligando de uma maneira ou outra. Poderia ser um filme de Robert Altman, mas não é. É isso sim um bom drama dirigido e roteirizado pelo competente e talentoso Lawrence Kasdan. Um bom filme dos anos 90 que anda injustamente esquecido.
Pablo Aluísio.
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