Título no Brasil: Piratas do Caribe - No Fim do Mundo
Título Original: Pirates of the Caribbean At World's End
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Gore Verbinski
Roteiro: Ted Elliott, Terry Rossio
Elenco: Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Geoffrey Rush, Jonathan Pryce, Jack Davenport,
Sinopse:
O Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) volta aos sete mares, mas precisa sobreviver a uma legião de inimigos que querem vê-lo morto, traído pelas costas. Entre eles está o pirata Hector Barbossa (Geoffrey Rush) que quer colocar as mãos em Sparrow e o governador Weatherby Swann (Pryce) que deseja colocar lei e ordem no Caribe a serviço do Rei.
Comentários:
Não vá perder a conta. Esse foi o terceiro filme da franquia "Piratas do Caribe". O grande sucesso dos filmes anteriores fez com a Disney gastasse a verdadeira fortuna de 300 milhões de dólares para produzir esse blockbuster. Acabou sendo um filme mais caro do que "Titanic" que ostentava até aquele momento o título de filme mais caro da história. Uma verdadeira temeridade, até mesmo para os padrões multimilionários da indústria cinematográfica americana. Por causa desse custo absurdo o filme acabou não sendo tão lucrativo como se esperava, o que fez com que os filmes seguintes já não contassem com um orçamento tão estourado. No geral o filme não tem maiores novidades, é realmente um prato requentado (e não requintado!). Johnny Depp retomou aos maneirismos do Capitão Jack Sparrow, algo que o público em geral parece apreciar bastante. Curiosamente seu jeito de ser foi inspirado - acredite! - no roqueiro Keith Richards dos Rolling Stones. E não é que o próprio músico acabou fazendo uma pontinha divertida no filme como o pai do pirata de Depp! Ironia pouca é bobagem. Então é isso, mais um exemplar perdulário da Disney com esses piratas do cinema que foram inspirados em um brinquedo da Disneylândia. Vai entender a mente desses executivos...
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 30 de agosto de 2019
Cidade de Mentiras
Título no Brasil: Cidade de Mentiras
Título Original: City of Lies
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: FilmNation Entertainment, Good Films Collective
Direção: Brad Furman
Roteiro: Randall Sullivan, Christian Contreras
Elenco: Johnny Depp, Forest Whitaker, Toby Huss, Dayton Callie, Louis Herthum, Shea Whigham
Sinopse:
Filme baseado em fatos reais. Após a morte do rapper Notorious B.I.G, o departamento de polícia de Los Angeles escala o detetive Russell Poole (Johnny Depp) para investigar o caso. O problema é que as investigações acabam revelando um esquema de corrupção envolvendo policiais e figurões do próprio departamento, criando uma grande tensão entre todos os envolvidos.
Comentários:
Até hoje não se sabe quem matou o músico Notorious B.I.G. O caso segue em aberto. O roteiro desse filme se propõe justamente a explicar esse intrigante caso de homicídio. E tudo foi baseado nas investigações do próprio detetive do caso, um sujeito que procurou pela verdade e provavelmente a encontrou, mas que para o departamento de polícia de Los Angeles não era nada conveniente que fosse revelada. E aí já sabemos o rumo desse tipo de situação. Todo tipo de pressão e acobertamento pelas próprias autoridades começou a ser montado, visando abafar mesmo o caso. O detetive que fez muito bem seu trabalho começou a se tornar uma peça que deveria ser removida ou desacreditada o mais rapidamente possível. O curioso é que sem chegar nos verdadeiros culpados, o caso já se arrasta há décadas sem solução, o que corrobora bastante a tese que o filme defende. O ator Johnny Depp está muito bem em seu trabalho, isso a despeito dos problemas legais que enfrentou durante as filmagens. Ele foi acusado por um dos membros da equipe técnica do filme de agressão. Segundo algumas versões ele apareceu embriagado para trabalhar e agrediu esse sujeito, o que levou os produtores a terem que lidar com um processo enquanto o filme era finalizado. Mais um incidente desagradável na longa ficha de problemas de Depp. Algo lamentável que acaba minando de certa maneira a carreira desse talentoso ator.
Pablo Aluísio.
Título Original: City of Lies
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: FilmNation Entertainment, Good Films Collective
Direção: Brad Furman
Roteiro: Randall Sullivan, Christian Contreras
Elenco: Johnny Depp, Forest Whitaker, Toby Huss, Dayton Callie, Louis Herthum, Shea Whigham
Sinopse:
Filme baseado em fatos reais. Após a morte do rapper Notorious B.I.G, o departamento de polícia de Los Angeles escala o detetive Russell Poole (Johnny Depp) para investigar o caso. O problema é que as investigações acabam revelando um esquema de corrupção envolvendo policiais e figurões do próprio departamento, criando uma grande tensão entre todos os envolvidos.
Comentários:
Até hoje não se sabe quem matou o músico Notorious B.I.G. O caso segue em aberto. O roteiro desse filme se propõe justamente a explicar esse intrigante caso de homicídio. E tudo foi baseado nas investigações do próprio detetive do caso, um sujeito que procurou pela verdade e provavelmente a encontrou, mas que para o departamento de polícia de Los Angeles não era nada conveniente que fosse revelada. E aí já sabemos o rumo desse tipo de situação. Todo tipo de pressão e acobertamento pelas próprias autoridades começou a ser montado, visando abafar mesmo o caso. O detetive que fez muito bem seu trabalho começou a se tornar uma peça que deveria ser removida ou desacreditada o mais rapidamente possível. O curioso é que sem chegar nos verdadeiros culpados, o caso já se arrasta há décadas sem solução, o que corrobora bastante a tese que o filme defende. O ator Johnny Depp está muito bem em seu trabalho, isso a despeito dos problemas legais que enfrentou durante as filmagens. Ele foi acusado por um dos membros da equipe técnica do filme de agressão. Segundo algumas versões ele apareceu embriagado para trabalhar e agrediu esse sujeito, o que levou os produtores a terem que lidar com um processo enquanto o filme era finalizado. Mais um incidente desagradável na longa ficha de problemas de Depp. Algo lamentável que acaba minando de certa maneira a carreira desse talentoso ator.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 28 de agosto de 2019
Brinquedo Assassino 2
Título no Brasil: Brinquedo Assassino 2
Título Original: Child's Play 2
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Lafia
Roteiro: Don Mancini
Elenco: Brad Dourif, Alex Vincent, Jenny Agutter, Gerrit Graham, Christine Elise, Grace Zabriskie
Sinopse:
A mãe do garoto Andy é internada em um hospital psiquiátrico. Afinal quem acreditaria em um boneco assassino? Só poderia ser coisa de gente louca! Já o próprio menino Andy vai para um orfanato. Isso porém não o livra da perseguição de Chucky, agora mais violento do que nunca.
Comentários:
Chucky is Back! (Chucky está de volta!). Pois é, o sucesso do primeiro filme fez com que o estúdio retomasse os filmes de terror com o boneco diabólico. A Universal Pictures sempre teve longa tradição em filmes de terror, então foi mais do que bem-vindo o êxito comercial dessa nova franquia, dessa vez explorando o boneco Chucky, cuja voz era dublada pelo ator Brad Dourif em um excelente trabalho de caracterização. O problema é que havia uma tênue linha entre o terror e a galhofa, coisa que iria ficar bem óbvia nos filmes futuros. Aqui o diretor John Lafia ainda manteve o humor involuntário longe, mas passou longe de repetir o talento de Tom Holland que havia dirigido o primeiro filme, esse sim um cineasta que sabia manipular bem os elementos desse gênero cinematográfico. Recentemente tivemos um novo recomeço com o mais recente filme, que também passou longe de ser tão bom como o pioneiro de 1988. Pelo visto o bom e velho Chucky vai terminar mesmo em alguma gaveta, já que está mais do que saturado no mundo do cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Child's Play 2
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Lafia
Roteiro: Don Mancini
Elenco: Brad Dourif, Alex Vincent, Jenny Agutter, Gerrit Graham, Christine Elise, Grace Zabriskie
Sinopse:
A mãe do garoto Andy é internada em um hospital psiquiátrico. Afinal quem acreditaria em um boneco assassino? Só poderia ser coisa de gente louca! Já o próprio menino Andy vai para um orfanato. Isso porém não o livra da perseguição de Chucky, agora mais violento do que nunca.
Comentários:
Chucky is Back! (Chucky está de volta!). Pois é, o sucesso do primeiro filme fez com que o estúdio retomasse os filmes de terror com o boneco diabólico. A Universal Pictures sempre teve longa tradição em filmes de terror, então foi mais do que bem-vindo o êxito comercial dessa nova franquia, dessa vez explorando o boneco Chucky, cuja voz era dublada pelo ator Brad Dourif em um excelente trabalho de caracterização. O problema é que havia uma tênue linha entre o terror e a galhofa, coisa que iria ficar bem óbvia nos filmes futuros. Aqui o diretor John Lafia ainda manteve o humor involuntário longe, mas passou longe de repetir o talento de Tom Holland que havia dirigido o primeiro filme, esse sim um cineasta que sabia manipular bem os elementos desse gênero cinematográfico. Recentemente tivemos um novo recomeço com o mais recente filme, que também passou longe de ser tão bom como o pioneiro de 1988. Pelo visto o bom e velho Chucky vai terminar mesmo em alguma gaveta, já que está mais do que saturado no mundo do cinema.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 27 de agosto de 2019
O Assalto
Título no Brasil: O Assalto
Título Original: Heist
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Morgan Creek Entertainment
Direção: David Mamet
Roteiro: David Mamet
Elenco: Gene Hackman, Rebecca Pidgeon, Danny DeVito, Sam Rockwell, Rebecca Pidgeon, Patti LuPone
Sinopse:
Ladrão de Joias profissional, veterano e experiente, acaba entrando em conflito com seu antigo parceiro de crimes por causa de um pequeno erro que cometeu durante um dos roubos. Ele se deixou filmar por acidente por uma câmera de segurança. Ele então decide compensar o erro, trabalhando em um novo e bem elaborado roubo.
Comentários:
Esse foi um dos últimos filmes do ator Gene Hackman. Depois de uma longa carreira, onde ele trabalhou em alguns clássicos do cinema, decidiu finalmente se aposentar. E como faz falta um Gene Hackman no cinema hoje em dia. Pois é, o ator se aposentou e não deixou herdeiros. Claro, esse "Heist" não pode ser comparado aos seus grandes filmes do passado, principalmente com os que fez nos anos 70, porém é bem acima da média do que era produzido em sua época de lançamento. É um filme com um roteiro bem elaborado, apostando mais uma vez nesse verdadeiro nicho dos filmes policiais, a dos grandes assaltos. Na trama temos um ladrão de joias (lembrou de "Ladrão de Casaca" de Hitchcock?) que acaba entrando em atrito com alguns comparsas. Parece simples, mas não é. O roteiro foi escrito por David Mamet, que também dirigiu o filme. Quem conhece o trabalho dele sabe que pode ser tudo, menos banal. Gostei bastante quando vi pela primeira vez e ainda hoje recomendo. É um tipo de filme que, assim como Hackman, também faz falta nos dias atuais.
Pablo Aluísio.
Título Original: Heist
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Morgan Creek Entertainment
Direção: David Mamet
Roteiro: David Mamet
Elenco: Gene Hackman, Rebecca Pidgeon, Danny DeVito, Sam Rockwell, Rebecca Pidgeon, Patti LuPone
Sinopse:
Ladrão de Joias profissional, veterano e experiente, acaba entrando em conflito com seu antigo parceiro de crimes por causa de um pequeno erro que cometeu durante um dos roubos. Ele se deixou filmar por acidente por uma câmera de segurança. Ele então decide compensar o erro, trabalhando em um novo e bem elaborado roubo.
Comentários:
Esse foi um dos últimos filmes do ator Gene Hackman. Depois de uma longa carreira, onde ele trabalhou em alguns clássicos do cinema, decidiu finalmente se aposentar. E como faz falta um Gene Hackman no cinema hoje em dia. Pois é, o ator se aposentou e não deixou herdeiros. Claro, esse "Heist" não pode ser comparado aos seus grandes filmes do passado, principalmente com os que fez nos anos 70, porém é bem acima da média do que era produzido em sua época de lançamento. É um filme com um roteiro bem elaborado, apostando mais uma vez nesse verdadeiro nicho dos filmes policiais, a dos grandes assaltos. Na trama temos um ladrão de joias (lembrou de "Ladrão de Casaca" de Hitchcock?) que acaba entrando em atrito com alguns comparsas. Parece simples, mas não é. O roteiro foi escrito por David Mamet, que também dirigiu o filme. Quem conhece o trabalho dele sabe que pode ser tudo, menos banal. Gostei bastante quando vi pela primeira vez e ainda hoje recomendo. É um tipo de filme que, assim como Hackman, também faz falta nos dias atuais.
Pablo Aluísio.
A Marca do Zorro
Título no Brasil: A Marca do Zorro
Título Original: The Mark of Zorro
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Don McDougall
Roteiro: Brian Taggert, John Taintor Foote
Elenco: Frank Langella, Ricardo Montalban, Gilbert Roland, Louise Sorel, Robert Middleton, Anne Archer
Sinopse:
Don Diego de La Vega (Frank Langella) é um nobre que sensibilizado pelas injustiças que presencia resolve assumir a identidade de um justiceiro mascarado chamado Zorro. Sua presença desperta a ira das autoridades da região, em especial do Capitão Esteban (Ricardo Montalban) que fará de tudo para desmascará-lo. O povo porém passa a proteger Zorro.
Comentários:
Eu me recordo perfeitamente bem de assistir esse filme durante os anos 80, sendo exibido pela Rede Globo. Na época eu achava muito interessante ter o ator Frank Langella interpretando o Zorro porque afinal de contas eu havia adorado seu trabalho naquele excelente filme do Drácula em 1979. Pois é, ator carismático, interpretando dois personagens ícones do cinema e isso em dois filmes realmente muito bons. Além de Frank Langella esse filme ainda tinha outra atração no elenco para os cinéfilos, a presença de Ricardo Montalban como o inimigo do Zorro. Aqui não era o Sargento Garcia das cenas de humor da série de TV, mas um personagem mais sério, o Capitão Esteban, sempre disposto a prender o cavaleiro mascarado. Excelente produção, com roteiro preciso, elenco perfeito, tudo resultou até hoje em um dos melhores filmes do Zorro. O filme foi bastante reprisado ao longo dos anos na TV brasileira, mas infelizmente saiu de cena após os anos 90. Uma pena que as novas gerações não tenham tido a oportunidade de conhecer um filme tão bom e tão marcante para quem o viu na TV aberta. Em meu caso é uma peça de nostalgia dos meus anos de juventude.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Mark of Zorro
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Don McDougall
Roteiro: Brian Taggert, John Taintor Foote
Elenco: Frank Langella, Ricardo Montalban, Gilbert Roland, Louise Sorel, Robert Middleton, Anne Archer
Sinopse:
Don Diego de La Vega (Frank Langella) é um nobre que sensibilizado pelas injustiças que presencia resolve assumir a identidade de um justiceiro mascarado chamado Zorro. Sua presença desperta a ira das autoridades da região, em especial do Capitão Esteban (Ricardo Montalban) que fará de tudo para desmascará-lo. O povo porém passa a proteger Zorro.
Comentários:
Eu me recordo perfeitamente bem de assistir esse filme durante os anos 80, sendo exibido pela Rede Globo. Na época eu achava muito interessante ter o ator Frank Langella interpretando o Zorro porque afinal de contas eu havia adorado seu trabalho naquele excelente filme do Drácula em 1979. Pois é, ator carismático, interpretando dois personagens ícones do cinema e isso em dois filmes realmente muito bons. Além de Frank Langella esse filme ainda tinha outra atração no elenco para os cinéfilos, a presença de Ricardo Montalban como o inimigo do Zorro. Aqui não era o Sargento Garcia das cenas de humor da série de TV, mas um personagem mais sério, o Capitão Esteban, sempre disposto a prender o cavaleiro mascarado. Excelente produção, com roteiro preciso, elenco perfeito, tudo resultou até hoje em um dos melhores filmes do Zorro. O filme foi bastante reprisado ao longo dos anos na TV brasileira, mas infelizmente saiu de cena após os anos 90. Uma pena que as novas gerações não tenham tido a oportunidade de conhecer um filme tão bom e tão marcante para quem o viu na TV aberta. Em meu caso é uma peça de nostalgia dos meus anos de juventude.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
Esposa de Mentirinha
Título no Brasil: Esposa de Mentirinha
Título Original: Just Go with It
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Dennis Dugan
Roteiro: Allan Loeb, Timothy Dowling
Elenco: Adam Sandler, Jennifer Aniston, Nicole Kidman, Brooklyn Decker, Nick Swardson, Bailee Madison
Sinopse:
Danny (Sandler) tem um passado de relacionamentos fracassados. Ele então acaba se apaixonando por uma jovem e para não se mostrar tão carente e desesperado inventa que é casado com sua melhor amiga, trazendo uma série de constrangimentos e desencontros em sua vida emocional.
Comentários:
Não é um bom filme, mas pelo menos é um pouco menos idiota do que a média das comédias estreladas pelo Adam Sandler. Pelo visto a presença de duas boas atrizes como Jennifer Aniston e Nicole Kidman fizeram com que o estúdio caprichasse um pouco mais em termos de roteiro do que o habitual, em se tratando de Sandler. Assim a vergonha alheia ficaria menor. E por falar nelas... a única razão para ver esse filme é justamente o elenco feminino. Em relação a Jennifer Aniston não há tanto estranhamento em vê-la por aqui, afinal as comédias românticas estão bem de acordo com o que ela usualmente trabalha. É o nicho cinematográfico preferido de seus filmes desde que ela saiu da TV para o cinema. O que é estranho mesmo é ver Nicole Kidman nesse elenco, já que essa definitivamente não é a sua praia. O pior é que Nicole está em um papel bem secundário, nada adequado ao seu status de estrela de Hollywood. O que será que a fez embarcar nessa canoa furada? Eu particularmente não tenho a menor ideia. Então é isso, temos aqui um filme bem "Sessão da Tarde", mas com um elenco de atrizes inegavelmente acima da média.
Pablo Aluísio.
Título Original: Just Go with It
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Dennis Dugan
Roteiro: Allan Loeb, Timothy Dowling
Elenco: Adam Sandler, Jennifer Aniston, Nicole Kidman, Brooklyn Decker, Nick Swardson, Bailee Madison
Sinopse:
Danny (Sandler) tem um passado de relacionamentos fracassados. Ele então acaba se apaixonando por uma jovem e para não se mostrar tão carente e desesperado inventa que é casado com sua melhor amiga, trazendo uma série de constrangimentos e desencontros em sua vida emocional.
Comentários:
Não é um bom filme, mas pelo menos é um pouco menos idiota do que a média das comédias estreladas pelo Adam Sandler. Pelo visto a presença de duas boas atrizes como Jennifer Aniston e Nicole Kidman fizeram com que o estúdio caprichasse um pouco mais em termos de roteiro do que o habitual, em se tratando de Sandler. Assim a vergonha alheia ficaria menor. E por falar nelas... a única razão para ver esse filme é justamente o elenco feminino. Em relação a Jennifer Aniston não há tanto estranhamento em vê-la por aqui, afinal as comédias românticas estão bem de acordo com o que ela usualmente trabalha. É o nicho cinematográfico preferido de seus filmes desde que ela saiu da TV para o cinema. O que é estranho mesmo é ver Nicole Kidman nesse elenco, já que essa definitivamente não é a sua praia. O pior é que Nicole está em um papel bem secundário, nada adequado ao seu status de estrela de Hollywood. O que será que a fez embarcar nessa canoa furada? Eu particularmente não tenho a menor ideia. Então é isso, temos aqui um filme bem "Sessão da Tarde", mas com um elenco de atrizes inegavelmente acima da média.
Pablo Aluísio.
domingo, 25 de agosto de 2019
O Escorpião Rei
Título no Brasil: O Escorpião Rei
Título Original: The Scorpion King
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Chuck Russell
Roteiro: Stephen Sommers, Jonathan Hales
Elenco: Dwayne Johnson, Steven Brand, Michael Clarke Duncan, Kelly Hu, Bernard Hill, Peter Facinelli
Sinopse:
No deserto do Egito uma nova ameaça surge no horizonte. Um líder guerreiro que comanda um exército praticamente invencível. A guerra se aproxima e definirá quem finalmente vai conquistar o poder absoluto.
Comentários:
Filme fraco, apesar da ideia ser pelo menos interessante, sob o ponto de vista da cultura pulp. O curioso é que foi um filme que nasceu de outra franquia e que ironicamente deu origem a sua própria linha de filmes, em continuações cada vez mais fracas. Assim é no final das contas um mero derivado da franquia "A Múmia" que já não era grande coisa. Aqui aproveitaram um personagem secundário do primeiro filme e resolveram fazer uma nova produção apenas para ele, claro tentando também transformar o "The Rock" (Dwayne Johnson) em um novo astro dos filmes de ação. No geral tudo é muito derivativo e sem importância, apoiando-se completamente nos efeitos especiais, que são até bons, porém inferiores aos dos filmes da múmia. Curiosamente houve um Faraó no Egito Antigo que se chamava Escorpião Rei, porém pouco se sabe sobre ele. Claro que o roteiro desse filme não está nem um pouco preocupado com história, mas apenas em faturar nas bilheterias com um produto fast food. Enfim, um filme sem razão de ser que apesar disso conseguiu gerar continuações! Pois é, como gostava de dizer um antigo produtor de Hollywood, sempre é bom não subestimar o gosto ruim do público americano. Ele muitas vezes dá lucros inesperados.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Scorpion King
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Chuck Russell
Roteiro: Stephen Sommers, Jonathan Hales
Elenco: Dwayne Johnson, Steven Brand, Michael Clarke Duncan, Kelly Hu, Bernard Hill, Peter Facinelli
Sinopse:
No deserto do Egito uma nova ameaça surge no horizonte. Um líder guerreiro que comanda um exército praticamente invencível. A guerra se aproxima e definirá quem finalmente vai conquistar o poder absoluto.
Comentários:
Filme fraco, apesar da ideia ser pelo menos interessante, sob o ponto de vista da cultura pulp. O curioso é que foi um filme que nasceu de outra franquia e que ironicamente deu origem a sua própria linha de filmes, em continuações cada vez mais fracas. Assim é no final das contas um mero derivado da franquia "A Múmia" que já não era grande coisa. Aqui aproveitaram um personagem secundário do primeiro filme e resolveram fazer uma nova produção apenas para ele, claro tentando também transformar o "The Rock" (Dwayne Johnson) em um novo astro dos filmes de ação. No geral tudo é muito derivativo e sem importância, apoiando-se completamente nos efeitos especiais, que são até bons, porém inferiores aos dos filmes da múmia. Curiosamente houve um Faraó no Egito Antigo que se chamava Escorpião Rei, porém pouco se sabe sobre ele. Claro que o roteiro desse filme não está nem um pouco preocupado com história, mas apenas em faturar nas bilheterias com um produto fast food. Enfim, um filme sem razão de ser que apesar disso conseguiu gerar continuações! Pois é, como gostava de dizer um antigo produtor de Hollywood, sempre é bom não subestimar o gosto ruim do público americano. Ele muitas vezes dá lucros inesperados.
Pablo Aluísio.
O Quarto dos Esquecidos
Título no Brasil: O Quarto dos Esquecidos
Título Original: The Disappointments Room
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Relativity Media
Direção: D.J. Caruso
Roteiro: D.J. Caruso, Wentworth Miller
Elenco: Kate Beckinsale, Mel Raido, Lucas Till, Duncan Joiner, Michaela Conlin, Michael Landes
Sinopse:
A arquiteta Dana Barrow (Kate Beckinsale) e seu marido David (Mel Raido) decidem mudar de vida. Eles resolvem comprar uma antiga casa no interior. Deixando a cidade grande para trás eles começam a perceber que o lugar, há muito abandonado, está assombrado por espíritos malignos. O lugar no passado foi residência de um cruel magistrado e palco de um crime sangrento e desumano.
Comentários:
É uma história baseada em fatos reais. De maneira em geral gostei desse novo filme de terror que procura seguir o caminho das antigas fitas sobre casas mal assombradas. Todos os elementos estão presentes, inclusive o fantasma de uma garotinha que em vida vivia escondida, reclusa, por seu próprio pai, um juiz que tinha vergonha do fato da filha ser portadora de deficiência. Um sujeito orgulhoso, frio, que no fundo não passava de uma canalha. A personagem de Kate Beckinsale procura reformar a casa que comprou (que no passado pertenceu a esse juiz e sua família) e vai descobrindo novos lugares dentro do imóvel, entre eles justamente o pequeno quarto onde a menina era mantida longe dos olhos dos outros moradores da cidade. Um ambiente pesado, cheio de energias ruins e negativas. Assim o roteiro vai explorando essa situação. O filme só não é melhor porque há uma certa pressa em desenvolver todos os acontecimentos. Como foi lançado no circuito comercial os produtores optaram por dar agilidade à trama, algo nem sempre bem-vindo nesse tipo de filme, que deveria explorar muito mais as nuances e o suspense desses quartos escuros e sombrios.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Disappointments Room
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Relativity Media
Direção: D.J. Caruso
Roteiro: D.J. Caruso, Wentworth Miller
Elenco: Kate Beckinsale, Mel Raido, Lucas Till, Duncan Joiner, Michaela Conlin, Michael Landes
Sinopse:
A arquiteta Dana Barrow (Kate Beckinsale) e seu marido David (Mel Raido) decidem mudar de vida. Eles resolvem comprar uma antiga casa no interior. Deixando a cidade grande para trás eles começam a perceber que o lugar, há muito abandonado, está assombrado por espíritos malignos. O lugar no passado foi residência de um cruel magistrado e palco de um crime sangrento e desumano.
Comentários:
É uma história baseada em fatos reais. De maneira em geral gostei desse novo filme de terror que procura seguir o caminho das antigas fitas sobre casas mal assombradas. Todos os elementos estão presentes, inclusive o fantasma de uma garotinha que em vida vivia escondida, reclusa, por seu próprio pai, um juiz que tinha vergonha do fato da filha ser portadora de deficiência. Um sujeito orgulhoso, frio, que no fundo não passava de uma canalha. A personagem de Kate Beckinsale procura reformar a casa que comprou (que no passado pertenceu a esse juiz e sua família) e vai descobrindo novos lugares dentro do imóvel, entre eles justamente o pequeno quarto onde a menina era mantida longe dos olhos dos outros moradores da cidade. Um ambiente pesado, cheio de energias ruins e negativas. Assim o roteiro vai explorando essa situação. O filme só não é melhor porque há uma certa pressa em desenvolver todos os acontecimentos. Como foi lançado no circuito comercial os produtores optaram por dar agilidade à trama, algo nem sempre bem-vindo nesse tipo de filme, que deveria explorar muito mais as nuances e o suspense desses quartos escuros e sombrios.
Pablo Aluísio.
sábado, 24 de agosto de 2019
A Chegada
Título no Brasil: A Chegada
Título Original: Arrival
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Reliance Entertainment
Direção: Denis Villeneuve
Roteiro: Eric Heisserer, Ted Chiang
Elenco: Amy Adams, Jeremy Renner, Forest Whitaker, Michael Stuhlbarg, Mark O'Brien, Abigail Pniowsky
Sinopse:
Especialista em línguas e linguagens é levada pelo governo americano para uma região remota onde aterrisou uma nave espacial de origem desconhecida. Ela terá que tentar abrir um canal de comunicação com os estranhos seres alienígenas que vieram do espaço. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Edição de Som.
Comentários:
Esse filme prima muito mais pela inteligência do que propriamente pelo sensacionalismo que sempre está presente em filmes sobre contatos entre a humanidade e seres alienígenas. Partindo do pressuposto (meio óbvio) de que civilizações extraterrestres seriam mais desenvolvidas que nós, o filme mostra a chegada de estranhas espaçonaves por todo o planeta e a tentativa de se comunicar com esses estranhos seres. A protagonista é uma especialista em línguas e símbolos, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), que precisa decifrar a forma como os aliens tentam entrar em contato conosco. Ela é levada pelas forças armadas até o local de pouso de uma dessas naves e uma vez lá tenta abrir um ponte de comunicação, algo muito complexo de se realizar com sucesso. O roteiro porém vai além. Ele não se limita a mostrar esse primeiro contato, mas também envolver conceitos como outras dimensões e até mesmo viagens no espaço-tempo. Com tantas nuances diferentes para explorar no curto espaço de tempo de um filme, não foram poucos os espectadores que acabaram se perdendo no fio da meada da narrativa. Não vejo isso como algo negativo, mas sim altamente positivo. É uma maneira de entendermos que Hollywood não está parada, contente em apenas explorar velhos clichês, mas também avançar em busca de textos mais rebuscados e complexos. Uma maneira de se comunicar com essa nova geração que está ai, uma juventude que já nasce cercada de tecnologia por todos os lados. Não subestimando a capacidade de compreensão dessa moçada, o filme acaba ganhando muitos pontos a seu favor.
Pablo Aluísio.
Título Original: Arrival
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Reliance Entertainment
Direção: Denis Villeneuve
Roteiro: Eric Heisserer, Ted Chiang
Elenco: Amy Adams, Jeremy Renner, Forest Whitaker, Michael Stuhlbarg, Mark O'Brien, Abigail Pniowsky
Sinopse:
Especialista em línguas e linguagens é levada pelo governo americano para uma região remota onde aterrisou uma nave espacial de origem desconhecida. Ela terá que tentar abrir um canal de comunicação com os estranhos seres alienígenas que vieram do espaço. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Edição de Som.
Comentários:
Esse filme prima muito mais pela inteligência do que propriamente pelo sensacionalismo que sempre está presente em filmes sobre contatos entre a humanidade e seres alienígenas. Partindo do pressuposto (meio óbvio) de que civilizações extraterrestres seriam mais desenvolvidas que nós, o filme mostra a chegada de estranhas espaçonaves por todo o planeta e a tentativa de se comunicar com esses estranhos seres. A protagonista é uma especialista em línguas e símbolos, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), que precisa decifrar a forma como os aliens tentam entrar em contato conosco. Ela é levada pelas forças armadas até o local de pouso de uma dessas naves e uma vez lá tenta abrir um ponte de comunicação, algo muito complexo de se realizar com sucesso. O roteiro porém vai além. Ele não se limita a mostrar esse primeiro contato, mas também envolver conceitos como outras dimensões e até mesmo viagens no espaço-tempo. Com tantas nuances diferentes para explorar no curto espaço de tempo de um filme, não foram poucos os espectadores que acabaram se perdendo no fio da meada da narrativa. Não vejo isso como algo negativo, mas sim altamente positivo. É uma maneira de entendermos que Hollywood não está parada, contente em apenas explorar velhos clichês, mas também avançar em busca de textos mais rebuscados e complexos. Uma maneira de se comunicar com essa nova geração que está ai, uma juventude que já nasce cercada de tecnologia por todos os lados. Não subestimando a capacidade de compreensão dessa moçada, o filme acaba ganhando muitos pontos a seu favor.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
Meu Nome é Taylor, Drillbit Taylor
Título no Brasil: Meu Nome é Taylor, Drillbit Taylor
Título Original: Drillbit Taylor
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Steven Brill
Roteiro: Kristofor Brown, Seth Rogen
Elenco: Owen Wilson, Josh Peck, Alex Frost, Casey Boersma, Dylan Boersma, David Koechner
Sinopse:
Um grupo de jovens nerds, aterrorizados pelos valentões da escola e do bairro, decide contratar um cara mais velho para defendê-los. Só que contratam o cara errado, o tal de Drillbit Taylor (Wilson), que não passa de uma fraude.
Comentários:
Eu simpatizo com o humor do ator Owen Wilson. Ele é aquele tipo de sujeito que desperta mesmo simpatia pois tem bastante carisma pessoal. Não é o cara mais engraçado do mundo e não faz força para isso, mas funciona bem em comédias. Esse filme aqui é um dos mais fracos da carreira dele (que tem bastante filme divertido em sua filmografia). A ideia principal nasceu da mente do amigo (e também ator) Seth Rogen. Ele queria reviver os filmes de adolescentes dos anos 80, principalmente aqueles que tinham nerds, mas não deu muito certo. A Paramount investiu 40 milhões de dólares nesse projeto que deveria ter sido um filme despretensioso e amargou um prejuízo incrível nas bilheterias porque o público não foi aos cinemas ver o resultado. E o Seth, que andava com carta branca em Hollywood, acabou manchando o potencial comercial que envolvia seus projetos. Bem feito, já que o filme realmente não é bom e nem particularmente engraçado. É só uma ideia meio boba que não funcionou bem. Pois é, já não se fazem mais filmes adolescentes como antigamente.
Pablo Aluísio.
Título Original: Drillbit Taylor
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Steven Brill
Roteiro: Kristofor Brown, Seth Rogen
Elenco: Owen Wilson, Josh Peck, Alex Frost, Casey Boersma, Dylan Boersma, David Koechner
Sinopse:
Um grupo de jovens nerds, aterrorizados pelos valentões da escola e do bairro, decide contratar um cara mais velho para defendê-los. Só que contratam o cara errado, o tal de Drillbit Taylor (Wilson), que não passa de uma fraude.
Comentários:
Eu simpatizo com o humor do ator Owen Wilson. Ele é aquele tipo de sujeito que desperta mesmo simpatia pois tem bastante carisma pessoal. Não é o cara mais engraçado do mundo e não faz força para isso, mas funciona bem em comédias. Esse filme aqui é um dos mais fracos da carreira dele (que tem bastante filme divertido em sua filmografia). A ideia principal nasceu da mente do amigo (e também ator) Seth Rogen. Ele queria reviver os filmes de adolescentes dos anos 80, principalmente aqueles que tinham nerds, mas não deu muito certo. A Paramount investiu 40 milhões de dólares nesse projeto que deveria ter sido um filme despretensioso e amargou um prejuízo incrível nas bilheterias porque o público não foi aos cinemas ver o resultado. E o Seth, que andava com carta branca em Hollywood, acabou manchando o potencial comercial que envolvia seus projetos. Bem feito, já que o filme realmente não é bom e nem particularmente engraçado. É só uma ideia meio boba que não funcionou bem. Pois é, já não se fazem mais filmes adolescentes como antigamente.
Pablo Aluísio.
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