Filme muito bobinho sobre duas garotas que acabam indo parar na Casa Branca, onde conhecem o presidente dos Estados Unidos. Sobre isso cabem algumas observações A primeira delas é perceber como os americanos são bobos em relação à figura de seu presidente (pelo menos eram, até Trump!). Há uma certa idealização sobre os ocupantes desse cargo público. Outra coisa que sempre me chamou atenção é que escolheram logo Richard Nixon, um dos piores presidentes de todos os tempos, para estar no filme.
OK, a intenção era mesmo fazer uma versão feminina e teen de "Todos os Homens do Presidente", esse sim um clássico do cinema americano. A questão que fica no ar é porque resolveram fazer esse filme com um roteiro tão fraquinho como esse? A Kirsten Dunst até convence como adolescente bobinha, era bem jovem, mas a Michelle Williams, olha, já tinha passado da idade de fazer bobagens como essa.
Todas as Garotas do Presidente (Dick, Estados Unidos, 1999) Direção: Andrew Fleming / Roteiro: Andrew Fleming, Sheryl Longin / Elenco: Kirsten Dunst, Michelle Williams, Dan Hedaya / Sinopse: Duas jovens, por caminhos tortuosos, acabam indo parar na Casa Branca, durante o governo de Richard Nixon, se envolvendo ainda mais em confusões.
Pablo Aluísio.
sábado, 22 de setembro de 2018
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
O Predador
Essa franquia do Predador continua sem direção. Provavelmente apenas o primeiro filme seja realmente bom. Era uma ficção bem realizada, contando com Arnold Schwarzenegger no auge de sua carreira. Depois disso a coisa toda perdeu o rumo. O segundo filme era apenas OK e os dois intitulados "Alien vs. Predador" eram bem ruins. Houve ainda "Predadores" de 2010 que só conseguiu ser regular. O diretor Shane Black prometia revitalizar os filmes, trazer algo novo, reinaugurar uma nova franquia de sucesso de público e crítica. A pergunta que me faço é como conseguiu prometer tanta coisa com um roteiro tão fraco como esse? Não tem para onde ir, a história é realmente bem boboca. Não teria outro adjetivo para usar. Parece até enredo dos quadrinhos dos anos 80 do personagem, que nunca foram considerados sequer bons.
Basicamente um predador foge de seu universo e chega na Terra, em fuga. Atrás dele vem um outro caçador, ainda mais poderoso, com 3,5m de altura. Forte e indestrutível. O combate entre os dois predadores se dará nas ruas da cidade de Los Angeles. Como personagens humanos temos uma família com um garoto autista, um grupo de prisioneiros do manicômio militar, que resolvem se unir contra a ameaça alienígena e termina por aí. Nada mais a acrescentar.
O roteiro não se preocupa em criar um suspense, nada. Os predadores são desperdiçados em cenas gratuitas e as cenas de laboratório onde eles são pesquisados são decepcionantes. Eu gosto de filmes com o predador, mas esse aqui é bem fraco. O roteiro é ruim, a história é mal elaborada, os personagens humanos são todos dispensáveis. Não consegui ver nada de muito bom, inovador ou revitalizante nesse novo filme. É só bem decepcionante mesmo.
O Predador (The Predator, Estados Unidos, 2018) Direção: Shane Black / Roteiro: Fred Dekker, Shane Black / Elenco: Boyd Holbrook, Trevante Rhodes, Jacob Tremblay, Keegan-Michael Key / Sinopse: Após a fuga de um predador de seu planeta, um outro predador chega na Terra para caçá-lo. É um predador de grande altura e força, que vai também disputar uma batalha própria com alguns seres humanos que encontra pela frente.
Pablo Aluísio.
Basicamente um predador foge de seu universo e chega na Terra, em fuga. Atrás dele vem um outro caçador, ainda mais poderoso, com 3,5m de altura. Forte e indestrutível. O combate entre os dois predadores se dará nas ruas da cidade de Los Angeles. Como personagens humanos temos uma família com um garoto autista, um grupo de prisioneiros do manicômio militar, que resolvem se unir contra a ameaça alienígena e termina por aí. Nada mais a acrescentar.
O roteiro não se preocupa em criar um suspense, nada. Os predadores são desperdiçados em cenas gratuitas e as cenas de laboratório onde eles são pesquisados são decepcionantes. Eu gosto de filmes com o predador, mas esse aqui é bem fraco. O roteiro é ruim, a história é mal elaborada, os personagens humanos são todos dispensáveis. Não consegui ver nada de muito bom, inovador ou revitalizante nesse novo filme. É só bem decepcionante mesmo.
O Predador (The Predator, Estados Unidos, 2018) Direção: Shane Black / Roteiro: Fred Dekker, Shane Black / Elenco: Boyd Holbrook, Trevante Rhodes, Jacob Tremblay, Keegan-Michael Key / Sinopse: Após a fuga de um predador de seu planeta, um outro predador chega na Terra para caçá-lo. É um predador de grande altura e força, que vai também disputar uma batalha própria com alguns seres humanos que encontra pela frente.
Pablo Aluísio.
Matrix Revolutions
Terceiro e último filme da trilogia Matrix. Tive a oportunidade de ver no cinema pois na época frequentava muito mais as salas de exibição do que hoje em dia. O que posso dizer desse filme? É a conclusão, o desfecho, onde tudo deveria ser explicado para o público. A série Matrix gozou de grande prestígio entre o público e a crítica. Seu roteiro, diríamos, filosófico, atraiu muita gente. Os cinéfilos em geral se tornaram fãs. Eu apenas acompanhei com interesse mediano. Sem arroubos de entusiasmo como muita gente boa por aí.
O curioso é que esse terceiro Matrix em minha opinião é o mesmo enigmático e o menos profundo também em sua trama. Essa coisa de se revelar muito acaba estragando certos filmes. O espectador olha e pergunta a si mesmo: Era só isso? Perdi o meu tempo. No meu caso não cheguei a tanto, mas fiquei também com uma sensação de que Matrix poderia ir muito além em seu final. Do jeito que ficou, temos apenas um clímax OK, nada demais. O destaque novamente vai para os efeitos especiais, revolucionários há 15 anos! Hoje em dia eles não surpreendem mais como antigamente, mas até que envelheceram bem.
Matrix Revolutions (The Matrix Revolutions, Estados Unidos, 2003) Direção: Lana Wachowski, Lilly Wachowski / Roteiro: Lana Wachowski, Lilly Wachowski / Elenco: Keanu Reeves, Laurence Fishburne, Carrie-Anne Moss, Monica Bellucci / Sinopse: Conclusão da trilogia Matrix, onde todos os segredos e mistérios em torno da saga do protagonista Neo são reveladas.
Pablo Aluísio.
O curioso é que esse terceiro Matrix em minha opinião é o mesmo enigmático e o menos profundo também em sua trama. Essa coisa de se revelar muito acaba estragando certos filmes. O espectador olha e pergunta a si mesmo: Era só isso? Perdi o meu tempo. No meu caso não cheguei a tanto, mas fiquei também com uma sensação de que Matrix poderia ir muito além em seu final. Do jeito que ficou, temos apenas um clímax OK, nada demais. O destaque novamente vai para os efeitos especiais, revolucionários há 15 anos! Hoje em dia eles não surpreendem mais como antigamente, mas até que envelheceram bem.
Matrix Revolutions (The Matrix Revolutions, Estados Unidos, 2003) Direção: Lana Wachowski, Lilly Wachowski / Roteiro: Lana Wachowski, Lilly Wachowski / Elenco: Keanu Reeves, Laurence Fishburne, Carrie-Anne Moss, Monica Bellucci / Sinopse: Conclusão da trilogia Matrix, onde todos os segredos e mistérios em torno da saga do protagonista Neo são reveladas.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
Violação de Conduta
Como você deve saber o John Travolta é um homem muito rico. Rico a ponto de ter um avião Boeing particular. Tudo fruto de seu trabalho no cinema, além da grande capacidade de fazer muitos filmes ao longo da carreira. Com tantos títulos na filmografia alguns filmes, até mesmo os bons, acabam sendo esquecidos. Um exemplo é esse "Basic" que nunca mais vi sendo exibido em lugar nenhum, nem nas emissoras de TV a cabo. Uma pena porque é um bom filme, que merecia ser mais conhecido.
É a tal coisa, se você gosta de filmes sobre CIA, missões não autorizadas, o lado oculto do governo americano, certamente vai gostar dessa fita. O enredo gira todo em torno de uma missão mal explicada e mal executada por espiões e militares dos Estados Unidos nas distantes selvas do Panamá. Apenas alguns sobrevivem. Nas investigações sobre o que teria acontecido são revelados segredos sórdidos que muitas pessoas poderosas gostariam de ver escondidas para sempre. Bom roteiro, trama inteligente e John Travolta em cena garantem a diversão e o entretenimento.
Violação de Conduta (Basic, Estados Unidos, 2003) Direção: John McTiernan / Roteiro: James Vanderbilt / Elenco: John Travolta, Samuel L. Jackson, Connie Nielsen / Sinopse: Uma investigação interna tenta descobrir o que teria acontecido durante uma operação militar dos Estados Unidos no Panamá. Alguns militares morreram e os que sobreviveram não parecem dispostos a revelarem nada.
Pablo Aluísio.
É a tal coisa, se você gosta de filmes sobre CIA, missões não autorizadas, o lado oculto do governo americano, certamente vai gostar dessa fita. O enredo gira todo em torno de uma missão mal explicada e mal executada por espiões e militares dos Estados Unidos nas distantes selvas do Panamá. Apenas alguns sobrevivem. Nas investigações sobre o que teria acontecido são revelados segredos sórdidos que muitas pessoas poderosas gostariam de ver escondidas para sempre. Bom roteiro, trama inteligente e John Travolta em cena garantem a diversão e o entretenimento.
Violação de Conduta (Basic, Estados Unidos, 2003) Direção: John McTiernan / Roteiro: James Vanderbilt / Elenco: John Travolta, Samuel L. Jackson, Connie Nielsen / Sinopse: Uma investigação interna tenta descobrir o que teria acontecido durante uma operação militar dos Estados Unidos no Panamá. Alguns militares morreram e os que sobreviveram não parecem dispostos a revelarem nada.
Pablo Aluísio.
Kate & Leopold
Esse filme acabou sendo memorável para mim não pelos motivos certos, mas sim pelos errados. Foi o último filme que aluguei em VHS na minha vida. As locadoras já estavam substituindo as velhas fitas pelos DVDs e em pouco tempo as próprias locadoras iriam entrar em extinção por todo o país. Fim de uma era, mudança de tempos. Pois bem, uma pena que essa despedida não tenha sido feita com um filme melhor. Inegável é o fato que esse "Kate & Leopold" é bem fraquinho mesmo.
Basicamente se apoia em uma única piada que nem é engraçada. Um homem do passado tentando viver nos dias atuais. Isso é tudo. Responda francamente, algo assim iria lhe interessar? Acredito que não! O único motivo para ver esse filme foi a presença de Meg Ryan. Ela foi a namoradinha da América nos anos 90 com muitos sucessos, mas plásticas erradas e escolhas mal feitas de filmes acabaram com sua carreira. Que pena ver a adorável Meg assim, fazendo um filme tão faco como esse. Ah e antes que me esqueça o Hugh Jackman também está nesse filme. Ele é um ator carismático e gente boa, porém uma andorinha só não faz verão. No final quando a piada já está saturada fiquei até com vergonha alheia dele nesse papel. Poderia passar sem essa!
Kate & Leopold (Estados Unidos, 2001) Direção: James Mangold / Roteiro: Steven Rogers, James Mangold / Elenco: Meg Ryan, Hugh Jackman, Liev Schreiber / Sinopse: Homem da era vitoriana, do século XVIII chega aos nossos dias, com outra cultura, outros costumes e modo de agir. O choque cultural se torna inevitável.
Pablo Aluísio.
Basicamente se apoia em uma única piada que nem é engraçada. Um homem do passado tentando viver nos dias atuais. Isso é tudo. Responda francamente, algo assim iria lhe interessar? Acredito que não! O único motivo para ver esse filme foi a presença de Meg Ryan. Ela foi a namoradinha da América nos anos 90 com muitos sucessos, mas plásticas erradas e escolhas mal feitas de filmes acabaram com sua carreira. Que pena ver a adorável Meg assim, fazendo um filme tão faco como esse. Ah e antes que me esqueça o Hugh Jackman também está nesse filme. Ele é um ator carismático e gente boa, porém uma andorinha só não faz verão. No final quando a piada já está saturada fiquei até com vergonha alheia dele nesse papel. Poderia passar sem essa!
Kate & Leopold (Estados Unidos, 2001) Direção: James Mangold / Roteiro: Steven Rogers, James Mangold / Elenco: Meg Ryan, Hugh Jackman, Liev Schreiber / Sinopse: Homem da era vitoriana, do século XVIII chega aos nossos dias, com outra cultura, outros costumes e modo de agir. O choque cultural se torna inevitável.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
Os Piratas da Somália
Esse filme é o outro lado da moeda de "Capitão Phillips", aquela produção estrelada por Tom Hanks. Naquele filme vimos um sequestro de um navio nos mares da Somália, tudo sob o ponto de vista dos americanos. Aqui temos o ponto de vista do povo da Somália. Na história um jovem canadense, recém formado e desempregado, decide seguir os conselhos de um veterano e ir para um lugar que nenhum outro jornalista ocidental teria coragem de ir. Tudo para se destacar no mercado. Assim ele pega o primeiro avião para aquele país desolado da África. Chegando na capital ele começa os esforços para tentar descolar uma entrevista com algum dos piratas, algo que não será fácil e colocará em risco sua vida.
O protagonista é interpretado pelo ator Evan Peters, pouco conhecido. O nome mais famoso do elenco é mesmo Al Pacino. Porém não espere por grande coisa pois ele tem apenas 3 cenas no filme inteiro. É um coadjuvante de luxo, nada mais. Barkhad Abdi esteve em "Capitão Phillips" e aqui volta para sua terra natal para interpretar um nativo que ajuda o canadense em sua estadia no país. Pelo filme anterior, do Tom Hanks, chegou a ser indicado ao Oscar por interpretar um dos piratas. Aqui seu personagem é bem mais ameno e amigável. No quadro geral o filme vale pelas informações que passa, mostrando o aspecto político e caótico em que se afundou aquela nação africana. Interessante porque como diz o ditado, toda história tem dois lados. Vale a pena por conhecer o lado dos africanos em todos esses eventos.
Os Piratas da Somália (The Pirates of Somalia, Estados Unidos, Sudão, Quênia, Somália, África do Sul, 2017) Direção: Bryan Buckley / Roteiro: Bryan Buckley, baseado no livro "The Pirates of Somalia: Inside Their Hidden World" de Jay Bahadur / Elenco: Evan Peters, Barkhad Abdi, Al Pacino, Melanie Griffith / Sinopse: Jay Bahadur (Evan Peters) é um jovem jornalista canadense desempregado que não consegue publicar seus textos em lugar nenhum. Radicalizando decide ir para a Somália para se tornar o único correspondente estrangeiro naquele país africano, algo que definitivamente colocará sua vida em risco.
Pablo Aluísio.
O protagonista é interpretado pelo ator Evan Peters, pouco conhecido. O nome mais famoso do elenco é mesmo Al Pacino. Porém não espere por grande coisa pois ele tem apenas 3 cenas no filme inteiro. É um coadjuvante de luxo, nada mais. Barkhad Abdi esteve em "Capitão Phillips" e aqui volta para sua terra natal para interpretar um nativo que ajuda o canadense em sua estadia no país. Pelo filme anterior, do Tom Hanks, chegou a ser indicado ao Oscar por interpretar um dos piratas. Aqui seu personagem é bem mais ameno e amigável. No quadro geral o filme vale pelas informações que passa, mostrando o aspecto político e caótico em que se afundou aquela nação africana. Interessante porque como diz o ditado, toda história tem dois lados. Vale a pena por conhecer o lado dos africanos em todos esses eventos.
Os Piratas da Somália (The Pirates of Somalia, Estados Unidos, Sudão, Quênia, Somália, África do Sul, 2017) Direção: Bryan Buckley / Roteiro: Bryan Buckley, baseado no livro "The Pirates of Somalia: Inside Their Hidden World" de Jay Bahadur / Elenco: Evan Peters, Barkhad Abdi, Al Pacino, Melanie Griffith / Sinopse: Jay Bahadur (Evan Peters) é um jovem jornalista canadense desempregado que não consegue publicar seus textos em lugar nenhum. Radicalizando decide ir para a Somália para se tornar o único correspondente estrangeiro naquele país africano, algo que definitivamente colocará sua vida em risco.
Pablo Aluísio.
Criminosos de Novembro
O que me levou a assistir esse filme foi a presença da atriz Chloë Grace Moretz. Sempre achei ela uma das mais interessantes atrizes de sua geração. Só que esse filme é realmente um tanto quanto fraquinho. A história vai pelo mesmo caminho, pouco verossímil, pouco convincente. A Chloë interpreta uma estudante do ensino médio que namora um jovem problemático. A mãe dele morreu recentemente e ele se sente culpado por isso (o roteiro nunca explica a razão concreta dele se sentir assim). Pois bem, quando um amigo é assassinado em uma lanchonete onde trabalha, ele termina de pirar, colocando na cabeça que precisa resolver o caso de todo jeito. Uma pessoa normal, obviamente, iria deixar isso para a polícia resolver, mas ele não, parte para investigar o caso, mesmo colocando em risco a sua vida e a da namorada. Uma decisão bem idiota de se tomar.
Como eu já escrevi, temos aqui um enredo complicado de se comprar. O espectador ao invés de criar algum vínculo emocional com o protagonista começa ao invés disso achar que ele é um imbecil. Mesmo com problemas emocionais pela morte da mãe (o roteiro quer enfiar isso goela abaixo do público como justificativa para seus atos), seja por qual razão for, ninguém em sã consciência começaria a frequentar bairros cheios de traficantes para supostamente fazer "justiça" na sociedade. Some-se a isso o fato dele ser um bobão que leva a namorada em becos escuros para perguntar a bandidos se eles sabem quem matou seu amigo e você terá uma visão da situação toda! Que coisa mais bizarra! Em uma cena ela escapa por um triz de ser estuprada por criminosos! Você se identificaria com um tolo desse nível? Assim o resultado é muito morno e sem propósito para levarmos esse filme à sério. Tirando a graciosa atuação da Chloë Grace Moretz, todo o resto é pura perda de tempo. Enfim, é um filme indie sem consistência, para pessoas que sofrem de bondadismo sem cura.
Criminosos de Novembro (November Criminals, Estados Unidos, 2017) Direção: Sacha Gervasi / Roteiro: Sacha Gervasi / Elenco: Ansel Elgort, Chloë Grace Moretz, David Strathairn / Sinopse: Phoebe (Chloë Grace Moretz) namora Addison (Ansel Elgort). Eles estão numa fase bacana na vida, terminando o colegial, se preparando para ir para a universidade. Tudo estaria bem, se não fosse os problemas emocionais do namorado. Ele está tentando enfrentar a perda da mãe. Emocionalmente abalado, ele literalmente fica obsessivo quando seu amigo é morto a tiros numa lanchonete. Depois dessa tragédia ele resolve que irá descobrir a identidade do assassino de qualquer maneira, colocando em risco sua vida e a de sua jovem namorada.
Pablo Aluísio.
Como eu já escrevi, temos aqui um enredo complicado de se comprar. O espectador ao invés de criar algum vínculo emocional com o protagonista começa ao invés disso achar que ele é um imbecil. Mesmo com problemas emocionais pela morte da mãe (o roteiro quer enfiar isso goela abaixo do público como justificativa para seus atos), seja por qual razão for, ninguém em sã consciência começaria a frequentar bairros cheios de traficantes para supostamente fazer "justiça" na sociedade. Some-se a isso o fato dele ser um bobão que leva a namorada em becos escuros para perguntar a bandidos se eles sabem quem matou seu amigo e você terá uma visão da situação toda! Que coisa mais bizarra! Em uma cena ela escapa por um triz de ser estuprada por criminosos! Você se identificaria com um tolo desse nível? Assim o resultado é muito morno e sem propósito para levarmos esse filme à sério. Tirando a graciosa atuação da Chloë Grace Moretz, todo o resto é pura perda de tempo. Enfim, é um filme indie sem consistência, para pessoas que sofrem de bondadismo sem cura.
Criminosos de Novembro (November Criminals, Estados Unidos, 2017) Direção: Sacha Gervasi / Roteiro: Sacha Gervasi / Elenco: Ansel Elgort, Chloë Grace Moretz, David Strathairn / Sinopse: Phoebe (Chloë Grace Moretz) namora Addison (Ansel Elgort). Eles estão numa fase bacana na vida, terminando o colegial, se preparando para ir para a universidade. Tudo estaria bem, se não fosse os problemas emocionais do namorado. Ele está tentando enfrentar a perda da mãe. Emocionalmente abalado, ele literalmente fica obsessivo quando seu amigo é morto a tiros numa lanchonete. Depois dessa tragédia ele resolve que irá descobrir a identidade do assassino de qualquer maneira, colocando em risco sua vida e a de sua jovem namorada.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 18 de setembro de 2018
Imperador
Filme que se passa no pós-guerra, em um Japão destruído por duas bombas atômicas e milhares de bombardeiros promovidos pela força aérea dos Estados Unidos. Com o país em ruínas só restou ao imperador japonês (considerado um Deus por aquele povo) se render incondicionalmente. E aí, dessa rendição, começa a história do filme. Os militares americanos desembarcam no país para localizar e julgar os criminosos de guerra, mas ao mesmo tempo fica a dúvida: o imperador deveria ser também julgado pelo aconteceu? Ou devia-se poupá-lo para evitar maiores problemas nessa fase de reconstrução da nação?
O filme tem dois protagonistas, baseados em generais americanos que foram decisivos na restauração do Japão como nação e novo aliado. O primeiro foi o General Douglas MacArthur (Tommy Lee Jones). Já existe um filme muito bom sobre ele, com Gregory Peck no papel principal (se nunca assistiu, corra para conhecer). O outro foi o General Bonner Fellers (Matthew Fox) que era uma espécie de auxiliar de MacArthur. Ambos conduziram as negociações envolvendo americanos e japoneses naquele período histórico bem delicado. Com bom roteiro e produção apenas regular, esse filme é especialmente indicado para historiadores e estudantes de história. É o resgate de eventos que nem sempre são temas de livros ou filmes. Bem interessante mesmo.
Imperador (Emperor, Estados Unidos, Japão, 2012) Direção: Peter Webber / Roteiro: Vera Blasi, David Klass, baseados na obra de Shiro Okamoto / Elenco: Matthew Fox, Tommy Lee Jones, Eriko Hatsune, Masayoshi Haneda, Colin Moy, Takatarô Kataoka / Sinopse: Após a rendição do Japão aos aliados, culminando no fim da II Guerra Mundial, dois generais americanos de alta patente precisam encontrar e punir os principais líderes militares e políticos japoneses, muitos deles acusados de terríveis crimes de guerra. Além desses precisam também descobrir a real extensão da responsabilidade do Imperador Hirohito no conflito. História baseada em fatos reais.
Pablo Aluísio.
O filme tem dois protagonistas, baseados em generais americanos que foram decisivos na restauração do Japão como nação e novo aliado. O primeiro foi o General Douglas MacArthur (Tommy Lee Jones). Já existe um filme muito bom sobre ele, com Gregory Peck no papel principal (se nunca assistiu, corra para conhecer). O outro foi o General Bonner Fellers (Matthew Fox) que era uma espécie de auxiliar de MacArthur. Ambos conduziram as negociações envolvendo americanos e japoneses naquele período histórico bem delicado. Com bom roteiro e produção apenas regular, esse filme é especialmente indicado para historiadores e estudantes de história. É o resgate de eventos que nem sempre são temas de livros ou filmes. Bem interessante mesmo.
Imperador (Emperor, Estados Unidos, Japão, 2012) Direção: Peter Webber / Roteiro: Vera Blasi, David Klass, baseados na obra de Shiro Okamoto / Elenco: Matthew Fox, Tommy Lee Jones, Eriko Hatsune, Masayoshi Haneda, Colin Moy, Takatarô Kataoka / Sinopse: Após a rendição do Japão aos aliados, culminando no fim da II Guerra Mundial, dois generais americanos de alta patente precisam encontrar e punir os principais líderes militares e políticos japoneses, muitos deles acusados de terríveis crimes de guerra. Além desses precisam também descobrir a real extensão da responsabilidade do Imperador Hirohito no conflito. História baseada em fatos reais.
Pablo Aluísio.
The Remains
Filme de terror até muito bom que inexplicavelmente segue sendo inédito no Brasil. A história é recorrente nesse tipo de filme. Uma família em busca de uma nova casa acaba arranjando uma pechincha: uma casa espaçosa, velha, antiga, mas espaçosa, por um preço inacreditavelmente baixo (dica importante: desconfie de casas sendo vendidas por preços baixos demais porque sempre tem coisa por trás!). Eles fecham o negócio. Assim que chegam na nova residência descobrem algumas coisas estranhas, pequenos fenômenos que vão surgindo nas sombras, nos quartos escuros, nas portas entreabertas. O que estaria acontecendo?
Investigando mais sobre a história da velha casa descobrem que ali no passado viveu uma médium que invocava em sessões de espiritismo os espíritos de pessoas mortas. Bom, basta ler as escrituras para saber que não se deve invocar os mortos, porque no final das contas não são as almas dos familiares que entram em contato, mas sim espíritos enganadores, malignos, demoníacos, se fazendo passar por eles. Uma vez aberta essa porta tudo pode acontecer... e é justamente isso que acontece no filme. O roteiro pode até não ser muito original ou trazer grandes novidades, mas no final das contas funciona direitinho. Assista de noite, de madrugada, com as luzes apagadas. Vai funcionar ainda mais. Boa diversão e bons sustos.
The Remains (The Remains, EUA, 2016) Direção: Thomas Della Bella / Roteiro: Thomas Della Bella / Elenco: Todd Lowe, Brooke Butler, Lisa Brenner / Sinopse: Uma família (pai viúvo e três filhos) compra uma velha casa vitoriana por um preço muito bom, bem abaixo do mercado. O que eles nem desconfiam é que o lugar foi palco de mortes horríveis no passado e segue sendo assombrado por espíritos demoníacos. Com história baseada em fatos reais.
Pablo Aluísio.
Investigando mais sobre a história da velha casa descobrem que ali no passado viveu uma médium que invocava em sessões de espiritismo os espíritos de pessoas mortas. Bom, basta ler as escrituras para saber que não se deve invocar os mortos, porque no final das contas não são as almas dos familiares que entram em contato, mas sim espíritos enganadores, malignos, demoníacos, se fazendo passar por eles. Uma vez aberta essa porta tudo pode acontecer... e é justamente isso que acontece no filme. O roteiro pode até não ser muito original ou trazer grandes novidades, mas no final das contas funciona direitinho. Assista de noite, de madrugada, com as luzes apagadas. Vai funcionar ainda mais. Boa diversão e bons sustos.
The Remains (The Remains, EUA, 2016) Direção: Thomas Della Bella / Roteiro: Thomas Della Bella / Elenco: Todd Lowe, Brooke Butler, Lisa Brenner / Sinopse: Uma família (pai viúvo e três filhos) compra uma velha casa vitoriana por um preço muito bom, bem abaixo do mercado. O que eles nem desconfiam é que o lugar foi palco de mortes horríveis no passado e segue sendo assombrado por espíritos demoníacos. Com história baseada em fatos reais.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
A Menina que Roubava Livros
O filme narra a história dessa mocinha que vive na Alemanha no auge do nazismo. Ela é uma jovem que adora livros e vai morar com um casal adotivo numa pequena cidade. São pessoas boas e pobres, tendo que sobreviver a cada dia, ainda mais no pior período histórico político de seu país, justamente quando Hitler e seu partido de fanáticos sobem ao poder. E como todo regime que se propõe a ser autoritário logo começam a surgir as perseguições contra os judeus. E é justamente um judeu que é escondido nos porões de sua casa.
Com excelente produção que recria a época em que se passa o enredo, tudo é de muito bom gosto. A garota, frágil, entrando na adolescência, pode ser vista até mesmo como uma alegoria daquela mocinha representando na verdade todo o povo alemão. O elenco de apoio é excelente, contando com, entre outros, o talentoso Geoffrey Rush. A protagonista também é igualmente talentosa. Pouca gente já ouviu falar de Sophie Nélisse, mas é bom guardar seu nome. Penso que a jovem tem muito futuro no cinema. Em tempo: a trilha sonora é maravilhosa, composta pelo premiado John Williams e chegou a concorrer ao Oscar.
A Menina que Roubava Livros (The Book Thief, Estados Unidos, Alemanha, 2013) Direção: Brian Percival / Roteiro: Michael Petroni, baseado no romance de Markus Zusak / Elenco: Sophie Nélisse, Geoffrey Rush, Emily Watson, Ben Schnetzer, Oliver Stokowski / Sinopse: Uma jovem garota vai morar com um casal alemão durante a II Guerra Mundial. Em uma nova escola, conhecendo novas amizades, ela precisa conviver com uma realidade dura, de destruição e morte, enquanto seus pais adotivos escondem no porão um judeu chamado Max (Oliver Stokowski) que procura sobreviver à perseguição nazista contra seu povo.
Pablo Aluísio.
Com excelente produção que recria a época em que se passa o enredo, tudo é de muito bom gosto. A garota, frágil, entrando na adolescência, pode ser vista até mesmo como uma alegoria daquela mocinha representando na verdade todo o povo alemão. O elenco de apoio é excelente, contando com, entre outros, o talentoso Geoffrey Rush. A protagonista também é igualmente talentosa. Pouca gente já ouviu falar de Sophie Nélisse, mas é bom guardar seu nome. Penso que a jovem tem muito futuro no cinema. Em tempo: a trilha sonora é maravilhosa, composta pelo premiado John Williams e chegou a concorrer ao Oscar.
A Menina que Roubava Livros (The Book Thief, Estados Unidos, Alemanha, 2013) Direção: Brian Percival / Roteiro: Michael Petroni, baseado no romance de Markus Zusak / Elenco: Sophie Nélisse, Geoffrey Rush, Emily Watson, Ben Schnetzer, Oliver Stokowski / Sinopse: Uma jovem garota vai morar com um casal alemão durante a II Guerra Mundial. Em uma nova escola, conhecendo novas amizades, ela precisa conviver com uma realidade dura, de destruição e morte, enquanto seus pais adotivos escondem no porão um judeu chamado Max (Oliver Stokowski) que procura sobreviver à perseguição nazista contra seu povo.
Pablo Aluísio.
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